Categoria: outubro 9, 2025

Pesquisa Quaest: para 76%, Bolsonaro deveria desistir de eleição e apoiar outro nome

Para 76% dos brasileiros, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deveria abrir mão de uma candidatura e apoiar outro nome para disputar a Presidência da República e, 2026, segundo mostra pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (9).

Outros 18%, contudo, defendem que Bolsonaro permaneça como candidato, enquanto 6% disseram não saber responder ou não opinaram sobre.

O ex-chefe do Executivo está inelegível até 2030 por decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A Corte entendeu que houve abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante a campanha eleitoral de 2022. Ele tentou recorrer da decisão, mas não obteve sucesso até o momento.

Recentemente, Bolsonaro também foi condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a 27 anos e três meses de prisão no processo que julgava uma tentativa de golpe de Estado no país.

A pesquisa aponta que os que defendem que o político do PL deixe de lado uma tentativa de concorrer às eleições e opte por declarar apoio a outro candidato vêm aumentando na série histórica, registrada pela primeira vez em maio deste ano.

Em seis meses, a porcentagem cresceu onze pontos percentuais. Já a defesa para que Bolsonaro mantenha a candidatura caiu oito pontos percentuais no mesmo período.

Outros nomes da direita brasileira, contudo, se mostram à disposição de adentrar a disputa. É o caso dos governadores Ronaldo Caiado (União), de Goiás, e Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, que já se lançaram como pré-candidatos ao Palácio do Planalto.

A Genial/Quaest ouviu 2.004 pessoas com 16 anos ou mais, presencialmente, entre os dias 2 e 5 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

CNN Brasil

Brasil recebe primeiro lote de antídoto contra intoxicação por metanol

O Ministério da Saúde recebe nesta quinta-feira (9) o primeiro lote de fomepizol, antídoto usado no tratamento de intoxicações por metanol — substância tóxica presente em bebidas alcoólicas adulteradas. Ao todo, chegaram 2,5 mil unidades, adquiridas de forma inédita pelo país por meio do Fundo Estratégico da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

O medicamento será incorporado ao estoque estratégico do Sistema Único de Saúde (SUS). A entrega ocorreu em cerimônia com a presença de representantes da pasta, da Anvisa e da Opas. O fomepizol é considerado um dos tratamentos mais eficazes para intoxicações causadas pelo consumo de bebidas falsificadas ou adulteradas.

Além do antídoto, a Anvisa autorizou a produção nacional de álcool etílico injetável (etanol), também usado no tratamento de intoxicação por metanol. A medida deve ampliar a oferta de etanol de grau farmacêutico no país.

Segundo boletim do Ministério da Saúde divulgado na quarta-feira (8), o Brasil registrou 259 casos suspeitos de intoxicação por metanol. Desses, 24 foram confirmados e 5 resultaram em morte.

O estado de São Paulo concentra a maioria dos registros, com 201 casos — sendo 20 confirmados. Há ainda 11 mortes em investigação em quatro estados: Mato Grosso do Sul, Pernambuco, São Paulo e Paraíba.

Blog do BG

Quaest: Lula não deveria disputar reeleição para 56%; 42% dizem que sim

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), não deveria disputar a reeleição ao cargo para 56% dos brasileiros, aponta pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (9).

Ainda segundo o levantamento, 42% dizem acreditam que o petista deve concorrer novamente ao Palácio do Planalto.

Outros 2% disseram estar indecisos o não responderam ao questionamento.

Se comparado ao último levantamento em setembro, houve uma queda de três pontos percentuais entre os que não desejam uma nova candidatura de Lula. À época, 59% compartilhavam a opinião.Já entre os favoráveis houve um aumento de três pontos percentuais, saindo de 39% no mês passado e subindo para os 42% de outubro.

Como mostra o gráfico abaixo, o mês de maior assimetria foi maio deste ano, em que 66% diziam preferir que Lula não tentasse se reeleger nas próximas eleições, contra 32% que eram a favor.

Em declarações recentes, Lula tem afirmado que sua participação na corrida eleitoral de 2026 depende do estado de saúde que tenha no momento. Apesar disso, o chefe do Executivo também tem recebido apoio de aliados, como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que chegou a confirmar sua candidatura no próximo ano.

A Genial/Quaest ouviu 2.004 pessoas, com 16 anos ou mais, presencialmente, entre os dias 2 e 5 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

CNN Brasil

Governo Lula devolve menos da metade dos valores descontados em fraudes no INSS

O governo federal ressarciu até agora apenas 43% dos valores descontados indevidamente de aposentadorias e pensões, após a descoberta de um esquema de fraudes milionárias envolvendo associações e o INSS. Segundo dados enviados pela Dataprev à CPMI do INSS, foram devolvidos R$ 1,6 bilhão até o fim de setembro, de um total estimado de R$ 3,7 bilhões em descontos irregulares.

A Dataprev chegou ao montante com base nas reclamações registradas no site Meu INSS. Entre março de 2020 e março de 2025, foram transferidos R$ 7,8 bilhões, sendo que R$ 3,7 bilhões são considerados indevidos. O número difere da estimativa inicial feita pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União, que apontavam um desvio de cerca de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.

Os ressarcimentos começaram em julho, após o governo anunciar a devolução dos valores cobrados sem autorização em contribuições associativas. O pagamento vem sendo feito em parcela única, sem ordem de prioridade entre os beneficiários.

As investigações apontam que milhares de aposentados foram alvo de descontos mensais automáticos, realizados por entidades que se passavam por associações legítimas. As reclamações se multiplicaram nos últimos anos, pressionando o governo a rever os repasses e agilizar os reembolsos.

A CPMI do INSS cobra transparência sobre os prazos para a conclusão dos ressarcimentos e medidas para evitar novas fraudes. O caso expôs fragilidades no sistema de controle de descontos sobre benefícios previdenciários.

Portal 96 FM