SELO BLOG FM (4)

Categoria: agosto 6, 2025

Polícia prende suspeitos em operação contra facção criminosa envolvida em homicídios no RN

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A Polícia Civil do Rio Grande do Norte deflagrou, nas primeiras horas desta quarta-feira (06), a “Operação Umbra”, com o objetivo de prender integrantes de uma organização criminosa local que atua na região do Potengi e em Natal. Parte dos alvos é oriunda do município de São Tomé e de bairros da capital, como Felipe Camarão, reforçando a atuação da PCRN na Zona Oeste de Natal. Durante a ação, foram cumpridos dez mandados de prisão temporária e dez mandados de busca e apreensão, expedidos com base em inquéritos que apuram crimes como extorsão mediante grave ameaça e homicídios.

A operação é fruto de uma investigação conduzida pela 34ª Delegacia de Polícia de São Tomé (34ª DP), em conjunto com o 1º Núcleo de Investigação Qualificada (1º NIQ/DIP), com apoio operacional da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE/PCRN). As investigações apontam que parte dos alvos exerce liderança em uma facção criminosa e vinha praticando diversos atos violentos, gerando temor na população local.

Dos dez alvos com mandados de prisão temporária expedidos, oito foram localizados e presos. Dois alvos, ambos localizados no estado do Ceará, não foram encontrados e seguem sendo procurados. Durante as investigações, foi constatado que três dos alvos presos romperam com uma facção criminosa da qual faziam parte e passaram a integrar um novo grupo criminoso com atuação na região do Potengi. A ruptura entre as facções teria sido motivada por conflitos internos e resultou em diversos atos de violência.

Além disso, um dos investigados possui envolvimento direto no homicídio de um ex-prefeito do município de São Pedro/RN, fato que segue sob apuração. As diligências foram realizadas de forma simultânea em Natal (nos bairros Felipe Camarão e Cidade da Esperança), Nova Parnamirim, Tangará, Carpina/PE, Fortaleza/CE e Itapema/SC, com apoio da Delegacia Regional de São Paulo do Potengi (1ª DR), da 81ª Delegacia de Tangará e da Delegacia Especializada de Falsificações e Defraudações (DEFD). A operação também contou com a atuação integrada dos setores de inteligência das Polícias Civis de Pernambuco, Ceará e Santa Catarina.

O nome da operação, “Umbra”, vem do latim e significa “sombra”, simbolizando a forma clandestina e ardilosa de atuação dos investigados, que agora enfrentam a devida resposta do Estado.

Extremoz sedia oficina regional do Rota 22 com participação de lideranças da Região Metropolitana

FOTO: DIVULGAÇÃO

O projeto Rota 22, iniciativa do Partido Liberal (PL) que tem percorrido o Rio Grande do Norte com o objetivo de fortalecer a organização partidária e promover o alinhamento político de suas lideranças, realiza uma nova etapa em Extremoz nesta quinta-feira (7), a partir das 14h, no espaço Alegria de Saber, no Centro da cidade.

Desta vez, o encontro reunirá representantes e lideranças políticas não apenas de Extremoz, mas também dos municípios de Ceará-Mirim, São Gonçalo do Amarante e da Zona Norte de Natal, ampliando o diálogo sobre os desafios comuns da Região Metropolitana e as estratégias do PL para 2026.

Idealizado pelo senador Rogério Marinho (PL-RN), o Rota 22 tem mobilizado filiados, prefeitos, vereadores, presidentes de diretórios e apoiadores em encontros regionais por todo o estado. Durante as oficinas, são debatidos temas como estrutura partidária, comunicação estratégica, prestação de contas, planejamento eleitoral e mobilização de base.

A anfitriã desta edição é a prefeita de Extremoz, Jussara Sales, que também preside o PL Mulher no RN. Para ela, o momento é de escuta e união:

“A construção de um projeto forte para o RN passa pelo fortalecimento da Região Metropolitana. Esse encontro é uma oportunidade para ouvir, propor e organizar.”

Família de Bolsonaro pode visitá-lo sem prévia comunicação, decide Moraes

FOTO: FABIO RODRIGUES POZZEBOM

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou, nesta quarta-feira (6), que filhos, cunhadas, netos e netas do ex-presidente Jair Bolsonaro possam visitá-lo em prisão domiciliar sem necessidade de comunicação prévia às autoridades.

De acordo com o documento, as visitas estão liberadas desde que respeitadas as determinações legais e judiciais já estabelecidas anteriormente no processo. A medida busca garantir o direito ao convívio familiar do custodiado, mesmo sob regime de restrição de liberdade.

A Procuradoria-Geral da República foi comunicada da decisão, e os advogados de Bolsonaro já foram oficialmente intimados.

Bolsonaro cumpre prisão domiciliar em sua residência oficial, monitorado por tornozeleira eletrônica e sujeito a outras restrições, como a proibição de uso de redes sociais e bloqueio de bens.

Relembre
A decisão de Moraes resultou de uma série de episódios considerados graves pela Justiça, envolvendo desobediência, uso indevido de redes sociais e tentativas de pressionar instituições.

A seguir, veja os sete acontecimentos que culminaram na medida mais severa:

  1. Abertura de inquérito e investigação
    O processo PET 14129 teve início para apurar crimes como coação, obstrução de investigações e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. A Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República solicitaram medidas cautelares contra o ex-presidente.
  2. Primeiras medidas restritivas
    Em 17 de julho, a Justiça determinou tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar noturno e total nos fins de semana, além de restrições quanto a viagens, contato com autoridades estrangeiras, outros investigados e uso de redes sociais.
  3. Reforço das regras e interpretação do STF
    No dia 21 de julho, o Supremo referendou as medidas, deixando claro que a proibição de redes sociais incluía qualquer forma de veiculação indireta, como transmissões ou publicações feitas por terceiros em nome do investigado.
  4. Primeira violação das medidas
    Na mesma data, Bolsonaro divulgou nas redes sociais imagens da tornozeleira e fez declarações direcionadas ao público digital. Os advogados foram intimados, e, mesmo com a manutenção das medidas, o comportamento continuou.
  5. Reincidência e uso político das redes
    Em 3 de agosto, aliados exibiram vídeos e ligações telefônicas em que Bolsonaro discursava durante manifestações. As postagens envolviam símbolos estrangeiros e apoio a tarifas contra o Brasil, o que foi considerado uma forma de incitar interferência internacional no Judiciário.
  6. Avaliação de comportamento reiterado
    A conduta foi classificada como “continuação delitiva” e tentativa consciente de desmoralizar a Justiça. Alexandre de Moraes destacou que a legislação se aplica a todos, independentemente de influência política ou econômica.
  7. Prisão domiciliar integral e novas restrições
    Diante das violações sucessivas, o ministro determinou prisão domiciliar integral, com proibição de visitas (salvo autorização formal), uso de dispositivos eletrônicos e comunicação com investigados ou autoridades estrangeiras. A decisão prevê prisão preventiva imediata em caso de nova infração.

R7

Obra viabilizada por Styvenson dá fim ao lixão e inaugura nova era ambiental no Seridó

FOTO: DIVULGAÇÃO

O Seridó potiguar está prestes a virar uma página histórica na gestão de resíduos sólidos. Com mais de 80% das obras concluídas, o Aterro Sanitário de Caicó avança de forma acelerada e promete dar uma solução definitiva a um problema que há mais de 20 anos assombra o cotidiano e a saúde ambiental da região.

A transformação só foi possível graças à atuação direta do senador Styvenson Valentim, que destinou uma emenda especial no valor de R$ 5 milhões para a concretização do projeto.

“Nosso mandato não promete, faz! E essa é mais uma entrega concreta, feita com planejamento, foco no bem comum e responsabilidade com o dinheiro público”, destacou Styvenson. O parlamentar tem feito da pauta da infraestrutura sustentável uma das prioridades de sua atuação no Senado, especialmente no interior do Rio Grande do Norte.

O prefeito de Caicó, Dr. Tadeu, parceiro institucional na realização da obra, também comemorou os avanços. “Estamos vivenciando o fim do lixão de Caicó e o início de um novo tempo para toda a região. Este aterro é um divisor de águas para a saúde pública, para o meio ambiente e para o desenvolvimento regional”, frisou.

Localizado estrategicamente na RN-228, entre Caicó e São José do Seridó, o equipamento ocupará uma área de 37 hectares, com capacidade total para receber até 2,6 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos. Essa estrutura tornará o aterro um dos maiores e mais modernos do estado, preparado para operar com eficiência técnica e dentro das normas ambientais mais rígidas.

A primeira fase da operação beneficiará diretamente cerca de 60 mil moradores de Caicó. No entanto, com a ampliação das Células 1B e 1C, o aterro terá potencial para atender até 26 municípios da região, consolidando um sistema consorciado de gestão de resíduos que servirá de modelo para o restante do estado.

Além do impacto ambiental e urbano, o novo aterro deverá gerar empregos diretos e indiretos, estimular a coleta seletiva e abrir espaço para políticas públicas mais eficazes na destinação de resíduos, com potencial de inclusão de catadores em cooperativas e programas sociais.

A conclusão da obra está prevista para até o final deste ano. Quando finalizado, o Aterro Sanitário de Caicó será não apenas uma resposta concreta a um problema histórico, mas também um símbolo da nova postura do poder público com relação à sustentabilidade, graças à atuação firme e propositiva do senador Styvenson Valentim.

Brasileira acusada de matar os 5 filhos envenenados é presa em Portugal

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Uma brasileira de 40 anos, acusada de matar cinco filhos envenenados, foi presa em Portugal nesta terça-feira (5).

Segundo o jornal português “Correio da Manhã”, Gisele Oliveira foi detida em Coimbra, onde estava há dois meses, por inspetores da Unidade de Informação Criminal (UIC) da Polícia Judiciária.

Gisele era procurada pela Interpol e tinha um mandado internacional de captura expedido após fugir do Brasil. Ela deve comparecer ao tribunal para uma primeira audiência nesta quarta-feira (6).

Ainda de acordo com o jornal, foi a mãe dela que a denunciou às autoridades brasileiras. Gisele teria envenenado os filhos com sedativos entre 2008 e 2013, no estado de Minas Gerais, onde vivia.

Duas crianças morreram em 2010, duas em 2019 e a última em 2023 após começarem a desenvolver problemas de saúde, sem que se tivesse detectado inicialmente que se tratara de uma consequência do uso de sedativos.

Com informações de g1

Esquerda também obstruiu votação pedindo ‘Lula Livre’, há sete anos

FOTO: LUIS MACEDO

A obstrução das votações na Congresso Nacional, anunciada por parlamentares de direita nesta terça-feira (5) para protestar por anistia e contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi tratada pela esquerda como “ato autoritário, antidemocrático e de golpe”. Mas partidos da base do governo petista adotaram o mesmo recurso político contra a prisão do hoje presidente Lula (PT), quando este foi preso condenado por corrupção, em abril de 2018.

A ocupação das Mesas Diretoras da Câmara e do Senado, ontem (5), foi tratada pelo presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União-AP), como uma atitude “arbitrária” que “fere os princípios democráticos”. Mas deputados do PT de Lula, do PCdoB, PSB, PDT e do PSOL protestaram em plenário contra prisão do petista, há sete anos. E justificaram o ato de obstrução com um argumento similar ao que é usado pelos defensores da liberdade de Bolsonaro: “restaurar a situação de normalidade democrática no país”.

O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) considerou a obstrução dos bolsonaristas como um “tapa na cara da democracia” e desrespeito ao Estado Democrático de Direito. Mas defendeu a mesma postura, em 2018, quando liderava o PT e a obstrução das votações na Câmara dos Deputados: “Enquanto bancada, aqui na Câmara, não vamos permitir que essa situação seja naturalizada, que o Parlamento funcione normalmente, como se nada estivesse acontecendo. A bancada do PT está em obstrução em todos os temas”, dizia o ex-ministro do atual mandato de Lula.

Pressão contra Justiça

A pressão contra decisões judiciais também estava na pauta da esquerda, em 2018. Inclusive com acampamento diante da sede da Justiça Federal em Curitiba, onde Lula foi julgado e condenado por crimes resultantes da investigação da Operação Lava Jato sobre o esquema do “petrolão”, que sangrou bilhões com corrupção confessada por empreiteiros e corruptores, na Petrobras.

Alvo atual da pressão política dos defensores de Bolsonaro, o STF foi responsável por decisões que libertaram Lula, em 2019 (após 580 dias preso na sede da Polícia Federal em Curitiba), e anularam suas condenações por corrupção e lavagem de dinheiro, em 2021. Segundo o Supremo, Lula foi vítima de um conluio entre o Ministério Público Federal (MPF) e o então juiz da 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, hoje senador Sergio Moro (União-PR).

Até os discursos de que o cerco judicial teria motivação eleitoral são comuns aos proferidos ontem, defendendo Bolsonaro, e há sete anos, em defesa de Lula. “Temos certeza que foi uma ação planejada para tirar Lula da disputa presidencial deste ano”, reclamava o então deputado José Geraldo (PT-PA), em 2018.

Diário do Poder

Paulinho Freire cria comissão permanente de combate à corrupção na Prefeitura do Natal

FOTO: JOSÉ ALDENIR

A Prefeitura do Natal criou uma comissão dedicada à prevenção e combate à corrupção. A medida foi oficializada pelo prefeito Paulinho Freire (União) por meio do Decreto nº 13.443, publicado na edição desta quarta-feira 6 do Diário Oficial do Município (DOM).

Coordenada pela Controladoria-Geral do Município, a nova Comissão Permanente de Prevenção e Combate à Corrupção (CPCC) terá como missão promover ações voltadas à ética, transparência e integridade na gestão pública. Entre as funções previstas estão a elaboração de planos de integridade, identificação de riscos institucionais, articulação entre órgãos municipais e desenvolvimento de campanhas educativas.

A comissão será composta por seis membros titulares e três suplentes, todos servidores da administração direta com formação ou experiência em áreas como controle interno, auditoria, ouvidoria, correição, jurídica, gestão pública ou afins. Os integrantes terão mandato de dois anos, com possibilidade de recondução.

Entre as atribuições da CPCC, estão a proposição de normas para transparência e controle social, promoção de campanhas educativas e capacitações, além da produção de relatórios periódicos com sugestões de melhorias.

A comissão será presidida por um de seus membros, que também indicará um secretário responsável pela organização das reuniões e documentos. As sessões ocorrerão na sede da Controladoria-Geral do Município, com limite de até 22 reuniões mensais.

Segundo o decreto, os trabalhos da comissão não gerarão custos adicionais aos cofres públicos, sendo executados com recursos já previstos no orçamento da Controladoria.

Agora RN

Vereador de Natal propõe lei para criar “botão do pânico” em elevadores de condomínios

FOTO: DIVULGAÇÃO

O vereador Leo Souza (Republicanos) apresentou um projeto de lei na Câmara Municipal que prevê a instalação de um “botão do pânico” em elevadores de condomínios de Natal. Segundo o parlamentar, a proposta é uma medida para tentar coibir casos de violência doméstica e feminicídios nesses espaços.

“A gente não vai resolver de uma vez por todas o alto índice de feminicídio. A gente não vai, através de um projeto de lei, conseguir mudar toda uma cultura que está enraizada. Mas a gente dá um passo importante para proteger e preservar as nossas mulheres”, afirmou o vereador, em discurso no plenário da Câmara nesta terça-feira 5.

O projeto é inspirado no caso de Juliana dos Santos Garcia. A promotora de vendas de 35 anos foi agredida violentamente pelo namorado com 61 socos dentro de um elevador no prédio onde mora, em Ponta Negra, na Zona Sul de Natal. O espancamento foi flagrado por uma câmera de segurança e comoveu o País. Por causa da violência sofrida, Juliana teve de fazer uma cirurgia de reconstrução facial.

O agressor, Igor Eduardo Pereira Cabral, de 29 anos, está preso preventivamente na Cadeia Pública de Ceará-Mirim. Ele foi indicado pela Polícia Civil por tentativa de feminicídio. Em nota publicada pela sua defesa, ele diz estar arrependido e que agrediu a namorada por estar sob efeito de drogas.

Defensor do “botão do pânico”, Leo Souza destacou também o papel do porteiro do prédio, Manoel Anésio, de 60 anos, que chamou a Polícia Militar ao ver as agressões pelo sistema de videomonitoramento. Graças à atenção do homem, uma viatura chegou ao local em apenas 8 minutos, efetuando a prisão de Igor Cabral.

“Aproveito esse projeto para ressaltar a importância que teve o porteiro, no caso da tentativa de feminicídio da natalense Juliana, que agiu para chamar a polícia para conter o agressor. Se não fosse a atitude do porteiro e dos vizinhos, muito provavelmente o desfecho dessa história seria diferente do que o que a gente acompanhou”, destacou Leo Souza.

A proposta foi protocolada nesta semana, na volta do recesso parlamentar, e terá de ser discutida ainda nas comissões temáticas e no plenário da Câmara. Se aprovado, o texto vai passar também pelo crivo do prefeito Paulinho Freire (União), antes de virar lei.

Agora RN