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Categoria: agosto 18, 2025

Maior evento da fruticultura tropical da América Latina visa movimentar R$ 90 milhões e atrair 40 mil pessoas no RN

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Maior e principal evento de fruticultura do Brasil e da América Latina, a Feira Internacional da Fruticultura Tropical Irrigada – Expofruit, reúne mais uma vez empresas e profissionais ligados à cadeia produtiva do setor no Brasil e no mundo. O evento acontece de 20 e 22 de agosto, em Mossoró (RN), e terá como tema – “Sustentabilidade e Inovação: Fruticultura Tropical Responsável”. A solenidade de abertura será realizada nesta quarta-feira (20), às 19h, na Estação das Artes Elizeu Ventania.

Reconhecida como um momento para incentivar a produção e a divulgação das frutas produzidas em território potiguar, fomentar negócios e promover a troca de conhecimento sobre diversos temas relacionados à produção frutícola local e nacional, a Expofruit 2025 tem a expectativa de receber um público de cerca de 40 mil pessoas e de movimentar R$ 90 milhões em negócios durante e após o evento.

“Essa edição da Expofruit será a maior já realizada com um número recorde de expositores que estarão aqui em Mossoró, Rio Grande do Norte, a cidade e o estado que são os maiores exportadores de frutas do país apresentando seus produtos, trocando conhecimento e acompanhando as novidades do setor. Teremos vários eventos acontecendo em paralelo com a feira com grande expectativa pela realização da rodada de negociação Exporta Mais Brasil, em que traremos importadores de diferentes partes do mundo para negociar com produtores de todo o Brasil. Com certeza será um evento grandioso”, afirma Fábio Queiroga, presidente do Comitê Executivo de Fruticultura do Rio Grande do Norte (COEX/RN), entidade realizadora da feira.

“A Expofruit representa, para o Sebrae-RN e para todo o setor da fruticultura no Rio Grande do Norte, um evento estratégico, de grande relevância. A feira também cumpre um papel importante no fortalecimento do território. Mossoró e a região Oeste do Estado ganham visibilidade e movimentam não só a economia agrícola, mas também setores como o turismo, a gastronomia e os serviços. A feira beneficia toda a cadeia produtiva regional”, afirma João Hélio, diretor técnico do Sebrae-RN, entidade parceira na realização da Expofruit.

O reitor da Ufersa, outra instituição parceira na realização da Expofruit, Rodrigo Codes, também reforça a importância do evento para todo o Rio Grande do Norte e para a produção acadêmica da universidade. “A Expofruit é uma das maiores vitrines do desenvolvimento econômico do Estado e a Ufersa tem a grata satisfação de, anualmente, incentivar e apoiar a realização do evento, dando suporte de infraestrutura e, o mais valioso para nossa comunidade acadêmica, desenvolvendo pesquisas e projetos que contribuem para o melhoramento da nossa fruticultura e para o fortalecimento da cadeia produtiva do setor. A nossa grande expectativa é que a edição de 2025 reafirme o sucesso e a tradição da Feira entre os maiores eventos nacionais do gênero”.

Rodada Internacional de Negócios Exporta Mais Brasil – Frutas Frescas
A programação começa com a Rodada Internacional de Negócios – Frutas Frescas do programa Exporta Mais Brasil promovido pela Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos (ApexBrasil) em parceria com o Sebrae-RN e com o apoio de instituições do setor. O evento acontece nos dias 20 e 21 de agosto, no Hotel Thermas, com a finalidade de facilitar negócios entre empresas brasileiras e compradores internacionais de países da Europa, Ásia, América do Norte, África e América do Sul.

As empresas participantes terão a oportunidade de conversar com compradores internacionais do segmento com o apoio da equipe técnica da ApexBrasil, além de contar com um webinar preparatório da rodada de negócios, espaço e estrutura para realização da rodada, reuniões pré-agendadas com compradores internacionais (matchmaking), exposição na Plataforma Buy Brazil, além de apoio com tradução da equipe da ApexBrasil.

“Ao longo dos anos, temos atuado de forma contínua, em parceria com instituições como a ApexBrasil e o Governo do Estado do RN, para inserir os produtos da fruticultura potiguar em mercados cada vez mais amplos. A Expofruit é um espaço onde decisões importantes são tomadas, parcerias são firmadas e muitos negócios são gerados — não apenas durante a feira, mas especialmente no período que se segue a ela. É a partir desse esforço contínuo de prospecção e diversificação de mercados que conseguimos fortalecer o posicionamento do Rio Grande do Norte como referência nacional e internacional na fruticultura”, conclui o representante do Sebrae – RN.

Programação terá Painel Empresarial e Panorama de Exportação

Um Painel Empresarial é o primeiro evento da programação científica da Expofruit que acontece também na quarta-feira (20), das 8h às 17h, no Auditório Amâncio Ramalho, na Ufersa, e contará com diversas apresentações de entidades ligadas ao desenvolvimento econômico, ambiental, a agricultura e a indústria como Codevasf, FIERN, FAERN/SENAR, Banco do Nordeste, IDEMA, além de cases de empresas expositoras na feira.

Na quinta-feira (21), das 8h às 12h, ocorre o Fórum da Fruticultura – Inovação e Perspectiva que terá três palestras que vão trazer um Panorama da Fruticultura de Exportação e a Importância da ESG com a Abrafutas e a ApexBrasil, a Fruticultura Regenerativa – Produção Sustentável com Sebrae e o Senar e uma mesa redonda com Coex, Abrafrutas, Sebrae e Ufersa. Na parte da tarde, das 14h às 17h, acontece o Seminário de Cajucultura que vai abordar o manejo sustentável e mecanização na produção de caju com a Embrapa e o Canal da Cajucultura.

Na último dia de evento, sexta-feira (22), pela manhã o foco será a Pesquisa sobre o Semiárido com pesquisadores da Ufersa que apresentarão estudos com frutíferas na Ufersa como umbu-cajazeira, serigueleiras, pinheira, pitaya, maracujazeiro e cajueiro, sobre contribuições para a pós-colheita, polinização e o uso de remineralizador na fruticultura.

A programação da tarde conta com o Encontro de Cooperativas Potiguares que terá a palestra Cooperativismo da Agricultura Familiar e Acesso às Políticas Públicas com Unicicafes Brasil e a apresentação – Nordeste que Coopera: Experiências que Inspiram com a Cooperxique, também acontece o Encontro de Negócios com a presença de diversas redes de supermercados na palestra “Como fazer negócio com o Governo Federal através das Compras Públicas“ que será ministrada por um representante da CONAB. Ambos encontros acontecem no Auditório da PROEC – Pró-reitoria de Extensão e Cultura da Ufersa.

A programação ainda contará com cursos, apresentação de trabalhos científicos e visitas técnicas com várias temáticas ligadas à fruticultura. A programação completa e as inscrições para os eventos estão abertas no site www.expofruit.com.br.

Feira expõe produtos e serviços

A exposição de produtos e serviços ligados à cadeia produtiva da fruticultura acontece durante o período do evento, das 18h às 23h, na Estação das Artes, no centro de Mossoró, totalmente aberta ao público, contando com uma área total de 17 mil m2 e mais de 300 estandes.

“Estamos muito felizes com essa edição, pois tivemos um crescimento de 15% em relação a última edição e ela terá um diferencial muito importante que é a realização da rodada internacional de negócios que contará com empresários da China e de outros países. 210 empresas estarão participando da feira o que só reforça o evento como uma vitrine nacional e internacional , além de de ser um orgulho para Mossoró e para o Brasil”, afirma João Manoel, diretor comercial da Expofruit.

Mais uma promessa eleitoral de Lula falha e feminicídio e violência sexual batem recorde

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Sob a gestão Lula (PT), o Brasil registrou, em 2024, aumento recorde nos casos de feminicídio, além de crescimento em outros crimes contra mulheres, como stalking (+18,2%), violência psicológica (+6,3%) e tentativa de feminicídio (+19%). Os dados constam da 19ª Edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgada no fim de julho.

O total de 1.492 mulheres assassinadas no ano passado (0,7% a mais do que 2023) não só constitui um novo recorde como acentua a dificuldade da gestão petista em frear os índices de violência contra a mulher. A bandeira da segurança das mulheres foi uma das prioridades da campanha de Lula no período eleitoral de 2022 — assim como outras promessas direcionadas ao público feminino, como equidade salarial e maior presença do gênero em cargos de alto escalão.

Crimes de violência sexual, como estupro, estupro de vulnerável, assédio sexual, importunação sexual e pornografia também registraram aumento. As práticas já haviam crescido em 2023, primeiro ano da volta de Lula à presidência. Na ocasião, foram contabilizados 1.463 feminicídios (mais de 1% a mais em comparação ao ano anterior), representando, à época, o maior número desde que a lei contra o feminicídio foi criada, em 2015.

Para Luiz Fernando Ramos Aguiar, especialista em segurança pública e tenente-coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), a falta de ações do governo no combate à criminalidade ultrapassa a questão de gênero.

“Não existe, por parte do governo federal, nenhuma iniciativa significativa no combate à criminalidade. E os casos de violência contra mulheres são apenas um reflexo disso. O foco do governo, no campo da segurança pública, tem sido essencialmente político, como, por exemplo, a insistência na PEC da segurança pública”.

A PEC citada pelo tenente-coronel tem o objetivo de reestruturar o sistema de segurança pública, mas enfrenta alta rejeição por ser considerada prejudicial à autonomia dos estados e à eficiência das forças de segurança.

Do proselitismo de Lula à vida real

Duas semanas antes do segundo turno eleitoral, Lula prometeu: “Nós vamos ser muito duros no combate à violência contra a mulher”. A retórica adotada pelo presidente continuou ao longo do mandato, entre declarações de guerra contra a violência de gênero e gafes, como quando o petista, ao comentar uma pesquisa que apontava aumento da violência contra a mulher após jogos de futebol, afirmou: “Se o cara é corinthiano, tudo bem”.

No entanto, o enfrentamento à criminalidade acabou ficando mais no discurso e em acenos para a ala identitária, e as ações federais parecem não ter surtido o efeito desejado.

“Não existe, por parte do governo federal, nenhuma iniciativa significativa no combate à criminalidade. E os casos de violência contra mulheres são apenas um reflexo disso. O foco do governo, no campo da segurança pública, tem sido essencialmente político, como, por exemplo, a insistência na PEC da segurança pública”.

A PEC citada pelo tenente-coronel tem o objetivo de reestruturar o sistema de segurança pública, mas enfrenta alta rejeição por ser considerada prejudicial à autonomia dos estados e à eficiência das forças de segurança.

Do proselitismo de Lula à vida real

Duas semanas antes do segundo turno eleitoral, Lula prometeu: “Nós vamos ser muito duros no combate à violência contra a mulher”. A retórica adotada pelo presidente continuou ao longo do mandato, entre declarações de guerra contra a violência de gênero e gafes, como quando o petista, ao comentar uma pesquisa que apontava aumento da violência contra a mulher após jogos de futebol, afirmou: “Se o cara é corinthiano, tudo bem”.

No entanto, o enfrentamento à criminalidade acabou ficando mais no discurso e em acenos para a ala identitária, e as ações federais parecem não ter surtido o efeito desejado.

Promessa de campanha, no segundo dia de governo Lula instituiu o Ministério das Mulheres. A pasta, entretanto, parece ter gerado mais dor de cabeça ao petista do que resultados efetivos, principalmente após denúncias feitas pela Controladoria-Geral da União (CGU), envolvendo casos de assédio moral atribuídos à ministra das Mulheres, Cida Gonçalves. Ela acabou sendo exonerada em maio deste ano, e Márcia Lopes, assistente social e professora, assumiu a pasta.

O programa Mulher Viver sem Violência, lançado em março de 2023 pelo Ministério das Mulheres, foi outra aposta do governo para a área. O programa em questão visou o aprimoramento da Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180), com a criação de unidades móveis para atendimento em locais sem oferta de serviços especializados e a promoção de campanhas de conscientização.

Em outra via, o governo instituiu o Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios, medida que tinha como objetivo “prevenir todas as formas de discriminação, misoginia e violência de gênero contra mulheres e meninas. No entanto, as medidas para combater o feminicídio não surtiram o efeito esperado, e a criminalidade contra as mulheres aumentou.

Medidas contra feminicídio são pós-agressão e não surtiram efeito
Para especialistas, as ações federais implementadas são de caráter assistencialista e voltadas apenas para o momento após a agressão. À Gazeta do Povo, Fabricio Rebelo, jurista e coordenador do Centro de Pesquisa em Direito e Segurança (Cepedes), afirmou que as medidas implementadas para combate à violência contra mulheres são apenas assistenciais e quase sempre vinculadas ao momento posterior à agressão.

“Faltam, por exemplo, ações ligadas à autoproteção da mulher, como a possibilidade de acesso a meios eficazes para que se defendam de agressões, especialmente as de natureza criminal comum”, declarou.

O tenente-coronel Luiz Fernando Aguiar argumenta que as medidas adotadas são “programas com nomes bonitos” e “efetividade duvidosa”, e os discursos são voltados à ala ideológica. “Tanto no que se refere à criminalidade geral quanto à violência contra a mulher, as ações estão muito mais alinhadas a políticas lenientes ou no máximo paliativas”.

Sem admitir erros, culpa ficou para o Bolsonaro
Embora o governo venha evitando comentar publicamente os índices de violência doméstica e feminicídio, há meses integrantes da gestão vêm atribuindo as estatísticas às políticas armamentistas adotadas pelo governo Bolsonaro.

Ainda no primeiro ano de governo, em conferência sobre o enfrentamento à violência contra a mulher, a primeira-dama, Janja da Silva, e a ministra da Mulher à época, Cida Gonçalves, relacionaram os índices de feminicídio à política armamentista da gestão anterior.

A primeira-dama afirmou, sem apresentar embasamento, que existe uma “relação direta no número de feminicídios com o aumento do porte de armas banalizado no Brasil”. “As armas estão dentro das casas das mulheres”, afirmou.

A ex-ministra concordou com Janja e, também sem citar fontes, disse que “seis anos atrás, o índice de mortes das mulheres era por arma branca, isto é, faca, machado”.

Para ela, a “banalização da questão das armas” somado a “intolerância, aumento do ódio, desrespeito que nós estamos vivendo nesses últimos seis anos [época do ex-presidente Michel Temer e Jair Bolsonaro] tem-se o aumento do feminicídio”.

Entretanto, mesmo após o decreto federal assinado por Lula em agosto de 2023, que restringiu a compra de armas, a violência contra a mulher continuou a subir no país. Foram 82% a menos de novos registros de armas comparado ao ano anterior, chegando ao menor patamar desde 2004. Mesmo assim, Janja manteve a argumentação em novas manifestações públicas.

Para o tenente-coronel, não há qualquer evidência dessa correlação, que é, segundo ele, “uma cortina de fumaça para desviar o foco da atual gestão”.

“O atual governo já está em seu terceiro ano, tempo mais do que suficiente para ter revertido qualquer política que julgasse falha. Ou o governo se omitiu nessa tarefa, permitindo que políticas ineficientes se mantivessem, ou então não conseguiu desenvolver e implementar políticas e estratégias adequadas para o enfrentamento da violência contra mulher”.

PT é contra endurecimento penal e outras medidas que poderiam reduzir feminicídio
Se por um lado o governo busca desculpas e discursos para acenar ao eleitorado feminino, no Congresso Nacional a bancada governista tenta frear políticas de endurecimento penal – o que poderia aumentar a responsabilização dos agressores e reduzir crimes contra mulheres.

Esse é o caso do Projeto de Lei 1.112/2023, aprovado na Câmara em julho, que exige do condenado por crime hediondo — homicídio, estupro, latrocínio, entre outros — cumprimento de 80% da pena em regime fechado. O projeto recebeu o voto contrário da maioria dos deputados do Partido dos Trabalhadores.

“Que guerra é essa contra o feminicídio que não consegue mirar suas armas contra estupradores? Protegem o estuprador em nome da proteção das garantias fundamentais, mas ignoram as mulheres que tiveram suas vidas destruídas”, questiona Aguiar.

Outro projeto tramitando no Legislativo que poderia reduzir a violência contra as mulheres, mas que igualmente enfrenta resistência de parlamentares de esquerda é a castração química voluntária como exigência para a liberdade condicional de condenados pelo crime de estupro.

Somado ao procedimento, o texto também prevê endurecimento de penas de crimes voltados à violência sexual – tendo agravante para casos em que crianças e adolescentes sejam vítimas. Aprovado na comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a proposta recebeu a negativa de parlamentares do PT.

“Não tem uma ação relevante para reduzir crime nenhum”, aponta o sociólogo e escritor de segurança pública, Eduardo Matos de Alencar. “Ao contrário, o recado público que o governo dá é muito favorável à criminalidade, à marginalidade. Então não é um governo que discute impunidade, investimento em polícia ou redução de homicídios”, prossegue.

Gazeta do Povo

Prefeito de Assú articula reabertura da hemodiálise e expansão dos serviços do Hospital Regional

FOTO: DIVULGAÇÃO

Na tarde desta segunda-feira (18), o prefeito de Assú, Lula Soares, esteve em Natal em reunião com o secretário estadual de Saúde, Alexandre Motta, para tratar de importantes melhorias na área da saúde que irão beneficiar diretamente a população do município.

Um dos principais avanços tratados foi a garantia da reabertura do setor de hemodiálise em Assú, o que evitará o deslocamento dos pacientes para outros municípios. A medida traz mais dignidade, qualidade de vida e conforto aos usuários que necessitam do tratamento contínuo.

Durante a reunião também foi discutido sobre a destinação de recursos da Média e Alta Complexidade no valor de R$ 12 milhões para o Consórcio Interfederativo de Saúde para o custeio anual da maternidade Parteira Maringá, recurso que permitirá a manutenção dos serviços e o atendimento materno-infantil pelos próximos 12 meses.

Outra novidade anunciada foi a possibilidade de implantação de uma porta de entrada para atendimentos de urgência de baixa complexidade em ortopedia no Hospital Regional, ampliando a capacidade de assistência e fortalecendo a rede de saúde para a população do Vale do Açu.

A secretária municipal de Saúde, Viviane Fonseca, também participou do encontro, ao lado da equipe técnica da SESAP, reforçando a integração entre Estado e Município em prol da melhoria dos serviços de saúde.

“Esse é um passo muito importante para Assú. Garantir a hemodiálise no nosso município e ampliar a estrutura do Hospital Regional significa mais qualidade de vida e mais dignidade para o nosso povo”, destacou o prefeito Lula Soares.

Natal atinge 89,2% de iluminação pública em LED

FOTO: ROBERTO GALHARDO

Em reunião do Conselho de Governança realizada nesta segunda-feira (18), a Prefeitura do Natal, através da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur), apresentou os avanços na modernização da iluminação pública da capital na gestão do prefeito Paulinho Freire. Com 89,2% da malha luminosa já convertida para tecnologia LED, um crescimento expressivo em relação aos 29,75% registrados no mesmo período em 2024, Natal supera capitais como Florianópolis (73%), Curitiba (74%) e Fortaleza (16%), posicionando-se entre as cidades mais modernas do país nesse setor.

O secretário Felipe Alves detalhou os números: somente em 2025 foram instaladas 35.673 novas lâmpadas LED, totalizando 53.523 luminárias modernizadas desde o início do projeto. A ação já beneficia diretamente 4.928 ruas e 37 espaços públicos estratégicos, incluindo a completa modernização de 14 praças com nova iluminação em LED e a modernização tecnológica de outras seis praças da cidade.

A Zona Norte se destaca com 17.024 luminárias instaladas, seguida pelas zonas Oeste (7.687), Sul (7.519) e Leste (3.302). Os resultados financeiros também são significativos: redução de 67,72% nos custos na Avenida Ayrton Senna, 27,47% na Roberto Freire e 35,63% na Saint-Exupéry.

Além dos ganhos em eficiência energética, o secretário enfatizou os impactos positivos na segurança urbana. “Estamos transformando radicalmente a experiência urbana em Natal. Ruas, avenidas e praças agora contam com iluminação moderna e de alta qualidade, o que se reflete diretamente no bem-estar e na segurança da população”, afirmou.

A modernização vem acompanhada de operações de fiscalização rigorosas. A Operação Sucata já resultou na apreensão de duas toneladas de fios roubados, enquanto o combate ao cabeamento irregular removeu oito toneladas de cabos em vias como Hermes da Fonseca e Prudente de Morais.

Com este avanço, Natal não apenas melhora sua infraestrutura urbana, mas estabelece um novo padrão nacional em iluminação pública, combinando tecnologia de ponta, sustentabilidade e segurança para a população. “Mais do que números, estamos construindo uma cidade mais acolhedora, segura e preparada para o futuro”, concluiu o secretário.

Jovem é morta após se recusar a ficar com traficante em baile funk

FOTO: REPRODUÇÃO

Uma jovem de 22 anos foi assassinada na madrugada desse domingo (17), na comunidade da Vila Aliança, em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, depois de se recusar a ter relações com um traficante.

Familiares relataram que Sther Barroso dos Santos teria sido brutalmente espancada em um baile funk, após se recusar a ficar com o chefe da facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP).

Após as agressões, Sther foi deixada na porta da própria casa, que também fica na Vila Aliança. Ela foi socorrida para o Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, na Zona Oeste, mas já chegou sem vida.

SBT News

Brisa Bracchi reage a pedido de cassação e diz que há “tentativa de perseguição política”

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A vereadora Brisa Bracchi (PT) rebateu, nesta segunda-feira 18, o pedido de cassação apresentado pelo vereador Matheus Faustino (União), que a acusa de usar recursos públicos para custear o evento “Rolé Vermelho”, realizado em Natal. Em nota, a parlamentar afirmou que a iniciativa foi um apoio à cultura local e negou que os valores tenham sido destinados a uma ação político-partidária.

“Nosso mandato sempre apoiou a cultura de Natal, incentivando iniciativas em todas as zonas da cidade, nas diversas linguagens artísticas, valorizando artistas locais e fortalecendo espaços culturais da cidade. O evento ‘Rolé Vermelho’, ocorrido no último dia 09/08, se insere nesse compromisso”, declarou.

Segundo Brisa, os recursos foram direcionados de forma transparente e registrados oficialmente. “Conforme se vê publicamente no Diário Oficial do Município do Natal, edição nº 5823 de 08 de agosto de 2025, nosso mandato limitou-se a apoiar o evento ‘Rolé Vermelho’ destinando orçamento para contratação de parte dos artistas de notoriedade pública na cidade que se apresentaram no dia, em processos conduzidos com lisura, responsabilidade e transparência.”

A parlamentar acusou setores políticos de distorcerem os fatos. “Notadamente, há uma tentativa de se distorcer a verdade, afirmando que o orçamento teria sido direcionado para ação de caráter partidário do Partido dos Trabalhadores, e veiculando um valor que não corresponde ao que fora destinado pelo mandato. Tais elementos não são verdades e compõem uma narrativa que visa criminalizar a atuação de quem defende a cultura.”

Brisa também classificou o processo de cassação como perseguição. “A tentativa de instaurar um processo de cassação do nosso mandato comprova como querem se utilizar dos fatos já elucidados para promover perseguição política à nossa atuação dentro da Câmara e na cidade. Não é a primeira vez que o vereador Matheus Faustino se utiliza desses caminhos para tentar deslegitimar parlamentares do Partido dos Trabalhadores. Não nos silenciarão.”

A petista finalizou reafirmando sua atuação cultural. “Nosso mandato, orientado pelo seu compromisso na defesa da cultura de Natal, seguirá atuando de maneira a fortalecer equipamentos culturais que resistem e atuam como vetores da nossa cultura, e, ainda, seguirá promovendo a cena artística de Natal de forma transparente, responsável e comprometida com a diversidade de expressões culturais e pluralidade de ideias.”

Agora RN

Profissionais de saúde defendem ação de PMs em hospital do RN: “Ele nos salvou”

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Circula nas redes sociais um vídeo que mostra um policial militar imobilizando um homem dentro de um hospital. O que foi relatado por pessoas no local, é que o paciente havia agredido e ameaçado a equipe médica, todas mulheres, momentos antes da chegada da polícia.

Caso aconteceu no Hospital de Santana do Seridó, no Seridó potiguar. O homem, segundo testemunhas, estava em surto, destruiu cadeiras, usou palavras de baixo calão e tentou agredir inclusive uma mãe com uma criança no colo. As profissionais de saúde precisaram se trancar em uma sala até a chegada da guarnição.

Apesar da repercussão do vídeo, com críticas à atuação dos PMs, as profissionais que estavam no plantão saíram em defesa dos policiais. Em nota enviada ao portal Sem Mordaça RN, repudiaram as falas da vereadora Thabata Pimenta, que questionou a conduta da polícia.

“As nossas vidas estavam em risco. O policial agiu para nos proteger. Estamos vivas graças a ele”, declarou uma enfermeira. Outra afirmou: “Esperávamos apoio, mas ela preferiu defender um agressor”.

O comandante da 11ª Companhia Independente da Polícia Militar de Parelhas, Major Micael, se pronunciou e confirmou que foi necessário o uso da força para conter o homem e que será instaurada sindicância para apurar se houve excesso na atuação policial.

“A Polícia Militar reafirma o seu compromisso com a segurança. Se houve excesso ou não, será analisado em sindicância e, caso seja constatado, o responsável será julgado”, ressaltou. Os policiais envolvidos foram afastados preventivamente.

Blog do BG

Major diz que paciente destruiu cadeiras antes de intervenção policial em Santana do Seridó

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O major Mycael, comandante da 11ª Companhia Independente da PM em Parelhas, se posicionou a respeito do caso de agressão envolvendo policiais mililtares a jovem com deficiência no Hospital de Santana do Seridó e afirmou que o paciente estava desrespeitando a equipe médica, proferindo ofensas e danificando o patrimônio do hospital.

“Estava agressivo, danificando o hospital, inclusive uma cadeira foi completamente danificada. A polícia, felizmente, chegou rápido, evitando que acontecesse um mal maior, porque aquela equipe era composta apenas de mulheres indefesas”, disse.

A Polícia Militar afastou os policiais e abriu sindicância para apurar o caso. O episódio ocorreu no último sábado 16 e ganhou repercussão após a divulgação de um vídeo em que um policial aparece agredindo o homem, identificado como Zé Paulo, conhecido na cidade e diagnosticado com deficiência. Ele estava em surto e acompanhado da mãe idosa.

Segundo o major, antes da chegada dos militares, o paciente tentou agredir as profissionais de saúde, que precisaram se trancar em uma sala. “Felizmente, chegou um homem nesse momento para ajudar e evitar que ele, de fato, conseguisse agredir aquelas profissionais. Até que a polícia chegou e resolveu a situação”, acrescentou.

Mycael reconheceu que a contenção exigiu uso da força e destacou que eventuais excessos serão apurados. “Se houve excesso ou não, apuraremos em sindicância. Se o cidadão infratou, será responsabilizado. Se o policial, porventura, tenha agido com excesso, a sindicância vai dizer se o uso foi legal ou se extrapolou”, declarou.

A denúncia sobre a agressão foi feita pela vereadora de Natal Thabatta Pimenta (Psol), que afirmou ter acionado a governadora Fátima Bezerra e o secretário de Segurança, coronel Francisco Araújo, cobrando providências. Em nota, a PM reiterou “compromisso com a legalidade, a ética e o respeito aos direitos fundamentais, não compactuando com qualquer conduta que se desvie dos valores da corporação”.

Agora RN