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Categoria: junho 9, 2025

Conta de luz acumula alta de 45% acima da inflação ao longo de 15 anos

FOTO: MARCELLO CASAL JR

A tarifa de energia elétrica dos brasileiros atendidos pelas distribuidoras aumentou 177% em 15 anos, saltando de R$ 112 por megawatt hora (MWh), em 2010, para R$ 310 o MWh, em 2024. Nesse mesmo período, o índice de inflação avançou 122%. Ou seja, a tarifa teve um aumento real (acima da inflação) de 45% no período. Detalhe: o valor inclui o preço da energia, acrescidas das bandeiras tarifárias vigentes a cada ano, sem os encargos e o custo da distribuição e da transmissão, que encarecem ainda mais o preço final para o consumidor.

Esse quadro pode mudar depois da Medida Provisória nº 1.300, editada pelo governo federal, que reforma o setor elétrico brasileiro e estabelece a abertura do mercado livre para todos os consumidores a partir de dezembro de 2027. Isso significa que a partir desta data qualquer cidadão poderá escolher de onde comprar sua energia elétrica, a exemplo do que ocorre hoje com as grandes empresas.

Para esses clientes, a conta é bem mais baixa porque os contratos são de longo prazo e embutem o efeito da concorrência do mercado. Em comparação com o aumento de 177% da tarifa de energia para os consumidores do mercado cativo (das distribuidoras), o preço médio do mercado livre aumentou 44%, bem abaixo do índice de inflação. O valor subiu de R$ 102 o MWh, em 2010, para R$ 147, em 2024, segundo levantamento da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel).

A explicação para a tarifa elétrica no mercado regulado ser mais cara se deve a vários motivos. Entre elas, a indexação de longo prazo, reservas de mercado que obrigam a contratação de energia de determinadas fontes, decisões políticas sobre o custo da energia ou expansão da geração, mas também riscos indevidamente alocados ao consumidor, como o risco hidrológico.

“Contratar energia elétrica indexada à inflação por 30 anos é um fardo para o consumidor, sobretudo num país que têm inflação nos patamares do Brasil”, explica o presidente-executivo da Abraceel, Rodrigo Ferreira. Um exemplo, segundo ele, está na energia contratada das hidrelétricas estruturantes do Rio Madeira, cujos valores resultantes dos leilões foram baixos, mas, com a atualização inflacionária no período, essas tarifas já custam mais que o preço praticado no mercado livre de energia.

“Esse modelo de contratação de longo prazo, suportado pelas distribuidoras em nome dos consumidores, foi importante em determinado momento do País, mas atualmente não é mais eficiente e muito menos necessário, e deixa uma herança maldita para os consumidores.”

Outro ponto importante é a energia de Itaipu, Angra 1 e 2 e energia de reserva, cujo preço é elevado. Todo esse montante de eletricidade é vendido para as distribuidoras e repassado para os consumidores cativos, diz o professor da UFRJ, Nivalde de Castro, coordenador geral do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel).

Se comparar com o preço final da conta de luz, que inclui encargos e o custo de transmissão e distribuição, o preço no mercado livre pode ser até 35% menor que o do mercado cativo, das distribuidoras. Basicamente essa diferença é decorrente de uma série de subsídios e outras contas que inflam as tarifas reguladas.

De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), até este mês, os subsídios do setor elétrico somam mais de R$ 16 bilhões, que representam, em média, 14,88% da tarifa dos consumidores residenciais.

Desse valor, R$ 5,7 bilhões se referem ao incentivo dado à geração distribuída, aquela produzida pelos próprios consumidores, como a energia solar. Outros R$ 5,4 bilhões vão para fontes incentivadas (descontos concedidos para estimular projetos de energia renovável). O restante vai para subsídios à energia da Região Norte e para tarifa social, entre outros.

“Muitos subsídios e encargos são compulsoriamente imputados às tarifas do mercado regulado. Essa é a causa principal para a conta ser tão alta”, diz Nivalde de Castro. Com a abertura do mercado e migração de mais pessoas para o mercado livre, uma das preocupações que surge é como será rateada essa conta.

Esse é um dos alertas das empresas de distribuição, que temem os custos e ineficiências que ficam para trás a cada vez que um consumidor vai para o mercado livre ou para a geração distribuída (GD).

Estadão

Riachuelo lança coleção feita com algodão agroecológico do RN e rendeiras de Timbaúba dos Batistas

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Em pleno Sertão do Seridó, no coração do Rio Grande do Norte, nasceu a nova coleção da Riachueloque une moda, sustentabilidade e cultura local. Lançada no Dia Mundial do Meio Ambiente, a linha é feita com algodão 100% agroecológico, cultivado por pequenos produtores da região e tingido com corantes de base natural.

O projeto é fruto de uma iniciativa que começou há três anos pelo Instituto Riachuelo, em parceria com o Sebrae-RN e a Embrapa Algodão. Em 2022, eram cerca de 140 agricultores envolvidos; hoje, já são mais de 150 produtores que plantam sem agrotóxicos, com práticas regenerativas, respeitando o solo, a biodiversidade e a saúde das comunidades.

Mas a inovação vai além do campo. A coleção também valoriza a arte centenária das rendeiras de Timbaúba dos Batistas, município potiguar conhecido por seu rico artesanato. Por meio da collab Ceramiquinho + Riachuelo, os bordados tradicionais do Seridó agora estampam vitrines por todo o Brasil, transformando “cada ponto em poesia”, como define a própria marca.

Produzidas na fábrica da Riachuelo com energia renovável, as peças representam uma virada na indústria da moda: menos impacto, mais propósito. “É moda que transforma: transforma a terra, transforma a renda, transforma vidas”.

Essa coleção reforça o potencial do semiárido nordestino como celeiro de inovação e identidade cultural, gerando renda com respeito ao meio ambiente e valorização da mão de obra local,da roça à passarela.

BZN

Alternativa de Haddad para ‘recalibrar’ IOF prevê aumento de imposto para bets e corte de isenções

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou na noite de domingo (8) um acordo com o Congresso Nacional para “recalibrar”, como ele disse, o decreto que aumentou a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). As propostas passam pelo aumento tributário de bets e do corte de isenções fiscais.

Com o objetivo de resolver o impasse e evitar a votação de um texto que derruba o decreto do governo, Haddad se reuniu por mais de cinco horas com os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), além de líderes partidários.

A decisão não derruba completamente o decreto do IOF, mas reduz o impacto fiscal em um terço – movimento que demonstra uma vitória política do chefe da equipe econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre parlamentares.

Para compensar a perda, parte do pacote será apresentado via medida provisória (MP), que entra em vigor imediatamente, mas precisa de aprovação do Congresso Nacional em até 120 dias. Caso contrário, as ações perdem a validade.

Haverá aumento de imposto para apostas esportivas, as chamadas bets. A alíquota sobre a chamada Gross Gaming Revenue (GGR), métrica que calcula a receita bruta das empresas, subirá de 12% para 18% – índice proposto inicialmente pelo governo na regulamentação do setor, mas alterado pelo Congresso.

“Na verdade, a proposta original do governo era 18%. Nós apresentamos para os parlamentares o tamanho desse mercado. Ponderamos sobre a necessidade de repensar o projeto original. Isso também vai ser matéria desta medida original”, informou Haddad após a reunião.

As medidas para aumento da arrecadação também incluem o fim da alíquota padrão de 9% para a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e a adoção de taxas mais altas, de 15% e 20%, e o fim da isenção para Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA), que pagarão 5% de Imposto de Renda (IR).

“Os títulos deixarão de ser isentos, mas continuarão bastante incentivados. A isenção criava distorções, inclusive na rolagem da dívida pública. A diferença de zero, como é hoje, para 17,5%, de outros títulos, vai ser reduzida. Vai ser 5%. Todos os isentos passarão a ter essa cobrança”, frisou Haddad, destacando que haverá, ainda, redução de 10% dos gastos tributários infraconstitucionais.

Já a desidratação do decreto do IOF deve atingir o chamado risco sacado, modalidade em que bancos antecipam valores para varejistas que vendem a prazo. Essa operação deve ter uma redução de 80% na cobrança do IOF em relação ao decreto original do governo.

O pacote acordado pelo ministro da Fazenda com Motta, Alcolumbre e líderes partidários será levado, agora, para validação final de Lula. “Terça de manhã submeto ao presidente o que foi acordado aqui”, declarou Haddad. Depois disso, a MP deve ser enviada ao Congresso.

O Tempo

Maior edição do Congresso da Liga é encerrada com debate sobre saúde mental no cuidado oncológico

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O 8º Congresso da Liga Contra o Câncer teve seu encerramento, neste sábado (07), e entra para a história como a maior edição já realizada do evento. Foram três dias de intensas atividades no Centro de Convenções de Natal, reunindo mais de 3.500 participantes, e consolidando o congresso como uma das principais referências em saúde oncológica nas regiões Norte e Nordeste do país. Por se tratar de uma instituição filantrópica, toda a estrutura do congresso foi viabilizada com o apoio de patrocinadores e parceiros institucionais, que contribuíram para o sucesso da edição.

O evento foi encerrado com uma conferência sobre um tema essencial e ainda subestimado na prática clínica: a saúde mental. A palestra foi conduzida pelo psicólogo, professor e consultor em desenvolvimento humano Rossandro Klinjey, que promoveu uma reflexão profunda sobre a importância da gestão emocional no cuidado em saúde. Segundo ele, o manejo adequado das emoções não compromete a técnica dos profissionais, pelo contrário, potencializa suas habilidades e acrescenta leveza, grandeza, humildade e compaixão ao exercício da profissão. “A humanidade não começa quando criamos a tecnologia, começa quando cuidamos do outro. Parte do processo de cura está na relação estabelecida entre profissionais e pacientes”, frisou Rossandro.

Segundo Grayce Castro, gerente de Ensino da Liga e responsável pela organização geral do congresso, a escolha por finalizar o evento com esse enfoque foi estratégica e simbólica, pois a gestão das emoções é tão ou até mais importante do que a de processos e recursos: “O cenário pós-pandemia trouxe um nível elevado de adoecimento emocional, especialmente entre os profissionais da saúde. Precisamos aprender a lidar melhor com nossas emoções para cuidar bem dos outros. Encerrar com esse tema reforça que o equilíbrio mental é essencial tanto para quem trata quanto para quem enfrenta o câncer”, afirma.

Para o Dr. Edilmar de Moura, diretor do Instituto de Ensino, Pesquisa e Inovação (IEPI) e membro da Superintendência da Liga, um dos maiores legados do congresso é a capacidade de transformar conhecimento científico em soluções concretas para o sistema de saúde. “O IEPI atua desde a atenção primária, capacitando profissionais para reconhecer sinais precoces e contribuir com o diagnóstico precoce, o que é decisivo nos resultados oncológicos. Durante o congresso, reforçamos essa missão ao compartilhar conteúdos técnicos voltados a profissionais da linha de frente. Hoje, sabemos que até 95% dos casos podem ser curados quando diagnosticados a tempo, e é isso que pode transformar realidades no SUS e em toda a rede pública”, explica.

Esta foi a maior edição do congresso já realizada pela Liga, tanto em estrutura, quanto em impacto institucional e nacional. A programação integrou áreas além da saúde tradicional, como engenharia hospitalar e sustentabilidade, reunindo universidades, empresas, órgãos de regulação e gestores públicos em torno de soluções para o setor. Ainda segundo o Dr. Edilmar, o evento deixou de ser apenas um congresso de saúde e se tornou uma verdadeira feira de impacto, com potencial de transformar toda a rede. “Para a próxima edição, já estamos desenvolvendo uma inovação tecnológica inédita com uma startup potiguar, que oferecerá um novo padrão de experiência para congressos no Brasil. E o interesse dos apoiadores já garante que será, novamente, um grande sucesso”, antecipa o diretor.

Sobre o congresso

Com o tema central “Acesso, Gestão, Educação e Precisão em Saúde”, o Congresso da Liga promoveu uma programação robusta durante três dias, que incluiu 280 palestrantes e 50 expositores, distribuídos em 11 espaços físicos e 10 programações simultâneas. As atividades abordaram desde inovações tecnológicas e gestão hospitalar até estratégias de diagnóstico precoce e cuidados centrados no paciente. A Liga Contra o Câncer atua há quase 76 anos como uma das principais referências nacionais em atenção oncológica filantrópica, atendendo atualmente 65% da demanda oncológica do estado, sendo 70% voltada ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Secretaria de Turismo de Ceará-Mirim marca presença no Festival das Cataratas 2025

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A Secretaria de Turismo de Ceará-Mirim marcou presença no Festival das Cataratas 2025, que ocorreu de 4 a 6 de junho, em Foz do Iguaçu (PR). Considerado um dos maiores e mais relevantes eventos do setor turístico da América Latina, o festival reuniu destinos, empresas, operadores e profissionais do turismo de todo o Brasil e de diversos países, promovendo negócios, conexões e divulgação de atrativos turísticos.

O município potiguar esteve presente no estande da Emprotur (Empresa Potiguar de Promoção Turística), ao lado de outros destinos do Rio Grande do Norte. Ceará-Mirim levou ao evento um vídeo institucional que destaca suas belezas naturais, seu rico patrimônio histórico e seus principais pontos turísticos, como praias, engenhos, igrejas e paisagens típicas do interior potiguar. Também foi distribuído um folder promocional com informações turísticas e imagens dos atrativos da cidade.

A participação no evento objetivou ampliar a visibilidade de Ceará-Mirim no mercado turístico nacional, fortalecendo sua imagem como destino cultural, histórico e natural, além de atrair visitantes, investidores e parcerias estratégicas.

“Com essa ação, a Secretaria de Turismo reafirma seu compromisso com o desenvolvimento sustentável do setor e com a valorização das potencialidades do município”, explicou o secretário de turismo Klauss Rêgo.

Estudante de 19 anos morre um dia após aniversário em decorrência de acidente de moto em Caicó

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Uma jovem de 19 anos morreu após se envolver em um acidente de trânsito entre duas motos na noite da última sexta-feira (6) em Caicó, na região Seridó potiguar. Ela foi socorrida, mas morreu no Hospital Walfredo Gurgel, em Natal, na madrugada deste domingo (8).

Letícia Teixeira Vale era estudante do curso de Tecnologia em Design de Moda do IFRN em Caicó. Ela completou 19 anos no sábado (7), quando já estava internada.

Segundo a polícia, o acidente aconteceu por volta das 19h15 no cruzamento da Avenida Seridó com a Rua Renato Dantas e deixou pelo menos outras duas pessoas feridas.

Letícia era passageira de um mototaxista, que também ficou ferido. O condutor teve lesão na tíbia da perna esquerda.

Já os ocupantes da outra também foram socorridos ao hospital, onde o condutor foi diagnosticado com fratura em duas costelas.

Após ser liberado, o homem foi submetido ao teste do etilômetro, com resultado negativo, porém foi autuado conduzir veículo sem carteira de habilitação.

Já o passageiro dele ficou apenas desorientado e não teve necessidade de atendimento médico.

Letícia era de João Câmara, no Agreste potiguar onde foi sepultada neste domingo (9).

O IFRN de Caicó lamentou a perda da estudante e cancelou as aulas nesta segunda-feira (9).

“Letícia era uma jovem dedicada, talentosa e cheia de sonhos, cuja presença marcava positivamente a vida acadêmica e o convívio com colegas, professores e servidores. Sua partida precoce deixa um vazio imenso em nossa comunidade”, disse a instituição em nota.

G1RN

PRF realiza prisões em Mossoró durante a semana de abertura do Cidade Junina

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Entre os dias 2 e 8 de junho, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) intensificou ações de segurança viária e combate ao crime em Mossoró, na Região Oeste do Rio Grande do Norte. As atividades ocorreram em paralelo ao início do Mossoró Cidade Junina, um dos maiores eventos culturais do estado, que atrai grande fluxo de veículos e visitantes à cidade.

Durante a operação, diversas ocorrências foram registradas e resultaram em prisões:

  • Mandado de prisão em aberto: Um homem de 56 anos foi preso por possuir mandado expedido pelo Tribunal de Justiça do Ceará.
  • Receptação de veículo roubado: Um homem de 40 anos foi detido após ser flagrado com uma motocicleta furtada em 2022, também em Mossoró.
  • Embriaguez ao volante: Dois motoristas foram presos por conduzir sob efeito de álcool em trechos distintos da BR-304. Um deles se envolveu em acidente com vítima ferida.
  • s testes do etilômetro apontaram índices de 1,09 mg/L e 0,77 mg/L, configurando crime de trânsito.
  • Porte ilegal de arma de fogo: Um homem de 58 anos foi preso por portar uma pistola calibre .380 com munições. O porte era autorizado apenas no estado do Ceará, tornando o transporte irregular fora da jurisdição permitida.
  • Veículo adulterado: Um homem de 41 anos foi detido por conduzir uma motocicleta com sinais de adulteração em componentes como chassi, motor e etiqueta identificadora.

Todas as ocorrências foram encaminhadas à Delegacia de Polícia Civil de Mossoró para os procedimentos legais.

Com o avanço das festividades do Mossoró Cidade Junina, a PRF anunciou o reforço nas fiscalizações nas rodovias federais que dão acesso à cidade. O objetivo é prevenir acidentes, combater práticas criminosas e garantir a segurança de moradores, turistas e participantes do evento.

Defesa diz que Bolsonaro não ficará em silêncio durante depoimento ao STF

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A defesa de Jair Bolsonaro (PL) disse à CNN que o ex-presidente não se manterá em silêncio durante interrogatório sobre o inquérito do plano golpista.

Segundo o advogado Celso Vilardi, Bolsonaro está disposto a se manifestar durante a sessão no plenário da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), a partir das 14h.

No final de semana, o ex-presidente se reuniu com advogados e aliados, em São Paulo, para afinar os detalhes de sua participação na oitiva.

Bolsonaro já disse publicamente que não pretende “lacrar” durante o interogatório, mas que se defenderá da tese de que teria engendrado um plano golpista em 2022.

Os réus têm o direito de permanecer em silêncio durante o interrogatório, conforme garante a Constituição Federal.

Eles serão questionados pelo relator da ação do plano de golpe, o ministro Alexandre de Moraes; pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet; e pelos advogados de defesa dos próprios réus.

CNN