21 de maio de 2025 às 09:00
21 de maio de 2025 às 07:00
FOTO: MAYANE LINS
A jornalista Micarla de Sousa falou nesta terça-feira (20), em entrevista ao Repórter 98, sobre a sua saída da Prefeitura de Natal em 2012. Em outubro de 2012, ela foi afastada do cargo pela Justiça sob suspeita de ter estar ligada a uma fraude na Secretaria de Saúde de Natal.
“Quando eu saí da prefeitura, eu saí doente, eu saí divorciada, eu saí falida, eu saí descredibilizada. Acabou tudo. Tudo o que eu achava que era tudo, não existia mais. E, a partir dali, de 2013, foi uma reconstrução total. Eu estou aqui com duas pessoas que acompanharam in loco, todos os problemas, as carências, as dores, as dificuldades, os medos, os traumas. E, assim, foi muito difícil”, disse. A ex-prefeita disse ainda que não há ex-político. A afirmação vem em meio a rumores sobre a possível volta da jornalista ao cenário político do estado. “Eu lembro que meu pai dizia uma frase que era bem característica dele. Quando ele perdeu a eleição, a gente falava: ‘Ah, pai, por que você é ex-político?’ Ele respondia: ‘Micarlinha, minha filha, entenda: não existe ex-político. Existe político sem mandato. Existe político sem mandato’”, disse a ex-prefeita.
Ela declarou ainda que desde que saiu da prefeitura de Natal, não está na política partidária, mas continua na vida política.
Eu tô aqui com duas pessoas que acompanharam in loco. Tô aqui com o Giorgio Aneri, tô aqui com o Jean Fernandes, que acompanharam in loco toda essa situação — todos os problemas, as carências, as dores, as dificuldades, os medos, os traumas. E, assim, foi muito difícil.”
21 de maio de 2025 às 08:45
21 de maio de 2025 às 06:51
FOTO: DIVULGAÇÃO
Um bebê de 1 ano e 2 meses foi resgatado pelo Conselho Tutelar de Sarandi, no norte do Paraná, após ter sido deixado em uma boca de fumo pela mãe como garantia de pagamento de uma dívida de drogas. O caso aconteceu na sexta-feira (16/5) e foi denunciado por familiares da criança.
Segundo o conselheiro tutelar Valdir Costa, os tios e a avó souberam da situação e decidiram ir por conta própria até o local, onde conseguiram retirar o bebê à força, sem pagar os R$ 150 referentes à dívida. Eles relataram ter enfrentado resistência por parte dos traficantes.
A criança apresentava ferimentos nas orelhas, possivelmente causados por puxões, e foi levada ao Conselho Tutelar ainda em posse dos tios. Os familiares informaram que os pais do bebê são usuários de drogas e vivem em situação de rua no município. O casal também tem outros dois filhos, de 6 e 11 anos, que estão sob os cuidados da avó.
Guarda provisória concedida aos tios Após o resgate, o Conselho emitiu um termo de responsabilidade e entregou provisoriamente a guarda da criança aos tios. A Polícia Civil do Paraná (PCPR) abriu investigação para apurar os detalhes do caso e tentar localizar a mãe da criança, que está desaparecida. O pai está internado em um hospital da região com problemas de saúde.
A PCPR investiga se a mãe deixou a criança como forma de pagamento da dívida ou se o bebê foi mantido pelos traficantes como garantia de que ela voltaria. Os pais poderão responder por abandono de incapaz.
A Vara da Infância e da Adolescência também foi acionada e irá analisar a situação para decidir sobre a guarda definitiva do bebê.
21 de maio de 2025 às 08:30
21 de maio de 2025 às 06:54
FOTO: JOSÉ ALDENIR
A Praia de Miami, em Natal, recebe a partir desta quarta-feira 21 até o domingo 25 uma etapa do Circuito Banco do Brasil de Surfe, válida pelo Qualifying Series (QS) da World Surf League (WSL). Esta é a segunda vez que a capital potiguar sedia uma etapa do QS. A pontuação deste ano soma 4.000 pontos no ranking sul-americano da WSL, quatro vezes mais que a etapa de 2024.
Além das disputas, o evento contará com aulas de surfe, clínica de altinha, ações de educação ambiental, atividades de sustentabilidade e o projeto Novas Ondas.
“O Rio Grande do Norte nos recebeu de braços abertos no ano passado e é um estado que revela atletas de enorme potencial para o surfe, um dos propósitos do Circuito Banco do Brasil de Surfe. Não à toa, é o lar do primeiro campeão olímpico da modalidade. Além disso, pela segunda vez, a cidade vai realizar uma etapa de QS da WSL, motivo de muito orgulho para todos nós da organização, o que mostra também que as pessoas abraçaram o surfe e gostam da modalidade”, afirmou Ivan Martinho, presidente da WSL na América Latina.
Em 2023, Natal sediou o Festival Tamo Junto BB, que levou à Arena das Dunas competições de vôlei de praia, skate, corrida de rua e shows musicais. O surfe foi disputado na Praia de Miami, com grande presença de público nos quatro dias.
Na ocasião, a equipe de surfistas patrocinados pelo Banco do Brasil marcou presença, incluindo Filipe Toledo, bicampeão mundial, Italo Ferreira, campeão mundial e olímpico, e Tainá Hinckel, campeã sul-americana da WSL e atleta olímpica de Paris.
Italo Ferreira, Silvana Lima e Juliana dos Santos participaram da competição. O Squad BB também contou com nomes de outras modalidades, como os skatistas Rayssa Leal e Bob Burnquist e o canoísta Isaquias Queiroz. O rapper L7nnon também esteve nas atividades.
A etapa de 2024 marcou o retorno de Italo Ferreira a uma competição em seu estado natal após dez anos. Na disputa masculina, o argentino Nacho Gundesen chegou como líder do Circuito BB, com 13 surfistas ainda com chances de título. Três atletas locais avançaram às quartas de final: Adauto Sena, Emanoel Tobias, que eliminou Italo Ferreira, e Mateus Sena.
A final foi entre os Senas. Mateus venceu Adauto, conquistou o título da etapa e foi campeão do Circuito Banco do Brasil de Surfe 2024.
No feminino, a peruana Sol Aguirre venceu a final contra Juliana dos Santos, mas a catarinense Laura Raupp já havia garantido o título do circuito por antecipação.
21 de maio de 2025 às 08:15
21 de maio de 2025 às 13:03
FOTO: REPRODUÇÃO
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte, por meio da Delegacia Especializada na Repressão à Lavagem de Dinheiro (DRLD), unidade vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (DECCOR-LD), deflagrou, na manhã desta quarta-feira (21), duas operações simultâneas — “Shadow Influence” e “Cassino Royale” — com o objetivo de desarticular núcleos criminosos estruturados para a lavagem de dinheiro por meio de plataformas de cassinos on-line e influenciadores digitais.
Ao todo, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão nos estados do Rio Grande do Norte, São Paulo, Pernambuco e Maranhão, além da determinação judicial para o bloqueio de aproximadamente R$ 40 milhões em bens e valores. As ações resultaram na apreensão de cerca de R$ 30 mil em espécie, 12 veículos de luxo — entre eles, modelos como Mercedes-Benz e Toyota Hilux —, uma motocicleta, relógios de alto valor, joias, ouro, aparelhos celulares, computadores, documentos diversos, moedas estrangeiras, materiais de propaganda de jogos de azar e criptoativos avaliados em aproximadamente R$ 68 mil.
A Operação “Shadow Influence” teve como alvo influenciadores digitais dos municípios de Natal, Parnamirim, Canguaretama e Macau, que atuavam como intermediários financeiros e colaboravam diretamente para a dissimulação de recursos ilícitos por meio das redes sociais. Já a Operação “Cassino Royale” teve como foco empresários e operadores de plataformas virtuais, atingindo o núcleo estrutural de um esquema bilionário voltado à lavagem de capitais.
As diligências contaram com o apoio estratégico do Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro (LAB-LD), do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), de outras unidades integrantes do DECCOR-LD, como a DEICOT e a DECCOR, além do 1º Núcleo de Investigação Qualificada (NIQ), da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR), da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), da 5ª Delegacia Regional de Polícia (DR) de Macau, subordinada à Diretoria de Polícia do Interior (DPCIN), e das Polícias Civis dos estados de São Paulo, Maranhão e Pernambuco.
O nome “Shadow Influence” (influência sombria) faz alusão ao papel oculto e nocivo desempenhado por influenciadores digitais na promoção de esquemas de lavagem de dinheiro, frequentemente disfarçados por práticas de ostentação e aparente legalidade. Já “Cassino Royale” remete à temática central da operação, que envolve o uso de plataformas de cassinos como fachada para movimentações financeiras ilícitas em larga escala.
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte destaca que a integração institucional e o aprofundamento da investigação financeira foram determinantes para o êxito das ações, que representam um avanço significativo no enfrentamento à criminalidade digital e econômica no país.
21 de maio de 2025 às 08:00
21 de maio de 2025 às 06:46
FOTO: GILBERTO CARDOSO
Com uma plateia de mais de 14 mil políticos muncipais, a Marcha dos Prefeitos – organizada pela Confederação Nacional dos Municípios – foi aberta nesta terça-feira (20), em Brasília, marcada por um tom político que antecede a disputa eleitoral de 2026. Quatro governadores subiram ao palco e três deles já são dados como pré-candidatos à Presidência da República. Um deles é Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, que já oficializou sua intenção de concorrer ao Palácio do Planalto. Os outros são Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, e Eduardo Leite (PSD), do Rio Grande do Sul. Também assumiu o microfone no evento a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD), que deve tentar a reeleição.
As vaias disparadas contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – divididas com aplausos em um momento – também remontaram à polarização política vivida nas últimas eleições gerais e que deve bater à porta novamente em 2026.
Pelo menos em três ocasiões no evento, Lula foi vaiado pelo grupo composto por prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e secretários municipais. Uma delas foi ao fim de seu discurso, ocasião em que o presidente disse, ao comentar sobre o Minha Casa, Minha Vida, que entregaria casas populares “independente do partido” dos munícipes. “Independente se vocês gostam do presidente da República. Isso não está em jogo”, frisou.
Antes, Caiado usou o microfone para dizer que foi “o único governador que reagiu contra a reforma tributária” e questionou “onde está a autonomia” na criação de um comitê gestor para centralizar a coordenação de parte da arrecadação tributária. Caiado também criticou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pelo governo Lula ao Congresso Nacional para ampliar a influência da União em decisões estaduais sobre segurança.
Pré-candidato oficial ao Planalto desde o início de abril e na tentativa de angariar os votos da direita, Caiado afirmou que não se governa um país “apenas chegando à Presidência da República”. De acordo com ele, quem “chegar lá tem autoridade moral e independência intelectual para fazer as reformas que precisam ser feitas no país”.
Aos prefeitos e vereadores, Zema falou sobre seu governo, mas não em tom eleitoral. Depois, em uma entrevista à imprensa ainda na Marcha, afirmou que estará em um movimento da direita e que o país “precisa de governo que tenha um norte”. Segundo ele, “a esquerda deu errado no mundo todo”.
“Lá em Minas nós já provamos que funciona um governo que combate a corrupção, um governo sério. E se funcionou em um Estado como Minas Gerais, pode funcionar também em um país como o Brasil”, disse. No segundo mandato em Minas Gerais, o governador terá que escolher outro cargo se decidir voltar às urnas no próximo ano, e o de presidente tem sido apontado a ele.
Leite, que deixou o PSDB no início deste mês para entrar no PSD com anseio eleitoral, aproveitou o discurso no evento para relembrar seu currículo na política e citar críticas que recebe de integrantes do governo federal.
“Eu às vezes sou até criticado aqui em Brasília porque sou um governador que demanda demais. Já ouvi dizerem ‘o governador nunca está satisfeito, está sempre pedindo mais’. E eu digo que é estranho receber essa crítica por parte de membros do governo federal na medida em que eu não reclamo dos prefeitos que demandam”, destacou.
21 de maio de 2025 às 04:10
21 de maio de 2025 às 01:17
FOTO: CAROLINA ANTUNES
O Pleno.News obteve com exclusividade, na tarde desta terça-feira (20), a informação sobre a demissão de Fábio Wajngarten da comunicação do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele também perdeu o contrato que tinha com o Partido Liberal (PL).
De acordo com os detalhes repassados, é provável que Wajngarten deixe também o corpo de advogados de Jair Bolsonaro.
Na última sexta-feira (16), Bolsonaro criticou as mensagens em que seu ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, disse a Fábio Wajngarten que “preferia” a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro em 2026.
Ao site Metrópoles, o líder da direita se manifestou sobre as declarações.
– Diferentemente da atual primeira-dama [Janja Lula da Silva], Michelle botava ordem na casa. Ela é quem botava ordem na casa, e o pessoal não gostava. Mas não justifica essa troca de mensagens, ainda mais em janeiro de 2023, quando eu estava elegível. Um falou besteira, o outro concordou – declarou Bolsonaro.
O UOL teve acesso ao celular de Cid. Nas conversas sobre as investigações que tinham o ex-presidente como alvo e sobre o cenário político no Brasil, Cid fazia diversas críticas à ex-primeira-dama e enviava mensagens irônicas sobre ela. Em 27 de janeiro de 2023, Wajngarten enviou a Cid uma notícia de que o PL analisava lançar Michelle como candidata à presidência caso Bolsonaro fosse impedido de concorrer nas eleições de 2026.
– Prefiro o Lula – disse Cid.
Ao que Fábio Wajngarten respondeu:
– Idem.
Em seguida, o ex-secretário de Comunicação reencaminhou, sem identificar a origem, uma mensagem criticando o Partido Liberal pelo salário que a legenda destinava a Michelle.
– Em que mundo o Valdemar [Costa Neto, presidente do PL] está vivendo? – questionou o ex-ministro.
Diante da exposição dessas informações, a permanência de Wajngarten no grupo de Jair Bolsonaro ficou insustentável.
Uma fonte próxima ao ex-presidente apontou que não existe mais confiança na pessoa de Fábio Wajngarten e, por esta razão, ele não integra mais os quadros.
21 de maio de 2025 às 04:09
21 de maio de 2025 às 01:26
FOTO: RICARDO STUCKERT
O governo venezuelano, liderado pelo ditador Nicolás Maduro, acumula uma dívida superior a US$1,7 bilhão (aproximadamente R$10 bilhões) com o Brasil, referente a financiamentos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para obras de infraestrutura executadas por empresas brasileiras na Venezuela. Apesar das tentativas de cobrança por parte do governo brasileiro, Caracas tem ignorado as solicitações, e as negociações estão atualmente suspensas.
A dívida inclui valores já pagos pela União aos bancos financiadores dos projetos, além de juros acumulados por atraso. O Tesouro Nacional, por meio do Fundo de Garantia à Exportação (FGE), tem arcado com os pagamentos, o que significa que o contribuinte brasileiro está assumindo o prejuízo.
Os financiamentos foram realizados durante os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Hugo Chávez, com o objetivo de fortalecer a integração econômica sul-americana. Entre os projetos financiados estão a expansão da Siderúrgica Nacional.
A falta de pagamento por parte da Venezuela tem gerado críticas e preocupações no Brasil, especialmente em relação ao uso de recursos públicos para financiar obras em países estrangeiros sem garantias adequadas de retorno. O governo brasileiro continua buscando soluções diplomáticas para resolver a questão, mas até o momento não obteve sucesso.
21 de maio de 2025 às 04:08
21 de maio de 2025 às 01:26
FOTO: ROSINEI COUTINHO
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, nesta terça-feira (20), tornar réus dez dos 12 integrantes do chamado “núcleo 3” da trama golpista investigada após as eleições de 2022.
Dos quatro julgamentos dos núcleos denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) realizados até agora, esta foi a primeira vez que houve rejeição de acusações.
O grupo composto por 11 militares do Exército e um agente da Polícia Federal é apontado pela PGR como responsável por ações táticas destinadas a pressionar o Alto Comando do Exército a aderir a um golpe de Estado que visava manter Jair Bolsonaro (PL) no poder, mesmo após sua derrota nas urnas para Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Réus e rejeições
Em seu voto, o ministro relator Alexandre de Moraes decidiu tornar réus os seguintes denunciados:
Bernardo Romão Corrêa Netto (coronel) Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira (general da reserva) Fabrício Moreira de Bastos (coronel) Hélio Ferreira Lima (tenente-coronel) Márcio Nunes de Resende Júnior (coronel) Rafael Martins de Oliveira (tenente-coronel) Rodrigo Bezerra de Azevedo (tenente-coronel) Ronald Ferreira de Araújo Júnior (tenente-coronel) Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros (tenente-coronel) Wladimir Matos Soares (agente da Polícia Federal)
Foram rejeitadas as denúncias contra os seguintes militares:
O voto do relator foi seguido pelos ministros Flávio Dino e Luiz Fux, formando maioria dos cinco ministros. Em seguida, a ministra Cármen Lúcia e o presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin, acompanharam o parecer de Alexandre de Moraes, formando unanimidade.
O julgamento avaliou se havia indícios consistentes e provas suficientes para abrir ação penal contra os acusados. Com a maioria já formada, os dez denunciados passam agora à condição de réus e responderão formalmente pelos crimes na esfera penal.
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