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Categoria: agosto 1, 2025

‘Não podemos deixar que política interfira na economia’, diz presidente da Fiern sobre tarifaço

FOTO: JOSÉ ALDENIR

O presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), Roberto Serquiz, acredita na possibilidade de o tarifaço americano sobre produtos brasileiros ser revogado antes de 6 de agosto – data para quando está previsto o início da taxação. Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira 31, o empresário disse que o Brasil deve investir na diplomacia para convencer o governo Donald Trump a não seguir em frente com a tarifa.

“O desafio agora é buscar uma reversão nesse pequeno período (até 6 de agosto). A gente tem essa esperança, acredita que isso possa ser resolvido com uma relação diplomática inteligente”, destaca o presidente da Fiern.

“Precisamos equacionar isso. Não podemos deixar que o ambiente político possa interferir tanto na economia. Estamos falando de bem-estar, emprego, investimento, estamos falando de economia. A gente tem essa esperança (de reversão). Em momento algum, as empresas deixaram de pensar alternativas, de buscar mitigar os efeitos possíveis que venham a acontecer com essa taxação caso ela permaneça”, concluiu.

O governo americano tem argumentado que o motivo para a taxação não é econômico, e sim político. A gestão de Trump cobra o fim do que chama de perseguição ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que é processado no Supremo Tribunal Federal (STF) acusado de tramar uma tentativa de golpe após perder as eleições de 2022. Trump tem chamado o processo de “caça às bruxas”.

Com a tarifa de 50% anunciada pelo governo dos Estados Unidos, a economia do Rio Grande do Norte poderá sofrer um duro baque, já que produtos potiguares ficarão muito pouco competitivos no mercado americano, tornando a exportação praticamente inviável. A Fiern afirma que sal, pescados e confeitos – que não estão entre as exceções para aplicação da tarifa – representam cerca de 80% de tudo o que é exportado do Estado para o mercado americano.

Por causa disso, a Fiern e entidades representativas dos setores mais atingidos defendem a busca por novos mercados para os produtos potiguares. Essa pode ser uma alternativa a demissões nos setores afetados.

“O desligamento (demissões) é um negócio muito traumático para as empresas. O que a gente está buscando é outras alternativas de mercado”, afirma Roberto Serquiz.

Agora RN

Maioria do STF se negou a assinar carta a favor de Moraes, diz site

FOTO: ANTONIO AUGUSTO

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tentou pressionar todos os seus colegas da Corte a assinar uma carta coletiva em sua defesa, na última quarta-feira (30), após saber que havia sido incluído na lista de sanções da Lei Magnitsky pelos Estados Unidos, mas não obteve sucesso na empreitada. A informação foi divulgada pelo site Poder360 nesta quinta-feira (31).

De acordo com o veículo, mais da metade dos onze ministros avaliou como impróprio que o STF produzisse um documento conjunto para criticar uma decisão interna do governo americano. A recusa teria sido uma decepção para Moraes, que esperava respaldo integral dos colegas contra as restrições aplicadas pelos Estados Unidos contra ele.

Foi diante do impasse, então, que optou-se por divulgar apenas uma nota institucional em tom neutro, assinada pelo presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, que sequer mencionou os Estados Unidos.

Como alternativa, o Palácio do Planalto organizou um jantar, nesta quinta-feira (31), no Palácio da Alvorada. O encontro foi pensado para reunir o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e todos os ministros do STF, repetindo o gesto de união realizado após os atos de 8 de janeiro de 2023. Lula, por sinal, pretendia registrar uma foto com todos os magistrados, naquela que seria uma demonstração de unidade.

A tentativa, no entanto, naufragou, a exemplo da carta. Além de Moraes, apenas cinco outros ministros compareceram: Cristiano Zanin, Edson Fachin, Flávio Dino, Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso. Faltaram André Mendonça, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Luiz Fux e Nunes Marques.

Fachin, por sinal, teria comparecido a contragosto e só foi ao Planalto porque será o próximo presidente do STF em dois meses. Além disso, por razões institucionais, ele teria considerado inadequado se ausentar, já que Alexandre de Moraes será seu vice. De acordo com o Poder360, a percepção entre os membros da Corte é de que Moraes estaria levando o STF para um “caminho sem volta”.

Pleno News

São João do Assú movimenta R$ 80 milhões e recebe nota 9,29, diz pesquisa Fecomércio

FOTO: DIVULGAÇÃO

O São João do Assú 2025, festa junina mais antiga do mundo, encerrou sua 299ª edição com resultados expressivos tanto para a cultura quanto para a economia local. De acordo com pesquisa de impacto econômico realizada pelo Sistema Fecomércio RN e apresentada nesta sexta-feira (1º), a movimentação financeira durante o São João chegou a R$ 80 milhões, distribuídos em diversos setores da cidade, como hotelaria, vestuário, beleza, alimentação e bebidas.

Dinheiro circulando nos pequenos negócios é um fato muito positivo. A avaliação dos empreendedores locais foi extremamente favorável, com destaque para os Microempreendedores Individuais (MEIs) e Microempresas (MEs), que geraram boa parte da renda movimentada durante o evento. Cada MEI e ME faturou, em média, entre R$ 15 mil e R$ 17 mil durante o período de festa. A cada R$ 1 investido na realização do evento, R$ 8 retornaram para a economia da cidade, um retorno expressivo que reforça a importância da festa para a divisão de renda e fortalecimento do comércio local.

O levantamento também apontou a satisfação e confiança dos participantes. Cerca de 95,5% afirmaram que pretendem retornar ao evento em 2026, enquanto a confiança geral na organização alcançou 95%, um dos índices mais altos dos últimos anos, conforme avaliação dos empresários locais. A nota média atribuída pelos turistas e moradores foi de 9,29, quase unânime na aprovação da festa.

Outro dado relevante mostra que quase 70% dos participantes tiveram conhecimento do evento por meio das redes sociais, o que reforça a importância da comunicação digital para o sucesso da festa. O público do São João do Assú é cativo: 56,3% dos entrevistados afirmaram já ter participado da celebração seis vezes ou mais.

A segurança foi um dos pontos mais destacados na pesquisa, com 95% dos participantes demonstrando confiança nas ações realizadas durante o evento. Para garantir esse resultado, a organização contou com centenas de policiais e equipes de segurança, além de um sistema avançado de monitoramento com câmeras, reconhecimento facial e de placas de veículos roubados, e uma central de vídeo integrada.

Além dos aspectos econômicos e de segurança, a programação cultural contou com atrações nacionais de peso, como Alok, Pablo, Natanzinho Lima, entre outros artistas renomados. Porém, o São João do Assú é muito mais que festa: é uma celebração de fé e devoção ao santo padroeiro São João Batista, expressa também no tradicional Auto de São João Batista, espetáculo gratuito e ao ar livre que emociona moradores e visitantes.

A Prefeitura do Assú reforçou os postos avançados de saúde para garantir atendimento eficiente durante os dez dias de festa, priorizando o bem-estar de todos.

O prefeito Lula Soares ressaltou a importância do São João para a cidade: “Só o Microempreendedor Individual arrecadou em 11 dias de festa o que lucra geralmente em todo ano. Essa festa é a expressão da nossa cultura, da nossa fé e da nossa identidade. Além de trazer alegria e celebração, gera emprego, renda e fortalece toda a cadeia produtiva do município. Desde o dia que terminou o São João 2025 já começamos a trabalhar nos 300 anos de festa em 2026, pois é nossa festa, nossa valoriza, nosso fortalecimento econômico”.

O São João do Assú 2025 é, portanto, um evento que une tradição, cultura, segurança e economia, reafirmando a força do município e seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e a valorização de suas raízes. Realizado entre os dias 14 e 24 de julho, o evento reafirmou seu papel como um dos maiores e mais importantes festejos do Rio Grande do Norte, atraindo milhares de participantes e consolidando o município como referência em fé, tradição e lazer.

Rota 22: Com foco no Agreste, Trairí e Potengi, PL reforça propostas para mudar o RN

FOTO: DIVULGAÇÃO

Lideranças do Partido Liberal (PL) voltam a debater soluções para o diagnóstico de dificuldades enfrentadas pelo Rio Grande do Norte por ocasião do 5º Seminário do Projeto Rota 22, que acontece neste sábado (2), às 8h, na LL Recepções, em Santo Antônio, unindo cidades das regiões Agreste, Trairí e Potengi.

O PL apresentará o resultado das oficinas do Rota 22 realizadas em São Paulo do Potengi, Tangará, Passa e Fica e Goianinha, com o propósito de fortalecer os laços entre a sociedade civil e o partido, valorizando o diálogo e a construção coletiva de propostas para superar as dificuldades do Estado, por região.

“Trata-se de uma base sólida de informações que elevará o debate em torno de ações concretas que irão impactar na vida de quem mais precisa de políticas públicas”, disse om senador Rogério Marinho, secretário-geral do PL e presidente estadual da legenda.

O Rota 22 tem o foco em levantar os principais gargalos locais e propor soluções com base em evidências, diálogo e experiência administrativa. Mas também apresentar ações concretas do Partido Liberal e em parceria com o senador Rogério Marinho.

“Na região Agreste foram mais de R$ 230 milhões destinados no governo Jair Bolsonaro e pelo nosso mandato para transformar a vida de milhares de pessoas. É assim que o PL trabalha: com ação, presença e compromisso com o povo do RN. O Agreste sentiu a diferença. E a mudança não vai parar por aí”, disse Rogério Marinho.

Foram mais de R$ 5,6 milhões para assistência social, R$ 16,5 milhões para infraestrutura urbana, R$ 20 milhões para levar água para 54 mil pessoas, R$ 2,6 milhões investidos em creches, R$ 80 milhões para moradia beneficiando três mil famílias, R$ 13,6 milhões em máquinas e equipamentos agrícolas, R$ 28,2 milhões para saúde e R$ 71 milhões investidos em pavimentação.

As regiões do Trairí e Potengi estão se transformando com o trabalho do PL e de Rogério Marinho, que juntos destinaram R$ 225,3 milhões nas duas regiões. Foram R$ 18,4 milhões investidos em desenvolvimento regional e esportes, R$ 2,6 milhões em educação infantil, R$ 56 milhões, em investimentos habitacionais, R$ 11,1 milhões em máquinas e equipamentos, R$ 39 milhões em infraestrutura e mobilidade, R$ 24,1 milhões em saúde, R$ 32,2 milhões para o enfrentamento da pandemia e R$ 41,9 milhões em sistemas de abastecimentos de água beneficiando 70 mil pessoas.

Conhecimento

O deputado federal General Girão (PL) afirma que o Rota 22 “está mostrando para os demais partidos, para o povo do Rio Grande do Norte e talvez até para o Brasil como projeto-piloto, que veio para ficar”, disse.

Para o deputado estadual Gustavo Carvalho (PL), o seminário “será um momento para debater ideias, trocar experiências e fortalecer o nosso compromisso com um Estado mais unido e mas forte”, disse.

Legado

O Programa Rota 22 no Rio Grande do Norte começou como projeto piloto que será levado a outros estados do país, tendo realizado 20 eventos no Estado, sendo 16 oficinas e quatro seminários abrangendo todas as regiões do RN.

Já em 25 de julho, a série de seminários no Ceará iniciou-se pela cidade de Marco, sendo replicado em outros seis Estados: três no Nordeste e três em outras regiões do País.

Em cada território, o partido deve elaborar um relatório com diagnósticos locais para a eventual construção de programas de governo nas eleições do próximo ano.

O projeto Rota 22 é uma iniciativa do PL em parceria com o Instituto Álvaro Valle, sob a liderança do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), que pode ser acessado no site e plrota22.com.br.

Agenda

Informações também estão disponíveis nas redes sociais, pelos perfis @pl22rn e @plnacional22, e no canal de WhatsApp do Rota 22 no Rio Grande do Norte: canal.plrota22.com.br.

A série de seminários do Rota 22 ainda prossegue em Parnamirim, no dia 6 de agosto, em Extremoz, no dia 7 de agosto, e o último seminário está agendado para em Natal, no dia 16 de agosto.

Jantar com Lula reúne apenas seis dos 11 ministros do Supremo

FOTO: WILTON JUNIOR

Na noite desta quinta-feira (31), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) promoveu um jantar no Palácio da Alvorada com o objetivo de demonstrar apoio ao ministro Alexandre de Moraes, após ele ter sido incluído pelo governo de Donald Trump na lista de sanções da Lei Magnitsky. No entanto, a expectativa do petista de reunir todos os 11 integrantes do Supremo Tribunal Federal no encontro fracassou.

Ao jantar no Alvorada, apenas seis magistrados compareceram: Moraes, Edson Fachin, Cristiano Zanin, Gilmar Mendes, Flávio Dino e o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso. Os ministros Dias Toffoli, Nunes Marques, Luiz Fux, Cármen Lúcia e André Mendonça não estiveram presentes, o que parece evidenciar uma divisão interna do STF sobre como lidar com as medidas impostas pelos Estados Unidos.

Além dos ministros, participaram do encontro o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski; o procurador-geral da República, Paulo Gonet; e o advogado-geral da União, Jorge Messias, que avalia a possibilidade de questionar judicialmente a aplicação da sanção em território americano.

O jantar começou por volta das 19h, embora Lula tenha chegado com cerca de vinte minutos de atraso. As conversas se estenderam até próximo das 22h, mas o encontro, que deveria simbolizar unidade, acabou reforçando a divisão entre os magistrados em relação à postura adotada diante das punições a Moraes.

Pleno News

De autoria da deputada Carla Dickson, Lei do Agosto Lilás coloca a conscientização pelo fim da violência contra a mulher como política nacional

FOTO: DIVULGAÇÃO

A partir desta sexta-feira (1º) entra em pauta em todo o país o Agosto Lilás. O que antes se limitava a campanhas simbólicas realizadas isoladamente em algumas cidades, graças à Lei 14.826/2022, de autoria da deputada federal Carla Dickson (União Brasil-RN), tornou-se uma política pública nacional. A iniciativa consolida agosto como o mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher.

“Mais do que um mês simbólico, o Agosto Lilás é uma conquista histórica e veio pra ser uma política de Estado. É um passo firme no combate à violência contra a mulher, garantindo que esse tema esteja presente de forma contínua e estruturada nas agendas públicas e privadas de todo o país”, afirmou a deputada.

O Agosto Lilás nasceu pra romper o silêncio, ampliar o diálogo e mostrar que toda mulher tem o direito de viver sem medo. Mais do que criar uma lei, Carla Dickson deu voz e forma a uma demanda urgente da sociedade brasileira: a de prevenir a violência contra as mulheres.

Graças à lei, o mês de agosto é dedicado, em todo o território nacional, à promoção de campanhas educativas, ações de prevenção, debates nas escolas, capacitações profissionais e mobilizações sociais voltadas ao enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher. A lei destaca ainda a necessidade do envolvimento de diversos setores da sociedade — como universidades, empresas e instituições públicas.

“Acompanhamos com perplexidade nos últimos dias mais um brutal atentado contra a vida de uma mulher. O caso de Juliana, em Natal, que por pouco não se tornou vítima de feminicídio, nos mostra que temos muito o que avançar ainda enquanto sociedade. Precisamos não só lutar contra a impunidade, como também contra a brutalidade e a banalização das vidas das mulheres. A conscientização e a educação são os caminhos”, completou a parlamentar.

Sancionado em setembro de 2022 durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, o Agosto Lilás também marcou na época os 16 anos da Lei Maria da Penha, considerada um dos principais marcos legais no combate à violência de gênero no Brasil. A nova lei reforçou esse legado, ampliando a conscientização e a informação como instrumentos de transformação social.

Governadora Fátima Bezerra reúne classe produtiva para tratar do tarifaço nesta sexta

FOTO: WILSON DIAS

A governadora Fátima Bezerra reuniu nesta sexta-feira (01), os representantes das entidades do setor produtivo para tratar do impacto do tarifaço, decretado pelo presidente Trump, na pauta de exportações do Rio Grande do Norte e os reflexos na economia potiguar.

A reunião ocorreu às 11 horas, na Governadoria, com a presença dos secretários da área econômica.

Diário do RN

Justiça italiana mantém prisão de Carla Zambelli

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A Justiça da Itália manteve nesta sexta-feira (1) a prisão da deputada licenciada Carla Zambelli (PL-SP), que está no presídio de Rebibbia, nos arredores de Roma.

As autoridades italianas realizaram uma primeira análise do caso, numa espécie de audiência de custódia e a Quarta Seção do Tribunal de Roma decidiu pela permanência da parlamentar no presídio. O Brasil pede a extradição dela.

A informação sobre a manutenção da prisão foi confirmada por investigadores e fontes da diplomacia brasileira.

O Tribunal de Apelação de Roma confirmou que a deputada brasileira Carla Zambelli aguardará o resultado do seu processo de extradição na prisão. O pedido de libertação apresentado pelo advogado de Carla Zambelli será avaliado em meados de agosto.

Condenação da deputada Carla Zambelli

Zambelli está foragida da Justiça brasileira. Ela foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos de prisão por causa da invasão hacker ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em janeiro de 2023.

A deputada saiu do Brasil no final de maio, dias depois de ter sido condenada por unanimidade pela Primeira Turma STF. O processo transitou em julgado (não cabem mais recursos). Ela passou pela Argentina e pela Flórida (EUA) antes de se refugiar na Itália.

Zambelli foi presa na terça (29) pelas autoridades italianas, que a localizaram em um apartamento em Roma. Ela estava na lista de procurados da Interpol, a polícia internacional.

A polícia fez um cerco ao prédio para evitar que ela deixasse o local. A defesa de Zambelli disse que ela se entregou espontaneamente, o que é contrariado pelos registros da movimentação policial. Ela, contudo, não ofereceu resistência à prisão.

De acordo com o advogado Fábio Pagnozzi, a deputada estava no apartamento pintando e lavando o cabelo quando a polícia italiana chegou para efetuar a prisão. Em seguida, ela pegou seus remédios e foi levada para a delegacia.

Processo de extradição

Pela lei italiana, o processo de extradição que correrá a partir de agora pode demorar. O processo envolve dois tribunais, a Corte de Apelação e a Corte de Cassação.

Se esses tribunais decidirem pela extradição, a decisão final caberá ao ministro da Justiça da Itália, em uma análise eminentemente política.

A estimativa de autoridades do Brasil é que esse processo possa levar de um ano e meio a dois anos.

No Brasil, além de ter condenado Zambelli, o STF determinou a perda do mandato de deputada. A Câmara pode declarar a perda do mandato a partir da análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), prevista para ser realizada a partir de agosto.

Com informações do g1