SELO BLOG FM (4)

Categoria: julho 21, 2025

Em Santa Cruz, Rogério Marinho lidera para Governo e Styvenson e Zenaide para o Senado, diz Consult

FOTO: DIVULGAÇÃO

O Blog do BG divulgou pesquisa Consult com dados do cenário eleitoral de 2026 em Santa Cruz.

Para o Governo do RN se as eleições fossem hoje, o Senador Rogério Marinho estaria na liderança.

Rogério Marinho foi o mais citado, com 23,6%, seguido por Allyson Bezerra com 10,4%, Walter Alves com 6,4%, Álvaro Dias com 6%, Ezequiel Ferreira com 4% e Cadú Xavier com 3,2%.

13%,8% não votaria em nenhum e 32% não souberam dizer.

Já para o Senado Federal, os atuais senadores Styvenson Valentim e Zenaide Maia forma os mais citados.

Considerando a 1ª e a 2ª intenção de voto dos eleitores, Styvenson Valentim lidera com 21%, seguido por Zenaide Maia com 10,5%, Álvaro Dias 9,6%, Fátima Bezerra 9,5%, Coronel Hélio 1,1%, Nina Souza 0,9%.

14,8% não votariam em nenhum e 32,6% não souberam dizer.

A pesquisa foi realizada no dia 9 de julho e ouviu 500 entrevistados. A margem de erro é de 4,3% e a confiabilidade é de 95%.

Blog Edipo Natan

Diretor da PF diz que ameaça de Eduardo será incluída em inquérito

FOTO: VINICIUS LOURES

O diretor-geral da PF (Polícia Federal), Andrei Rodrigues, disse que vai incluir as falas do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em relação a servidores da instituição no inquérito que corre contra o parlamentar sobre suposta obstrução de Justiça, coação no curso do processo e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

“Recebi com indignação mais essa covarde tentativa de intimidação aos servidores policiais”, declarou à CNN.O delegado que comanda a instituição diz que adotará “as providências legais” ao caso e que “nenhum investigado intimidará a Polícia Federal”.

“Vamos instruir o inquérito em andamento, com mais esse ataque às instituições (agora diretamente a PF), fato que se soma aos demais sob investigação”, detalhou em conversa neste domingo (20).

Durante transmissão em seu canal nas redes sociais, Eduardo Bolsonaro atacou, além do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), delegados da PF e chamou um deles de “cachorrinho”.

Eduardo disse a respeito de um membro da PF: “Se eu ficar sabendo quem você é, vou me mexer. Vai lá, coleguinha da Polícia Federal. Cachorrinho da Polícia Federal que está me assistindo. Deixa eu saber não, irmão. Se eu ficar sabendo quem é você, eu vou me mexer aqui”.

O parlamentar também emendou: “Pergunta ao tal delegado Fábio Alvarez Shor se ele conhece a gente. O couro é duro, a guerra não acabou, vai vir mais sacrifício aí pela frente. Eu sei disso, mas eu tô disposto a ir até as últimas consequências. Será que o Barroso tá?”, disse o parlamentar.

Fábio Shor é o delegado que foi responsável pelos principais inquéritos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, que culminou em seus indiciamentos.A live foi no mesmo dia em que terminou a licença do deputado de 120 dias.

Se não retornar ao Brasil, ele pode sofrer sanções por faltas em sessões plenárias.O deputado está nos Estados Unidos desde fevereiro.

Em março, ele anunciou que pediria licença do mandato. Ele é alvo de uma investigação aberta pela PGR (Procuradoria-Geral da República) que apura suposta obstrução de Justiça, coação no curso do processo e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

A investigação aponta que o deputado pode ter atuado nos EUA para influenciar processos que envolvem o pai e outras autoridades brasileiras, inclusive com declarações públicas atacando o STF.

CNN Brasil

“Nosso objetivo é te tirar do STF”, afirma Eduardo Bolsonaro sobre Moraes

FOTO: REPRODUÇÃO

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou nesse domingo 20 que vai trabalhar para retirar o ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF). A declaração foi feita durante uma transmissão ao vivo em seu canal no YouTube, no mesmo dia em que termina o prazo da licença parlamentar de 120 dias.

Em tom de ameaça, Eduardo acusou Moraes de “usar a caneta do STF em nível de várzea” e declarou que está disposto a se “sacrificar” para levar adiante uma ação que teria como objetivo a saída do ministro da Suprema Corte.

“Toda hora a gente tem que expor o nível de várzea que é Moraes com a caneta do STF. O ideal seria ele fora do STF. Trabalharei para isto também, tá, Moraes?”, afirmou.

Eduardo também citou a revogação do seu visto diplomático pelos Estados Unidos, ocorrida após tratativas entre autoridades americanas e o STF devido a investigações contra ele e aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo o deputado, o episódio seria o “começo” de uma movimentação contra Moraes.

“Quando a gente fala que o visto foi só o começo, é porque o nosso objetivo será te tirar da corte. Você não é digno de estar no topo do poder Judiciário e eu tô disposto a me sacrificar para levar essa ação adiante.”

Ainda durante a transmissão, Eduardo ironizou a possibilidade de ser alvo de uma operação policial e citou o presidente Donald Trump. “Não gostou? Coloca o Trump junto aí na investigação. Coloca toda a nossa quadrilha aqui do Marco Rubio, etc. E manda a Interpol vir pegar a gente.”

O parlamentar também alegou que Moraes já teria sofrido pressões dos Estados Unidos. “Sabe por que que você não vai fazer isso, Alexandre? Porque você já tomou um sabão da Interpol. Ou melhor, você já tomou um sabão dos Estados Unidos.”

Eduardo Bolsonaro também fez ameaças a integrantes da Polícia Federal, mencionando o delegado Fábio Alvarez Shor, responsável por investigações que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Cachorrinho da Polícia Federal que tá me assistindo, deixa eu saber não. Se eu ficar sabendo quem é você… Ah, eu vou me mexer aqui. Pergunta ao tal delegado Fábio Alvarez Shor se ele conhece a gente.”

Com o término da licença, Eduardo passa a acumular faltas não justificadas caso não retorne ao Brasil. Para não perder o mandato, o parlamentar não pode faltar mais de um terço das sessões do plenário da Câmara.

Agora RN

Lula se confunde e erra sigla LGBTQIA+ em evento da UNE

FOTO: RICARDO STUCKERT

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) errou a ordem das letras da sigla da comunidade LGBTQIA+ durante seu discurso na abertura do Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), na última quinta-feira (17), em Goiânia (GO). Na ocasião, o petista disse que sua gestão não aceitava o uso de redes sociais para, “em nome da liberdade de expressão”, praticar violência contra diversas parcelas da população.

– Nós não aceitamos que, em nome da liberdade de expressão, você fique utilizando [as redes sociais] pra fazer agressão, pra fazer mentira, pra prejudicar, [para praticar] violência contra criança, ódio entre as crianças, violência contra as mulheres, violência contra os negros, violência contra LBGTQIA+ [em vez de LGBTQIA+], tudo que é tipo de violência, aqui a gente não vai permitir – disse.

Na sequência, Lula falou sobre a situação da crise diplomática com os Estados Unidos e, antes de dizer que seu governo está negociando, afirmou que não aceita que “ninguém venha nos dar lição”. O petista ainda ironizou a carta enviada pelo presidente Donald Trump, que aplicou uma taxação de 50% sobre as exportações brasileiras.

– A carta [do Trump] não fala em negociação, a carta é o seguinte: “Ou dá ou desce”. É essa a lógica da carta: “Ô, libera o Bolsonaro, porque o filho dele tá aqui me enchendo o saco” – ironizou Lula.

Pleno News

Deputada norte-americana elogia ações contra Moraes

FOTO: REPRODUÇÃO

A deputada norte-americana de origem cubana Maria Elvira Salazar endossou publicamente a revogação do visto do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, considerou a medida emblématique e afirmou que ela envia “uma mensagem clara” contra o autoritarismo judicial no Brasil.

Em publicação no Twitter/X, ela elogiou o secretário de Estado Mike Pompeo (embora mencionando erroneamente “secretário Rubio”) por liderar a ação e reforçou que a decisão norte-americana atua em defesa da liberdade de expressão hemisférica.

Salazar ressaltou, porém, que essa medida representa apenas o início de uma ofensiva diplomática mais ampla. Reafirmando sua proximidade com Donald Trump, a congressista indicou que, caso o Supremo brasileiro não interrompa investigações, bloqueios e censura a opositores especialmente os ligados a Jair Bolsonaro, os EUA podem recorrer a sanções adicionais previstas pela Lei Global Magnitsky, incluindo congelamento de bens e restrições de visto.

Diário do Poder

ROBÔS NA REDAÇÃO: Como a IA está transformando e desafiando o futuro do Jornalismo

FOTO: FREEPIK

Nos últimos anos, a Inteligência Artificial (IA) não só deixou de ser apenas uma promessa tecnológica, como também passou a ocupar um papel estratégico nas redações jornalísticas ao redor do mundo. Diante da pressão por velocidade na entrega de notícias, da redução de custos e da crescente competição com plataformas digitais, os veículos de imprensa têm recorrido cada vez mais a sistemas automatizados para produzir, distribuir e analisar conteúdos.

Essa transformação não só técnica; pelo contrário, ela muda a dinâmica das redações, altera o perfil dos profissionais, além de criar novos dilemas éticos e levantar debates sobre credibilidade e transparência. Atualmente, ferramentas de IA já são capazes de redigir notas curtas, sugerir pautas, revisar textos, analisar grandes volumes de dados e, ainda, identificar tendências de interesse do público.

Por outro lado, o uso crescente da IA também impõe desafios: como garantir a qualidade editorial em conteúdos gerados por algoritmos? Como evitar a disseminação de erros ou vieses automatizados? E como preservar o olhar humano, investigativo e ético que caracteriza o jornalismo de qualidade?

Diante dessas transformações, o jornalismo do século XXI vive uma nova revolução: não só tecnológica, mas cultural, ética e profissional. A inteligência artificial não substitui o jornalista, mas o obriga a reconfigurar seu papel num cenário cada vez mais automatizado, veloz, e complexo.

Riscos e Desafios da IA no Jornalismo

O uso de Inteligências Artificiais (IAs) na produção de notícias traz ganhos de agilidade e produtividade, mas também impõe riscos sérios à credibilidade do jornalismo. Abaixo estão os principais:

1. Geração de conteúdo impreciso ou incorreto

IAs podem “alucinar” — ou seja, gerar informações falsas com aparência de verdade, especialmente quando não supervisionadas por jornalistas humanos.

Isso compromete a confiabilidade da informação, ainda que o erro tenha sido involuntário.

2. Falta de transparência na origem da notícia

Quando o público não sabe se o conteúdo foi escrito por humanos, IAs ou ambos, há perda de confiança na fonte.

O jornalismo depende de credibilidade e autoria identificável — algo que o uso opaco de IA pode enfraquecer.

3. Reforço de vieses algorítmicos

As IAs aprendem com dados históricos, que podem conter preconceitos, estereótipos ou distorções sociais.

Isso pode levar à reprodução de narrativas enviesadas, comprometendo a imparcialidade editorial.

4. Desumanização da linguagem jornalística

Conteúdos automatizados tendem a ser mais frios, repetitivos e genéricos, o que pode afastar leitores que buscam análises, sensibilidade narrativa e contexto humano.

5. Diminuição do valor percebido da informação

Se o público perceber que “qualquer IA pode gerar a notícia”, o jornalismo pode ser visto como produto genérico, perdendo seu valor agregado, como curadoria, apuração exclusiva e análise crítica.

6. Risco à identidade editorial do veículo

O uso excessivo e mal gerido de IA pode diluir o estilo, a voz e o posicionamento que tornam um jornal reconhecível — afetando sua marca e reputação.

7. Dificuldade de responsabilização

Quando uma notícia contém erro ou desinformação gerada por IA, quem responde? O programador? O editor? A empresa? Essa indefinição pode fragilizar ainda mais a responsabilidade editorial.

Soluções possíveis para mitigar os riscos

  • Sempre deixar claro quando a IA é usada.
  • Manter supervisão editorial humana em todas as etapas.
  • Criar políticas internas para uso ético e transparente da tecnologia.
  • Testar e ajustar modelos para evitar reprodução de vieses.

Vacina universal contra o câncer dá passo promissor em estudo com RNA mensageiro

FOTO: DIVULGAÇÃO

Uma vacina experimental de mRNA desenvolvida por cientistas da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, conseguiu potencializar os efeitos da imunoterapia e eliminar tumores em testes com camundongos. A descoberta, publicada na quinta-feira (18) na revista Nature Biomedical Engineering, é considerada um passo importante rumo à criação de uma vacina universal contra o câncer. Com informação do g1.

O diferencial do estudo está no fato de que a vacina testada não foi desenvolvida para atingir um tumor específico, mas sim para estimular o sistema imunológico de forma ampla, como se o corpo estivesse respondendo a um vírus. Esse estímulo provocou uma reação robusta das células de defesa, que passaram a reconhecer e atacar as células tumorais.

“A grande surpresa é que uma vacina de mRNA, mesmo sem ter como alvo um câncer específico, conseguiu gerar uma resposta imune com efeitos anticâncer bastante significativos”, explicou o oncologista pediátrico Elias Sayour, líder do estudo e pesquisador da UF Health.

Testes eliminaram tumores em modelos resistentes

Nos experimentos, os pesquisadores combinaram a nova vacina de mRNA com medicamentos já usados na imunoterapia, os chamados inibidores de checkpoint imunológico, como o anti-PD-1. Esses fármacos “liberam o freio” das células T, parte essencial da defesa do organismo, para que elas consigam atacar o tumor.

A combinação foi testada em camundongos com melanoma, um tipo agressivo de câncer de pele, e apresentou resultados promissores, inclusive em tumores resistentes a tratamento. Em alguns modelos, os tumores desapareceram completamente. A equipe também obteve efeitos positivos em casos de câncer ósseo e cerebral.

A chave do sucesso, segundo os cientistas, foi forçar os tumores a expressarem a proteína PD-L1, que torna as células cancerígenas mais visíveis para o sistema imunológico. Essa “isca” aumentou a eficácia da imunoterapia.

Tecnologia similar à das vacinas da covid-19

A formulação da vacina experimental segue a mesma lógica das vacinas de mRNA contra a covid-19, como as da Pfizer e da Moderna. Ela usa uma molécula de RNA mensageiro envolta em nanopartículas lipídicas (pequenas partículas de gordura) para levar instruções às células e gerar uma resposta imunológica.

No ano passado, o grupo de Sayour já havia testado com sucesso, em humanos, uma vacina personalizada de mRNA para tratar glioblastoma, um tipo de câncer cerebral raro e agressivo. Na ocasião, a vacina foi feita a partir das células tumorais de cada paciente. Agora, a inovação é ir além: usar uma vacina genérica, de uso mais amplo, que dispense a personalização.

“Este estudo propõe um terceiro paradigma no desenvolvimento de vacinas contra o câncer”, disse Duane Mitchell, coautor da pesquisa. “Em vez de adaptar a vacina a um tumor específico ou buscar alvos comuns entre pacientes, podemos usar uma resposta imune forte e inespecífica como arma principal.”

PRÓXIMOS PASSOS: A expectativa agora é levar a nova formulação a testes clínicos com humanos. “Se conseguirmos replicar esses efeitos em humanos, isso abre caminho para uma vacina universal que prepara o sistema imunológico para reconhecer e destruir o câncer”, afirmou Mitchell.

Os cientistas trabalham para aprimorar a formulação e viabilizar os testes em pacientes nos próximos anos. A pesquisa foi financiada por diversas agências americanas, incluindo os Institutos Nacionais de Saúde (NIH).

“Poderíamos despertar a resposta imune do próprio paciente contra seu tumor. Se isso for validado em humanos, terá implicações profundas no tratamento do câncer”, disse Mitchell.

Essa nova abordagem representa uma promessa especialmente relevante para pacientes com tumores agressivos ou que não respondem bem aos tratamentos convencionais, como quimioterapia e radioterapia.

Justiça proíbe Havan de divulgar vídeos de furtos em suas lojas nas redes sociais

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Após notificação da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), a Havan tirou do ar publicações do “amostradinhos do mês”, que mostra imagens de pessoas que supostamente tentavam furtar uma das unidades da rede. Segundo a ANPD, a defesa da empresa protocolou pedido para revisar a “notificação que determinou a retirada da publicação”.

“A fiscalização está avaliando as informações prestadas e a regularidade da conduta da empresa”, diz a nota.

Os vídeos dos “amostradinhos do mês”, em referência ao “funcionário do mês”, eram publicados nas redes sociais da loja e do dono, o empresário Luciano Hang, desde agosto de 2024. Os registros eram compilados de imagens captadas pelas câmeras de segurança. Com o intuito de constranger essas pessoas, a empresa mostrava o rosto dos indivíduos de perto e sem borrões.

Em nota enviada à imprensa no ano passado, Hang chegou a dizer que “a única forma de inibir é a vergonha”. A divulgação, no entanto, foi criticada por especialistas, que alegam que a empresa viola a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que garante a inviolabilidade da intimidade, da honra e da imagem, além da própria Constituição Federal.

Em abril, o então secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos de Presidente Figueiredo (AM), Cláudio José Ernesto Machado, conhecido como “Engenheiro Machadão”, foi exonerado após aparecer em um vídeo do amostradinhos em Manaus. Segundo a loja, ele teria pegado um produto avaliado em R$ 749,90 e colocado na caixa de um de R$ 129,90. Em nota, o ex-secretário afirmou que não houve “qualquer intenção de agir de forma desonesta ou causar prejuízo a quem quer que seja”.

O Correio entrou em contato com a Havan, mas não teve retorno até a última atualização. O espaço segue aberto para manifestações da empresa.

Correio Braziliense