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Categoria: julho 21, 2025

CBF lamenta morte de José Maria Marin, ex-presidente da entidade

FOTO: DR

Brasileira de Futebol (CBF) divulgou nota oficial lamentando o falecimento de José Maria Marin, ocorrido na madrugada deste domingo, em São Paulo. O ex-dirigente, que tinha 93 anos, estava internado no hospital Sírio-Libanês. O velório será realizado neste domingo na capital paulista.

A entidade manifestou condolências à família, amigos e a todos que acompanharam a trajetória de Marin no futebol e na política. \”Nascido em 6 de maio de 1932, José Maria Marin foi presidente da CBF entre 12 de março de 2012 e 16 de abril de 2015\”, afirma trecho da nota da CBF.

“Antes de assumir a presidência da entidade, o paulistano construiu carreira na política paulista, tendo sido vereador e deputado estadual nas décadas de 1960 e 70. Foi vice-governador de São Paulo de 1979 a 1982 e governador entre 1982 e 1983”, completa o comunicado. A CBF lembrou ainda que, de 1982 a 1988, Marin foi o mandatário da Federação Paulista de Futebol e chefiou a delegação da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1986, no México.

Nos últimos meses, José Maria Marin enfrentava problemas de saúde, tendo sofrido um acidente vascular cerebral (AVC) no fim de 2023, que agravou seu quadro delicado e o manteve sob cuidados médicos contínuos.

Folhapress

Fraude no Farmácia Popular financia tráfico internacional e envolve rede de farmácias fantasmas

FOTO: DIVULGAÇÃO

Uma investigação da Polícia Federal revelou como um grupo criminoso usou farmácias de fachada em várias regiões do Brasil para desviar milhões do programa Farmácia Popular e lavar dinheiro do tráfico e financiar a compra e cocaína na Bolívia e no Peru.

As fraudes envolviam o uso de CPFs e endereços de pessoas inocentes, além da compra e venda de CNPJs por laranjas. As pistas começaram a surgir com a apreensão de drogas em Luziânia (GO), mas logo se expandiram para outros estados como Goiás, Pernambuco, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul.

Em Águas Lindas (GO), a comunidade do Portal da Barragem descobriu que duas farmácias que nunca existiram oficialmente teriam recebido, juntas, quase R$ 500 mil do programa.

“É uma tremenda sacanagem, né? A gente mora aqui há cinco anos e de repente fica sabendo que nesse endereço residia uma farmácia que recebeu R$ 329 mil. É demais, né?”, se revolta uma moradora. Apesar da documentação, os residentes garantem que “nunca teve farmácia aqui”.

O passo a passo da investigação

O esquema começou a ser desvendado quando a Polícia Federal apreendeu 191 quilos de drogas com um caminhoneiro que havia saído de Rondônia. Parte da carga foi entregue em Ribeirão Preto (SP), e o restante foi deixado em Luziânia, onde seria recebida por Clayton Soares da Silva, dono de farmácias no Rio Grande do Sul e em Pernambuco. A PF afirma que essas farmácias também integravam o esquema de desvio de recursos públicos. Clayton e o caminhoneiro foram presos em flagrante, e no celular do empresário foram encontrados documentos e mensagens que revelaram o funcionamento do grupo.

A partir daí, a polícia chegou até Fernando Batista da Silva, conhecido como “Fernando Piolho”, apontado como chefe da organização. Segundo a investigação, ele usava o nome da filha para abrir empresas e movimentar dinheiro sem levantar suspeitas. Uma das empresas, a Construarte, teria recebido mais de R$ 500 mil de pessoas investigadas ou presas por tráfico.

A PF afirma que Fernando tinha ligação com membros do Comando Vermelho e que o grupo repassava dinheiro a pessoas em cidades próximas à fronteira com o Peru e a Bolívia. Entre os beneficiários está a esposa de um integrante do Clã Cisneros, organização criminosa peruana que opera laboratórios de cocaína. O advogado de Fernando nega o envolvimento de seu cliente.

“Essa organização criminosa utilizou o programa Farmácia Popular para fazer a lavagem desses recursos. Posteriormente, ela passou a utilizar esse programa social para investir no próprio tráfico de drogas”, afirma José Roberto Peres, superintendente da PF do Distrito Federal.

A conexão entre tráfico e fraudes ficou ainda mais evidente quando os investigadores descobriram farmácias registradas em lotes vazios, como uma que funcionaria num terreno com mato, usando telefone de João Pessoa (PB). O número era de Célia Aparecida de Carvalho, apontada como fornecedora de CNPJs para o esquema.

A investigação da PF aponta que a organização criminosa desviou quase R$ 40 milhões do programa.

A fraude no Farmácia Popular

O programa Farmácia Popular fornece medicamentos gratuitos ou com até 90% de desconto à população. Para ter acesso, o paciente deve apresentar receita médica, CPF e documento com foto.

“Todos os dias nós combatemos em torno de 140 mil tentativas de autorizações irregulares no programa”, revelou Rafael Bruxellas Parra, diretor do Departamento nacional de Auditoria do SUS.

O dentista Gustavo, de Sumaré (SP), foi uma das vítimas da fraude. Ao acessar o Conecte SUS, percebeu que seu CPF havia sido usado para retirar até 20 caixas mensais de insulina. “Não sou diabético, nunca tive nenhum tipo de problema de saúde”, relatou.

A falsa entrega foi registrada em Campo Belo (MG), na Drogaria PHS Limitada. A polícia descobriu que a suposta compradora era Francisca Ferreira de Souza, empregada doméstica registrada como dona de cinco farmácias em estados diferentes.

Francisca mora em uma casa simples em Luziânia, mas no papel movimentou quase R$ 500 mil com a farmácia mineira. É casada com Brazilino Inácio dos Santos, também investigado por ser sócio de dez empresas. Entre 2018 e 2019, juntas, essas empresas movimentaram R$ 2,5 milhões.

A PF apura se o dinheiro foi repassado a Fernando Piolho. A investigação mostra que Célia Aparecida Carvalho negociou farmácias com Adriano Rezende Rodrigues, o Adriano Tatu — uma das drogarias das quais Tatu é sócio, em Cerquilho (SP), recebeu quase R$ 1 milhão do Farmácia Popular.

Nessa teia de repasses, cadastros, desvios e tráfico de drogas, cerca de 160 mil CPFs foram usados pela quadrilha, com 148 farmácias reais ou de fachada.

G1

Motorista é preso por embriaguez após acidente entre caminhões na BR-304, em Mossoró

FOTO: DIVULGAÇÃO/PRF

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu, na noite do sábado 20, o condutor de um caminhão por embriaguez ao volante, após um acidente envolvendo dois veículos de carga na BR-304, em Mossoró, no Rio Grande do Norte. A ocorrência foi registrada por volta das 19h.

Segundo informações colhidas no local, o caminhão dirigido pelo homem colidiu com outro caminhão. Durante a fiscalização, os policiais notaram sinais claros de embriaguez, como hálito etílico, desorientação e dificuldade de equilíbrio.

O motorista foi submetido ao teste do etilômetro, que confirmou a ingestão de álcool e a alteração da capacidade psicomotora. Ele foi preso em flagrante por embriaguez ao volante, crime previsto no artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro.

A ocorrência foi encaminhada para a Delegacia de Polícia Civil de plantão, responsável pelos procedimentos legais.

Não houve feridos no acidente, mas os dois veículos sofreram danos materiais. A PRF reforça que conduzir sob efeito de álcool é infração gravíssima, com alto potencial de provocar acidentes nas rodovias federais.

Robert Pattinson critica cenas de sexo em Crepúsculo: ‘chega um ponto em que fica ridículo’

FOTO: REPRODUÇÃO

Robert Pattinson, 39, revelou que não gostou de gravar as cenas de sexo de “Amanhecer – Parte 1”, da saga “Crepúsculo”. Ator admitiu que foi difícil filmar as cenas íntimas com Kristen Stewart, especialmente por estar envolvido amorosamente com ela fora das telas. Ele fez a revelação em uma entrevista à Parade.

Você fica: ‘Não quero fazer papel de bobo na frente dessa pessoa. Sei o que eles estão pensando’, e então chega um ponto em que fica ridículo. Assistir a outras pessoas fazendo sexo nunca vai ser tão espetacular. É estranho quando há tanto hype em torno disso. Você fica: ‘Espero que corresponda a isso’, indicou o protagonista.

De acordo com ele, o mais difícil foi superar a classificação restrita a menores de 17 anos. “A parte mais difícil foi contornar a classificação R. É engraçado quando as pessoas falam sobre as cenas de sexo no livro, porque não há nenhuma. Releia! Elas sempre desaparecem para o preto!”, declarou.

A estrela de “The Batman” dispensou o romantismo nas gravações no mar. “Tentamos nos beijar, mas calculamos mal a força da maré, então foi uma das coisas mais difíceis que já tive que fazer. Havia ondas enormes, e Kristen e eu estávamos em cima de caixas amarradas à praia. Era impossível!”, confessou.

Robert Pattinson também criticou seu personagem, o vampiro Edward Cullen. À Empire, o classificou como ridículo e disse que o interpretou “como um maníaco-depressivo que odeia a si mesmo”.

Beatles Abbey Road leva show ao palco do Teatro Riachuelo Natal

FOTO: REPRODUÇÃO

No dia 2 de agosto, Beatles Abbey Road leva ao palco do Teatro Riachuelo Natal, um espetáculo musical com um comportamento fiel, trejeitos, tiques e manias dos garotos de Liverpool.

Quem ama os Beatles vai adorar esse show, que recria a atmosfera de uma das maiores bandas do mundo.

🗓️ 2 de agosto, 21h

📍 Teatro Riachuelo Natal

🎟️ Ingressos na bilheteria ou no link: https://encurtador.com.br/GxzbT

Moraes proibiu Bolsonaro de falar com 191 pessoas, veja lista

FOTO: GUSTAVO MORENO

Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, o ex-presidente Jair Bolsonaro está proibido de falar com 191 pessoas.

O número pode ser ainda maior, considerando que Moraes também impediu Bolsonaro de se comunicar com essas pessoas “inclusive por intermédio de terceiros” e com “quaisquer autoridades estrangeiras”.

A lista inclui o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, além de todos os investigados nas ações penais 2.668/DF, 2.693/DF, 2.694/DF, 2.695/DF, no inquérito 4.995/DF e os alvos da petição 12.100/DF. Também estão nela todos os embaixadores — Brasília abriga 132 representações diplomáticas.

Todas as ações referem-se à acusação de atentado contra o Estado Democrático de Direito. Os réus negam as acusações.

A medida cautelar foi imposta a Bolsonaro na última sexta-feira, 18/7, e também determinou o uso de tornozeleira eletrônica. O ex-presidente está proibido de sair de casa entre 19h e 6h nos dias de semana, e em qualquer horário nos fins de semana e feriados. Ele também deve manter distância mínima de 200 metros de qualquer embaixada.

Bolsonaro está igualmente proibido de utilizar redes sociais, direta ou indiretamente, por meio de terceiros.

“Fuga” só é citada duas vezes no despacho de Moraes

A justificativa para as medidas restritivas é a possibilidade de fuga de Bolsonaro. No entanto, a decisão de Moraes menciona a palavra “fuga” apenas duas vezes ao longo de 45 páginas.

Moraes também autorizou o uso da força “se estritamente necessária para romper eventual obstáculo à execução dos mandados, inclusive o arrombamento de portas e cofres eventualmente existentes no endereço, caso o investigado não esteja no local ou se recuse a abrilos”. Além de realização de “busca pessoal em desfavor de quaisquer pessoas sobre as quais, presentes no recinto no momento do cumprimento da ordem judicial, recaia suspeita de que estejam na posse de objetos ou papeis que interessem à investigação”.

Com quem Bolsonaro não pode falar

Ação Penal 2668

Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres, Augusto Heleno, Mauro Cid, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto

Ação Penal 2.693

Fernando de Sousa Oliveira (delegado da Polícia Federal), Filipe Garcia Martins Pereira (ex-assessor internacional da Presidência da República), Marcelo Costa Câmara (coronel da reserva do Exército e ex-assessor da Presidência), Marília Ferreira de Alencar (delegada e ex-diretora de Inteligência da Polícia Federal), Mário Fernandes (general da reserva do Exército) e Silvinei Vasques (ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal).

Ação Penal 2694

Ailton Gonçalves Moraes Barros, Angelo Martins Denicoli, Carlos César Moretzsohn Rocha, Giancarlo Gomes Rodrigues, Guilherme Marques Almeida, Marcelo Araújo Bormevet e Reginaldo Vieira de Abreu.

Ação Penal 2695

Antonio Clesio Ferreira – ex-candidato à Prefeitura de Ouro Preto

Inquérito 4.995

Eduardo Bolsonaro

Petição 12100

Ailton Gonçalves Moraes Barros Alexandre Castilho Bitencourt Da Silva Alexandre Rodrigues Ramagem Almir Garnier Santos Amauri Feres Saad Anderson Gustavo Torres Anderson Lima De Moura Angelo Martins Denicoli Augusto Heleno Ribeiro Pereira Bernardo Romao Correa Netto Carlos Cesar Moretzsohn Rocha Carlos Giovani Delevati Pasini Cleverson Ney Magalhães Estevam Cals Theophilo Gaspar De Oliveira Fabrício Moreira De Bastos Filipe Garcia Martins Fernando Cerimedo Giancarlo Gomes Rodrigues Guilherme Marques De Almeida Hélio Ferreira Lima Jair Messias Bolsonaro José Eduardo De Oliveira E Silva Laércio Vergilio Marcelo Bormevet Marcelo Costa Câmara Mario Fernandes Mauro Cesar Barbosa Cid Nilton Diniz Rodrigues Paulo Renato De Oliveira Figueiredo Filho Paulo Sérgio Nogueira De Oliveira Rafael Martins De Oliveira Ronald Ferreira De Araujo Junior Sergio Ricardo Cavalieri De Medeiros

Embaixadores

Brasília tem 132 representações diplomáticas

Metrópoles

Parlamentares pedem a demissão de ministro por fiasco na diplomacia

FOTO: VINICIUS LOURES

O papel decorativo do chanceler Mauro Vieira fez surgir um movimento por sua demissão, a fim de que outro diplomata com credibilidade faça negociação de alto nível com os Estados Unidos. “Sua condução no caso da taxação é apenas mais um episódio desastroso, marcado por falta de firmeza, ausência de estratégia e completo desalinhamento com os interesses do Brasil”, diz o deputado Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PL-SP), especialista em assuntos internacionais.

Um especialista

Luiz Philippe, o “deputado príncipe”, avalia que Mauro Vieira “insiste numa política externa ideológica e ultrapassada, que isola o país”.

Comprometedor

Para o parlamentar, a atuação medíocre do chanceler também “compromete nossas relações comerciais e geopolíticas.”

Malcriação

Fazendo gênero malcriado, Vieira não consegue nem falar ao telefone com homologo americano Marco Rubio para abrir negociações.

Pau mandado

O chanceler é decorativo por não ter papel relevante na política externa e presta obediência a Celso Amorim, assessor de Lula que o indicou.

Diário do Poder

Alexandre de Moraes diz que Eduardo Bolsonaro intensificou “a prática de condutas ilícitas”

FOTO: VALTER CAMPANATO

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), escreveu neste sábado (19) que o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) intensificou a prática de condutas ilícitas depois que medidas cautelares foram impostas contra seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, entre elas a instalação de uma tornozeleira eletrônica.

No despacho, Moraes determinou que a Polícia Federal (PF) junte aos autos desse inquérito postagens e entrevistas feitas por Eduardo logo após a revelação das medidas cautelares contra Bolsonaro.

“Após a adoção de medidas investigativas de busca e apreensão domiciliar e pessoal, bem como e imposição de medidas cautelares em face de JAIR MESSIAS BOLSONARO, o investigado EDUARDO NANTES BOLSONARO intensificou as condutas ilícitas objeto desta investigação, por meio de diversas postagens e ataques ao SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL nas redes sociais”, disse Moraes.

Foi a primeira manifestação do ministro em relação ao caso depois do governo dos Estados Unidos ter anunciado o cancelamento do visto norte-americano de Moraes e seus “aliados no STF”, além de familiares dos ministros da Corte.

Neste sábado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manifestou contra a revogação dos vistos e prestou solidariedade aos ministros do Supremo.

Medidas

Bolsonaro colocou o tornozeleira na sexta-feira (18), por ordem de Moraes. A decisão foi depois confirmada pela maioria da Primeira Turma do STF. O ex-presidente está proibido de sair de casa à noite, entre as 19h e as 6h, e aos fins de semana. Ele também não pode falar com o filho Eduardo ou com embaixadores de outros países, nem se aproximar de embaixadas ou consulados.

O ex-presidente foi também alvo de busca e apreensão em sua casa e escritório profissional, na sede do PL, em Brasília. Foram apreendidos um pen drive que estava escondido em um dos banheiros da residência, além de US$ 14 mil e R$ 8 mil em dinheiro vivo.

As medidas foram tomadas no âmbito de um inquérito aberto a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar se Bolsonaro e Eduardo cometem os crimes de coação no curso do processo, obstrução de Justiça e abolição violenta do Estado Democrático de Direito, devido à atuação dos dois em prol de sanções contra autoridades brasileiras e o próprio país.

Na decisão de sexta, que impôs as cautelares ao ex-presidente, Moraes cita o risco de fuga de Bolsonaro, apontados pela PF e a PGR, bem como a necessidade de que ele interrompa a conduta ilícita de tentar intimidar o Supremo Tribunal Federal (STF) a arquivar a ação penal em que é réu por tentativa de golpe de Estado, além de outros quatro crimes.

Moraes mencionou que o próprio Bolsonaro confessou ter enviado R$ 2 milhões para que o filho se mantenha nos Estados Unidos, para onde foi em março, após se licenciar do mandato de deputado.

Segundo a PF e a PGR, Eduardo atua em nome do pai num périplo por Washington para convencer o governo dos EUA a impor sanções a autoridades brasileiras como forma de pressionar a Justiça do Brasil a arquivar a ação penal do golpe.

Como prova, os órgãos apresentaram um apanhado de publicações feitas desde março por Bolsonaro e Eduardo nas quais defendem a imposição de sanções a autoridades brasileiras. Em algumas delas, o filho do ex-presidente relata reuniões com representantes do governo dos EUA.

O caso está relacionado à taxação de 50% sobre todos os produtos brasileiros com destino aos EUA, anunciada neste mês pelo presidente norte-americano Donald Trump, que justificou a medida afirmando que Bolsonaro sofre uma “caça às bruxas” no Brasil, entre outros motivos.

Outro lado

Logo após ter a tornozeleira eletrônica instalada, na Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal, Bolsonaro parou para falar com jornalistas e disse que o objetivo da medida imposta por Moraes seria promover sua “suprema humilhação”. Ele negou qualquer plano de sair do país para fugir de eventual condenação.

Em nota, a defesa de Bolsonaro disse que “recebeu com surpresa e indignação a imposição de medidas cautelares severas contra ele, que até o presente momento sempre cumpriu com todas as determinações do Poder Judiciário”.

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