1 de setembro de 2025 às 10:15
1 de setembro de 2025 às 09:24
FOTO: REPRODUÇÃO
Um homem de 22 anos foi morto a tiros na noite de domingo (31) no bairro Sumaré, em Mossoró. O crime ocorreu na Rua Beatriz Maria da Costa, no Conjunto Cidade Alta, e chamou a atenção pela violência. A vítima foi identificada como identificado como Paulo Vitor Barbosa da Costa.
Segundo a Polícia Militar, ele estava em um carro de aplicativo, conduzido por uma motorista, quando foi surpreendido ao chegar ao destino. Os atiradores abriram fogo contra o veículo, efetuando cerca de 30 disparos.
A motorista conseguiu se abaixar e não foi atingida. Ela contou à PM que tentou se proteger dentro do carro, enquanto o passageiro, mesmo ferido, ainda tentou correr, mas acabou sendo alcançado e executado em plena via pública.
Os suspeitos fugiram logo após a ação criminosa. Até agora, não há informações sobre motivação ou identificação dos autores. O caso ficará sob responsabilidade da Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), que conduzirá as investigações.
1 de setembro de 2025 às 10:00
1 de setembro de 2025 às 07:25
FOTO: REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
A assistente social Francisca Karollainy Barbosa Cavalcante afirmou ter sido ameaçada pelo jogador David Luiz, 38, enquanto supostamente mantinham uma relação extraconjugal.
Francisca afirmou que acreditava fielmente que os dois tinham um verdadeiro caso, porque ele dizia que mantinha uma relação de aparência com a esposa, Bruna Loureiro, 31, com quem tem duas filhas.
“Ele sempre deixou claro pra mim que não era [casado]. Que ele e a esposa viviam dentro de casa, juntos, por conta da família, duas filhas e por conta da mídia”, disse Francisca em entrevista ao “Domingo Espetacular”.
“Eu acreditava cegamente no David. Ele sempre foi muito carinhoso. Em nenhum momento eu duvidei da palavra dele”, continuou.
Ela ainda contou que todos os encontros eram bancados pelo jogador, que dava apenas dinheiro em espécie a ela. “Me dava o dinheiro e eu realizava o pagamento.”
“A gente sempre falou por mensagem temporária. O que ele me falava era que se alguém soubesse que a gente estava vivendo um affair, as pessoas poderiam me atacar e ele estaria me protegendo”, disse Francisca.
Ela explicou que as atitudes do jogador passaram a mudar quando ela recusou uma proposta de viver um trisal com uma amiga dela. “Quando houve a negação por minha parte e também por parte da minha amiga, David começou a mudar. Ele falava comigo em um tom mais grosseiro, mais ameaçador.”
Durante a entrevista, Karollainy ainda disse que passou a ser perseguida por pessoas próximas ao jogador, que falavam e olhavam para ela com olhares intimidadores.
Entenda o caso
O jogador David Luiz, de 38 anos, foi acusado de agressão pela assistente social Francisca Karollainy Barbosa Cavalcante, que afirma ter mantido um relacionamento extraconjugal com o atleta.
Em imagem obtida pela CNN, o zagueiro aparece enviando mensagens em tom de ameaça. “Você sabe que tenho dinheiro e poder”, escreveu em uma delas. Em seguida, ele menciona o filho da mulher, também de forma intimidadora.
As conversas ocorreram no “modo temporário”, recurso que apaga automaticamente o histórico de mensagens. Em outro trecho, David Luiz diz: “Eu posso simplesmente fazer você sumir. Eu tenho uma pessoa que sabe onde você está nesse momento e nunca chegaria nada em mim, então apague”.
Segundo apuração da CNN, a vítima relatou ter sentido medo e chegou a associar a situação ao caso Eliza Samúdio. A defesa de Francisca Karollainy solicitou medida protetiva na Justiça.
1 de setembro de 2025 às 09:45
1 de setembro de 2025 às 07:21
FOTO: GETTY IMAGES
Marcado para começar nesta terça-feira (2), o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e dos demais réus do primeiro núcleo da trama golpista deve ter três focos principais de controvérsia jurídica, segundo especialistas.
A expectativa de advogados e professores consultados pela Folha é que o caso seja marcado por debates em torno da validade da delação premiada de Mauro Cid, da sobreposição de crimes e da caracterização de tentativa de golpe de Estado.
Bolsonaro responde no STF (Supremo Tribunal Federal) pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, dano qualificado, organização criminosa armada, deterioração de patrimônio tombado e tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito.
O ex-presidente será julgado na Primeira Turma do tribunal, composta por cinco ministros. Até o momento, somente Luiz Fux tem dado indicativos de que pode ser um contraponto ao relator Alexandre de Moraes.
Um dos pontos que pode gerar divergência é a delação de Cid, que também vai a julgamento. O militar omitiu informações nos primeiros depoimentos e mudou de versão sobre figuras-chave no processo, como o ex-ministro Walter Braga Netto.
Dois pontos são centrais na análise da colaboração: a credibilidade e a voluntariedade. O primeiro trata do quão confiável é a palavra do delator, e o segundo, se as declarações foram prestadas por vontade própria, sem coerção. Será a primeira vez que o colegiado do Supremo deve se debruçar efetivamente sobre a matéria. Quando recebeu a denúncia contra os acusados, a corte rejeitou pedidos das defesas para anular o acordo, mas sem aprofundar o debate.
No meio tempo, a revista Veja revelou que um perfil no Instagram atribuído a Cid teria sido usado para falar da delação, o que poderia configurar violação da cláusula de sigilo do acordo. Os diálogos, porém, também apontariam para uma possível falta de voluntariedade.
Uma falta de voluntariedade do militar poderia, como mostrou a Folha, comprometer a utilização das provas e afetar o processo, enquanto omissões ou quebras de sigilo tenderiam a atingir apenas Cid, que arrisca perder os benefícios do acordo.
Maíra Salomi, vice-presidente da Comissão de Direito Penal do Iasp (Instituto dos Advogados de São Paulo), diz que esse é um dos temas-chave do julgamento, afinal boa parte da ação está calcada na delação, embora não só.
“Não descartaria que tivéssemos votos divergentes com relação à rigidez do acordo, seja pela nulidade, seja pela descredibilidade dos depoimentos”, diz a advogada.
Outro ponto que deve ser suscitar discussão é o enquadramento penal. Desde o início dos julgamentos sobre o 8 de Janeiro, debate-se sobre se tentativa de golpe de Estado já não presume a de abolição violenta do Estado democrático de Direito ou vice-versa.
A questão envolve o que o direito chama de consunção -quando um crime absorve o outro- e tem efeito direto na pena. A tentativa de golpe prevê reclusão de 4 a 12 anos, enquanto a de abolição do Estado de Direito vai de 4 a 8 anos.
Embora acredite que haja consunção neste caso, Alexandre Wunderlich, professor de direito penal da PUC-RS e do IDP, afirma que esta não é uma posição majoritária no STF, muito menos na Primeira Turma, onde o processo será julgado.
Ele acredita que, em vez de um crime absorver o outro, deve prevalecer no Supremo a tese de que há concurso material, ou seja, quando um réu responde por dois crimes distintos e as penas são somadas, o que leva a uma punição mais alta.
Mas, para Wunderlich, o que vai decidir o caso será encontrar os elementos da violência e grave ameaça dos quais tratam os crimes, o que dependerá da análise das provas e da avaliação individualizada da participação de cada um.
“Ele pensou, ele projetou, ele idealizou, mas ele cessou sua atividade e não concordou com a violência ou grave ameaça. Isso é um exame muito detalhado que, na minha opinião, é o que decide o caso”, afirma o professor.
Antônio José Teixeira Martins, professor de direito penal da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), acrescenta que será central fixar quando esses crimes começam a ser praticados.
De modo geral, o direito organiza o curso de um crime em fases: cogitação, preparação, execução, consumação e exaurimento. Normalmente o ato só pode ser punido a partir do início da execução até a consumação; o que acontece antes ou depois, não.
Golpe e abolição, no entanto, são crimes que falam em tentativa, o que significa dizer que há um descolamento daquelas categorias. A lei não pune o golpe ou a abolição do Estado em si, mas o perigo, afirma Teixeira Martins.
De acordo com o professor, os critérios utilizados para classificar tentativas e atos preparatórios são muito debatidos, mas, em geral, prevalece o entendimento de que é preciso conjugar elementos objetivos e subjetivos.
Ou seja, existe um bem protegido -o Estado ou o governo- e é necessário haver uma ação que o coloque em risco. Se for só uma ideia, não ultrapassa o limiar do que se poderia chamar de execução.
Bolsonaro diz que considerou alternativas, mas nada além disso. “Evidente que o estudo, cogitação e o ‘brainstorm’ de possíveis medidas legais, sob um viés analítico de sua viabilidade e submissão à lei, não pode ser tido como ato violento”, diz a defesa.
O que a PGR (Procuradoria-Geral da República) pretendeu demonstrar, e o que caberá ao STF analisar, é se os atos atribuídos ao ex-presidente e a aliados dele ultrapassaram a fronteira entre mera cogitação política e tentativa de golpe.
1 de setembro de 2025 às 09:30
1 de setembro de 2025 às 07:17
FOTO: TON MOLINA/STF
A Polícia Federal (PF) teria elaborado um estudo sobre o condomínio onde mora o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e concluiu que ele poderia pular o muro de vizinhos e sair escondido em um veículo até a Embaixada dos Estados Unidos, a cerca de 10 minutos do local. As informações foram divulgadas pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.
De acordo com Bergamo, os agentes produziram croquis a partir de imagens de drones e teriam identificado que a residência do ex-presidente tem dois vizinhos nas laterais e três nos fundos. Por conta disso, segundo a colunista, a vigilância dos policiais conseguiria observar eventuais tentativas de pular os muros laterais, mas não teria visão da parte traseira do imóvel.
Dessa forma, conforme a jornalista, Bolsonaro poderia acessar a casa de um vizinho, entrar em um carro, se abaixar e sair sem ser revistado na portaria, visto que os automóveis não estavam sendo revistados. Na última semana, por sinal, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, chegou a pedir a colocação de agentes dentro da casa do líder conservador.
DECISÃO DE MORAES
Neste sábado (30), houve uma mudança no quadro de vigilância sobre Bolsonaro após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que ordenou que os agentes da Polícia Penal do Distrito Federal deverão realizar checagens nos veículos, incluindo nos porta-malas, além de identificar os motoristas e passageiros que estiverem a bordo. Os dados terão de ser encaminhados à Justiça diariamente.
A decisão do ministro ocorreu no âmbito da autorização dada por ele de que a área externa da residência de Bolsonaro, em Brasília (DF), seja acompanhada por monitoramento presencial da Polícia Penal. A medida atendeu a um posicionamento da Procuradoria-Geral da República (PGR), que na última segunda-feira (25) sugeriu reforço no controle, mas sem agentes no interior da casa.
1 de setembro de 2025 às 09:15
1 de setembro de 2025 às 07:14
FOTO: REPRODUÇÃO/YOUTUBE
O ator Marcelo Adnet, de 43 anos, revelou informações sobre um abuso sexual que sofreu aos sete anos de idade. O humorista relatou o caso ao podcast Inteligência Ltda. na sexta-feira (29).
Adnet contou que sofreu o abuso de um funcionário do sítio da família.
– O cachorro do meu avô morreu e eu amava o cachorro. O caseiro falou: Eu tenho uma maneira de trazê-lo de volta. Mas, se você falar para alguém, o cachorro vai morrer para sempre” – afirmou o ator.
Nesse momento, o avô, que havia saído de casa, volta ao local.
– Quando ele estava começando o ato, meu avô volta e meio que me salva de sofrer algo bem pior – contou.
Segundo Adnet, o episódio lhe fez “desconfiar muito da sociedade”, gerando solidão durante a infância.
– Para uma criança, isso é algo que te trava. Você fica com um segredo, algo que não pode falar e você não sabe o que é. E o cara me ameaçou, né? Isso me travou, me fez desconfiar muito da sociedade e decidi ficar sozinho, no meu canto – disse.
1 de setembro de 2025 às 09:00
1 de setembro de 2025 às 07:11
FOTO: PIXABAY
Um jovem de 24 anos é suspeito de tentar matar a ex-namorada, de 16, e o atual parceiro dela, de 17, com um tiro no rosto, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, neste domingo (31/8). O rapaz não foi localizado pela Polícia Militar (PM).
A adolescente relatou que estava conversando com o namorado no estacionamento do condomínio onde mora, quando percebeu que o ex desembarcou de um carro que estava parado. Ele saiu do veículo com uma arma de fogo e começou a atirar contra o atual parceiro da garota.
A jovem saiu gritando por socorro, mas percebeu que o suspeito também atirou na direção dela, sem conseguir atingi-la. O ex-namorado da adolescente fugiu na sequência, com a ajuda de um comparsa.
O rapaz baleado teve cinco perfurações no corpo: crânio, rosto, tórax e mão. Ele foi internado em observação e seu estado de saúde não foi divulgado.
Moradores do condomínio optaram por permanecer em silêncio e apenas disseram que o suspeito é “extremamente violento” e muito conhecido na região. A ocorrência foi encerrada na 10ª Delegacia Especializada em Investigação de Homicídios de Ribeirão das Neves.
1 de setembro de 2025 às 08:45
1 de setembro de 2025 às 06:59
FOTO: GETTY
O presidente dos Estados Unidos Donald Trump falou sobre a saúde dele nesse domingo (31) após boatos falsos de que teria morrido.
Em uma postagem na rede social Truth Social, o republicano disparou: “Nunca me senti melhor na minha vida”.
Trump ainda escreveu que “(Washington) DC é uma zona livre de crime”.
Fim de semana de folga jogando golfe
Trump viajou da Casa Branca neste domingo (31) para seu clube de golfe na Virgínia pelo segundo dia consecutivo.
No sábado (30), o republicano foi alvo de uma onda de boatos nas redes sociais que diziam que ele teria morrido.
De acordo com dados do Google Trends, tanto no Brasil quanto nos EUA, o termo “Trump” e buscas relacionadas como, por exemplo, “Donald Trump morreu?” registraram aumento de 1000% nas últimas 11 horas e lideram em volume de pesquisa. Os termos também apareceram entre os “Assuntos do Momento” na rede social X.
Apesar do frenesi nas redes, Trump foi visto no próprio sábado pelo pool de repórteres da Casa Branca ao embarcar no comboio presidencial para jogar golfe em seu campo privado, na Virgínia, neste fim de semana de feriado do Dia do Trabalho nos EUA.
1 de setembro de 2025 às 08:30
1 de setembro de 2025 às 06:56
FOTO: REPRODUÇÃO
Às vésperas do julgamento do suposto plano de golpe, o governo Lula avalia que os Estados Unidos poderão impor novas sanções ao Brasil diante de uma eventual condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A informação é da CNN. Bolsonaro e outros sete réus começarão a ser julgados na Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) na terça-feira (2), a partir das 9h.
Integrantes do governo negam relação direta entre o julgamento e a decisão da última quinta-feira (28) de dar início ao processo que pode levar à retaliação contra as tarifas de 50% impostas por Donald Trump.
Porém, admitem que a iniciativa busca garantir respaldo legal para que o Brasil possa reagir politicamente, caso haja uma escalada das penalidades americanas.
Brasil vê processo de retaliação como “seguro” contra novas tarifas dos EUA
O argumento é que o processo para a aplicação da Lei de Reciprocidade pode levar de seis meses a um ano. Por isso, foi necessário se antecipar.
O Brasil ainda tem a opção de uma reação emergencial dentro da própria Lei de Reciprocidade, com a imposição de tarifas sobre bens, caso a situação com os EUA se agrave.
Aliados de Bolsonaro acreditam que o governo Trump reagirá a uma eventual condenação do ex-presidente. Entre as medidas citadas está a extensão da Lei Magnitsky à esposa de Moraes e a outros ministros do Supremo.
Na sexta-feira (29), a Embaixada do Brasil em Washington comunicou ao USTR (Representante Comercial dos EUA) o início do processo que pode resultar na aplicação da Lei de Reciprocidade.
Embora ao longo do processo haja espaço para manifestações dos EUA e o Brasil tenha reiterado estar aberto ao diálogo, no Planalto não há expectativa de que essa abertura influencie na disposição americana de negociar.
A avaliação é que o interesse de Washington segue voltado para o julgamento de Bolsonaro e que a tensão deverá permanecer até as eleições de 2026.
Desde o anúncio das sanções, em 9 de julho, Donald Trump tem usado a situação jurídica envolvendo Bolsonaro como justificativa. Nesse período, os EUA aplicaram tarifas de 50% a produtos brasileiros, cancelaram vistos de autoridades e sancionaram o ministro Alexandre de Moraes, do STF, com base na Lei Magnitsky.
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