30 de outubro de 2025 às 08:30
30 de outubro de 2025 às 11:18
FOTO: DIVULGAÇÃO
A Prefeitura de Ceará-Mirim informa que os incêndios registrados na última terça-feira (28), às margens da BR-406 — em área de mata que dá acesso ao município — e no Parque Boca da Mata, estão sob investigação oficial.
Peritos da Polícia Científica estiveram nos locais no fim da tarde desta quarta-feira (29) para realizar análises técnicas e identificar as causas e eventuais responsabilidades pelos focos de fogo.
A ocorrência mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros Militar, da Guarda Municipal e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. De acordo com as equipes envolvidas, os focos estavam espalhados em pontos diferentes, o que reforça a hipótese de ação humana deliberada.
Entre a noite de terça e a manhã de quarta-feira, novos focos surgiram em outras áreas do município, o que motivou a Delegacia de Polícia Civil de Ceará-Mirim a solicitar formalmente a perícia. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente acompanhou todo o trabalho dos peritos, fornecendo imagens e informações relevantes à investigação.
O secretário municipal de Meio Ambiente, José Roberto, destacou a importância da apuração técnica:
“A perícia é essencial para identificar as causas e responsabilizar quem estiver por trás desses atos”, afirmou.
A Prefeitura de Ceará-Mirim reafirma seu compromisso com a proteção ambiental e a segurança da população, e solicita o apoio dos cidadãos para que denunciem qualquer comportamento suspeito que possa colocar em risco as áreas verdes, o patrimônio público e a qualidade de vida no município.
30 de outubro de 2025 às 08:15
30 de outubro de 2025 às 05:57
FOTO: REPRODUÇÃO/G1
O Estado do Rio Grande do Norte promoveu recentemente uma alteração no registro imobiliário do terreno em que está o Aeroclube de Natal, alegando ser o verdadeiro proprietário da área, reacendendo um embate jurídico que se estende há anos.
A mudança que consta no registro foi baseada em uma carta de aforamento emitida pela antiga Intendência de Natal no ano de 1911, documento agora registrado pelo Estado em 2025. O governo usa essa carta como argumento para justificar a suposta posse do terreno.
No entanto, o Aeroclube contesta a validade do documento e afirma que a ação do Estado configura uma tentativa indevida de apropriação. O advogado Tassius Tsangaropulos, representante do Aeroclube, esclarece que o registro apresentado pelo Estado não comprova domínio algum.
“A carta de aforamento apenas concedia o direito de uso, e não a propriedade. Isso mostra que o imóvel pertencia ao Município de Natal, jamais ao Estado. Além disso, a área citada na carta, na Avenida Afonso Pena, não tem relação com o terreno do Aeroclube, que fica na Hermes da Fonseca”, explicou.
Perícia confirma divergência entre imóveis
Para dissipar dúvidas, o Aeroclube contratou uma perícia técnica, que constatou que o imóvel mencionado no documento de 1911 corresponde ao terreno onde hoje está localizada a Unidade Básica de Saúde São João, e não ao do Aeroclube.
A sobreposição entre as áreas seria mínima, reforçando que o registro histórico não pode servir como base para justificar a recente alteração feita pelo Estado.
Bem reconhecido como patrimônio cultural
O terreno do Aeroclube é amplamente reconhecido por seu valor histórico e cultural. A área já recebeu pareceres favoráveis de instituições como a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a Fundação Cultural Capitania das Artes (Funcarte), a Fundação José Augusto e o Conselho Estadual de Cultura, que reconhecem sua relevância para a memória da cidade.
Apesar disso, o Governo do Estado tem planos de transformar o espaço em uma área de exploração comercial, onde seria construído um shopping center.
30 de outubro de 2025 às 08:00
30 de outubro de 2025 às 05:54
FOTO: JOSÉ ALDENIR
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) decidiu, por unanimidade, validar o reajuste salarial anual dado pelo Governo do Estado aos professores da ativa, aposentados e pensionistas. A decisão se deu no julgamento de uma ação em que o Ministério Público pedia a derrubada do aumento concedido em 2024. A Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) alegou que a medida causaria grave lesão ao orçamento do Estado. Ao todo, mais de 14 mil pessoas foram beneficiadas.
A relatora do caso, desembargadora Berenice Capuxú, afirmou que o desequilíbrio financeiro do Estado “não decorre essencialmente do reajuste, mas da inexistência de política governamental eficiente de médio e longo prazos”.
No RN, o impacto financeiro do reajuste salarial dos professores costuma ser elevado por causa de uma regra local. No Estado, a lei obriga que o mesmo índice de reajuste do piso salarial nacional seja aplicado para toda a carreira de educadores. Com isso, o reajuste do piso acaba se tornando reajuste salarial para toda a classe. Em 2024, o aumento foi de 3,62%. Neste ano, a correção foi de 6,27%.
Em seu voto, a relatora destacou que a legislação nacional que regula o piso do magistério prevê mecanismos para compensar financeiramente os entes federativos.
A Procuradoria havia sustentado que, desde 2019, as despesas com pessoal ultrapassam o limite previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000) e que a continuidade dos reajustes agravaria o cenário fiscal. O impacto total do aumento foi estimado em R$ 175,6 milhões.
Para a relatora, que foi seguida pelos demais membros, o argumento não justifica a suspensão do reajuste. “Em se tratando de orçamento, especialmente se considerada sua grandiosidade, não é razoável limitar a abordagem a um único ponto, no caso, as consequências advindas unicamente do reajuste de uma classe de servidores, até porque há outros aspectos que nele impactam substancialmente, a exemplo da arrecadação tributária”, concluiu.
30 de outubro de 2025 às 04:57
30 de outubro de 2025 às 05:15
FOTO: DIVULGAÇÃO
A cantora Claudia Leitte revelou nesta quarta-feira (29), em entrevista à 98 FM, que vai apresentar pela primeira vez ao vivo as músicas do seu novo projeto “Especiarias” durante o Carnatal, marcado para os dias 5, 6 e 7 de dezembro.
O álbum traz uma mistura de sonoridades que o público poderá conhecer na Cidade Carnatal com a cantora comandando o bloco Largadinho. As faixas fazem parte do repertório especial preparado pela artista para a temporada de verão e carnaval 2026.
A escolha de Natal para o lançamento das novidades reforça a relevância do Carnatal no circuito nacional de grandes eventos musicais, consolidando a festa como palco de estreias importantes no cenário artístico brasileiro.
No sábado de Carnatal, ela vai apresentar faixas do sétimo álbum de estúdio, que explora diferentes ritmos e tendências musicais. A confirmação dessa novidade gerou grande expectativa entre os foliões, que agora aguardam ansiosos para conferir as novidades musicais ao vivo.
Os abadás do bloco Largadinho estão à venda pela plataforma Evenyx e também podem ser adquiridos presencialmente na Central do Carnatal, no Natal Shopping. Mais informações estão disponíveis no Instagram oficial @carnatal.
30 de outubro de 2025 às 04:10
29 de outubro de 2025 às 18:45
FOTO: REPRODUÇÃO
A influenciadora Polyanna Lataliza viralizou após apontar um “terreno ideal” para maridos que curtem fotos de outras mulheres.
Seu marido curte foto de mulheres de biquíni ou recebe cantadas de uma outra pessoa? A influenciadora Polyanna Lataliza tem a solução: um belo terreno reservado no… cemitério.
A influenciadora viralizou nas redes sociais com vídeos bem humorados em um cemitério, dizendo ter encontrado um terreno ideal para homens infiéis.
“E para você que tem um marido que gosta de ficar curtindo foto de mulher de biquíni, eu tenho um imóvel ideal para ele”, afirma ela, andando pelo cemitério.
30 de outubro de 2025 às 04:09
29 de outubro de 2025 às 18:39
FOTO: REPRODUÇÃO
Integrantes do governo de Donald Trump ofereceram, em maio, acordos de cooperação internacional entre os Estados Unidos e o Brasil, exigindo como contrapartida que facções brasileiras que atuam do narcotráfico internacional, como o PCC e o Comando Vermelho (CV) sejam classificadas como terroristas. Mas o governo de Lula (PT) respondeu que a legislação impede o país de relacionar tais organizações criminosas ao terrorismo, por não haver inclinação ideológica, mas a busca de lucro, como motivação dos crimes.
A recusa de ajuda foi ressaltada nesta quarta-feira (29) pelo advogado norte-americano Martin De Luca, que defende os interesses da empresa do presidente dos EUA, a Trump Media. Segundo ele, o status de narcoterrorismo para as facções liberaria todo o poder das ferramentas antiterroristas americanas, como o compartilhamento de informações, rastreamento financeiro, congelamento de ativos e sanções.
O auxiliar jurídico de Trump destacou que tais recursos negados pelo Brasil seriam os mesmos que os norte-americanos direcionam para desmantelar, por exemplo, a rede global do Estado Islâmico, inclusive financeiramente. E classificou como “inevitável” a sangrenta guerra com 119 suspeitos e quatro policiais mortos, travada ontem entre forças de segurança do Rio de Janeiro e criminosos do Comando Vermelho, porque o governo federal está paralisado ou relutante em confrontar as facções.
De Luca atribuiu a uma desculpa de “soberania” à recusa do governo de Lula de firmar parceria antiterrorismo com os EUA. E acusou o petista de usar o mesmo argumento para defender “a censura, a corrupção em massa e a inação enquanto os brasileiros comuns vivem cada vez mais sob o domínio do crime organizado”.
“Agora, essas mesmas facções estão sobrevoando o Rio com drones e atirando contra a polícia com armas militares. E, em vez de apoiar as forças de segurança, o governo federal decidiu investigar os policiais e os funcionários públicos que tiveram a coragem de confrontá-los. O governo federal brasileiro precisa decidir que tipo de soberania deseja: uma que proteja seu povo ou uma que proteja seus criminosos”, concluiu o advogado de Trump.
Terrorismo refutado
Na semana passada, ministro da Justiça de Lula, Ricardo Lewandowski, argumentou que PCC e CV não podem ser considerados grupos narcoterroristas pelo governo, porque a legislação brasileira exige que “inclinação ideológica”, entre outros requisitos para serem relacionados a terrorismo.
“Isso é diferente das organizações criminosas. Elas são mais fáceis de identificar, porque praticam crimes previstos no Código Penal e em outras legislações específicas. Não têm relação com o terrorismo. São organizações de outra natureza. Não há, portanto, qualquer intenção de confundir esses dois conceitos”, argumentou o ministro de Lula, que propõe como alternativa um projeto de lei antifacção.
A declarada guerra de Trump contra narcoterroristas na Venezuela incluiu o ditador Nicolás Maduro entre os alvos. E tem como estratégia convencer que legislações locais de países latino-americanos classifiquem como narcoterroristas alguns grupos criminosos como a facção venezuelana Trén de Aragua.
Mas técnicos da pasta de Lewandowski informaram aos EUA, em 6 de maio, que as facções PCC e CV não envolveriam práticas de crimes de ódio ou religioso, por exemplo, mas ilícitos penais que buscariam lucro, traficando drogas e armas, no Brasil.
O ministro da Justiça aponta amarras da legislação antiterrorismo do Brasil, mas é contra iniciativas de alterar a lei, como a do deputado Danilo Forte (União Brasil-CE) que pretende classificar como terroristas facções e milícias quanto estas atuem impondo domínio ou controle de área territorial.
Terrorismo na Tríplice Fronteira
Em agosto, o Paraguai ampliou uma parceria com os Estados Unidos contra o grupo terrorista Hezbollah, financiado pelo governo iraniano. O governo do paraguaio Santiago Peña articulou com o FBI a instalação de uma base antiterrorista contra o Hezbollah, na Tríplice Fronteira com o Brasil e a Argentina.
Os três países já trocam informações confidenciais em agenda contra o terrorismo, mas nomeiam especificamente nenhuma organização. Em abril, o governo de Santiago Peña classificou como terroristas o Hezbollah, a Guarda Revolucionária Islâmica do Irã e o grupo palestino Hamas.
30 de outubro de 2025 às 04:08
29 de outubro de 2025 às 18:36
FOTO: REPRODUÇÃO
Uma mulher, identificada como Penélope e conhecida pelos apelidos Japinha do CV e “musa do crime”, morreu durante a megaoperação policial nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, na terça-feira 28. Segundo a polícia, ela era uma das principais combatentes do Comando Vermelho (CV).
Penélope foi atingida por um tiro de fuzil no rosto e seu corpo foi encontrado próximo a um dos acessos principais da comunidade, após horas de tiroteio. De acordo com a polícia, ela resistiu à abordagem e abriu fogo contra os agentes, sendo atingida fatalmente. No momento do confronto, vestia roupa camuflada e colete tático com compartimentos para carregadores de fuzil.
A traficante era considerada figura de confiança dos chefes locais, atuando na proteção de rotas de fuga e na defesa de pontos de venda de drogas. Fotos divulgadas nas redes sociais mostram Penélope armada e em poses provocantes, o que lhe rendeu o apelido de “musa do crime”.
A operação, que mobilizou cerca de 2,5 mil agentes das polícias Civil, Militar e unidades especiais, foi a maior e mais letal já registrada no Rio de Janeiro, com o objetivo de conter o avanço territorial do Comando Vermelho e desarticular sua base logística. Segundo o governo do estado, a ação deixou mais de 120 mortos, sendo quatro policiais.
Na quarta-feira 29, moradores da Penha afirmaram ter retirado dezenas de corpos de uma zona de mata e levado a uma praça durante a manhã.
30 de outubro de 2025 às 04:07
29 de outubro de 2025 às 18:32
FOTO: DIVULGAÇÃO
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), informou nessa quarta-feira (29), em Brasília, que determinou a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado para esta terça-feira (4). Ela irá apurar a estruturação, expansão e funcionamento do crime organizado com foco na atuação de milícias e facções.
“É hora de enfrentar esses grupos criminosos com a união de todas as instituições do Estado brasileiro, assegurando a proteção da população diante da violência que ameaça o país”, disse Alcolumbre, por meio de nota.
Segundo o presidente do Senado, a instalação da CPI foi determinada após entendimentos com o senador Alessandro Vieira (MDB-SE), um dos autores do requerimento para a criação da comissão.
Prazo
O colegiado será composto por 11 senadores titulares e sete suplentes que terão o prazo de 120 dias para apurar a atuação, a expansão e o funcionamento de facções e milícias no país.
Caberá aos senadores investigar o modus operandi (modo de operar) das organizações criminosas, as condições de instalação e desenvolvimento em cada região, “bem como as respectivas estruturas de tomada de decisão, de modo a permitir a identificação de soluções adequadas para o seu combate, especialmente por meio do aperfeiçoamento da legislação atualmente em vigor.”
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