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Categoria: julho 18, 2025

Quase 96% do público pretende voltar ao São João de Natal em 2026; Paulinho comemora

FOTO: JOSÉ ALDENIR

Quase 96% do público que participou do São João de Natal deste ano pretende voltar à festa em 2026. É o que revela uma pesquisa divulgada pelo Instituto Fecomércio RN (IFC RN) nesta quinta-feira 17, que também aponta que o evento reuniu 938,5 mil pessoas ao longo do mês de junho, sendo 64,4% moradores de Natal e 35,6% turistas e demais visitantes.

Neste ano, o evento movimentou R$ 188,6 milhões na economia local. Em 2023, o total havia sido de R$ 34,4 milhões. Entre os visitantes, o gasto médio diário chegou a R$ 272,24, enquanto os residentes desembolsaram, em média, R$ 161,57 por dia. A renda média mensal dos entrevistados ficou em R$ 5.161,20. A maioria dos participantes foi atraída pelas festas gratuitas e programação. A nota média geral foi de 9,29 e quase 96% do público ouvido diz que pretende voltar ao evento em 2026. Ao todo, foram entrevistadas 705 pessoas de diferentes faixas etárias, origens e hábitos de consumo.

Para os empreendedores do setor de comércio e de serviços, o impacto registrado foi expressivo. Entre os empresários entrevistados, 76,6% avaliaram positivamente os efeitos dos festejos juninos nos negócios. O faturamento médio diário registrado durante o período foi de R$ 3.718,47, valor 46,6% superior ao apurado em 2023. Ao todo, foram entrevistados 220 empreendedores formais e informais dos segmentos de comércio e serviços.

Além disso, 36% dos entrevistados afirmaram que precisaram contratar funcionários extras para dar conta da demanda, índice que no ano passado era de 22,1%. Para se preparar, 80,6% ampliaram seus estoques e 36,9% contrataram funcionários. Segundo o presidente do Sistema Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, os números comprovam o peso do evento para o desenvolvimento econômico e a valorização da cultura local. “O São João de Natal reafirma sua força como tradição que une pessoas”, pontuou.

“Cidade vestiu a camisa do São João”, celebra Paulinho Freire

O prefeito Paulinho Freire (União) celebrou os resultados do São João de 2025 e afirmou que a festa já se consolidou como o “maior São João de capital do Brasil”. Durante apresentação do balanço do evento, o gestor destacou a participação popular, o caráter inclusivo e a ausência de ocorrências graves, além de defender maior planejamento e participação do setor privado nas próximas edições.

“O São João repercutiu não só aqui, repercutiu em todo o Brasil. Recebemos ligações de todo o país, parabenizando o sucesso do São João de Natal”, afirmou Paulinho. Segundo ele, a visibilidade nacional é resultado do esforço conjunto de várias secretarias municipais e da organização da Prefeitura. “A cidade vestiu a camisa do São João. Isso aumentou o comércio dos bairros também”.

Entre os pontos positivos ressaltados pelo prefeito, estão a segurança do evento, o acolhimento às pessoas com deficiência e o apoio aos comerciantes locais. “A segurança do evento foi espetacular, quase um milhão de pessoas e você não viu nenhuma intercorrência grave. O São João foi altamente inclusivo, com área PCD e estrutura para todos participarem”, disse.

Paulinho também afirmou que a estrutura da festa permitiu que pequenos comércios e conveniências nos bairros populares tivessem um aumento expressivo nas vendas. “Teve comerciante que nunca vendeu tanto. Nós demos a chance da participação popular, das pessoas verem grandes shows, de graça, e com a liberdade de levar sua família e seu cooler”.

O prefeito comentou o ceticismo inicial sobre a viabilidade do evento, comparando Natal a tradicionais polos juninos do Nordeste. “Muita gente dizia que não ia dar certo, porque já tinha Mossoró, já tinha Campina Grande. E hoje eu não tenho dúvida de dizer que o São João de Natal já é o maior São João de capital do Brasil”, declarou.

Apesar do curto tempo para organizar a edição deste ano, o prefeito adiantou que a próxima terá maior planejamento e visibilidade prévia, com o objetivo de atrair mais turistas. “A gente precisa de um tempo maior para planejar, para aumentar ainda mais o número de turistas”.

Outro foco para o próximo ano será ampliar a parceria com a iniciativa privada. Segundo Paulinho, o investimento inicial da Prefeitura em 2025 serviu como vitrine. “Nós fizemos o investimento para que o setor privado pudesse conhecer e ver o potencial do São João de Natal. Agora, nós vamos organizar melhor, montar a iniciativa privada para patrocinar, porque hoje nós temos o que mostrar”.

Com informações do Agora RN

Rogério e outros líderes da oposição pedem que Congresso ‘reaja com firmeza’ após nova operação contra Bolsonaro

FOTO: CARLOS MOURA

Lideranças da oposição criticaram as novas medidas judiciais impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e classificaram as decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), como “perseguição política disfarçada de ação judicial”. Em nota conjunta, parlamentares do PL afirmaram que as restrições impostas ao ex-mandatário, como o uso de tornozeleira eletrônica, representam um ataque ao devido processo legal e à liberdade de expressão.

Entre os nomes que assinam o texto, está Rogério Marinho (PL), líder da Oposição no Senado. Além dele, subscrevem a nota: os senadores Carlos Portinho (PL-RJ) e Izalci Lucas (PL-DF) e os deputados Zucco (PL-RS) e Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).

Para os oposicionistas, as medidas determinadas pelo STF não encontram respaldo jurídico e violam princípios constitucionais fundamentais, como a dignidade da pessoa humana e a proporcionalidade das penas. “Não há condenação, não há provas inequívocas de crime. Há, sim, uma escalada autoritária e o uso do aparato judicial como instrumento de repressão política”, afirmaram.

Os líderes da oposição compararam o atual cenário com episódios envolvendo líderes petistas em anos anteriores. Citaram, como exemplo, discursos da ex-presidente Dilma Rousseff na ONU em 2016, as viagens de advogados do ex-presidente Lula à Europa para denunciar o Judiciário brasileiro e a liberdade que o próprio Lula teria tido para se manifestar publicamente antes de ser preso, mesmo já condenado. “Por que, então, agora se trata com tamanha rigidez um ex-presidente que sequer foi condenado?”, questionaram.

Na avaliação dos oposicionistas, a atuação do Judiciário busca calar adversários enquanto episódios de corrupção são relativizados e problemas econômicos e sociais se agravam. “Uma cortina de fumaça encobre o caos econômico e moral instalado no País, desviando a atenção para perseguições políticas seletivas”, disseram.

Os parlamentares cobraram uma reação do Congresso Nacional, que, segundo eles, precisa “reassumir seu papel constitucional” para conter o que consideram abusos do Judiciário. “Quando decisões individuais violam liberdades fundamentais, silenciam representantes eleitos e interferem diretamente na vida política nacional, o Parlamento deve reagir com firmeza para restabelecer o equilíbrio entre os Poderes e proteger os direitos do povo”, defenderam.

Por fim, a oposição convocou a sociedade a se manifestar pacificamente contra as medidas e reforçou seu repúdio ao que classificou como tentativa de censura e humilhação do ex-presidente. “Nenhuma toga está acima da lei. Nenhum cargo autoriza a perseguição. Nenhum brasileiro deve ser silenciado por pensar diferente”, concluem.

Leia a nota na íntegra:

NOTA OFICIAL

O Brasil assiste, mais uma vez, a um grave episódio de perseguição política disfarçada de ação judicial. O ex-presidente Jair Bolsonaro foi novamente alvo de medidas cautel ares arbitrárias determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, que, em nome da autoridade, tenta impor o silêncio ao principal líder da oposição no país. As medidas impostas — como a proibição do uso das redes sociais, de comunicação com diplomatas estrangeiros, de manter contato com aliados políticos e até com seu próprio filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, além da imposição de tornozeleira eletrônica — não se sustentam juridicamente e ferem princípios constitucionais fundamentais, como o devido processo legal, a dignidade da pessoa humana e a proporcionalidade.

Não há condenação. Não há provas inequívocas de crime. Há, sim, uma escalada autoritária e o uso do aparato judicial como instrumento de repressão política. Trata-se de um movimento perigoso, que ameaça as bases do Estado de Direito e transforma a divergência em delito. A criminalização de opiniões, o cerceamento da liberdade de expressão, o cerceamento do direito de defesa e de prerrogativas de advogados, tudo na tentativa de neutralizar lideranças por vias judiciais, que colocam em risco a própria democracia. Criticar autoridades, denunciar abusos e participar do debate público são direitos garantidos pela Constituição — e não podem ser tratados como afrontas institucionais.

O contraste com o passado recente é evidente. Em 2016, Dilma Rousseff discursou na ONU para denunciar um suposto golpe. Em 2017, advogados de Lula foram à Europa questionar decisões do Judiciário brasileiro. Em 2018, a defesa do ex-presidente recorreu à ONU para impedir sua prisão, enquanto ele próprio, mesmo condenado, pôde viajar ao exterior para fazer denúncias contra instituições brasileiras — sem sofrer qualquer censura, prisão domiciliar ou restrição de fala. Por que, então, agora se trata com tamanha rigidez um ex-presidente que sequer foi condenado?

Enquanto se restringem liberdades e se tenta calar adversários, vemos, ao mesmo tempo, a relativização da corrupção de réus confessos da Lava Jato, o perdão bilionário de escândalos que drenaram os cofres públicos, o abandono dos aposentados, o aumento do custo de vida e o avanço do aparelhamento do Estado. Uma cortina de fumaça encobre o caos econômico e moral instalado no país, desviando a atenção para perseguições políticas seletivas.

Diante desse cenário, o Congresso Nacional precisa reassumir seu papel constitucional. É dever do Legislativo agir com independência e responsabilidade para conter os excessos de um Poder que, cada vez mais, ultrapassa os limites da legalidade e da razoabilidade. Quando decisões individuais violam liberdades fundamentais, silenciam representantes eleitos e interferem diretamente na vida política nacional, o Parlamento deve reagir com firmeza para restabelecer o equilíbrio entre os Poderes e proteger os direitos do povo.

É hora de a sociedade brasileira se posicionar com coragem. O povo deve voltar às ruas, de forma pacífica e ordeira, para exigir respeito à Constituição, à liberdade e à democracia. Nenhuma toga está acima da lei. Nenhum cargo autoriza a perseguição. Nenhum brasileiro deve ser silenciado por pensar diferente. Somos 213 milhões de cidadãos livres. E a Constituição é clara: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.”

Por tudo isso, reafirmamos nosso repúdio à censura, à intimidação e à tentativa de humilhação de um ex-presidente da República. O silêncio jamais será uma opção diante da injustiça.

Rogério Marinho

Líder da Oposição no Senado

Carlos Portinho

Líder do PL no Senado

Izalci Lucas

Líder da Oposição no Congresso

Zucco

Líder da Oposição na Câmara

Sóstenes Cavalcante

Líder do PL na Câmara

Agora RN

‘UPAs de Natal não foram colocadas à venda’, afirma secretário de Saúde

FOTO: JOSÉ ALDENIR

O secretário municipal de Saúde de Natal, Geraldo Pinho, defendeu a terceirização da gestão das Unidades de Ponto Atendimento (UPAs) da capital potiguar. Segundo ele, o modelo não significa a “privatização” dos equipamentos, como alguns críticos têm chamado. Para o secretário, ao repassar a administração das UPAs para Organizações Sociais de Saúde (OSS), a Prefeitura implantará um modelo para melhorar o atendimento à população, com menos burocracia e mais eficiência e economia para os cofres públicos.

“As UPAs são e permanecerão sendo do município de Natal. O que foi feito é um chamamento para Organizações Sociais de Saúde celebrarem conosco um contrato de cogestão. Elas vão executar e colocar em prática as políticas públicas de saúde que a nossa secretaria elaborou e planeja, para o atingimento de metas e indicadores que nós também elaboramos”, afirmou o secretário, em entrevista ao AGORA RN nesta quinta-feira 17.

Nesta semana, a Prefeitura publicou os editais para seleção das OSS que vão administrar as UPAs. A previsão é que as entidades assumam a administração em setembro. Em nota, o presidente do Sindicato dos Médicos do RN (Sinmed), Geraldo Ferreira, criticou a medida e chamou o modelo de “privatização”. O secretário criticou o uso do termo pelo Sinmed. “As UPAs não foram colocadas à venda”, rebateu Geraldo Pinho.

Pinho explicou que os valores de cerca de R$ 9,5 milhões mensais citados no edital – que serão repassados para as OSS – refletem o custo atual das unidades e não representam gasto novo. “Não é que a gente vai gastar. Esse já é o custo que a Prefeitura efetivamente tem por mês. Foi feito um levantamento dentro da Secretaria de Saúde, levando em conta os 12 últimos meses, e aquele valor que tem nos editais é o que se gasta hoje”, declarou o secretário.

O secretário afirmou que o objetivo da gestão é reduzir esses custos.

“A nossa expectativa é de uma economia de R$ 15 milhões a R$ 18 milhões por ano com a terceirização da gestão das quatro UPAs. E com essa economia, a gente vai poder investir na atenção primária e fazer uma proposta melhor de negociação salarial junto à categoria médica e às outras categorias da saúde”, enfatizou Geraldo Pinho.

Pinho citou como exemplo que, enquanto a Prefeitura demora até 45 dias para adquirir medicamentos via licitação, as OSS têm mais agilidade e conseguem reduzir custos pagando à vista. “Isso impacta diretamente no abastecimento e evita a falta de medicamentos e insumos, porque quando eles assumirem a gestão, as farmácias das UPAs estarão 100% abastecidas”, disse ele.

Entre as melhorias previstas, o secretário citou que todas as UPAs terão médico ultrassonografista 24 horas, o que agilizará diagnósticos e reduzirá tempo de espera dos pacientes. “Hoje o paciente passa dois, três dias dentro da UPA esperando só para ter o diagnóstico, esperando o transporte sanitário para fazer esse exame fora. Isso também vai dar agilidade no atendimento.”

Os serviços odontológicos das unidades também serão mantidos.

“Todos os profissionais terão direitos assegurados”, aponta Geraldo Pinho

O secretário também contestou a afirmação do Sinmed de que a terceirização favorece a precarização das condições de trabalho dos profissionais de saúde. Segundo Geraldo Pinho, as OSS vão contratar os profissionais com base em convenções sindicais e pisos salariais, respeitando direitos trabalhistas como férias, 13º salário e FGTS, com fiscalização rigorosa do município.

Ele disse que, caso os direitos trabalhistas não sejam respeitados, o termo de referência prevê que a própria Prefeitura fará o pagamento, garantindo que os profissionais tenham seus direitos assegurados. “Todos os profissionais terão seus direitos assegurados. As obrigações trabalhistas estão garantidas e serão fiscalizadas mensalmente. Se houver qualquer irregularidade, descontaremos no repasse”, declarou.

Em relação especificamente aos médicos, Geraldo Pinho disse que o modelo regular de contratação desejado pelos próprios médicos é via prestação de serviços através do CNPJ dos profissionais, o que dá aos médicos mais flexibilidade de atuação.

“Isso ocorre tanto no âmbito público como também no âmbito privado. No momento que o médico vira CLT, ele fica preso 44 horas semanais num ambiente de urgência e emergência. Esse tipo de contratação não dá a flexibilidade de ele escolher plantões”, afirmou o secretário, que também é médico.

“Geralmente a contratação é diretamente com o médico, através de pessoa jurídica. Dificilmente um médico opta por ser celetista”, enfatizou.

Ele afirmou ainda que, com as OSS, não será necessário que os médicos sejam vinculados a uma determinada entidade, como cooperativas, para poder prestar o serviço. A contratação poderá ser feita diretamente, com cada médico. Com isso, ele disse que deverá haver redução no custo com os profissionais, por ser dispensada a despesa das entidades associativas.

Novo modelo é diferente do que desencadeou na Operação Assepsia

O secretário de Saúde, Geraldo Pinho, rejeitou comparações entre o modelo de terceirização das UPAs proposto agora com o que ocorreu durante em Natal em 2012 – quando foi deflagrada a Operação Assepsia, que investigou suposto favorecimento a uma entidade para gerir equipamentos de saúde em Natal.

“Naquele episódio, a entidade era uma Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público). Era outro tipo de gestão e de contrato. O que estamos fazendo hoje são OSS (Organizações Sociais de Saúde) sem fins lucrativos, com certificação Cebas (Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social). É bem diferente daquele modelo anterior”, declarou Geraldo Pinho.

O secretário de Saúde esclareceu que “Natal não está inventando a roda”. “É um modelo hoje usado no País todo, nas cinco regiões do país, inclusive nas UPAs de Fortaleza (município administrado pelo PT, que faz oposição à gestão de Natal). Também é usado pelo governo do PT no estado da Bahia, por exemplo.

Em Recife (PE) existe, na gestão do prefeito João Campos (PSB). É um modelo exitoso”, disse Pinho.

Segundo ele, o próprio prefeito Paulinho Freire visitou outras capitais para conhecer o modelo antes da decisão. Entre os exemplos conhecidos, está o de Maceió (AL).

Questionado pela reportagem, ele registrou que outro ponto de diferença entre o modelo atual e o que foi feito naquela época é que, atualmente, seis organizações sociais estão habilitadas a disputar. A escolha se dará por critérios técnicos e preço. “No momento, temos seis habilitadas e qualificadas a participar desse processo. Pode ser que uma ganhe as quatro, pode ser que cada empresa ganhe uma UPA… É uma avaliação tanto do preço como também de avaliações técnicas”, enfatizou.

Pinho afirmou que os contratos terão metas e indicadores claros, incluindo qualidade no atendimento e satisfação do usuário. “O repasse que a gente fará para essas empresas é 80% fixo e 20% condicionado a metas e indicadores. Colocamos no termo de referência que esperamos também a taxa de satisfação do usuário como mínimo de 70%”, destacou.

Agora RN

Fátima Bezerra envia ofício ao Governo Federal expondo impactos das tarifas dos EUA na economia do RN

FOTO: VLADEMIR ALEXANDRE

A governadora Fátima Bezerra enviou, no fim da tarde desta quinta-feira, 17, um ofício ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, por meio do qual manifesta a preocupação do Governo do Rio Grande do Norte, juntamente com representantes de diversas federações, sindicatos e instituições ligadas aos setores produtivos, quanto aos impactos do recente aumento de tarifas imposto pelo Governo dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.

O Ofício nº 193/2025-GE reflete a avaliação do Governo do RN e dos setores produtivos do Estado, com base em reuniões realizadas ao longo da semana, que analisaram os efeitos danosos à economia potiguar, às empresas e às cadeias produtivas como um todo, com repercussões também de natureza social.

O documento, assinado pela governadora, apresenta ao presidente da República as relações comerciais do Rio Grande do Norte com o mercado norte-americano, detalhando os dados por setor. Ressalta-se que a corrente de comércio com os Estados Unidos da América cresceu 89%, com destaque para as exportações, que avançaram expressivamente 119% no período de janeiro a junho de 2025.

Manutenção das tarifas pode representar perdas de quase 4% do PIB

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, da Ciência, da Tecnologia e da Inovação (SEDEC), da Secretaria da Fazenda, e da Secretaria de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca, juntamente com o setor produtivo, sugere ao Governo Federal a adoção de providências diplomáticas urgentes, com o objetivo de salvaguardar os interesses econômicos nacionais, especialmente os do Rio Grande do Norte. Destaca-se, ainda, que a manutenção das tarifas pode representar perdas de quase 4% do PIB industrial do estado e de 5,1% dos empregos formais no setor.

“Reconhecemos os esforços já empreendidos pela União. Ainda assim, solicitamos que o Governo Brasileiro, por meio de seus canais diplomáticos, envidem todos os esforços possíveis para negociar com as autoridades dos Estados Unidos da América a reversão dessas medidas, sempre orientados pela defesa do interesse nacional”, destaca o documento.

“Caso não seja possível evitar sua aplicação imediata, pleiteamos que se obtenha, ao menos, a prorrogação de sua vigência por 90 dias, de modo a criar uma janela adequada para o diálogo e a busca de alternativas viáveis, que preservem o equilíbrio comercial e os empregos gerados por essa relação bilateral”, defende a carta.

Ponta Negra News

Ensaio de Vampeta pelado, que virou protesto contra Trump, custou R$ 100 mil e foi aceito após 8 caipirinhas

FOTO: REPRODUÇÃO

O ensaio nu do campeão mundial Vampeta voltou ao radar na internet devido a questão de ordem também internacional. Desde quarta (4), a imagem do jogador sem roupas, fotografada no final dos anos 90 para uma revista voltada ao público gay, é enviada como resposta e forma de protesto contra o presidente americano Donald Trump. Ou, como se diz na internet, mais uma vítima do chamado “Vampetaço”. A informação é do GQ.

Protesto online

A prática conhecida como “vampetaço” é um fenômeno nas redes sociais brasileiras. A expressão define uma enxurrada de comentários com memes ou fotos de Vampeta, usada como forma de protesto ou provocação. Já foram alvo dessa ação nomes como o empresário Elon Musk, após críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) em 2014.

Desta vez, o “vampetaço” foi “acionado” nas redes contra as tarifas impostas por Trump a mercadorias brasileiras. Não à toa, o genital de Vampeta tem sido censurado com imagens como “Brics”, em referência ao banco que reúne países como Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Também com variações sugestões, como “Trump está na Epstein List”, uma suposta lista com nomes de famosos envolvidos no escândalo de exploração sexual infantil que levou à prisão do magnata americano Jeffrey Epstein, morto na cadeia e envolto em teorias da conspiração.

Como surgiu o ensaio que desnudou Vampeta

Em 1999, quando ainda atuava no Corinthians, Vampeta afirma ter conhecido o editor da revista G Magazine, a mais influente publicação voltada ao público gay do setor editorial brasileiro até então. Em entrevista ao podcast Acompanhadas, em 2023, ele relembrou o caso.

O dançarino de uma banda de axé, que também havia feito o ensaio nu para a revista, questionou se algum jogador de futebol também teria coragem de vir à frente. Vampeta disse: “Eu tenho coragem!”, mas queria ganhar quatro vezes o salário que ganhava pelo Corinthians. O dono da editora não titubeou com a proposta.

“Eu falei: me dá R$ 100 mil. Ele me deu um cheque na hora. O cheque compensou no dia seguinte e eu tive que posar. Na época, o Corinthians tinha acabado de ganhar o Campeonato Brasil”, afirma. Segundo o Banco Central, o valor seria o equivalente a cerca de R$ 500 mil nos dias de hoje.

Eu, já de fogo, ganhava R$ 25 mil (no Corinthians), disse: ‘eu tenho coragem!’.

A decisão pode ter sido um ato de coragem, mas também resultado de oito caipirinhas, conforme diz ter bebido na ocasião.

Apesar de “espanto” do técnico Luxemburgo à época, ele afirma não ter se arrependido. Após as fotografias, saiu de férias e recebeu incontáveis críticas. Mas, cerca de três anos depois, Vampeta conquistou o penta pela Seleção Brasileira. “A revista vendeu muito e é a mais vendida até hoje. Não deu em nada, só recebi elogios.”

Defesa de Bolsonaro afirma ter recebido medidas cautelares “com surpresa e indignação”

FOTO: CARLOS MOURA

A Polícia Federal cumpre na manhã desta sexta-feira (18) dois mandados de busca e apreensão em endereços relacionados ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Ele foi conduzido à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária para colocar tornozeleira eletrônica.

Pela decisão, Bolsonaro, além de precisar usar tornozeleira, está proibido de utilizar as redes sociais.

Ele precisará ficar em casa entre as 19h e as 7h, além de estar proibido de se comunicar com outros réus ou com embaixadores e diplomatas de outros países. Além disso, não poderá se ausentar da comarca do DF.

O ex-presidente já teve o passaporte apreendido em fevereiro de 2024.

Defesa

Em nota, a defesa do ex-presidente afirmou ter recebido “com surpresa e indignação” a aplicação de tais medidas cautelares.

“A defesa do ex-Presidente Jair Bolsonaro recebeu com surpresa e indignação a imposição de medidas cautelares severas contra ele, que até o presente momento sempre cumpriu com todas as determinações do Poder Judiciário. A defesa irá se manifestar oportunamente, após conhecer a decisão judicial”.

Em post publicado nas redes sociais o Partido Liberal (PL) na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante, lamentou a decisão da Justiça que determina o uso da tornozeleira eletrônica.

O PL também divulgou nota e manifestou “estranheza e repúdio” diante da operação da PF. Segundo a nota, assinada pelo presidente do partido, Valdemar Costa Neto, Jair Bolsonaro “sempre esteve à disposição das autoridades”.

A deflagração da operação foi informada em uma nota curta pela PF, divulgada nesta sexta-feira (18).

Novo Noticias

Marqueteiro do PL diz que Lula tentou copiar Bolsonaro em pronunciamento

FOTO: REPRODUÇÃO/YOUTUBE

Um dos principais nomes da equipe de marketing do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, Duda Lima disse ao Radar que o presidente Lula tentou copiar o capitão no pronunciamento que fez à nação, na noite desta quinta-feira.

Segundo o marqueteiro, a estética e os trejeitos utilizados pelo petista remetem àqueles que Bolsonaro habitualmente utilizava em seus pronunciamentos.

“No pronunciamento em rede nacional, nesta quinta-feira, Lula trocou o ‘companheiros e companheiras’ por ‘amigos e amigas’, igual fala o Bolsonaro. Usou as cores verde e amarelo, igual ao Bolsonaro. Retirou a gravata vermelha e apostou numa de cor azul, igual ao Bolsonaro. Usou moldura de libras idêntica a do PL, partido de Bolsonaro. Fez propaganda do PIX (para o Bolsonaro)”, disse.

Duda também provocou o presidente, questionando se seu objetivo é se tornar o próprio Jair Bolsonaro.

“Anota aí: os próximos passos do Lula serão falar ‘tá, ok!’ e mudar o número da urna para o 22”, declarou.

O profissional ainda revelou uma irritação quanto ao tema, insinuando que a “performance” do petista foi uma cópia de seu trabalho.

“Se perguntarem porque eu fiz essa provocação ou análise pode dizer que eu fico p*to com esse povo me copiando”, afirmou.

Veja

Operação contra Bolsonaro repercute na imprensa internacional

FOTO: DIVULGAÇÃO

A repercussão internacional sobre a operação da Polícia Federal que envolveu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta sexta-feira, 18, ganhou destaque em veículos estrangeiros.

Diversos meios de comunicação abordaram tanto a execução dos mandados quanto as restrições impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A Reuters enfatizou que buscas ocorreram na residência de Bolsonaro e em instalações do Partido Liberal (PL). Já a Bloomberg ressaltou a decisão que obriga o ex-presidente a utilizar tornozeleira eletrônica, ponto também destacado pelo jornal The Washington Post.

Cobertura internacional e reações em redes sociais

Na rede X, a Fox News classificou o episódio como notícia urgente. A CNN dos Estados Unidos destacou a apreensão de dinheiro na casa do ex-presidente e mencionou a ordem que limita contatos internacionais. Por sua vez, a Al Jazeera relacionou Bolsonaro à ameaça feita por Donald Trump sobre tarifas de 50% a produtos brasileiros.

Segundo a defesa de Bolsonaro, a operação da manhã desta sexta-feira, 18, foi confirmada após determinação do STF. Os mandados foram cumpridos em Brasília, tanto na casa do ex-presidente quanto em locais ligados ao PL.

Restrições contra Bolsonaro

Dentre as restrições impostas, o ex-presidente deverá portar tornozeleira eletrônica, permanecer em casa das 19h às 7h, e está proibido de acessar redes sociais, de se aproximar de embaixadas e de manter contato com diplomatas, embaixadores, outros réus e investigados.

A medida também atinge Eduardo Bolsonaro (PL-SP), deputado federal licenciado e filho do ex-presidente.

Revista Oeste