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Categoria: setembro 22, 2025

Condenado por homicídio de 2006 se entrega à polícia em Mossoró

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Bartogaleno Alves Saldanha, de 37 anos, conhecido como Bartô, se entregou à polícia na manhã de quinta-feira, 18 de setembro de 2025, em Mossoró. Ele era considerado foragido desde que foi condenado, em agosto, pelo assassinato do agropecuarista José Réis de Melo, o Zé Vieira, crime ocorrido em maio de 2006 na zona rural de Campo Grande.

Bartô se apresentou na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Mossoró por volta das 10h40. No dia seguinte, ele passou por uma audiência de custódia e foi oficialmente encaminhado para a Penitenciária Agrícola Mário Negócio, onde dará início ao cumprimento da pena.

No dia 6 de agosto, Bartô foi condenado em júri popular a 18 anos de prisão pelo crime. Na mesma sessão, outras duas pessoas também foram condenadas: seu irmão, Humberto Alves Saldanha (“Galego de Antenor”), recebeu uma pena de 15 anos, e Francisco Gonzaga Neto (“Neto de Valdomiro”), de 21 anos. Segundo a polícia, o crime contra Zé Vieira teve o envolvimento de nove pessoas. Destas, três morreram, três foram absolvidas por falta de provas e três foram condenadas.

Durante o julgamento, tanto “Neto de Valdomiro” quanto “Galego de Antenor” confirmaram a participação no assassinato. O irmão de Bartô chegou a pedir perdão à família da vítima e detalhou que Bartô teria furado os pneus do carro de Zé Vieira para facilitar a emboscada. Apesar dos depoimentos, Bartô, que já possui uma pena somada de mais de 150 anos por outros homicídios, negou qualquer envolvimento no crime.

Na época do julgamento, Bartô utilizava uma tornozeleira eletrônica por conta de outras condenações. Com a nova sentença, foi expedida uma ordem de prisão preventiva para que ele retornasse ao regime fechado. No entanto, na madrugada seguinte à condenação, ele rompeu o dispositivo de monitoramento e fugiu, permanecendo foragido até se entregar na última quinta-feira.

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Secretário de Saúde do RN usa camisa do ProQueimados em manifestação política e revolta voluntários

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Voluntários do Projeto ProQueimados, criado para ajudar nas ações do CTQ (Centro de Tratamento de Queimados) do Hospital Walfredo Gurgel, em Natal, com ações de prevenção, arrecadação e apoio a pacientes vítimas de queimaduras, estão indignados com o secretário estadual de Saúde do Rio Grande do Norte, Alexandre Motta, por ele ter usado a camisa oficial do projeto em uma manifestação política-partidária neste domingo (21), contra a anistia dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023.

A camisa, criada e vendida pelo ProQueimados para proteger do sol e financiar ações voluntárias, é símbolo do trabalho dedicado de profissionais e cidadãos engajados em uma causa humanitária. Para os voluntários, a utilização da peça em um evento político-partidário configura apropriação indevida e desrespeito ao caráter apolítico e social do projeto, que nunca teve vínculos com movimentos políticos ou manifestações partidárias.

A indignação vai além do gesto simbólico. Os voluntários lembram que o CTQ continua no caos absoluto, com as obras de reforma paralisadas há cerca de um ano, comprometendo atendimento, segurança e condições de trabalho.

Lembram que Alexandre Motta prometeu, em agosto, a contratação de uma nova empresa para retomar as obras no prazo de até até 45 dias, mas o prazo está em contagem regressiva para se esgotar sem nenhuma informação oficial sobre a contratação.

Para os voluntários do ProQueimados que entraram em contato com o BZN, o gesto do secretário reúne o pior dos dois mundos: apropriação de um símbolo de solidariedade e falta de ação concreta diante do colapso da unidade hospitalar. “É revoltante ver um projeto que nasceu para salvar vidas ser usado como adereço político, enquanto nosso hospital continua em estado crítico”, indignaram-se.

BZN

Banco do Brasil anuncia novo concurso para nível médio e salário de R$ 7 mil

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O mercado bancário brasileiro segue em transformação, impulsionado pelo crescimento dos serviços digitais e pela necessidade de recomposição de equipes. Nesse contexto, o Banco do Brasil prepara um novo concurso público em 2025, voltado para candidatos com ensino médio completo, com oportunidades para o cargo de Escriturário nas funções de Agente Comercial e Agente de Tecnologia.

A remuneração inicial é de R$ 3,9 mil, mas, incluindo benefícios, os ganhos podem chegar a R$ 6.948,80 por mês. Entre os principais adicionais estão auxílio-refeição, auxílio-alimentação, vale-cultura, plano de saúde, previdência complementar e participação nos lucros. A jornada diária é de seis horas.

Atualmente, cerca de 7,8 mil cargos estão vagos, e o banco enfrenta a pressão de recompor seu quadro de funcionários, reforçada pelo avanço de aposentadorias nos próximos meses. A instituição ainda não divulgou a data oficial do concurso, mas já mantém contrato vigente com a Fundação Cesgranrio, responsável pelo certame anterior, permitindo que a banca conduza novamente a seleção.

O concurso de 2023 disponibilizou mais de 6 mil vagas para Escriturário, com provas objetivas de 70 questões e redação dissertativa-argumentativa. As disciplinas cobradas incluíram conhecimentos básicos em Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática e Atualidades do Mercado Financeiro.

Para Agente Comercial, foram exigidos Matemática Financeira, Conhecimentos Bancários, Informática e Técnicas de Vendas e Negociação; já para Agente de Tecnologia, os candidatos estudaram Probabilidade e Estatística, Conhecimentos Bancários e Tecnologia da Informação.

Especialistas alertam que os candidatos interessados devem iniciar a preparação desde já, já que a previsão é de grande concorrência, considerando os salários atrativos e os benefícios complementares.

Correio 24h

Sócio do ‘Careca do INSS’ depõe nesta segunda na CPMI sem o direito de ficar calado

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A CPMI que investiga o roubo bilionário aos aposentados e pensionistas do INSS deve ouvir na segunda-feira (22), a partir das 16h, mais um sócio de Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”. Rubens Oliveira Costa havia sido convocado para depor como testemunha na quinta(18), mas não houve tempo. Convocado como testemunha, Rubens Costa enviou documento à CPMI argumentando que deveria ser convocado na condição de investigado, já que a sua prisão preventiva foi pedida pela CPMI. Trata-se de uma jogada: a condição de investigado daria garantias como o direito de ficar calado para não produzir provas contra si.

O pedido foi negado pelo presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG), afirmando que a convocação de Rubens Costa foi colegiada e que não haveria amparo regimental, legislativo ou constitucional para que isso fosse alterado pela presidência da CPMI.

Costa foi o antecessor de Milton Salvador de Almeida, no mesmo cargo de diretor financeiro das empresas de Antunes. Salvador prestou seu depoimento na CPMI na quinta à noite, negando qualquer vínculo societário com Antunes e se qualificando como mero prestador de serviços.

Onze parlamentares apresentaram requerimentos pediram a convocação de Rubens Oliveira Costa, incluindo o relator, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), que citou no documento as empresas de Antunes das quais Costa seria sócio, entre elas a Acca Consultoria Empresarial, apontada como parte do esquema das fraudes do INSS. O antigo diretor financeiro também seria sócio de pessoas apontadas como recebedoras de valores provenientes de entidades associativas, que faziam descontos não autorizados nos benefícios de aposentados e pensionistas.

Alfedo Gaspar está convencido de que há vinculação direta de Rubens Oliveira Costa na farra do INSS, “sendo necessário que seja ouvido para que se entenda sua relação com os fatos investigados por esta Comissão Parlamentar Mista de Inquérito”, disse o relator no pedido.

No depoimento da quinta-feira, Salvador declarou ser apenas responsável pelo sistema de contas a pagar e contas a receber das empresas, emitindo e pagando as notas fiscais determinadas pelo Careca, no valor médio de R$10 milhões mensais. Alegou não ter conhecimento dos serviços prestados pelas empresas e não ter desconfiado do esquema criminoso.

Ele disse que só teria tomado consciência das irregularidades quando recebeu os agentes da Polícia Federal no escritório onde trabalhava e passou a acompanhar o noticiário. Declarou que após o contato com a PF pediu a Antunes, imediatamente, para interromper seu contrato como pessoa jurídica, na prestação de serviços de contabilidade. Informou que Antunes mantinha contrato com uma empresa, a Voga, para realizar os outros serviços de contabilidade. Indagado sobre Rubens Costa, que também é apontado como sócio, Salvador afirmou que foi seu antecessor no cargo de diretor financeiro e que trabalharam pouco tempo juntos.

Diário do Poder

Vampeta revela motivo inusitado por trás de ensaio nu histórico

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Ex-jogador do Corinthians, Vampeta participou de podcast e explicou por que topou posar para a “G Magazine” em 1999, tornando-se o primeiro atleta do futebol brasileiro a fazer um ensaio destinado ao público gay. Segundo ele, a decisão envolveu bebida, desafio entre amigos e um cachê considerado exorbitante para a época.

“Eu já tinha tomado umas oito caipirinhas. E falei: ‘me dá R$ 100 mil’ (quatro salários meus)”, contou Vampeta no podcast Acompanhadas. O diretor da revista aceitou na hora e pagou o valor imediatamente, e o ex-jogador precisou posar para as fotos logo depois, enquanto o Corinthians celebrava o título do Campeonato Brasileiro.

Vampeta afirmou que não contou a ninguém sobre o trabalho e acabou sendo surpreendido por ligações de amigos, empresários e familiares após o lançamento da revista em janeiro de 1999. Apesar das críticas iniciais, o ensaio vendeu muito e se tornou um marco da publicação.

Além do impacto na imprensa, o ex-jogador destacou que o ensaio aumentou sua fama com o público feminino: “O que eu peguei de mulher, sacanagem não… O que chegava de cartas para mim no Corinthians. O que eu peguei de modelo fera…”, relembrou, entre risadas, durante o podcast.

Correio 24h

Itália busca médicos e enfermeiros do Brasil e oferece salários de até R$ 45 mil

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A Itália enfrenta uma crise histórica de profissionais de saúde e mira no Brasil para preencher a lacuna. Para suprir a demanda, hospitais públicos e privados têm recorrido a brasileiros, oferecendo salários atrativos, passagem aérea e pacotes de apoio à mudança, incluindo moradia subsidiada e cursos de idioma.

O impulso maior veio com o Decreto Milleproroghe, que permite a atuação imediata de profissionais estrangeiros, mesmo enquanto seus diplomas ainda passam pelo processo de equivalência. A flexibilização abriu portas para quem busca unir carreira, mobilidade internacional e experiência profissional em hospitais italianos.

Para Talita Dal Lago Fermanian, presidente da Câmara de Comércio Itália–Brasil e advogada internacionalista italo-brasileira, o momento é único: “A Itália está de portas abertas. O país precisa urgentemente de médicos, enfermeiros e técnicos, e os brasileiros são especialmente valorizados pela formação sólida e pela humanização no atendimento. Trata-se de uma oportunidade única para unir vocação, carreira e mobilidade internacional.”

Itália

Além da remuneração, os hospitais oferecem apoio completo à relocação, com moradia subsidiada, cursos de idioma e custeio da passagem aérea, reduzindo as barreiras para quem decide se mudar.

Técnicos de enfermagem: entre €1.400 e €1.800 mensais (quase R$ 9.000 a R$ 12.000);

Enfermeiros: a partir de €1.800, podendo superar €3.200 com especializações;

Médicos: salário inicial médio de €4.000, chegando a €7.000 (cerca de R$ 45.000) em áreas específicas.

Cidadania italiana como bônus

Descendentes de italianos que participarem do programa e trabalharem no país por pelo menos dois anos podem solicitar a cidadania italiana, transformando a oportunidade profissional em um projeto de vida definitivo na Europa.

Oportunidades espalhadas pelo país

As vagas estão disponíveis em todo o território italiano, incluindo hospitais, clínicas de geriatria, casas de repouso, centros comunitários de saúde e projetos humanitários.

Talita reforça a importância de conectar os dois países: “O Brasil tem profissionais talentosos e a Itália tem a necessidade urgente. O desafio é apenas ligar os dois lados da ponte – e é para isso que trabalhamos todos os dias.”

Como conseguir as vagas

Para atuar na Itália, profissionais de saúde precisam preparar a documentação: diploma e histórico escolar devem ser traduzidos para o italiano por tradutor juramentado, acompanhados da Apostila de Haia e da Declaração de Valor. O domínio do idioma é fundamental; embora alguns hospitais ofereçam cursos, é recomendável iniciar os estudos antes da mudança.

As vagas são divulgadas em editais regionais e portais de emprego, usando termos como ospedale (hospital), medico (médico) e infermiere (enfermeiro). Após receber uma proposta formal, o candidato deve solicitar o visto de trabalho no consulado italiano no Brasil. Já em território italiano, é necessário requerer o permesso di soggiorno (autorização de residência) e se registrar nos conselhos profissionais correspondentes: médicos no Ordine dei Medici e enfermeiros no Ordine degli Infermieri.

Desafios persistem

Apesar dos incentivos, as barreiras burocráticas continuam. Em 2023, dos 130 mil vistos abertos, pouco mais da metade foi autorizada, apenas 13% resultaram em contratos assinados e apenas 7,5% em residência regularizada.

Correio 24h

Luciano Hang explica doação para Carla Zambelli: “Empatia”

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O empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, divulgou neste sábado (20) uma nota nas redes sociais explicando a doação de R$ 5 mil feita à deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). Segundo ele, o repasse ocorreu antes de a parlamentar ser considerada foragida.

Relatórios da Polícia Federal apontaram que Hang foi o maior financiador de Zambelli no período em que ela deixou o país, entre maio e junho. A informação foi enviada ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na nota, o empresário disse que a doação foi realizada em 20 de maio, enquanto a prisão da deputada só foi decretada em 4 de junho. Para ele, a imprensa omitiu sua versão dos fatos.

– Foi um gesto de solidariedade, generosidade e empatia, pois fiquei comovido ao ver um vídeo em que ela relatava dificuldades para custear advogados – afirmou.

Hang ainda criticou os veículos que, segundo ele, publicaram a notícia sem ouvi-lo.

– Nada foi feito fora da lei, mas, infelizmente, a grande mídia preferiu publicar sem me ouvir – completou.

O empresário questionou o motivo da repercussão.

– Ficam aqui os meus questionamentos: por que fazem isso? A quem interessam essas mentiras? – concluiu.

Pleno News

Prefeitura de Extremoz recebe apoio da bancada federal para evitar demolição de barracas no Pratagí

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A Prefeitura de Extremoz reforçou o apelo em defesa dos trabalhadores do Rio Pratagí e recebeu apoio da bancada federal potiguar contra a ordem de demolição das barracas artesanais instaladas na região,

determinada pela União. O coordenador da bancada, deputado Robinson Faria (PP), encaminhou ofício à Superintendência do Patrimônio da União (SPU/RN) solicitando a suspensão imediata da medida e a abertura de diálogo institucional para buscar alternativas.

O documento contou com a assinatura de todos os parlamentares do Rio Grande do Norte (senadores e deputados) com exceção da deputada Natália Bonavides (PT), que não subscreveu o pedido.

A falta de apoio da parlamentar petista gerou reação no município. A Câmara de Extremoz aprovou moção de repúdio contra Natália Bonavides, destacando que a posição da deputada contraria o interesse dos trabalhadores locais, cuja subsistência depende das atividades desenvolvidas nas barracas.

No ofício, a bancada federal ressalta que a retirada sumária das estruturas ameaça a sobrevivência de dezenas de famílias, além de ignorar o valor cultural, social e econômico das barracas para a região. O texto também pede a prorrogação de prazos e a construção de soluções conciliatórias que preservem tanto o meio ambiente quanto os direitos dos trabalhadores.

A prefeita Jussara Sales comemorou a mobilização da bancada e reiterou que a Prefeitura de Extremoz seguirá atuando na defesa das famílias do Pratagí.