19 de agosto de 2025 às 16:00
19 de agosto de 2025 às 13:38
FOTO: DEMIS ROUSSOS
A Prefeitura do Natal, através da Secretaria Municipal de Finanças (Sefin), alerta os contribuintes sobre a importância de manter em dia os parcelamentos de débitos tributários, que incluem o REFIS, o IPTU 2025 e outros acordos de anos anteriores ainda ativos. O vencimento das parcelas ocorre sempre no dia 20 de cada mês.
O parcelamento é uma alternativa para organizar as finanças e evitar penalidades, mas, em caso de atraso, há cobrança de multa e juros. Além disso, após 90 dias sem pagamento, o acordo pode ser cancelado, com a perda dos descontos concedidos e a retomada de cobranças administrativas, negativação e até ações judiciais, que podem resultar em penhora de bens e leilões.
Este ano, mais de 20 mil contribuintes aderiram ao REFIS, mas, segundo o secretário de Finanças, Marcelo Oliveira, aderir ao programa é apenas o primeiro passo. “Mais importante do que negociar é manter os pagamentos em dia. O parcelamento é um instrumento de apoio ao contribuinte, desde que seja cumprido.”
Nesta semana, cerca de 7.700 contribuintes com diferentes tipos de parcelamento estão recebendo notificações por e-mail para lembrar da necessidade de regularizar os pagamentos, explicou o secretário.
Formas de pagamento
Para facilitar a quitação, a Sefin disponibiliza diferentes canais de pagamento:
Boletos podem ser pagos via PIX em qualquer banco, por meio de QR Code, ou pelos convênios com Banco do Brasil (BB) e Caixa;
Emissão ou reemissão de carnês e boletos, inclusive os em atraso, pode ser feita de forma prática pelo WhatsApp (84) 98786-1990, sem necessidade de atendimento presencial;
Também é possível acessar o Portal Directa (https://directa.natal.rn.gov.br/) utilizando login gov.br (pessoas físicas) ou CNPJ (pessoas jurídicas).
Os correntistas do Banco do Brasil contam ainda com um serviço mais simplificado: podem consultar e pagar débitos diretamente pelo aplicativo, Internet Banking ou terminais de autoatendimento. Basta acessar o menu Pagamentos → Taxas e Impostos → IPTU → Rio Grande do Norte → Natal, informar os dados do imóvel e o CPF ou CNPJ do titular. O comprovante é emitido na hora e o débito baixado automaticamente no sistema da Sefin.
19 de agosto de 2025 às 15:45
19 de agosto de 2025 às 16:09
FOTO: ELPÍDIO JÚNIOR
O vereador Matheus Faustino (União Brasil) afirmou que a vereadora Brisa Bracchi (PT) utilizou recursos públicos de emendas parlamentares para autopromoção e fortalecimento de sua militância política como pré-candidata a deputada estadual. O parlamentar é autor do pedido de cassação do mandato da petista, aprovado nesta terça-feira 19 por 23 votos a 3 na Câmara Municipal de Natal.
“Já pensou se a gente banaliza, legaliza o uso da emenda parlamentar para autopromoção? E ainda para além disso, levando em consideração que a própria vereadora já divulgou amplamente que é pré-candidata a deputada estadual. Então é completamente usar os recursos da emenda parlamentar para autopromoção”, declarou Faustino, em entrevista ao AGORA RN.
O processo foi motivado pela repercussão do evento “Rolé Vermelho”, realizado em 9 de agosto, custeado com R$ 18 mil em emendas destinadas por Brisa para apresentações artísticas. O vereador argumenta que houve “desvio de finalidade” e que a parlamentar incorreu em “vantagem indevida” ao associar sua atuação legislativa à promoção política.
“O que não pode ser feito é você utilizar de emendas para cobrir caixinha de artistas no evento onde você está promovendo autopromoção e, para além disso, incentivar a militância a lutar contra o seu adversário político”, disse. O encontro foi divulgado como ato político em referência à prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Faustino nega que a denúncia tenha caráter de perseguição. “Muito pelo contrário, não tem nada a ver com direita e esquerda, não tem nada a ver com vereador Faustino, vereadora Brisa. Isso aqui é único e exclusivamente fazer valer a lei e o regimento interno. Nossa denúncia vem nesse sentido, baseado em evidência, no decoro parlamentar e na ética, do que necessariamente em uma perseguição política, que não existe”, completou.
Matheus Faustino destacou que, além do pedido de cassação na Câmara, acionou o Ministério Público para investigar a conduta da vereadora. Segundo ele, a iniciativa busca apurar possível improbidade administrativa e até mesmo caracterização de campanha antecipada. “Na mesma tarde de ontem a gente também entrou no Ministério Público para que eles averiguem a possível improbidade administrativa e também todos esses atos que foram lesivos aos cofres públicos. […] Não foi alvo da nossa denúncia ainda do Ministério Público, isso teria que ser do Ministério Público Eleitoral, mas de repente se a gente conseguir juntar os elementos isso pode caracterizar inclusive campanha antecipada”, afirmou.
Com a admissibilidade aprovada, a comissão processante que vai conduzir o caso na Câmara foi formada pelos vereadores Daniel Valença (PT), Fúlvio Saulo (Solidariedade) e Anne Lagartixa (PL). Anne será presidente do colegiado e Fúlvio assumirá a relatoria, enquanto Daniel será membro. O grupo terá até 90 dias para concluir os trabalhos.
19 de agosto de 2025 às 15:30
19 de agosto de 2025 às 13:30
FOTO: OTÁVIO AUGUSTO
A Câmara Municipal de Natal aprovou nesta terça-feira 19 a abertura de processo de cassação do mandato da vereadora Brisa Bracchi (PT). A decisão foi tomada por 23 votos a favor e 3 contra, em votação nominal. Dois vereadores ficaram impedidos de participar: a própria Brisa, alvo da denúncia, e Matheus Faustino (União), autor do pedido. Um vereador esteve ausente da votação: Eribaldo Medeiros (Rede).
O caso, denunciado por Faustino na segunda-feira 18, envolve a destinação de R$ 18 mil em emendas parlamentares para o evento “Rolé Vermelho”, realizado em 9 de agosto em Natal. O encontro foi pago com recursos da Prefeitura indicados por Brisa e divulgado como ato político em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que cumpre prisão domiciliar.
Os únicos votos contrários foram de Daniel Valença e Samanda Alves, ambos do PT, e Thabatta Pimenta (Psol).
Formação da Comissão Processante
Com a admissibilidade da denúncia aprovada em plenário, o próximo passo é a formação da Comissão Processante, composta por três vereadores sorteados entre os não envolvidos diretamente no caso. O sorteio deve ocorrer imediatamente, conforme prevê o Regimento Interno da Câmara.
Início do processo
Após o protocolo da denúncia, a denúncia é lida na primeira sessão plenária subsequente. Em seguida, os vereadores deliberam sobre sua admissibilidade. O recebimento da denúncia exige a maioria simples dos presentes. Se rejeitada, o caso é arquivado.
Se aprovada, inicia-se imediatamente a formação de uma Comissão Processante, composta por três vereadores sorteados entre os não envolvidos no caso (não podem ser o denunciante nem o denunciado). Esse sorteio busca evitar perseguições pessoais e assegurar a imparcialidade da apuração.
Instalação da Comissão
A Comissão em si deve ser instalada em até cinco dias. Após instalada, a primeira providência é notificar o vereador acusado, que terá o prazo de 10 dias úteis para apresentar defesa prévia, indicando testemunhas e juntando documentos.
Fase de instrução
Encerrada a defesa preliminar, a Comissão tem 5 dias para se reunir para decidir se arquiva o processo ou se dá prosseguimento. Caso avance, abre-se a fase de instrução, que é a investigação formal.
Nessa etapa, a Comissão deve:
ouvir o denunciado e as testemunhas indicadas;
requisitar documentos e provas;
realizar diligências necessárias.
O prazo máximo para a Comissão concluir os trabalhos é de 90 dias corridos a partir da notificação inicial. Se esse prazo expirar sem decisão, o processo é arquivado automaticamente.
Durante a instrução, o vereador denunciado deve ser intimado com antecedência de todos os atos, garantindo o pleno exercício da defesa.
Relatório da Comissão
Encerrada a instrução, a Comissão elabora um relatório final, opinando pela absolvição ou pela cassação do mandato.
Esse relatório é encaminhado à Mesa Diretora e incluído na ordem do dia da sessão seguinte. O vereador acusado deve ser intimado com antecedência mínima de 24 horas sobre a data da sessão em que o julgamento ocorrerá.
Julgamento em plenário
O julgamento é feito em sessão especial do plenário. O presidente da Câmara conduz os trabalhos, concedendo a palavra ao relator e, em seguida, ao vereador acusado ou a seu advogado, que pode fazer sustentação oral por até 2 horas.
A votação é nominal e aberta, ou seja, cada vereador declara publicamente seu voto. Para que haja cassação, é necessário o apoio de dois terços dos vereadores da Câmara — em Natal, isso significa 19 dos 29 parlamentares.
Se não houver esse quórum, o processo é encerrado e o vereador absolvido.
Consequências da cassação
Se aprovada a cassação, a decisão é formalizada em Decreto Legislativo, publicado no Diário Oficial do Município. O ato é comunicado imediatamente ao Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN), para que seja providenciada a posse do suplente.
A perda do mandato é imediata, e o suplente convocado assume na sessão seguinte. No caso de Brisa, o primeiro suplente da federação PT-PV-PCdoB é a ex-vereadora Júlia Arruda (PCdoB) – que atualmente é secretaria estadual de Mulheres, Juventude, Igualdade Racial e Direitos Humanos.
Garantias legais
Todo o processo segue os princípios constitucionais do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa. Sem o cumprimento de cada etapa e de cada prazo, o processo não pode prosseguir.
Assim, o Regimento Interno da Câmara de Natal estabelece um equilíbrio entre a necessidade de preservar a dignidade do parlamento e a proteção contra cassações arbitrárias.
19 de agosto de 2025 às 15:15
19 de agosto de 2025 às 16:25
FOTO: LUANA TAÍZE
A vereadora Brisa Bracchi (PT) anunciou nesta terça-feira (18) que três artistas que se apresentaram no evento “Rolê Vermelho” decidiram devolver cachês que seriam pagos com verba pública. O evento é citado em pedido de cassação de mandato de Brisa protocolado pelo vereador Matheus Faustino (União Brasil).
“Os artistas todos me procuraram e, em solidariedade aos ataques que o mandato tem recebido, decidiram doar o valor das suas apresentações. Eles estão pedindo a anulação dos cachês via Funcarte, porque reconhecem o compromisso que o mandato tem com a cultura”, afirmou a vereadora.
Matheus Faustino acusa a petista de usar R$ 18 mil de sua emenda impositiva para financiar o evento, realizado em 9 de agosto, que celebrou a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. O valor foi destinado ao pagamento da cantora Khrystal, da banda Skarimbó e do DJ Augusto.
Brisa ressaltou que o evento foi organizado pela Casa Vermelha, um espaço cultural da cidade. Ela classificou o pedido de cassação como “frágil e vazio” e afirmou que irá dialogar com a presidência da Câmara e com os demais vereadores sobre o caso.
O pedido de Faustino se baseia em suposta violação à Constituição, à Lei de Improbidade Administrativa e ao Regimento Interno da Casa. O caso foi encaminhado à Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal.
19 de agosto de 2025 às 15:00
19 de agosto de 2025 às 13:25
FOTO: REPRODUÇÃO
O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), recebeu de Jair Renan Bolsonaro, vereador em Balneário Camboriú, a medalha “três is”. O item é simbólico e representa apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Após o ministro do STF Alexandre de Moraes determinar a prisão domiciliar de Bolsonaro, Jorginho Mello declarou publicamente seu apoio ao ex-presidente. O governador ressaltou que, na sua avaliação, Bolsonaro “não cometeu crime algum, não utilizou recursos públicos e não desviou dinheiro público”.
A honraria aconteceu depois do vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PL), outro filho do ex-presidente, fazer um desabafo no X (antigo Twitter) em que atacou os governadores de direita.
Nas mensagens, ele acusou essas lideranças de se omitirem diante da prisão domiciliar de seu pai da situação de aliados próximos. A publicação foi compartilhada pelo irmão, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
“Isso é desumano, sujo, oportunista e canalha. Fingem que vão resolver algo, falam em indulto para os perseguidos da falsa ‘trama golpista’, mas depois se escondem atrás da prudência e da sofisticação técnica. Alegam ter feito sua parte, mas não passam de cúmplices covardes”, escreveu.
O que representa a medalha três ‘is’?
Também chamada de medalha do “imbrochável”, a medalha “três is” quer dizer: imbrochável, imorrível e incomível. A “honraria” já foi entregue a outros políticos, como o prefeito Ricardo Nunes (MDB).
Em julho do ano passado, quem recebeu a medalha três “is” foi o presidente argentino Javier Milei, durante evento em Balneário Camboriú, no litoral catarinense.
O item se tornou um símbolo de lealdade e proximidade política, sendo entregue a pessoas próximas ao círculo bolsonarista. Além disso, a medalha marcou presença em eventos de apoio e alianças políticas.
19 de agosto de 2025 às 14:30
19 de agosto de 2025 às 12:59
FOTO: REPRODUÇÃO
Nancy Gonçalves Cunha Ferreira e Kerollen Vitória Cunha Ferreira foram condenadas a 12 anos de prisão em regime fechado por injúria racial contra crianças negras. A sentença foi proferida pela justiça do Rio de Janeiro, na última segunda-feira (18/8). As influenciadoras, que são mãe e filha, ofereceram banana e macaco de pelúcia às vítimas em vídeos publicados nas redes sociais.
A juíza Simone de Faria Ferraz, da 1ª Vara Criminal de São Gonçalo, caracterizou os atos como “racismo recreativo”, conforme previsto na Lei 7.716/1989. Segundo informações do G1, além da pena de prisão, as condenadas deverão pagar R$ 20 mil de indenização para cada uma das vítimas, com valores corrigidos monetariamente.
A dupla poderá recorrer em liberdade, mas está proibida de publicar conteúdos semelhantes em plataformas digitais, além de manter qualquer tipo de contato com as vítimas.
Os crimes foram cometidos em 2023, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Nancy e Kerollen abordaram duas crianças negras, uma de 10 e outra de 9 anos, oferecendo objetos historicamente associados a estereótipos racistas. Os vídeos foram compartilhados com tom humorístico nas redes sociais das influenciadoras, que somavam, na época, mais de 12 milhões de seguidores.
A magistrada considerou como agravantes o fato de os crimes terem sido cometidos em contexto de recreação e por mais de uma pessoa. Na decisão, destacou que as influenciadoras “animalizaram” as crianças e “monetizaram a dor” das vítimas.
Marcas graves na vida das crianças
Após a divulgação dos vídeos, o menino retratado passou a ser chamado de “macaco” na escola e abandonou seu sonho de se tornar jogador de futebol. A menina começou a brincar sozinha e precisou de acompanhamento psicológico.
Durante o processo judicial, as acusadas apresentaram defesa alegando que não tinham intenção de ofender as crianças. Nancy afirmou que “não sabia o que era racismo” e que apenas queria “alegrar as crianças”. Já Kerollen declarou que só compreendeu a gravidade de seus atos após a repercussão negativa do caso. Ambas argumentaram que os vídeos faziam parte de uma “trend” (tendência) do TikTok.
A sentença determina que, após o trânsito em julgado do processo, sejam expedidos mandados de prisão e cartas de sentença contra as duas. O início do cumprimento da pena ainda não está definido, pois a defesa anunciou que irá recorrer.
Os advogados que representaram a família das vítimas celebraram a decisão judicial. “A sentença projeta-se para além do caso concreto: ela afirma que a infância negra não pode ser objeto de humilhação recreativa e que o racismo estrutural deve encontrar resistência efetiva no judiciário”, afirmam em nota os advogados Marcos Moraes, Felipe Braga, Flávio Biolchini e Alexandre Dumans, do Escritório Modelo Nilo Batista (SACERJ).
“Embora ainda caiba recurso, trata-se de um marco simbólico e jurídico que reforça a função democrática do processo penal: transformar a memória histórica de impunidade em compromisso real com a igualdade e a dignidade humanas”, concluem.
O advogado Mário Jorge dos Santos Tavares, que defende Nancy e Kerollen, declara que “manifesta total respeito ao Poder Judiciário, mas não concorda com a decisão”. Ele acrescenta que “as rés sempre colaboraram com o processo e confiam que a Justiça reconhecerá sua inocência. Por isso, será interposto recurso ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, visando a reforma da condenação”.
A defesa ainda “reafirma seu compromisso em demonstrar, nas instâncias superiores, a verdade dos fatos e a plena correção da conduta das acusadas”.
19 de agosto de 2025 às 14:00
19 de agosto de 2025 às 12:42
FOTO: REPRODUÇÃO
O Brasil está prestes a entrar em uma nova era da televisão com o lançamento do sistema TV 3.0, previsto para 2026. A nova tecnologia promete modernizar o setor de radiodifusão no país, oferecendo uma experiência mais interativa e de maior qualidade para os telespectadores. O novo modelo representa um avanço digital significativo, integrando a transmissão de TV aberta com a internet. Os telespectadores poderão interagir com a programação de maneiras inéditas, como votar em enquetes, acessar informações extras, rever trechos já exibidos e até mesmo realizar compras diretamente pela televisão.
A tecnologia também permitirá uma maior personalização da experiência, como a escolha de diferentes ângulos de câmera durante eventos esportivos. Segundo Flávio Lara Resende, presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), a migração para a TV 3.0 será gradual. “Eu acredito que, a partir de 2026, nós iniciaremos essa migração”, afirmou. Ele explica que, diferentemente da transição do sinal analógico para o digital, a adoção do novo sistema será impulsionada pelo interesse comercial e financeiro das emissoras, que passarão a atuar também como plataformas digitais.
A TV digital atual continuará funcionando normalmente durante o período de transição. A implementação do sinal 3.0 já está em fase de testes em alguns estados, como o Rio de Janeiro, e será expandida para todo o país após as avaliações.
Para o consumidor, a expectativa é que os novos conversores para a TV 3.0 tenham um custo similar ao dos aparelhos do sinal digital, em torno de R$ 400. O governo federal planeja assinar o decreto da nova tecnologia com o objetivo de implementá-la até a Copa do Mundo de 2026. Os investimentos previstos para a modernização são da ordem de R$ 2 bilhões.
19 de agosto de 2025 às 13:45
19 de agosto de 2025 às 12:39
FOTO: REPRODUÇÃO
Uma das adolescentes “adotadas” pelo influenciador Hytalo Santos engravidou do irmão dele, Hyago Santos, aos 17 anos, e perdeu o bebê. Ambos os acontecimentos se desenrolaram enquanto a menor estava aos cuidados do influencer, que hoje é investigado por tráfico de pessoas e exploração sexual infantil.
A adolescente em questão chama-se Kamyla Santos, mais conhecida como Kamylinha. Ela passou a morar com o influenciador aos 12 anos de idade para fazer parte da chamada “Turma do Hytalo”, e desde então vinha gravando conteúdos considerados sexualizados, produzidos e divulgados por ele. O caso ganhou grande visibilidade após o youtuber Felca denunciar, em vídeo, a adultização da menor, e de outros que também vivem com Hytalo.
O companheiro do influenciador, Israel Natan Vicente, também é suspeito dos mesmos crimes. Ambos estão presos desde a última sexta-feira (15), após serem acusados de submeter adolescentes a festas com topless e consumo de álcool em que “todos bebiam sem restrição”.
Segundo uma ex-funcionária de Hytalo disse ao Ministério Público, os menores não tinham acesso livre aos próprios celulares, como uma forma de o próprio Hytalo controlar o que seria postado a seu respeito ou não. Para ela, os adolescentes viviam em uma espécie de cárcere privado, como “propriedade” do influencer e sendo vigiados constantemente.
– Inclusive já teve filmagens que ele fez em que as crianças estavam indo para a escola e, após desligar as câmeras, elas não iam para a escola – denunciou outro ex-funcionário.
As investigações apontam que Hytalo dava benefícios, incluindo valores mensais entre R$ 2 e R$ 3 mil, para os familiares dos adolescentes permitirem que eles morassem em sua casa e fizessem as gravações.
Kamylinha é uma das principais figuras da “Turma do Hytalo”. Recentemente, ela teve seu perfil derrubado no Instagram por fazer publicidade para casas de apostas antes de completar a maioridade. Em vídeo publicado nesta terça-feira (19), ela defendeu o influenciador e o comparou a uma figura paterna.
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