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Categoria: setembro 3, 2025

Bolsonaro vê julgamento de casa, e condomínio tem oração, briga e ‘pixuleco’

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O ex-presidente Jair Bolsonaro e sua mulher, Michelle, acompanharam a sessão de terça-feira separados. Enquanto ele permaneceu em sua casa, no Jardim Botânico, em Brasília, cercado pelos filhos, a ex-primeira-dama escolheu ir à sede nacional do PL, onde a cúpula do partido organizou uma espécie de “quartel-general” para monitorar o caso e reagir politicamente à decisão dos ministros.

Na frente do condomínio de Bolsonaro, houve vigília de madrugada e, pela manhã, confusão entre apoiadores bolsonaristas e militantes de esquerda.

A separação dos espaços em que o casal viveu esse primeiro momento do julgamento simboliza, de certa forma, os papéis diferentes que cada um ocupa na atual conjuntura política. Bolsonaro, abatido tanto pelo desgaste do processo quanto pelas restrições médicas e jurídicas — enfrenta um quadro de soluços decorrente das sequelas da facada de 2018 e está em prisão domiciliar —, manteve-se recolhido, seguindo orientações da defesa. Michelle, por sua vez, assumiu maior protagonismo, dividindo a cena com dirigentes do PL e parlamentares aliados.

Fragilidade física

Assim que chegou ao STF, o advogado de Bolsonaro, César Vilardi, já confirmou que o ex-presidente não compareceria porque “não está bem de saúde”. De acordo com relatos de pessoas próximas, os episódios de soluço do ex-presidente, em alguns momentos, acabam se transformando em crises de náusea e vômito, afetando a garganta.

— Ele disse que isso machucou a voz, que não está boa — afirmou um interlocutor.

A fragilidade física foi considerada por médicos um fator de risco para enfrentar a longa sessão no plenário do STF e poderia ainda se sobrepor à estratégia de apresentar o ex-presidente como vítima de perseguição.

Na sede do PL, em Brasília, em uma sala reservada, Michelle acompanhou o julgamento ao lado de Valdemar Costa Neto, presidente da legenda, e outros dirigentes. Já a bancada no Congresso se reuniu na casa do líder da oposição, Tenente-Coronel Luciano Zucco (PL-RS).

Vestindo uma camisa amarela e verde com a estampa “Bolsonaro” e o brasão do Brasil, Zucco publicou vídeos nas redes sociais dizendo: “oposição reunida, não vamos recuar jamais”. No sofá da sala estavam os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-RJ), Ubiratan Sanderson (PL-RS), Lenildo Mendes (Caveira, PL-PA), Rodrigo da Zaeli (PL-MT) e a deputada Caroline Rodrigues de Toni (PL-SC). Além deles, estiveram presentes os deputados da sigla: Carlos Jordy, Domingos Sávio e Sargento Gonçalves.

Ao lado do pai ficaram os vereadores Carlos Bolsonaro, em Brasília desde sexta-feira, e Jair Renan, que viajou de Balneário Camboriú para se reunir com a família, além de Laura, a caçula, que mora com os pais. Nas redes sociais, Carlos publicou uma mensagem durante a transmissão do julgamento, declarando apoio e reconhecimento ao pai, afirmando que seguem “juntos, firmes e convictos”.

O vereador carioca disse ainda que Bolsonaro é “inspiração que transcende famílias” e pontuou que o pai teve “firmeza frente à perseguição”: “Obrigado por tudo que representa. Seguimos juntos, firmes e convictos, sempre ao lado da verdade e da liberdade! #BolsonaroFree”, disse Carlos na manhã desta terça-feira.

Polícia aparta confusão

Do lado de fora da casa, a família começou a receber apoio ainda de madrugada. Com bandeiras do Brasil, camisetas da Seleção e cartazes em defesa de Bolsonaro, cerca de 20 pessoas se reuniram para uma vigília em frente ao condomínio. O grupo entoou hinos religiosos e rezou pela absolvição do ex-presidente. Carlos e Jair Renan se juntaram aos apoiadores e falaram em “sentimento de injustiça”.

— Vim agradecer a consideração das pessoas com o meu pai. A vida é assim, pessoa com mau espírito é pobre. Deus fará justiça — disse o vereador carioca.

Na terça-feira pela manhã, a Polícia Militar precisou ser chamada para conter a tensão na frente do condomínio, quando bolsionaristas e manifestantes contrários ao ex-presidente trocaram empurrões e gritos. Militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e integrantes de organizações de esquerda levaram um boneco inflável de Bolsonaro com tornozeleira eletrônica, roupa laranja de presidiário, uma bandeira dos Estados Unidos estampada e a inscrição “171” — em alusão ao artigo do Código Penal que trata de estelionato. Eles também abriram uma faixa com os dizeres: “Bolsonaro na cadeia!”. Os agentes de segurança colocaram os manifestantes de lados opostos, e o DF Legal determinou que o boneco fosse esvaziado, sob o argumento de poluição visual.

Dos Estados Unidos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) foi às redes atacar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Ele descreveu o relator da ação como “violador dos direitos humanos” e afirmou que ele “iniciou a inquisição” contra o seu pai no momento em que Moraes fez a leitura de seu relatório da ação penal. Já o senador Flávio Bolsonaro disse que não assistiu ao julgamento.

Extra

Wendel Lagartixa está em estado grave: “Não suporta mais a situação”

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Uma trajetória marcada por polêmicas e conturbações políticas; assim vem sendo a cena construída por Wendel Fagner de Araújo Silva, mais conhecido como Wendel Lagartixa. Ele é policial militar reformado e deputado estadual que não chegou a assumir o mandato; tendo sido o parlamentar mais votado do Rio Grande do Norte.

Atualmente, Lagartixa volta a ser pauta mas pelo estado grave de saúde. Ele está preso em um batalhão da Bahia, e já teria perdido cerca de oito quilos, apresentando sinais de depressão, de acordo com informações reveladas pelo apresentador de televisão Paulo Santana.

Ainda segundo Santana, a pressão psicológica tem se tornado cada vez mais intensa, prejudicando o estado de saúde de Wendel.

Mandato interrompido

Apesar da expressiva votação, não pôde assumir o mandato devido a impedimentos judiciais relacionados ao seu histórico criminal.

Sua imagem ficou associada ao discurso de combate à criminalidade e à defesa de pautas ligadas à segurança pública, o que lhe garantiu grande apoio popular. No entanto, os processos judiciais e a impossibilidade de assumir o cargo transformaram sua trajetória em uma das mais controversas da política potiguar recente.

BNews

Oito policiais penais do RN são investigados por omissão em agressão a Igor Cabral dentro de presídio

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A Corregedoria do sistema prisional do Rio Grande do Norte notificou oito policiais penais suspeitos de omissão durante uma agressão sofrida por Igor Cabral dentro da unidade prisional onde está detido. O caso, confirmado por documentos oficiais, será investigado e os servidores têm até cinco dias úteis para apresentar defesa por escrito.

O procedimento ainda é preliminar e pode resultar no arquivamento ou na abertura de um processo administrativo disciplinar. Se instaurado, os policiais podem receber punições que vão de advertência até a demissão.

Igor Cabral está preso desde julho, após ser flagrado pelas câmeras de segurança agredindo a namorada dentro de um elevador em Ponta Negra, zona Sul de Natal.

Agora RN

Câmara aprova pena maior para quem comprar celular roubado

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A Câmara dos Deputados aprovou, na terça, 2, um projeto que aumenta as penas de receptação quando o objeto for celular ou outro dispositivo que armazene dados pessoais.

Segundo a Casa, a proposta integra um pacote para reforçar a segurança pública e enfrentar organizações criminosas que abastecem o mercado paralelo. O texto será analisado pelo Senado.

A legislação atual prevê reclusão de 1 a 4 anos, além de multa, para o crime de receptação. Pelo projeto aprovado, a punição será elevada de um terço a metade quando o produto for um celular ou equipamento similar, com foco na proteção de dados do usuário.

A medida também alcança mercadorias de uso comercial e itens de circulação controlada.

O texto estende o agravamento a medicamentos, combustíveis, fertilizantes, defensivos agrícolas, minérios, cigarros, armas e veículos.

A Câmara sustenta que a mudança mira a cadeia de escoamento de produtos roubados ou furtados, ao elevar o risco para quem compra, transporta ou revende esses bens. A expectativa declarada é reduzir o incentivo econômico para a receptação.

A proposta cria ainda a figura do crime qualificado de furto ou roubo de petróleo, gás natural e combustíveis.

Nesse ponto, o projeto prevê aumento de pena em situações específicas, com o objetivo de atingir estruturas usadas por quadrilhas para desviar produtos de dutos e bases de armazenamento. A Câmara argumenta que o agravamento busca desarticular essas operações.

Segundo a Presidência da República, a iniciativa foi apresentada como parte das ações do governo Luiz Inácio Lula da Silva para fortalecer a segurança pública.

A formulação inclui respostas a modalidades de crime que cresceram com a revenda de eletrônicos e a subtração de insumos estratégicos. A pasta responsável não detalhou prazos de implementação.

Para o consumidor, a mudança sinaliza maior risco penal para quem compra celulares e outros bens sem comprovação de origem.

A Câmara reforça que a receptação alimenta o furto e o roubo, e que o aumento de pena pretende atingir a demanda por produtos ilícitos.

O texto aprovado centraliza o foco nos receptadores e nos operadores de cadeias clandestinas.

O Antagonista

Seap desmente possível rebelião em Alcaçuz e Rogério Coutinho Madruga

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A Secretária de Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte informou que não procede os boatos sobre possíveis confrontos e desordem entre integrantes de organizações criminosas dentro do sistema prisional potiguar.

Informações divulgadas em grupos de mensagens afirmaram sobre uma ‘guerra de facções’ dentro do Presídio de Alcaçuz e no pavilhão Rogério Coutinho Madruga, localizado em Nísia Floresta, na grande Natal, mas a direção da unidade negou qualquer tipo de intercorrência.

Ainda no texto presente nas redes sociais, o Grupo de Operações Especiais (GOE), da Polícia Penal do RN, teria sido acionado para conter o motim dentro do presídio, o que também foi negado pela assessoria da Seap.

De acordo com a assessoria de imprensa da Seap, há sete anos não acontecem rebeliões na unidade. Além disso, o presídio não registra fugas a quatro anos.

Flávio Bolsonaro diz que levará a Trump novas denúncias contra Moraes

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Presidente da Comissão de Segurança Pública do Senado, Flávio Bolsonaro (PL) declarou que encaminhará ao governo dos Estados Unidos um relatório com denúncias feitas por Eduardo Tagliaferro, ex-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), durante audiência realizada pela comissão nesta terça-feira (02).

As acusações envolvem uma suposta fraude processual atribuída ao ministro Alexandre de Moraes (STF) e uma possível atuação fora do processo do procurador-geral da República, Paulo Gonet.

Segundo Tagliaferro, em agosto de 2022, Moraes teria autorizado buscas e apreensões contra empresários apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro sobre conversas em grupo de WhatsApp. A fundamentação jurídica teria sido anexada dias depois ao processo, com data retroativa, o que configuraria, segundo ele, a suposta fraude do magistrado.

Flávio Bolsonaro afirmou que o relatório será enviado ao governo norte-americano para que “tomem ciência de mais violações aos direitos humanos” atribuídas a Moraes e Gonet. Ambos já foram sancionados com a aplicação da Lei Magnitsky pelo governo de Donald Trump, junto com outros sete ministros do STF: Luiz Fux, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Dias Toffoli.

O senador afirmou ainda que “é importante que essas denúncias tenham consequências”, pois, segundo ele, “situações semelhantes podem ter ocorrido em outras ocasiões, dado que se trata de um processo físico em que não é possível atestar se houve manipulação em outros casos”.

*Com informações do Metrópoles

Programa do Governo ultrapassa 700 casos de infarto salvos no RN

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Lançada oficialmente pelo Governo do Estado e pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) em abril de 2022, A linha de cuidado do infarto no Rio Grande do Norte ultrapassou as 700 vidas salvas no estado. Os dados apontam que 714 casos de infarto agudo do miocárdio foram tratados pela linha de cuidado até o final de julho de 2025. Destes casos, 673 foram tratados por meio de medicamentos para dissolver um coágulo sanguíneo, medida chamada de trombólise, e os outros 41 passaram por angioplastias.

Entre as principais unidades que realizaram trombólises neste período estão os hospitais regionais de Pau dos Ferros (93), de Caicó (90) e de Santo Antônio (61), evidenciando o caráter de interiorização do acesso à saúde que tem o programa coordenado pela Sesap.

Conduzida em parceria com a empresa Boehringer Ingelheim, a construção da linha de cuidado do infarto já capacitou mais de 4 mil profissionais de saúde das redes estadual e municipal. Desde agosto de 2024, a linha está instalada em todas as oito regiões de saúde do estado, com 14 portas de atendimento qualificadas e abastecidas com o medicamento.

Como resultado do trabalho, o RN registrou, em 2024, a menor taxa de mortalidade por infarto do Nordeste e a quarta menor do Brasil, com um índice de 5,82%. A queda da taxa entre 2019 e 2024 foi de 39,4%, acima da redução da média nacional, que foi de 21,2%, e da queda da média nordestina, que chegou a 22%.

Operação em Natal apreende mais de 350 mil maços de cigarros e prende seis pessoas

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Policiais civis da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR), em ação conjunta com a Polícia Federal (PF) e a Receita Federal, apreenderam nesta terça-feira (2) cerca de 358,5 mil maços de cigarros contrabandeados em Natal. A operação resultou ainda na prisão em flagrante de seis pessoas e na apreensão de um caminhão e duas vans usados no transporte da carga ilícita.

De acordo com as investigações, o crime organizado no Rio Grande do Norte tem intensificado a prática de contrabando de cigarros, revelando uma mudança no padrão de atuação das facções criminosas.

As forças de segurança destacaram que a ação conjunta reforça a importância da integração entre órgãos policiais e de fiscalização para desarticular redes criminosas, proteger a economia nacional e resguardar a saúde pública.

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