SELO BLOG FM (4)

Categoria: outubro 9, 2025

“População não aguenta mais impostos”, diz Tarcísio após derrota da MP do IOF

FOTO: PABLO JACOB

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou à CNN Brasil nesta quarta-feira (8) que “a população não aguenta pagar mais impostos” e cobrou responsabilidade fiscal do governo federal. A declaração foi feita após a Câmara retirar de pauta a MP 1.303, que previa aumento da arrecadação com novas taxações — uma derrota política para o presidente Lula (PT) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

“Não torço pelo pior melhor, mas a população não aguenta pagar mais impostos. O governo tem que ter responsabilidade fiscal”, disse Tarcísio, que atuou nos bastidores contra a medida. Ele também afirmou que a “pauta de aumento de tributo não tem aderência no Congresso”.

A Câmara aprovou por 251 votos a 193 o requerimento que retirou a MP de votação. Com isso, a proposta perdeu a validade, já que precisava ser apreciada até 23h59 para virar lei. O governo esperava arrecadar entre R$ 17 bilhões e R$ 20 bilhões com o texto para fechar o orçamento de 2026.

Lideranças do governo, como Randolfe Rodrigues (PT-AP) e Lindbergh Farias (PT-RJ), acusaram Tarcísio de articular contra a MP com foco nas eleições de 2026. Randolfe classificou a derrubada como uma “antecipação da disputa eleitoral”, destacando que o episódio “deixa claro quem quer antecipar o jogo”.

Mais cedo, Haddad afirmou que voltará a discutir alternativas com Lula para garantir as metas fiscais, que preveem superávit primário de 0,25% do PIB no próximo ano.

Blog do BG

Trump anuncia cessar-fogo em Gaza e libertação dos reféns

FOTO: EFE

O presidente dos Estados Unidos, Dinald Trump, anunciou nesta quarta-feira (8) o fechamento de um acordo de cessar-fogo entre o governo de Israel e o grupo terrorista Hamas no dia seguinte ao aniversário de dois anos da guerra na Faixa de Gaza.

Trump explicou que o acordo representa a primeira fase do plano de paz que ele propôs, que estabelece também a libertação dos cerca de 20 reféns ainda vivos em poder do Hamas em troca de palestinos presos, além da retirada parcial do Exército israelense do território, fraqueando o acesso de ajuda humanitária em Gaza.

Os reféns devem começar a ser libertados no fim de semana, de acordo com os termos do cessar-fogo que deve ser assinado nesta quinta-feira (9), no Egito, em cerimônia da qual o presidente norte-americano poderá participar.

Diário do Poder

Rogério Marinho pede anistia: “Brasil quer os inocentes liberados”

FOTO: REPRODUÇÃO

O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), voltou a defender a anistia dos condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 e afirmou que o Brasil “quer Jair Bolsonaro de volta à Presidência em 2026”. O discurso foi feito durante manifestação em Brasília, que reuniu apoiadores do ex-presidente e familiares de presos pelos ataques às sedes dos Três Poderes.

Em tom inflamado, Marinho iniciou sua fala conclamando os manifestantes à “resiliência” e à “indignação” diante do que classificou como injustiças cometidas contra os participantes do 8 de janeiro. “Nós não desistimos porque temos do nosso lado a verdade. Nós não desistimos porque somos um bando, mas um bando de irmãos”, afirmou, sob aplausos da multidão.

O senador potiguar usou a maior parte do discurso para construir uma narrativa de união e de resistência entre os apoiadores de Bolsonaro. Disse que o grupo é movido “por amor ao país” e que não depende de “artistas famosos” nem de “Lei Rouanet”. “Nós não precisamos enganar ninguém. Precisamos haver um senso de justiça, da vontade de fazer diferente”, declarou.

Rogério Marinho também afirmou que os presos e condenados pelos atos de 8 de janeiro estão sendo “calados” e “emudecidos”, e que merecem solidariedade e liberdade. “Essas pessoas que foram encarceradas, presas, caladas, merecem a nossa luta. Nós não iremos desistir nunca”, disse.

O senador do RN afirmou que os manifestantes de 8 de janeiro agiram “acobertados pela Constituição”, que garante o direito à manifestação.

O parlamentar destacou ainda que o País vive um momento em que “quem pensa diferente” é perseguido. “Nós respeitamos quem pensa diferente de nós. Mas eles não toleram a democracia. Eles não toleram quem pensa diferente”, criticou.

“O Brasil quer anistia já”

Em tom de conclamação, Marinho disse que a mobilização tem como objetivo pressionar o Congresso Nacional pela aprovação de uma anistia ampla aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. “Estamos nas ruas de peito aberto e cabeça erguida para marcharmos em direção ao Congresso Nacional, que representa essa democracia liberal, para dizermos aos senhores parlamentares que o Brasil quer a anistia já”, discursou.

O líder da oposição afirmou que o movimento quer “os inocentes liberados” e “os encarcerados livres”. Para ele, o episódio do 8 de janeiro foi resultado de “uma eleição injusta e desequilibrada” e de um “desejo legítimo de mudança”.

No encerramento, Rogério Marinho fez menção direta ao ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado pelo Supremo Tribunal Federal por tentativa de golpe de Estado. O senador afirmou que o povo brasileiro deseja o retorno do ex-presidente ao poder. “Queremos, em 2026, votar emJair Messias Bolsonaro para presidente do Brasil”.

Agora RN

Walter promete legado inspirado em Garibaldi, mas silencia sobre Fátima

FOTO: RICARDO STUCKERT

O vice-governador Walter Alves (MDB) afirmou nesta terça-feira (8) que pretende deixar um legado de desenvolvimento quando assumir o Governo do Rio Grande do Norte, em abril de 2026, com a desincompatibilização da governadora Fátima Bezerra (PT). Em sua fala, ao programa 12 em Ponto, da 98 FM, Walter destacou o governo do pai, Garibaldi Alves Filho, como exemplo de gestão de resultados, mas não mencionou o legado da atual governadora, Fátima Bezerra (PT) e da gestão que ele integra.

“Eu irei, com a desincompatibilização da governadora Fátima, assumir o governo a partir de abril e espero, trabalharei para fazer um bom governo, um governo que possa deixar um legado, serviço e preparar o Estado para 4, 8, 12, 16 anos, como foi, por exemplo, o governo do meu pai Garibaldi Filho”, afirmou.

Walter destacou ações do período em que Garibaldi governou o estado, entre 1995 e 2002, ressaltando o crescimento econômico e programas sociais que marcaram sua administração.

“O PIB do Rio Grande do Norte era acima do Nordeste, acima do Brasil. Os programas sociais, o programa do leite que diminuiu a mortalidade infantil no Estado, o programa de adutoras que leva água para o interior, as barragens foram construídas — e isso hoje facilita essa grande obra que está se concretizando agora, no governo do presidente Lula, da transposição do Rio São Francisco”, lembrou o vice-governador.

Com a renúncia de Fátima Bezerra, que deve disputar uma vaga no Senado Federal, Walter Alves completará o ciclo iniciado em 2022, quando os dois formaram a chapa que conduziu o PT e o MDB à vitória no primeiro turno. O resultado do pleito foi o seguinte: a chapa Fátima/Walter conquistou a vitória com 58,31%, superando a marca de 1 milhão de votos (1.066.496); foi seguida pelo ex-vice-governador Fábio Dantas, que obteve 22,22% dos votos, correspondente a 406.461 votos e o senador Styvenson Valentim, que ficou em terceiro lugar, com 16,80% dos votos, ou 307.330 mil votos.

A referência ao “legado” tem destaque nas discussões sobre o futuro político do Rio Grande do Norte por parte do sistema governista. O secretário estadual de Fazenda e pré-candidato Cadu Xavier (PT) tem defendido publicamente a continuidade do projeto iniciado por Fátima Bezerra e destaca os resultados obtidos ao longo dos dois mandatos da petista, do qual é secretário da Fazenda.

Em entrevistas recentes, Cadu tem afirmado que o desafio de seu grupo é “dar visibilidade ao legado” da atual governadora, o que inclui, segundo ele, avanços em áreas como equilíbrio fiscal, educação e infraestrutura hídrica.

Diário do RN

União Brasil faz Caravana Desenvolve RN para discutir desenvolvimento regional

FOTO: REPRODUÇÃO

O União Brasil do Rio Grande do Norte vai realizar no próximo sábado 11, em João Câmara, na região do Mato Grande, a segunda edição da Caravana Desenvolve RN. O projeto, desenvolvido pela legenda em parceria com a Fundação Índigo, pretende percorrer 12 cidades potiguares nos próximos meses.

Presidente estadual do União Brasil, o ex-senador José Agripino Maia afirma que, entre outros objetivos, a Caravana Desenvolve RN visitará municípios para discutir o desenvolvimento regional e propor alternativas para alavancar o Estado. Ele afirma que a discussão será técnica e política, com a participação de entidades como a Federação das Indústrias (Fiern) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

“Queremos falar sobre as potencialidades reais do nosso estado. No Seridó, no Mato Grande, na região salineira, no Oeste… Enfim, será feito para debater o Estado. A Federação das Indústrias tem estado presente, queremos o Sebrae. Um debate técnico com a participação da classe política”, destacou José Agripino.

O líder do União Brasil destaca que o projeto não é apenas uma preparação da legenda para as eleições de 2026. Ele afirma que as ideias debatidas na Caravana Desenvolve RN poderão sim ser incorporados ao plano de governo do eventual candidato do partido ao Governo do Estado, mas que o objetivo do evento é mais abrangente.

“Pode ser que sim, mas não apenas. Na caravana, serão suscitadas as dificuldades do Estado. Qualquer pessoa, seja deputado, senador, prefeito, pode adotar aquelas ideias como ideário político”, destacou.

O projeto foi iniciado no dia 6 de setembro em Caicó, cidade-polo da região do Seridó. Além de Agripino, participaram do evento diversas outras lideranças do União Brasil, como o deputado federal Benes Leocádio e o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra – que é cotado para disputar o Governo do Estado em 2026.

Além deles, estiveram presentes outros 11 prefeitos, entre eles o de Caicó, Dr. Tadeu (PSDB), e lideranças de outros partidos, como a senadora Zenaide Maia (PSD) e o deputado federal João Maia, que é presidente do PP – partido com o qual o União Brasil formou uma federação em agosto.

João Câmara, que vai sediar a próxima edição do projeto, é a cidade-polo do Mato Grande, região considerada estratégica para o Estado nos campos da energia renovável, produção agrícola, infraestrutura e geração de emprego.

Ao todo, serão 12 edições em cidades-polo, “promovendo uma escuta política qualificada, com presença de prefeitos, vereadores, especialistas, juventudes e representantes da sociedade civil”, afirma o União Brasil.

PL também fez projeto para percorrer o Estado

Entre abril e agosto deste ano, o PL fez um evento parecido: o Rota 22. Ao longo de quatro meses, lideranças do partido percorreram o Estado para discutir potenciais das regiões do Rio Grande do Norte e promover um diagnóstico sobre as situações social, fiscal e econômica do Estado.

Ao todo, foram realizados 21 “oficinas” e seis “seminários”. O encerramento, em 16 de agosto, contou com as presenças do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e da presidente do PL Mulher, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Segundo Valdemar, o Rota 22 do RN servirá de inspiração para outros estados.

De acordo com o partido, ideias debatidas nos eventos deverão ser incorporadas ao plano de governo que a legenda pretende apresentar em 2026 – o partido lançou o senador Rogério Marinho como pré-candidato ao Governo do Estado.

Partido suspende funções, mas não expulsa ministro Celso Sabino

Em uma tensa reunião realizada nesta quarta-feira 8, a Executiva Nacional do União Brasil decidiu suspender o ministro do Turismo, Celso Sabino, de suas funções partidárias e manter o processo disciplinar contra ele no Conselho de Ética da legenda, sem expulsá-lo sumariamente. Sabino também foi destituído da presidência do União Brasil no Pará, que sofrerá intervenção.

A decisão foi tomada porque Sabino resolveu permanecer no Governo Lula, contrariando orientação do comando do partido, que deu um ultimato para que todos os filiados deixassem os cargos. O ministro, porém, ganhou uma sobrevida: não será desfiliado agora nem perderá o mandato de deputado federal, do qual está licenciado. O processo de expulsão seguirá o rito normal do Conselho de Ética, que pode demorar até 60 dias para uma conclusão.

“É o Dia do Fico”, disse Sabino. “Pelo bem do turismo, dos serviços, pelo bem do povo do Pará, vou permanecer no governo. Fico ao lado do presidente Lula por entender que é a melhor opção para o Brasil”, completou.

Na sua avaliação, o União Brasil agiu de forma “açodada” ao decidir deixar o governo para apoiar outra candidatura ao Palácio do Planalto, em 2026, que não a do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A maior parte do Centrão quer que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), seja o desafiante de Lula no ano que vem.

Pré-candidato a uma vaga no Senado pelo Pará, Sabino pretende aproveitar a realização da Conferência do Clima das Nações Unidas (COP-30), em novembro, para obter dividendos eleitorais, ao lado de Lula.

“Nós estamos a 30 dias da realização da COP-30, a maior reunião diplomática que existe no planeta. Eu não vejo como oportuno que a gente tenha uma interrupção no trabalho que vem sendo feito”, destacou o ministro do Turismo.

PP afasta Fufuca

O PP também decidiu, nesta quarta-feira 8, afastar o ministro do Esporte, André Fufuca. A decisão foi tomada em razão da permanência dele na pasta. A sigla ainda anunciou que ele deixa a vice-presidência nacional e perderá o comando do partido no Maranhão.

“O Progressistas comunica que, diante da decisão de desobedecer a orientação da Executiva Nacional do partido e permanecer no Ministério do Esporte, o ministro André Fufuca fica, a partir de agora, afastado de todas as decisões partidárias, bem como da vice-presidência do partido”, diz a nota.

O texto, escrito pelo presidente do PP, Ciro Nogueira, reforça a oposição do partido ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “O partido reitera o posicionamento de que não faz e não fará parte do atual governo, com o qual não nutre qualquer identificação ideológica programática”, diz.

Em nota publicada na tarde desta quarta-feira, Fufuca disse que sua fidelidade é “ao povo que confiou o seu voto”. “Seguirei contribuindo de forma construtiva e dedicada para a boa gestão e governabilidade do País, lado a lado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, afirmou. “O meu trabalho e a minha atuação estão, inequivocamente, acima de quaisquer questões e disputas partidárias internas.”

Agora RN

Derrubada de MP é derrota imposta ao povo brasileiro, diz Lula

FOTO: JOSÉ CRUZ

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou na noite desta quarta-feira 8 a decisão do plenário da Câmara dos Deputados de retirar de pauta a votação da Medida Provisória (MP) 1303/2025, que taxaria rendimentos de aplicações financeiras e apostas esportivas e compensaria a revogação de decreto que previa aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).Derrubada de MP é derrota imposta ao povo brasileiro, diz Lula.

A MP precisava ser aprovada até esta quarta-feira 8 para não perder a eficácia. Com a retirada da pauta, o texto caducou.

“A decisão da Câmara de derrubar a medida provisória que corrigia injustiças no sistema tributário não é uma derrota imposta ao governo, mas ao povo brasileiro. Essa medida reduzia distorções ao cobrar a parte justa de quem ganha e lucra mais. Dos mais ricos. Impedir essa correção é votar contra o equilíbrio das contas públicas e contra a justiça tributária”, escreveu o presidente em uma postagem nas redes sociais.

Lula ainda atribuiu o revés sofrido a interesses da oposição e de partidos de centro em inviabilizar a manutenção de programas sociais do governo.

“O que está por trás dessa decisão é a aposta de que o país vai arrecadar menos para limitar as políticas públicas e os programas sociais que beneficiam milhões de brasileiros. É jogar contra o Brasil”.

Considerada essencial para o equilíbrio fiscal de 2026, a MP previa a tributação de fundos de investimento e regras específicas para a tributação de ativos virtuais, operações em bolsa, empréstimos de ativos e investidores estrangeiros. Originalmente, a expectativa era que o texto elevasse a arrecadação do governo em R$ 20,8 bilhões e reduzisse outras despesas em mais de R$ 10 bilhões.

No entanto, para avançar na comissão especial e poder seguir a plenário, o relator da medida, deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP), chegou a costurar acordos com diferentes bancadas para excluir a tributação de bets e aplicações em Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), Letras de Crédito Imobiliário e Letras de Crédito de Desenvolvimento (LCD). A versão original da MP previa a taxação da receita bruta das bets regularizadas com alíquota entre 12% e 18%. Já as aplicações de LCI, LCA e LCD teriam alíquota de 5%. Nem assim, a MP prosperou.

Na votação que retirou a MP de pauta, foram 251 votos favoráveis e 193 contrários ao pedido, apresentado pela oposição.

Mais cedo, antes da votação, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, cobrou que o Congresso Nacional cumprisse o acordo firmado com o governo federal para aprovação da MP. Haddad disse que o governo manteve diálogo com os parlamentares e que fez concessões. No entanto, os partidos do centrão já vinham se posicionando ostensivamente contra a medida e celebraram a derrubada da MP em plenário.

“Hoje ficou claro que a pequena parcela muito rica do país não admite que seus privilégios sejam tocados. Não querem pagar impostos como a maioria dos cidadãos. E não querem que o governo tenha recursos para investir em políticas para a população. Quem votou na Câmara para derrubar a MP que taxava os super ricos votou contra o país e o povo”, criticou a ministra Gleisi Hoffmann, da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência, responsável pela articulação política do governo.

Agora RN

Operação da PF que investiga fraudes no INSS cumpre mandados no RN, DF e mais seis estados

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A Polícia Federal, com o apoio da Controladoria-Geral da União, deflagrou, nesta quinta-feira (9), nova fase da Operação Sem Desconto, que apura um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões.

Estão sendo cumpridos 66 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, nos estados de São Paulo, Sergipe, Amazonas, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Pernambuco, Bahia e no Distrito Federal.

A ação de hoje tem o objetivo de aprofundar as investigações e esclarecer a prática de crimes como inserção de dados falsos em sistemas oficiais, constituição de organização criminosa e atos de ocultação e dilapidação patrimonial.

Tribuna do Norte

MPRN apura supostas irregularidades na Seap e dá 15 dias para secretário se pronunciar

FOTO: JOSÉ ALDENIR

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) recebeu denúncia anônima sobre supostas irregularidades em nomeações e ocupação de cargos na Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap-RN) e notificou a secretaria. O secretário da pasta, Helton Edi Xavier da Silva, foi cobrado a se manifestar em 15 dias.

Procurado, o MPRN informou que ainda não abriu investigação sobre as alegações. “Se trata de um despacho dado em qualquer Notícia de Fato. Após o prazo de resposta é que será analisada a abertura, ou não, de procedimento investigatório”, informou, em nota. O MPRN não detalhou as informações sobre a denúncia.

A Secretaria de Administração Penitenciária, por sua vez, confirmou o recebimento da notificação pelo Ministério Público Estadual, “solicitando esclarecimentos sobre denúncia anônima relacionada a nomeações e ocupação de cargos”. A pasta diz que irá analisar a demanda e se manifestará junto ao órgão competente dentro do prazo estabelecido.

De acordo com o “Blog do BG”, a denúncia teria mostrado que a Lei nº 793/2025, que criou novos cargos no âmbito da Seap, desrespeitou os limites legais de remuneração, deixando diretores e chefes de setores com salários abaixo de R$ 3 mil.

Todos os cargos criados teriam sido ocupados por policiais e aliados políticos, enquanto cargos extintos teriam deixado servidores sem função, com promessas de realocação em empresas terceirizadas sem qualquer previsão legal. Além disso, há nomeações que desrespeitariam a lei: um corregedor sem 10 anos de experiência e um funcionário para o Posto de Emprego e Renda sem nível superior.