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Categoria: julho 17, 2025

Após várias tentativas, mulher dá à luz seu primeiro filho aos 72 anos; saiba como foi seu nascimento

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Na Índia, uma mulher de 72 anos chamou atenção do mundo ao realizar o que muitos julgavam impossível: tornar-se mãe pela primeira vez. ⁠

⁠Essa realização surpreendente rompeu barreiras biológicas e culturais, especialmente em uma sociedade que, por tradição, associa a maternidade a etapas mais precoces da vida.⁠

A mãe de 72 anos surpreendeu o mundo ao dar à luz seu primeiro filho, desafiando não apenas as probabilidades médicas, mas também as normas sociais que tradicionalmente associam a maternidade a mulheres mais jovens.

A indiana Daljinder Kaur, ao lado do marido Mohinder Singh Gill, tomou a decisão corajosa de buscar um tratamento de fertilização in vitro mesmo após décadas sem conseguir engravidar naturalmente.

A história, repleta de fé, perseverança e amor incondicional, rapidamente se espalhou por diversos países, despertando reações emocionadas e também muitos questionamentos.

Após quase cinquenta anos de casamento sem filhos, o casal viu no avanço da medicina reprodutiva uma nova oportunidade para concretizar um sonho antigo.

Em vez de se resignar à ausência da maternidade, Daljinder insistiu em tentar algo que muitas pessoas considerariam impossível em sua idade.

A notícia do nascimento de seu filho, Armaan, não apenas causou alvoroço nas redes sociais e nos veículos de imprensa, como também levantou debates sobre os limites da biologia, os avanços da tecnologia médica e a própria definição de maternidade nos tempos modernos.

Tratamento desafiador com final feliz

Daljinder e seu marido não chegaram à maternidade de forma simples ou imediata.

Foram dois anos de tentativas com fertilização in vitro, duas delas sem sucesso, até que finalmente um embrião se desenvolveu com sucesso.

Os procedimentos foram realizados em uma clínica especializada no norte da Índia, e os médicos demonstraram tanto cautela quanto entusiasmo com o progresso do casal, dadas as condições físicas e etárias da futura mãe.

Apesar das dificuldades, os dois estavam determinados a seguir em frente, independentemente das críticas e do julgamento externo.

A jornada de tratamento foi repleta de medos, dúvidas e desafios emocionais. Daljinder, que já lidava com o peso da idade avançada, enfrentou também o medo de complicações durante a gestação.

Ainda assim, manteve a esperança viva em cada exame e consulta médica. A força do casal em manter o otimismo foi um dos pilares que sustentaram a decisão de continuar.

A perseverança, aliada ao apoio mútuo, foi fundamental para que o tão aguardado positivo finalmente chegasse.

A gravidez e o nascimento do pequeno Armaan

A notícia da gravidez aos 72 anos veio como uma surpresa até mesmo para os profissionais da clínica. Com o acompanhamento cuidadoso dos médicos, Daljinder manteve uma gestação saudável, embora cercada por cuidados intensivos.

O bebê nasceu com 3,9 kg e em excelentes condições, o que surpreendeu até os especialistas mais experientes.

Apesar da idade avançada da mãe, a criança não apresentou nenhum tipo de complicação ou necessidade de suporte médico adicional, o que foi considerado um verdadeiro milagre.

O nascimento de Armaan foi comemorado não só pelo casal, mas por muitos ao redor do mundo que viram nessa história uma prova de que sonhos antigos ainda podem se tornar realidade. A chegada do bebê trouxe não apenas alegria, mas também renovação para a vida de Daljinder e Mohinder.

Eles afirmam que o filho lhes deu um novo propósito e uma juventude emocional que pensavam ter perdido. Com ele, veio também a certeza de que nunca é tarde para viver um recomeço.

Repercussão global e reflexões

A história da mãe de 72 anos rapidamente cruzou fronteiras e apareceu em diversos jornais e sites internacionais. Segundo o portal britânico Mirror, o nascimento de Armaan gerou debates intensos sobre as implicações éticas e médicas da maternidade em idade tão avançada.

Enquanto muitos aplaudiram a coragem do casal e o avanço da medicina, outros questionaram a viabilidade de criar um filho em uma fase da vida em que normalmente se pensa em aposentadoria e descanso.

Apesar das críticas, a maioria das reações foi de apoio e admiração. Muitas pessoas expressaram carinho e respeito pela força de vontade do casal.

Especialistas também ponderaram sobre como essa história poderia abrir espaço para revisões nos protocolos médicos que hoje impõem restrições etárias rígidas a tratamentos de fertilização.

O caso de Daljinder, embora raro, levanta importantes discussões sobre autonomia reprodutiva, limites biológicos e avanços científicos no campo da fertilidade humana.

O presente e o futuro da família

Hoje, Armaan é uma criança saudável, ativa e muito querida pela família e pela comunidade ao seu redor. Seus pais, mesmo conscientes dos desafios que virão com o envelhecimento, garantem que estão comprometidos com o bem-estar do filho.

Com ajuda de parentes e apoio da vizinhança, o casal planeja oferecer ao menino uma vida feliz, com amor e estabilidade, independentemente da diferença geracional entre eles.

Daljinder afirma que nunca se sentiu tão viva quanto agora. Ela conta que ser mãe aos 72 anos trouxe um novo significado à sua existência. Embora reconheça que seu caso não seja comum e talvez nem recomendado para todos, ela acredita que ninguém deve desistir de seus sonhos por causa da idade.

Sua história é um lembrete poderoso de que a maternidade, mesmo quando tardiamente vivida, pode ser uma das experiências mais transformadoras da vida humana.

NSC Total

Servidores do Detran são afastados em Mossoró suspeitos de receber propina

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Dois servidores do Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Norte (Detran-RN) foram afastados dos cargos nesta quarta-feira 16, em Mossoró, em uma operação da Polícia Civil que os investiga por supostamente terem recebido propina para favorecer o andamento de processos administrativos no órgão.

Além do afastamento dos servidores, a “Operação Agrado” cumpriu nove mandados de busca e apreensão e aplicou outras medidas cautelares a investigados. Segundo a Polícia, a investigação apura a atuação de dois servidores e três despachantes em um suposto esquema de corrupção dentro da unidade do Detran em Mossoró.

Um dos despachantes chegou a ser preso em flagrante por estar com munição durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, mas foi solto mediante fiança.

De acordo com a Polícia Civil, os servidores recebiam pagamentos não oficiais, popularmente chamados de “agrados”, para viabilizar ou acelerar trâmites internos, aprovando procedimentos de forma irregular.

Segundo o delegado Jomário Montenegro, da Delegacia Especializada em Defesa da Propriedade de Veículos e Cargas de Mossoró (Deprov), a investigação indicou que cerca de R$ 20 mil eram arrecadados por semana no esquema.

“Inclusive há um despachante que girou em torno de R$ 1 milhão em 3 meses”, disse, em entrevista à InterTV Cabugi. “Existia uma caixinha semanal que os servidores solicitavam de todos os despachantes para dar andamento aos serviços”, falou.

Segundo o delegado Jomário Montenegro, os suspeitos cobravam tanto para realização de serviços simples no Detran, como imprimir papéis, como para aprovar veículos em fiscalizações do órgão.

“Conseguimos identificar os servidores que estariam pedindo propina até para serviço mais simples, como impressão de papel, que eles estavam pedindo por volta de R$ 50 para imprimir papel na sede do Detran”, disse.

As investigações tiveram início há oito meses, após um flagra de um caminhão adulterado na Deprov.

“O nome da operação faz referência direta a essa prática, identificada ao longo das apurações, na qual servidores recebiam pagamentos extraoficiais em troca de facilidades indevidas”, informou a corporação.

As investigações seguem em andamento para identificar outros possíveis envolvidos e assegurar a responsabilização criminal dos suspeitos.

A Polícia Civil informou que o Detran-RN tem colaborado com os trabalhos. “A autarquia tem contribuído com o trabalho da Polícia, demonstrando seu compromisso com a transparência e o interesse público”, afirmou a instituição.

Agora RN

PT lança novo boné e se apropria de frase bolsonarista: ‘Meu partido é o Brasil’

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O PT (Partido dos Trabalhadores) inaugurou um novo boné nesta terça-feira, 15, durante reunião com o presidente da sigla, Edinho da Silva, na Câmara dos Deputados. Dessa vez, o chapéu se apropria da frase antes utilizada pela ala bolsonarista: “Meu partido é o Brasil”.

Com cores verde e amarela, o lançamento remete ao visual comumente capturado por políticos e eleitores de direita. A escrita era usada como lema dos apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) durante as campanhas eleitorais de 2018 e 2022, enfatizando o patriotismo.

A iniciativa segue o movimento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tem ressaltado a soberania brasileira após os Estados Unidos ameaçarem impor tarifas de 50% contra produtos nacionais. Segundo publicação feita no Instagram, a ideia teria vindo do deputado Dimas Gadelha (PT).

Isto É

Dr. Bernardo sugere Fátima Bezerra antecipar renúncia: “Seria um gesto”

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“O ideal seria Walter assumir o governo a partir de janeiro”. Essa é a sugestão do deputado estadual Dr. Bernardo sobre a possibilidade de antecipação da renúncia da governadora Fátima Bezerra. Parlamentar do PSDB com estreita ligação política com o vice-governador Walter Alves e com o presidente da Assembleia Ezequiel Ferreira, acredita que seria um gesto importante da governadora com os aliados de primeira hora.

Segundo Dr. Bernardo, Walter Alves e o MDB já deveria ter ocupado mais espaços no governo do Estado: “Acho que já demorou muito para Walter assumir espaços no governo, entendeu? Era para ter sido começada uma transição. Ainda que não assumisse completamente, mas era para ter havido uma transição. Tivesse vindo aos poucos, assumindo alguns espaços”.

O parlamentar médico justifica que o fato de Walter Alves assumir o governo antes do prazo definido pela legislação, que é o início do mês de abril, facilita o trabalho de fortalecimento das bases aliadas e até diz que se o filho de Garibaldi tivesse tido mais espaço no governo de Fátima, poderia ter se viabilizado como candidato a governador do grupo: “Talvez até a realidade fosse outra. Quem sabe Walter não seria o candidato a governador se a coisa tivesse sido diferente, né?

Mas antes tarde do que nunca. Eu acho que seria um gesto dela, até porque ela vai precisar de Walter no governo para vestir a camisa da campanha dela de senadora”.

Segundo Dr. Bernardo, embora o tema não seja tratado de forma mais aparente, “existe uma cobrança do povo, das lideranças do MDB, para que Walter assuma mais espaço e assumindo o governo seria muito importante para todo o grupo”.

O deputado expôs uma reclamação interna do MDB em relação a ocupação de cargos. Recentemente, a própria governadora Fátima Bezerra anunciou que o grupo ligado ao vice-governador iria ocupar a secretaria de Desenvolvimento Econômico, a Datanorte e a Caern: “Existe um compromisso da CAERN e o governo vem protelando, empurrando com a barriga e não acontece”, disse, meio chateado o deputado do Oeste.

Quanto a questão da antecipação da renúncia de Fátima, Dr. Bernardo ao Diário do RN que “seria interessante até para que o MDB já começasse um trabalho de fortalecimento de nominata, de tudo que é importante para ela (governadora) também né! E os prefeitos, a parceria com os prefeitos também fortalece todo o grupo”. Segundo ele, a governadora poderia concluir seu mandato ao final de dezembro de 2025 e passar o cargo para Walter Alves no início do próximo ano: “O ideal seria Walter assumir a partir de janeiro, mas essa decisão cabe ao governo. O ideal seria a partir de janeiro, mas aí eu não sei se a governadora se dispõe a isso, né”?

Questionado se esse desejo de que Walter assuma o governo a partir de janeiro de 2026 também reflete reivindicação das lideranças ligadas ao deputado Ezequiel Ferreira, Dr. Bernardo afirmou: “ Exato. O compromisso seria esse”.

“Acho que vamos ter um cenário com três candidaturas a governador”

Ainda durante a entrevista ao Diário do RN, deputado Dr. Bernardo avaliou o cenário da eleição majoritária: “Acho muito difícil tanto o Allyson Bezerra como Rogério Marinho recuar. Acho muito difícil. Eu acho que vai ser três candidaturas. O problema é como é que vai se viabilizar as candidaturas de senadores para as três candidaturas. Porque, pelo menos, Rogério teria Álvaro e Styvenson, né?”, disse o parlamentar, para citar a dificuldade dos demais grupos de montar uma chapa completa com os dois candidatos ao Senado e acrescenta: “Aí eu não sei como é que ficaria Allyson só com Zenaide. No caso de Fátima, quem seria o companheiro de chapa dela para senador”?, questiona.

Sobre o posicionamento da senadora Zenaide Maia, Dr. Bernardo acredita que ela já é considerada na oposição: “Eu acho que ficou muito difícil para Zenaide se desgrudar de Allyson.

Só se Allyson não fosse candidato, aí ela poderia vir para perto de Fátima. Mas a situação dela com Alisson é interessante porque ela está tentando fazer o que aconteceu com o Cássio Cunha Lima, lá na Paraíba. Ela pegar o segundo voto de Styvenson e o segundo voto de Fátima. É viável isso? É isso que ela está tentando”.

Deputado Dr. Bernardo ainda avalia o que considera estratégia do senador Styvenson Valentim, de não querer aproximação com o prefeito Allyson Bezerra: “Essa história de Stysvenson não ir para Allyson, não é porque ele tem raiva de Allyson, porque ele não tem raiva de ninguém. Ele não quer ir para Allyson, porque ele sabe que se ele for para Allyson o segundo nome perto dele vai ser Zenaide. E Zenaide pode pegar um segundo voto de fato e concorrer com ele. Ele prefere dividir o segundo voto dele com Álvaro. Porque aí um voto com o segundo voto divide com a Álvaro, divide com o Zenaide e fica mais fácil para ele ser o primeiro colocado, entendeu? A estratégia dele é não ir pra perto de Zenaide”. Finalizou o deputado estadual Dr. Bernardo Amorim.

Diário do RN

Presidente da Fiern indica dificuldades para o RN em busca de novos mercados após tarifaço dos EUA

FOTO: MAYANE LINS

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (Fiern), Roberto Serquiz, afirmou nesta quarta-feira (16), em entrevista à 98 FM Natal, que a imposição de uma tarifa de 50% sobre as exportações brasileiras anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, representa um cenário de crise que exige ação imediata e estratégica. Ele descreveu o cenário de exportações potiguares e detalhou desafios para novas alternativas comerciais.

“É bom, um episódio dessa natureza, sempre que tem algum tipo de situação de crise, você desperta a necessidade da gente, mais do que nunca, buscar alternativas. Independente de se existir um acordo ou não, porque na hora que você tem essa dependência, a gente viu”, disse Serquiz, destacando que o momento é semelhante ao vivenciado durante a pandemia, quando o mundo percebeu a importância da retomada da indústria de transformação.

A declaração ocorre em um momento em que o Governo do Rio Grande do Norte anunciou apoio aos produtores locais para abertura de “novos mercados-alvo”, como Ásia e América Latina, diante da nova tarifa que deverá entrar em vigor no dia 1º de agosto. Em nota divulgada na quinta-feira (10), a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, da Ciência, da Tecnologia e da Inovação afirmou que a iniciativa busca minimizar os impactos da medida norte-americana.

Durante a entrevista, Serquiz destacou as dificuldades específicas enfrentadas pelo estado potiguar, como a ausência de um porto próprio, o que compromete a logística e aumenta a dependência de estruturas em estados vizinhos. “Nós temos aqui uma situação atípica no Rio Grande do Norte, porque nós não temos um porto, então a nossa produção depende de sair para o Pecém, no Ceará, ou Suape, em Pernambuco. Então isso se complica mais”, explicou.

Ele citou como exemplo a exportação de melão para a Ásia, recentemente aprovada, mas que enfrenta obstáculos logísticos. “O complicador era exatamente a questão de que tinha que chegar lá em 28 dias, e isso não poderia ocorrer em função da nossa infraestrutura aqui.”

Serquiz também apontou os entraves enfrentados por outros segmentos importantes da economia potiguar, como a pesca, que sofre barreiras da União Europeia, e ressaltou que a construção de novos mercados exige tempo e planejamento. “Agora, não se constrói um mercado do dia para a noite. O nosso pescado é muito bem aceito nos Estados Unidos, existe um público consumidor formado há anos. Para você construir isso tem um tempo, e esse tempo, evidentemente, que nessa vacância você tem uma perda”, alertou.

Segundo ele, empresários e sindicatos industriais estão mobilizados para acelerar a diversificação de destinos comerciais. “Os empresários que estão conversando e que nós estamos dialogando diariamente têm alguns mercados que já estavam prospectando. Então é exatamente avançar nessas negociações.”

A Fiern aponta que os setores mais vulneráveis diante da nova tarifa americana são os segmentos petrolífero, pesqueiro e salineiro, todos com forte presença no Rio Grande do Norte. Diante do cenário, Serquiz reforçou que a crise, embora grave, deve ser usada como impulso para a reestruturação da política comercial brasileira: “A crise leva exatamente a se buscar essa alternativa que é exatamente novos mercados.”

Portal 98 FM

Nota à Imprensa: Hermes Câmara está em observação e apresenta quadro estável

A assessoria de comunicação informa que o vereador licenciado e atual Secretário Municipal de Esporte e Lazer, Hermes Câmara, foi internado na madrugada desta quinta-feira (17), após sentir-se mal. O quadro inicial foi compatível com infarto, o que motivou a busca imediata por atendimento médico.

O secretário está consciente, orientado e em observação, apresentando um quadro de saúde estável. A equipe médica optou pela realização de cateterismo e angioplastia, procedimentos previstos ainda para esta quinta-feira, como parte do protocolo de cuidados cardiovasculares.

Agradecemos a atenção dada pela gestão municipal, através do prefeito Paulinho Freire e sua equipe, familiares, amigos e apoiadores.

A família agradece as manifestações de carinho.

Deputado Sargento Gonçalves reage à decisão de Moraes: “Quem manda é o STF”

FOTO: KAYO MAGALHÃES

Em reação à mais recente decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado federal Sargento Gonçalves (PL-RN) expressou sua indignação em declaração feita no plenário da Câmara dos Deputados.

– Eu não sei pra que a gente está aqui votando, se é o STF que decide tudo – disse ele na noite desta quarta-feira (16), após tomar conhecimento de que Moraes decidiu manter a alta do IOF determinada por um decreto do governo Lula.

O parlamentar ainda classificou Moraes como “rei do Brasil” e, em tom irônico, sugeriu fechar o Congresso Nacional, já que a vontade de um ministro do STF se torna maior que a decisão dos 513 deputados e 81 senadores.

Moraes determinou o restabelecimento do decreto do governo federal que eleva as alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), contrariando uma decisão da Câmara dos Deputados que havia derrubado o aumento por ampla maioria: 383 votos contra e apenas 98 a favor da manutenção.

Moraes manteve a maior parte do decreto do governo que aumentou o IOF, mas suspendeu a cobrança sobre operações conhecidas como risco sacado, isso é, a forma de antecipação de pagamentos feita por empresas, comum no varejo. Antes do decreto, essa operação não sofria incidência do IOF.

Pleno News

Lula veta aumento no número de deputados aprovado pelo Congresso

FOTO: VALTER CAMPANATO

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu vetar nessa quarta-feira (16/7) o projeto de lei que aumenta o número de deputados. Aprovado no Congresso em 25 de junho, o texto aumenta o número de cadeiras de 513 para 531. Agora, os parlamentares devem analisar o veto presidencial e podem derrubar a decisão. A informação foi divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo.

Auxiliares do presidente defendiam que ele não se manifestasse, deixando que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), promulgasse a lei. No entanto, aliados alegaram que Lula poderia ser acusado de omissão, diante de uma cobrança por redução de gastos.

A ampliação de deputados gerou uma reação negativa da população. Segundo pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira, 85% dos entrevistados se manifestaram contra o projeto aprovado pelo Congresso Nacional no início deste mês.

Os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado atuaram entre os principais patrocinadores da proposta.

A aprovação do texto dependeu, inclusive, de uma manobra política de Alcolumbre, que, em sessão nessa quarta-feira, abdicou de ocupar a presidência por minutos para poder votar favoravelmente à proposta. A opção feita por ele foi decisiva; eram necessários 41 votos, pelo menos, para aprovar o aumento de deputados. O placar terminou com 41 votos pela aprovação e 33 pela rejeição.

Apesar do discurso de parlamentares de que o projeto está “isento de qualquer impacto orçamentário e financeiro”, a direção-geral da Câmara calculou que cada deputado a mais custará R$ 3,6 milhões por ano a partir de 2027; o impacto geral das 18 vagas é de R$ 64,9 milhões.

A decisão de Lula abre uma nova frente de embate com o Congresso, após a crise do IOF. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu nesta quarta-feira (16/7) parcialmente ao pedido do governo, que queria ver reconhecido o direito de editar decretos para a fixação de alíquotas.

O Tempo