15 de setembro de 2025 às 09:15
15 de setembro de 2025 às 05:39
FOTO: RICARDO STUCKERT
Disparou para mais de R$10,3 bilhões o total de gastos com emendas parlamentares do governo Lula (PT), entre janeiro e o último dia 4 de setembro. Ainda assim, o petista não consegue melhorar sua relação no Congresso, apesar de haver conseguido manter trancado na gaveta o projeto da anistia aos presos do 8 de janeiro. No início de julho, o total de gastos do governo com emendas parlamentares foi de “apenas” R$3,7 bilhões.
Dois tipos
O governo Lula (PT) já pagou R$9 bilhões em emendas individuais, diz o Tesouro Nacional, e R$1,33 bilhões em emendas de bancada
Referência
Maior estado da federação, São Paulo e municípios paulistas receberam R$953 milhões em emendas, este ano.
Curioso
Em 2025, a Paraíba do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Rep), foi agraciada com R$263 milhões em emendas.
Comparação
O Distrito Federal, com 8 deputados, recebeu uma merreca em emendas: R$88 milhões. Um terço da Paraíba, com 15 deputados.
15 de setembro de 2025 às 09:00
15 de setembro de 2025 às 04:48
FOTO: REPTODUÇÃO/YOUTUBE
O cantor Junior Lima aproveitou sua apresentação nesse sábado (13), no The Town – festival que acontece em São Paulo – para se manifestar contra o projeto de anistia. Em seu protesto, ao final de uma música, o artista usou xingamentos.
– Anistia é o c******, p****! – bradou o irmão da Sandy.
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) reagiu ao comportamento extremista do cantor em suas redes sociais nesta domingo (14).
– Gritar sem anistia é fácil…difícil é saber quem você é sem a Sandy.
Júnior fez dupla com sua irmã, a cantora Sandy, desde a infância. Ele é muito criticado justamente por não possuir o talento vocal de sua irmã e ter sido “carregado nas costas” por ela durante o tempo em que os dois cantaram juntos.
15 de setembro de 2025 às 08:45
15 de setembro de 2025 às 04:45
FOTO: REPRODUÇÃO/YOUTUBE
A conta identificada como (mavi zoide) publicou, em comentário na rede X (antigo Twitter), a frase: “meu sonho é fatiarem a filha dele num moedor de carne”, em referência à filha do deputado federal Nikolas Ferreira — mensagem que, segundo capturas e registros de internautas, foi apagada pouco depois e a autora teria excluído o perfil.
O episódio, além de repulsivo, é gravíssimo: trata-se de ameaça e incitação à violência contra uma criança, conduta que pode configurar crime e justifica investigação pelas autoridades competentes. É igualmente preocupante pelo impacto emocional sobre a família e pelo efeito de normalização de discurso violento nas redes sociais.
15 de setembro de 2025 às 08:30
15 de setembro de 2025 às 09:14
FOTO: REPRODUÇÃO
Um jovem de 20 anos foi executado a tiros na madrugada desta segunda-feira (15), na comunidade de Mazapas, entre os municípios de Nísia Floresta e São José de Mipibu, Região Metropolitana de Natal. Emerson Andriê era filho de um vereador da comunidade.
De acordo com testemunhas, ele estava dentro de uma casa, quando seis homens invadiram o local, retiraram e executaram a vítima com vários tiros.
15 de setembro de 2025 às 08:15
15 de setembro de 2025 às 09:18
FOTO: RICARDO STUCKERT
Em um artigo publicado nesse domingo (14) no site do jornal americano The New York Times, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acusa o governo dos Estados Unidos de tentar garantir “impunidade” para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por meio da aplicação de tarifas contra produtos brasileiros e de sanções da Lei Magnitsky. Bolsonaro foi condenado a 27 anos de prisão na última quinta-feira (11), por tentativa de golpe de Estado, em processo amplamente contestado.
– O governo dos Estados Unidos está usando as tarifas e a Lei Magnitsky para buscar impunidade para o ex-presidente Jair Bolsonaro, que orquestrou um golpe de Estado malsucedido em 8 de janeiro de 2023, em um esforço para subverter a vontade popular expressa nas urnas – diz o artigo.
Lula disse estar “orgulhoso da Suprema Corte brasileira pela sua decisão histórica de quinta-feira, que salvaguarda nossas instituições e o Estado democrático de direito.”
Dirigindo-se diretamente ao presidente dos EUA, Donald Trump, Lula, depois de diversos episódios em que ironizou e criticou o presidente americano, agora diz que o país está aberto a negociar quaisquer coisas que tragam benefícios mútuos para os países.
– Mas a democracia e a soberania brasileira não estão na mesa – escreve Lula, repetindo que não há razões econômicas para impor tarifas contra o Brasil.
O petista ainda endereça diversos pontos levantados pelas autoridades americanas na aplicação das sanções e no lançamento de uma investigação sobre práticas comerciais do país.
Lula nega que o julgamento de Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF) tenha sido uma “caça às bruxas”, termo usado pelo presidente americano, Donald Trump, na carta que anunciou as tarifas de 50%. Na última quinta-feira, após o STF formar maioria para condenar Bolsonaro, o secretário de Estado americano, Marco Rubio, usou o mesmo termo ao dizer que os EUA responderão adequadamente a “essa caça às bruxas”.
O presidente brasileiro declarou que as investigações sobre a tentativa de golpe no país revelaram um plano para assassinar a ele, ao vice-presidente Geraldo Alckmin e ao ministro do STF Alexandre de Moraes.
Lula também diz que alegações de que o Brasil teria práticas injustas no comércio digital e em serviços de pagamentos eletrônicos, por supostamente priorizar o Pix, não têm base.
– Ao contrário de ser injusto com os operadores financeiros dos EUA, o sistema digital de pagamentos brasileiro, conhecido como Pix, permitiu a inclusão financeiras de milhões de cidadãos e empresas. Não podemos ser penalizados por criar um mecanismo rápido, gratuito e seguro que facilita as transações e estimula a economia – diz o brasileiro.
Lula seguiu discordando de Trump.
– O governo Trump também acusou o sistema judiciário brasileiro de mirar e censurar empresas de tecnologia americanas. Essas alegações são falsas. Todas as plataformas digitais, domésticas ou estrangeiras, estão sujeitas às mesmas leis no Brasil. É desonesto chamar a regulação de censura, especialmente quando o que está em jogo é a proteção das nossas famílias contra fraudes, desinformação e discurso de ódio – escreve o presidente.
15 de setembro de 2025 às 08:00
15 de setembro de 2025 às 04:37
FOTO: REPRODUÇÃO
Jonathan Martins, de 29 anos, confessou à Polícia Civil ter matado Ana Clara Veloso, de 19 anos, em Ubá (MG), após uma discussão sobre o valor de um programa sexual marcado por aplicativo. Segundo ele, o combinado era R$ 700, mas ele queria parcelar o pagamento, o que teria gerado o conflito.
Imagens de câmeras de monitoramento mostram Ana Clara passando pela rua onde Jonathan mora, no Bairro Industrial, na noite de domingo (7). Na segunda-feira (8), seu corpo foi encontrado enrolado em um lençol em frente ao portão da casa do suspeito, com múltiplos hematomas.
O celular de Ana Clara não foi localizado no local do crime, mas mensagens obtidas por meio de uma amiga revelam que a vítima havia sido contratada para atender um cliente que solicitava “uns fetiches meio doidos”, oferecendo R$ 700 pelo serviço.
“Essa captura de tela foi encaminhada por intermédio de outra pessoa. Não conseguimos acessar os arquivos diretamente, já que o celular dela não foi encontrado. O que sabemos é que, no dia do crime, o suspeito tentou contato com várias mulheres que realizavam esse tipo de serviço, mas só conseguiu contratar a vítima de 19 anos”, explicou o delegado em entrevista à TV Band Minas.
Segundo o delegado, os fetiches de Jonathan estariam relacionados à “subjugação da mulher”, envolvendo práticas de submissão. “Essa é a principal linha de investigação, que inclusive o levou a cometer o crime”, afirmou. O crime deve ser enquadrado como feminicídio justamente porque a polícia entende que a condição de mulher da vítima foi essencial para a prática. “As investigações apontam para um crime de feminicídio, uma vez que o autor teria matado a vítima também por razões relacionadas à condição dela ser mulher”, explicou ao portal G1.
Nas conversas, ainda é possível notar que o contato do suspeito era acompanhado por um versículo bíblico. Ana Clara também teria compartilhado a captura de tela com a amiga, mostrando que Jonathan mencionava “assistir uns vídeos bem pesados”, com conteúdo de abuso sexual.
O inquérito segue em andamento, com análise do laudo de necropsia e vestígios coletados, e deve ser concluído na próxima semana.
Outros crimes
Horas antes do homicídio, Jonathan abordou uma mulher de 36 anos oferecendo dinheiro em troca de sexo. Ao recusar, ela relatou ter sido ameaçada. O caso foi registrado como importunação sexual e será incluído no mesmo inquérito da morte de Ana Clara. “A circunstância da importunação confirma o menosprezo e a subjugação à condição da mulher, fato que levou também ao cometimento do feminicídio”, explicou o delegado Dantas.
Além disso, a Polícia Civil ouviu uma adolescente de 16 anos que disse ter tido um relacionamento com Jonathan. O caso ainda está em apuração.
O suspeito também é apontado como responsável por um homicídio ocorrido em junho em Volta Redonda (RJ). “Ele foi indicado como suspeito pela família e pelo crime organizado de lá, o que indica que ele veio fugido para Minas Gerais. Estamos em contato com a Polícia Civil do Rio de Janeiro”, completou o delegado.
Após cometer o crime, Jonathan deixou o corpo na porta de sua casa e seguiu sua rotina normalmente, indo trabalhar no dia seguinte. Ele permanece preso no Presídio de Ubá, assistido pela Defensoria Pública.
15 de setembro de 2025 às 04:39
15 de setembro de 2025 às 04:39
FOTO: FABIO RODRIGUES POZZEBOM
Exames laboratoriais apontaram que o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro possui um quadro de anemia por deficiência de ferro, segundo boletim médico divulgado nesse domingo (14).
Bolsonaro deixou o hospital DF Star, em Brasília, por volta das 14h deste domingo após realizar um procedimento na pele. Essa foi a primeira vez que Bolsonaro saiu de sua casa, onde está em prisão domiciliar, desde que foi condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
De acordo com o boletim, o ex-presidente realizou exames laboratoriais, exame de imagem e a retirada cirúrgica de lesões cutâneas. Em entrevista à imprensa na saída do hospital, o chefe da equipe médica, Dr. Cláudio Birolini, afirmou que a intervenção cirúrgica ocorreu sem intercorrências e dentro do esperado.
Os exames laboratoriais evidenciaram quadro de anemia por deficiência de ferro e a tomografia de tórax mostrou imagem residual de pneumonia recente por broncoaspiração.
Conforme a equipe médica, foi realizada a remoção cirúrgica de oito lesões de pele, localizadas no tronco e no membro superior direito.
“Ele é um senhor de 70 anos que passou por diversas intervenções cirúrgicas. Ele está bastante fragilizado por essa situação toda. Hoje, de novidade, identificamos que ele está com um pouco de anemia. Isso, provavelmente, por ter se alimentando mal neste último mês. Nós seguiremos acompanhando ele de perto”, afirmou Birolini.
Segundo o boletim, Bolsonaro recebeu reposição de ferro por via endovenosa.
A equipe médica informou ainda que, nos próximos dias, vai disponibilizar o resultado da análise das lesões da pele para definição diagnóstica e avaliação de necessidade de complementação terapêutica.
Bolsonaro deverá seguir tratamento da hipertensão arterial, do refluxo gastro-esofágico e medidas preventivas de broncoaspiração.
“Ele mantém ainda um quadro eventual de soluços. Ele está se alimentando menos do que nós gostaríamos, mas tem se alimentado. O refluxo melhorou, mas ainda persiste. A pressão está sendo tratada”, afirmou Birolini.
Primeira saída de Bolsonaro após condenação
O ex-presidente chegou ao hospital por volta das 8h da manhã. Além de seguranças e policiais penais, ele estava acompanhado dos filhos Carlos Bolsonaro (PL), vereador do Rio de Janeiro, e Jair Renan (PL), vereador de Balneário Camboriú (SC), que também estava com o pai na saída da unidade hospitalar.
A ida ao hospital foi a primeira vez que Bolsonaro deixou a prisão domiciliar após a sua condenação a 27 anos e três meses de prisão, determinada pela Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) na última quinta-feira (11).
Para ir ao hospital, a defesa do ex-presidente solicitou autorização e recebeu o aval do ministro Alexandre de Moraes, do STF. O ex-chefe do Executivo está em prisão domiciliar desde 4 de agosto, após descumprir medidas cautelares impostas pelo Supremo.
A decisão de Moraes estabeleceu exigências à defesa para liberação. Os advogados de Bolsonaro deverão encaminhar ao Supremo, no prazo de até 48 horas após o procedimento médico, um atestado detalhado que comprove sua presença no hospital, especificando datas e horários de cada atendimento realizado.
Esta foi a segunda vez que Bolsonaro deixou a prisão domiciliar para ir ao hospital. Em 16 de agosto, saiu para fazer exames relacionados a sintomas de refluxo e soluços.
15 de setembro de 2025 às 04:12
15 de setembro de 2025 às 04:27
FOTO: TÂNIA REGO
O boletim médico do ex-presidente da República Jair Bolsonaro, divulgado no período da tarde deste domingo, 14, pelo hospital DF Star, afirma que Bolsonaro recebeu alta, mas deve seguir com tratamentos para hipertensão arterial, refluxo gastro-esofágico e medidas preventivas de broncoaspiração.
O ex-presidente passou a manhã no hospital. Inicialmente a informação era de que Bolsonaro iria retirar lesões da pele.
Além da remoção das lesões, porém, o boletim informa que o ex-presidente recebeu reposição de ferro por via endovenosa, porque exames laboratoriais evidenciaram que ele apresenta um quadro de anemia por deficiência de ferro.
Uma tomografia de tórax também detectou imagens residuais de um quadro de pneumonia recente por broncoaspiração.
O médico de Bolsonaro, Claudio Birolini, disse que o ex-presidente está “bastante fragilizado” com toda a situação.
Na quinta-feira, Bolsonaro foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos e três meses de prisão por liderar uma tentativa de golpe de Estado, entre outros crimes. “Ele é um senhor de 70 anos, que passou por diversas intervenções cirúrgicas. Ele está bastante fragilizado por essa situação toda”, afirmou.
Soluços
De acordo com Birolini, o ex-presidente mantém quadro de soluços e tem se alimentado “menos que gostaríamos”. “Seguiremos acompanhando Bolsonaro de perto, tanto de vista do pós-operatório, como questões intestinais, pneumonias que ele vem tendo.”
O médico falou a jornalistas na porta do hospital, enquanto Bolsonaro esperava a poucos metros, sem se manifestar. Ao redor, manifestantes chamavam o ex-presidente de “mito” e pediam a volta de Bolsonaro ao poder.
Lesões de pele removidas
Ainda segundo o boletim, quanto ao procedimento dermatológico, foram removidas oito lesões de pele, localizadas no tronco e no membro superior direito. Elas foram encaminhadas para exame.
O resultado anatomopatológico delas deve ser informado nos próximos dias.
Escolta por policiais penais
O deslocamento até o hospital foi autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Bolsonaro foi escoltado por policiais penais do Distrito Federal. Ele chegou ao DF Star por volta das 8 horas da manhã e saiu por volta de 14 horas.
O procedimento estava agendado para 10 horas.
Conforme a autorização recebida, Bolsonaro terá que entregar um atestado médico relatando os detalhes dos procedimentos em até 48 horas.
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