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Categoria: setembro 16, 2025

Funerais com strippers viram tradição polêmica em regiões da China

FOTO: DIVULGAÇÃO

Em algumas regiões rurais da China, funerais vêm ganhando um caráter inusitado: a presença de strippers e dançarinas exóticas contratadas para se apresentar durante as cerimônias. A prática, embora polêmica, é vista por famílias enlutadas como uma forma de atrair público e garantir que o evento seja considerado uma homenagem de respeito e sorte ao falecido.

De acordo com reportagem do jornal britânico The Guardian, a tradição local sustenta que funerais lotados representam honra e prestígio ao morto e à sua família. A crença tem levado parentes a contratar garotas de programa e performers para garantir maior presença de público.

Everett Zhang, professor assistente de estudos do leste asiático na Universidade de Princeton, explicou ao veículo que, em determinadas culturas chinesas, funerais funcionam como marcadores de classe social, de forma semelhante aos casamentos. “Na China, quando a pessoa que morre é muito velha e vive uma vida longa, esse tipo de ocasião se torna apenas uma celebração”, disse. Ele acrescenta que, em zonas rurais, onde há menos acesso a eventos culturais, os funerais acabam assumindo também esse papel de entretenimento.

A prática, porém, tem sido alvo de críticas. Em 2018, a BBC noticiou que o Ministério da Cultura da China lançou uma campanha contra performances consideradas “obscenas e vulgares” em casamentos, funerais e feiras de templos, com foco especial em algumas províncias rurais.

Apesar das tentativas de repressão, relatos indicam que a contratação de strippers em funerais continua ocorrendo em diversas regiões, refletindo um choque entre tradições populares e esforços governamentais de controle cultural.

Com informações de UOL

Parnamirim: Kátia Pires aponta favorecimento a grupo de César Maia em meio a suposta trama de impeachment

FOTO: MAYANE LINS

A vice-prefeita de Parnamirim, Kátia Pires (União Brasil), afirmou em entrevista ao Repórter 98 desta segunda-feira (15) que a repercussão da suposta trama para abertura de um processo de impeachment contra a prefeita Nilda Cruz (Solidariedade) teria favorecido politicamente o grupo do presidente da Câmara Municipal, vereador César Maia.

Kátia relatou que os cargos ocupados pelo União Brasil na gestão faziam parte de um compromisso firmado anteriormente, mas que a condução das mudanças recentes não respeitou esse acordo. Segundo ela, a nomeação de Rose Paiva — ex-secretária na gestão de Taveira — para a Secretaria de Limpeza Urbana ocorreu com forte influência de César Maia. “Nos corredores e entre os vereadores, a indicação foi do presidente da Câmara”, afirmou.

A vice-prefeita também destacou a ligação direta entre membros da atual gestão e aliados de César Maia. Ela citou o chefe de gabinete e o secretário de Turismo como peças desse mesmo grupo político. Para Kátia, esses movimentos reforçam a percepção de que a crise política em torno do suposto impeachment não tem origem no União Brasil, mas abriu espaço para o fortalecimento de outros interesses.

Ao classificar a situação como “embaralhada” e “sem nexo”, Kátia disse que ainda não conseguiu compreender totalmente os desdobramentos. “Na minha vida política, eu nunca passei por algo assim. Fiquei noites pensando em como juntar as pontas, mas tem uma ponta quebrada que não consigo colar”, declarou.

Portal 98 FM

Styvenson destina R$ 13 milhões para revitalizar o canal da comunidade Japão/Novo Horizonte, nas Quintas

FOTO: DIVULGAÇÃO

O canal da comunidade Japão/Novo Horizonte, no bairro das Quintas, em Natal, passará por obras de revitalização após mais de 15 anos marcado por poluição, entulhos e riscos à saúde dos moradores. O espaço, conhecido antigamente como Rio das Lavadeiras, se tornou insalubre ao longo dos anos, com proliferação de insetos e doenças.

Para reverter essa situação, o senador Styvenson Valentim destinou R$ 13 milhões à Prefeitura do Natal para a recuperação completa do canal e do seu entorno. O recurso atende a uma solicitação do prefeito Paulinho Freire e de representantes da comunidade, entre eles o professor Alexandre Arruda e Tontola.

Segundo a Prefeitura, o projeto está em análise na Secretaria Municipal de Planejamento (SEMPLA), que trabalha na finalização dos estudos técnicos e das licenças necessárias. Após essa etapa, a iniciativa seguirá para processo de licitação.

A proposta prevê não apenas a revitalização estrutural do canal, mas também a transformação da área em espaço de convivência e lazer, prevenindo alagamentos e promovendo um ambiente mais seguro e saudável para a população.

Portal 96 FM

Rogério Marinho critica projeto de perdão parcial e pede anistia “ampla e geral, que contemple todos”

FOTO: JEFFERSON RUDY

O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), voltou a defender uma anistia “ampla e geral” para envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Em entrevista ao canal da Revista Oeste no YouTube nesta segunda-feira 15, o parlamentar criticou a demora na tramitação da proposta e atacou a condução do tema pelo Senado e pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

“Nós hoje temos votos suficientes no Senado. Agora, nós precisamos desinterditar a votação. Nós estamos assistindo declarações absolutamente fora do lugar do próprio presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), dizendo que não coloca para votar, de uma forma, eu diria, imperial, de uma forma impositiva, na contramão do que determina a nossa legislação e a nossa democracia”, disse Marinho, em referência ao senador Otto Alencar (PSD-BA), presidente da CCJ.

O potiguar também ironizou a postura do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), sobre o projeto. “Nós estamos vendo o presidente do Senado falar a respeito de um projeto que eu tenho brincado: parece orelha de freira, ou cabeça de bacalhau. A freire tem aquele capuz, ninguém vê a orelha dela. Desde abril, a gente escuta essa conversa e ninguém assiste”, afirmou.

Marinho reforçou que a oposição defende uma solução mais ampla do que a proposta de perdão parcial discutida nos bastidores. “O que nos interessa é a anistia ampla, a anistia geral, que contemple a todos. Em seguida, o presidente da República tem a possibilidade de vetar o projeto, e nós, de buscarmos uma sessão congressual para derrubarmos o veto”, declarou.

O senador também criticou manifestações de ministros do STF sobre o tema, alegando que isso compromete a independência entre os Poderes. Ele registrou que uma eventual decisão do Supremo sobre o tema só deveria acontecer mais adiante, caso o projeto seja aprovado e o veto do presidente Lula (PT) seja derrubado.

“O que está acontecendo no Brasil hoje, basicamente, é uma inversão de papéis, é uma invasão de competências, é uma distopia, na hora em que membros do Supremo Tribunal Federal opinam a respeito de ações ou de projetos que poderão um dia serem julgados por ele. Então, esse pré-julgamento é absolutamente intolerável na democracia, está na contramão da nossa legislação.”

Marinho concluiu destacando o apoio popular à pauta defendida pela oposição: “Nós vamos fazer a nossa parte e a população tem ajudado muito nessa questão.”

Agora RN

MPRN instaura inquérito para investigar suspensão de cirurgias em Natal

FOTO: DIVULGAÇÃO

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), através da 47ª Promotoria de Justiça de Natal, instaurou um inquérito civil para investigar a crise na saúde pública do município, especialmente na Alta Complexidade. A decisão de agir partiu de notícias veiculadas pela imprensa local e de ofícios enviados pela Liga Norte Riograndense Contra o Câncer, que alertaram sobre a suspensão de cirurgias e falhas nas escalas de plantão médicas.

O inquérito tem como objetivo principal investigar os impactos da crise na alta complexidade hospitalar de Natal. O foco está na apuração das consequências da suspensão de procedimentos cirúrgicos em hospitais conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS), como o Hospital Infantil Varela Santiago e a Liga Norte Riograndense Contra o Câncer.

Como parte da investigação, o MPRN solicitou à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Natal, em um prazo de dez dias, que esclareça a situação. A Promotoria de Justiça quer saber se houve a retomada dos procedimentos de alta complexidade e quais os termos de remuneração para os médicos que atendem pelo SUS nessas instituições.

CPMI vai convocar familiares e sócios do ‘Careca do INSS’

FOTO: CARLOS MOURA

A CPMI do INSS deve ouvir na quinta-feira (18), a partir das 9h, seis testemunhas ligadas a Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, e ao empresário Maurício Camisotti, ambos presos em operação por fraudes em descontos em benefícios previdenciários. Os requerimentos serão votados nesta terça-feira (16), às 14h, em reunião extraordinária convocada pelo presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG).

De acordo com Viana, a convocação das testemunhas foi decidida por acordo durante reunião entre integrantes da comissão e líderes do governo e da oposição. Segundo ele, a decisão é uma resposta à falta de compromisso de Camilo e de Camisotti, que decidiram não depor ao colegiado.

— É uma resposta que a CPMI quer dar claramente à falta de seriedade do advogado da defesa de Carlos Camilo em relação ao acordo que foi feito conosco. (…) Da mesma forma, Maurício Camisotti que também já nos enviou ofício por meio da defesa de que não vai comparecer na próxima quinta-feira — explicou o senador, que citou o cancelamento da reunião desta segunda-feira.

Exposição

De acordo com o relator da CPMI, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), o acordo foi para que todos sejam convocados na condição de testemunhas, o que pode mudar após os depoimentos.

— Todos estão na condição de testemunha. Em que pese terem sido arrolados hoje para a pauta de amanhã, isso se deve exclusivamente à escolha feita pelo senhor Camisotti e pelo senhor Antônio Carlos Camilo de não poupar os familiares no próprio sistema criminoso. Foram eles que expuseram os familiares — disse o relator.

As perguntas, segundo Gaspar, se dividem em dois blocos: saber quem são os responsáveis pelas fraudes e quem deu sustentação política para que isso acontecesse.

Para o vice-presidente da CPMI, deputado Duarte Jr (PSB-PI), a postura do presidente da comissão foi firme diante do não comparecimento dos dois investigados. Ele lembrou que, ainda que o Supremo Tribunal Federal conceda habeas corpus para que os convocados não sejam obrigados a falar, a presença deles é obrigatória na comissão.

— Ninguém é obrigado a constituir prova contra si, é um princípio constitucional. Mas a CPMI os convocou para que venham como testemunhas, para prestar esclarecimento. E o que a Constituição Federal de 88 e o Supremo garantem a essas pessoas é o direito de ficar calado, não o direito de escolher se vêm ou não. A CPMI está exercendo o seu papel, que está previsto na Constituição, e é por isso que esses sujeitos sendo neste momento convocados.

Agência Senado

Justiça condena Rosalba e construtora por esquema de propina na construção da Arena das Dunas

FOTO: JOSÉ ALDENIR

A Justiça Federal do Rio Grande do Norte condenou a ex-governadora do Rio Grande do Norte Rosalba Ciarlini Rosado e a construtora Coesa (ex-OAS) por esquema de propina na construção da Arena das Dunas para a Copa do Mundo de 2014. A setença é da juíza Gisele Leite, da 1ª Vara Federal do RN.

Além da ex-governadora, também foram condenados o seu marido, Carlos Rosado, então secretário chefe do Gabinete Civil do Governo, o vice-presidente do Sindicato da Construção Civil Pesada do RN à época, Luciano Silva, e o então secretário de Estado Extraordinário para assuntos relativos à Copa do Mundo de 2014, Demétrio Torres.

Na última sexta-feira 12, o Ministério Público Federal (MPF) recorreu para que os valores de multa e ressarcimento sejam majorados. O recurso também pede a perda de função pública, inclusive com possibilidade de cassação da aposentadoria dos réus.

O desvio de recursos foi comprovado por meio da “Operação Mão na Bola”, deflagrada em dezembro de 2019 pelo MPF e Polícia Federal. As investigações apontaram, entre 2011 e 2014, o pagamento de propina com valores do financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção da arena, por meio de pagamentos a empresas subcontratadas para prestação de serviços fictícios ou superfaturados, a fim de gerar “caixa dois” com “dinheiro vivo”.

O objetivo das propinas foi assegurar o contrato de parceria público-privada da Arena das Dunas com os agentes públicos envolvidos e evitar greves de trabalhadores que pudessem comprometer a execução da obra junto ao sindicato local.

Além de provas documentais obtidas com o cumprimento de mandados e junto à Receita Federal, a ação de improbidade administrativa do MPF é fundamentada em depoimentos de testemunhas e réus colaboradores, como Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, e demais executivos da empresa, assim como do doleiro Alberto Youssef.

A ex-governadora e os demais envolvidos foram condenados por enriquecimento ilícito. As penas de Rosalba e Carlos Rosado incluem a restituição do dinheiro desviado e multa de igual valor, além da perda de eventual função pública na época da condenação, suspensão dos direitos políticos e proibição de contratar com o poder público por 14 anos.

Para Luciano Ribeiro da Silva e Demétrio Torres, a sentença não incluiu a perda de função pública. A então OAS (construtora Coesa, em recuperação judicial) foi condenada ao pagamento de multa no total das propinas, e à proibição de contratações públicas também por 14 anos.

De acordo com a decisão da 1ª Vara da Justiça Federal no RN, “a prova coligida aos autos, além de abundante, posta-se uníssona no sentido de que os agentes públicos demandados, no período de 2012 a 2014, mediante conduta reveladora de dolo específico, solicitaram, aceitaram e receberam, de forma livre, consciente e voluntária, vantagens indevidas pagas pela Construtora OAS S/A, através de seu Presidente Léo Pinheiro, por questões relacionadas à obra do estádio Arena das Dunas em Natal/RN”.

Recurso

O MPF ingressou com recurso para majorar e adequar as penas. O primeiro ponto é em relação aos valores de ressarcimento e multa. A sentença considerou apenas os montantes suspeitos detectados nas contas bancárias. O MPF alega que as investigações apontam evolução patrimonial incompatível com a renda dos réus, incluindo a aquisição de bens e o pagamento de dívidas em espécie.

A sentença determinou a devolução dos valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio dos réus, na ordem de R$ 123,3 mil para Rosalba Ciarlini Rosado, R$ 406,7 mil para Carlos Augusto de Sousa Rosado e R$ 88,1 mil para Luciano Ribeiro da Silva, além de multa civil em igual valor para todos os réus citados. No recurso, o MPF pede que os valores sejam majorados para R$ 655,4 mil (Rosalba), R$ 465,7 mil (Carlos) e R$ 166,8 mil (Luciano). Já Demétrio Paulo Torres e a OAS foram condenados a pagar multa civil de R$ 530 mil e R$ 618,2 mil, respectivamente, e o MPF pediu que sejam majorados para R$ 1,1 milhão (Demétrio) e R$ 1,28 milhão (OAS).

Segundo o procurador da República Higor Pessoa, autor do recurso, as investigações da Receita Federal identificaram despesas bem acima dos valores declarados e dos movimentos em contas bancárias do casal.

“Tais quantias não têm correspondência em fonte de renda lícita, pelo que são de proveniência provavelmente criminosa. Várias dessas operações foram realizadas de forma fracionada, nas mesmas datas ou em datas próximas, a indicar estratégia de fuga aos mecanismos de controle do Conselho de Controle de Atividade Financeira – COAF”, explicou o procurador.

O MPF também pede a inclusão da pena de perda de eventual função pública na época da condenação para Luciano Silva e Demétrio Torres. A pena é prevista na legislação, com destaque para a possibilidade de cassação de aposentadoria após condenação por improbidade administrativa.

Para Higor Pessoa, a não aplicação da pena “desvirtua o caráter punitivo e preventivo da lei e transmite uma mensagem de impunidade, especialmente quando a infração foi facilitada em razão da ocupação do cargo público”.

PRTB diz conversar com Eduardo Bolsonaro sobre filiação para disputar Presidência

FOTO: REPRODUÇÃO

O presidente do PRTB, Leonardo Avalanche, diz que abriu conversas com o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e colocou o partido à disposição para ele concorrer à Presidência da República em 2026.

De acordo com a legislação eleitoral, nada impede que Eduardo se candidate a presidente mesmo estando fora do país, caso esteja elegível. Ele já manifestou inclusive a possibilidade de fazer a primeira campanha presidencial virtual na história do Brasil.

Para isso, no entanto, precisaria sair do PL, seu atual partido, que tende a apoiar Tarcísio de Freitas (Republicanos) para presidente.

Avalanche diz que, além de Eduardo, mira outros nomes como o prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), a senadora Damares Alves (Republicanos-DF), o ex-governador Anthony Garotinho (Republicanos-RJ) e Pablo Marçal, que já é filiado e está inelegível até 2032.

“Quem vencer ou melhor pontuar nas pesquisas presidenciais será o nosso candidato, e os demais deverão sair candidatos a governadores pelos seus respectivos estados”, diz Avalanche

“Estamos conversando e todos estão dispostos a demonstrarem para o eleitorado brasileiro suas propostas”, prosseguiu o dirigente.

Procurado, o deputado federal não se manifestou.

Folha de S. Paulo