7 de abril de 2025 às 09:15
7 de abril de 2025 às 06:39
FOTO: REPRODUÇÃO
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) visita o Rio Grande do Norte nesta quinta-feira (10) para cumprir uma extensa agenda de compromissos políticos no estado. A visita faz parte do movimento “Rota 22 PL RN”, organizado por aliados do Partido Liberal.
Bolsonaro chega a Natal na noite de quinta-feira (10), por volta das 22h45, em voo da companhia Gol, e pernoita na capital potiguar.
Na manhã de sexta-feira (11), a partir das 7h, ele deixa o hotel e segue em comboio com apoiadores, com concentração marcada na Avenida Engenheiro Roberto Freire, no CCAB Sul. De lá, o grupo parte em direção ao interior do estado.
No roteiro, estão previstas paradas em:
Tangará – com possível visita a um tradicional ponto de venda de pastéis;
Acari – visita à Cidade da Moda;
Jucurutu – visita à Barragem de Oiticica, uma das principais obras hídricas do estado.
Já no final da tarde, às 18h, Bolsonaro participa do Seminário Rota 22 PL RN, que será realizado na sede da AABB de Pau dos Ferros.
Após o evento, ele segue para Tenente Ananias, onde participa de um jantar na casa do deputado estadual Dr. Kerginaldo (PL).
A agenda continua na manhã de sábado (12), com visita ao município de Major Sales, onde Bolsonaro deve conhecer o Túnel Major Sales, parte do Ramal do Apodi, obra integrante do Projeto de Integração do Rio São Francisco.
7 de abril de 2025 às 09:00
7 de abril de 2025 às 08:33
FOTO: BRUNO LIRA
A cidade de Boqueirão, no Cariri paraibano, ficou abalada com a notícia do assassinato brutal do ex-secretário de Esportes e suplente de vereador Edivaldo Cordeiro, ocorrido na tarde do último domingo (06).
Edivaldo foi morto de forma violenta, com vários disparos de arma de fogo, quando estava reunido com amigos, na comemoração de um título de futebol do time Big Cana.
A brutalidade do crime e o perfil da vítima, conhecida por sua conduta íntegra e respeitada na comunidade, têm gerado forte comoção entre os moradores da cidade e de toda a região.
Segundo relatos preliminares, Edivaldo não possuía histórico de envolvimento em conflitos ou atividades ilícitas, o que torna o crime ainda mais chocante para a população.
Ele era considerado um cidadão de bem, com atuação ativa nas áreas do esporte e da política local, sempre engajado em ações voltadas para o desenvolvimento do município.
7 de abril de 2025 às 08:45
7 de abril de 2025 às 06:26
FOTO: DIVULGAÇÃO
O governo federal arrecadou, em quatro meses de 2025, mais de R$ 1 trilhão de impostos. Os dados, coletados no Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP)às 20h da última sexta-feira, 4, mostram o valor total da arrecadação.
Semanalmente, esta coluna atualiza quanto de dinheiro foi recolhido pela administração federal.
Na soma, a ACSP leva em consideração diversos impostos federais. Confira a lista:
Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide); Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins); Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF); Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL); Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf); Imposto de Exportação (IE); Imposto de Importação (II); Imposto sobre Operações Financeiras (IOF); Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); Imposto de Renda (IR); Imposto Territorial Rural (ITR); Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep); Previdência; Taxas; e Outros.
Em 2024, o brasileiro precisou trabalhar cerca de 150 dias para pagar todos os impostos. Esse tempo equivale a mais de 40% de um ano (365 dias). O Estado responsável por arrecadar mais dinheiro no país é São Paulo, com 37,3% do total recolhido, seguido pelo Rio de Janeiro (13,7%) e por Minas Gerais (7%).
O valor de R$ 1 trilhão renderia, aplicado na poupança, R$ 204,5 milhões de juros por dia. A cifra também pagaria dez salários mínimos por mês durante mais de 9 milhões de anos. Com esse dinheiro, também seria possível comprar 2,4 bilhões de cestas básicas.
Saiba como funciona o Impostômetro
A base de dados utilizada é da Receita Federal do Brasil, da Secretaria do Tesouro Nacional, da Caixa Econômica Federal, do Tribunal de Contas da União e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
7 de abril de 2025 às 08:30
7 de abril de 2025 às 06:22
FOTO: DIVULGAÇÃO
Nesta segunda-feira (07), os professores beneficiados pela conhecida “Ação dos Precatórios” irão ser comunicados oficialmente sobre os detalhes da assinatura do acordo entre o ADURN-Sindicato e a Procuradoria Geral Federal (PGF), ocorrida na última quinta-feira (03) em Brasília/DF. A reunião convocada pelo ADURN-Sindicato será realizada no auditório da Reitoria da UFRN a partir das 15h.
O processo, que completou 34 anos, beneficia 1.928 professores que sofreram perdas salariais decorrentes dos Planos Econômicos Bresser e Verão, implantados pelo Governo Federal nos anos 1987 e 1989, respectivamente. É considerada a ação mais antiga ainda em tramitação na Justiça do Trabalho do Rio Grande do Norte. E como destacou a procuradora-geral federal, Adriana Maia Venturini, esse foi o maior acordo pactuado pela PGF com uma categoria de servidores públicos federais.
A assinatura do acordo ocorreu na sede da Procuradoria Geral Federal (PGF), em Brasília/DF, e contou com a presença do presidente do ADURN-Sindicato, Oswaldo Negrão, da assessora jurídica da entidade, Andreia Munemassa, e do presidente do PROIFES-Federação e diretor do ADURN-Sindicato, Wellington Duarte.
Para Oswaldo Negrão, essa é uma vitória histórica: “Estivemos sempre empenhados em garantir o direito desse coletivo de professores na ativa durante os planos Bresser e Verão. Infelizmente, dos 1.928 substituídos, cerca de 300 já faleceram, mas o compromisso de fechar esse ciclo também honra a memória deles, cujos herdeiros receberão o montante devido”, afirma o presidente do ADURN-Sindicato.
A assessora jurídica do ADURN-Sindicato também comemorou o desfecho da ação: “é um acordo que nos honra por entregar para os substituídos um valor justo e digno diante da espera que lhes foi imputada e pelo seu caráter democrático. Isso porque permite que os professores que quiserem aderir possam assim fazê-lo, mas também garante a permanência no processo para aqueles que desejarem”.
A “Ação dos Precatórios”
Ajuizado em 1991, o processo trabalhista – que mais tarde ficaria conhecido como “Ação dos Precatórios” – teve expedido, ainda naquela década, o pagamento dos precatórios referente à ação, porém, por uma questão processual foi devolvido à União.
A partir de 2009, o ADURN-Sindicato passou a buscar meios de dar continuidade ao processo e garantir o recebimento dos valores devidos, mas foi somente em 2013 que, a pedido da diretoria da entidade, o processo foi desarquivado pelo escritório Munemassa Advogados e deu-se encaminhamento à rescisória da rescisória.
Em 2015, após o trânsito em julgado da ação, teve início uma nova batalha judicial: o processo de execução. “A vitória do reconhecimento do direito desses professores foi objeto de análise no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 21ª Região por três vezes. Três vezes a Justiça Trabalhista analisou esse processo, que ainda esteve por quatro vezes no TST e, finalmente, chegamos ao último recurso possível: os embargos de declaração no Pleno do TST”, recorda Andreia Munemassa.
“Em todos esses julgamentos, desde quando nós começamos a atuar nesse processo, o meu escritório – o Munemassa Advogados – e o escritório da Dra. Kátia Nunes, nunca tivemos uma derrota. Todas as decisões foram favoráveis à categoria e é por isso que hoje foi possível fazer esse acordo”, reforça Andreia.
Sobre o Acordo
O documento pactuado entre o ADURN-Sindicato e a PGF prevê um deságio de 40% sobre o valor atualizado da ação. Ainda assim, o montante a ser pago em conformidade com o acordo – mais de R$300 milhões – é maior do que o que consta no processo de execução que tramita no Tribunal Superior do Trabalho (TST) desde 2015.
Isso só foi possível graças ao índice aplicado nos termos do documento assinado na quinta-feira (03): o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – Especial (IPCA-E). No processo, o índice de correção foi a Taxa Referencial (TR).
Apesar de a ação ser coletiva, cada um dos 1.928 beneficiários poderá escolher pela adesão ao acordo ou não, cuja previsão de pagamento é para 2027. Se optar por seguir com o processo, o beneficiário deverá aguardar o tempo da justiça, já que ainda são previstos incidentes processuais.
Golpes
Dada a expressividade da “Ação dos Precatórios”, sempre que há uma movimentação importante da ação, criminosos tentam aplicar golpes em nome do ADURN-Sindicato ou da assessoria jurídica da entidade, o escritório Munemassa Advogados.
Diante disso, o presidente do ADURN-Sindicato, Oswaldo Negrão alerta aos docentes: “nós não solicitamos nenhum tipo de pagamento antecipado sobre qualquer ação judicial aos nossos sindicalizados”.
7 de abril de 2025 às 08:15
7 de abril de 2025 às 09:17
FOTO: DIVULGAÇÃO
O grupo dos brasileiros que viram a economia nacional piorar nos últimos meses cresceu dez pontos percentuais desde o fim do ano passado e agora representa 55% do total, de acordo com pesquisa Datafolha. É a primeira vez no terceiro mandato de Lula (PT) que a fatia corresponde à maioria dos entrevistados.
Os números são acompanhados pela percepção dominante de que a inflação vai continuar acelerando, embora o pessimismo com os preços tenha arrefecido desde a pesquisa anterior, de dezembro. Para a maior parte dos entrevistados, o poder de compra dos salários vai encolher nos próximos meses.
A pesquisa foi feita entre 1º e 3 de abril de 2025 —três semanas após a divulgação de que o país registrou uma inflação de 1,31% em fevereiro (a maior para o mês em mais de 20 anos). O Datafolha fez 3.054 entrevistas em 172 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
O crescimento da visão negativa foi alimentado principalmente pela mudança de opinião dos que antes não percebiam melhora ou piora do quadro. As respostas do grupo que não acha ter havido mudanças caiu oito pontos em relação a dezembro, de 31% para 23%.
Já o grupo dos que viram a economia do país melhorar teve estabilidade. As respostas nesse caso oscilaram um ponto para baixo (dentro da margem de erro) e ficaram em cerca de um quinto da população —21%.
Nos quatro principais recortes (gênero, idade, escolaridade e renda familiar mensal), quem mais manifesta a sensação de que o cenário do país piorou são os mais jovens, de 16 a 24 anos (61%), os que ganham acima de dez salários mínimos (60%) e os que estudaram até o ensino médio (60%).
7 de abril de 2025 às 08:00
7 de abril de 2025 às 09:16
FOTO: DIVULGAÇÃO
O grupo denunciado pela morte do então prefeito de João Dias, Francisco Damião de Oliveira — conhecido como Marcelo Oliveira — e de seu pai, Sandi Alves de Oliveira, também planejava um novo atentado contra a atual prefeita do município e viúva de Marcelo, Maria de Fátima Mesquita da Silva, conhecida como “Fatinha”. A informação foi divulgada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) domingo (6).
De acordo com o Ministério Público, o crime teve motivação política e pessoal, sendo caracterizado como vingança. A denúncia afirma que o grupo denunciado fazia parte de uma organização criminosa com estrutura hierárquica e funções previamente definidas. Um dos suspeitos, Josenilson Martins da Silva, foi encontrado morto em outubro de 2024, na zona rural do município de Antônio Martins.
Alguns dos nomes apontados na denúncia do MPRN já eram investigados pela Polícia Civil, entre eles, o da própria ex-prefeita e um pastor, o qual forneceu informações que facilitaram a execução do crime.
7 de abril de 2025 às 03:12
6 de abril de 2025 às 17:35
FOTO: AFP
Em discurso na Avenida Paulista nesse domingo (6), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) anistia aos presos pelos atos de 8 de janeiro de 2023 e criticou o Supremo Tribunal Federal (STF) e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O ex-presidente reclamou ainda de estar inelegível por ter “se reunido com embaixadores”. Afirmou que eleição em 2026 “sem Jair Bolsonaro é negar a democracia, é escancarar a ditadura no Brasil”.
Em 2023, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) condenou Bolsonaro à inelegibilidade por 8 anos por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, por causa de evento no Palácio do Alvorada em que acusou fraude no sistema eleitoral.
Na Paulista, o ex-presidente disse ter esperança de concorrer em 2026, principalmente em função de articulações do filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que em março se licenciou do mandato de deputado federal para morar nos Estados Unidos.
“Tenho esperança que de fora venha alguma coisa para cá”, afirmou. Jair Bolsonaro ressaltou que Eduardo “tem contato com pessoas importantes do mundo todo e está lá nos Estado Unidos”, mas sem dar detalhes.
No entanto, é sabido que Jair Bolsonaro aposta em um apoio do presidente norte-americano, Donald Trump, e de parlamentares republicanos, que já fizeram declarações contra o judiciário brasileiro.
Ainda na Paulista, Bolsonaro atacou Alexandre de Moraes, dizendo que o ministro do STF usa avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para assistir jogo de futebol, referindo-se à ida do magistrado a São Paulo para assistir à partida do Corinthians.
Bolsonaro volta a dizer que deixou o país para não ser preso A mobilização foi convocada por Bolsonaro e aliados, incluindo o pastor Silas Malafaia, depois da realizada na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, em março, que teve público aquém do esperado.
Assim como havia dito na manifestação de Copacabana, Bolsonaro afirmou que teria sido preso se não tivesse saído do país em dezembro de 2022, dois dias antes do término do seu mandato, quando foi para os Estados Unidos.
“O golpe deles só não foi perfeito porque no dia 30 de dezembro teria sido preso no Brasil e estaria apodrecendo na cadeia ou quem sabe assassinado por essas pessoas que botaram esse vagabundo na presidência”, afirmou Bolsonaro.
Ao mesmo tempo em que criticou o STF, que acusa de persegui-lo politicamente, o ex-presidente ressaltou a recente decisão da Corte de arquivar o inquérito sobre a fraude nos cartões de vacinação contra Covid-19.
Em diversos momentos, Bolsonaro atacou o governo de Lula e os petistas. O ex-presidente disse que não é igual aos adversários, que não roubou. Garantiu que não vai deixar o país.
“Eu estou no caminho deles. Se acham que vou desistir, fugir, estão enganados. Fiz juramento e cumpro: defender minha pátria com sacrifício da própria vida. O que os canalhas querem é me matar”, disse.
Antes do ato na Paulista, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou que Bolsonaro é um “fenômeno” e que ,apesar da inelegibilidade do ex-presidente, ele é o único candidato nas eleições de 2026.
“Queremos anistia. Vamos trabalhar para isso. É por isso que estamos fazendo esses encontros. Primeiro nós precisamos ver como é que fica a situação do Bolsonaro. Mas eu tenho certeza que o Bolsonaro vai ser candidato. Tenho certeza”, ressaltou.
Sóstenes diz que pressão sobre Motta aumentará
A anistia é prioridade para a oposição, mas o projeto de lei que trata sobre o tema está travado na Câmara dos Deputados. Caso seja aprovado, ele pode beneficiar o próprio Bolsonaro e integrantes do seu governo, denunciados por tentativa de golpe de Estado.
O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante, afirmou que a legenda espera ter, até a quarta-feira (9), as assinaturas necessárias para pautar o regime de urgência do projeto de lei da anistia dos condenados pelo 8 de Janeiro.
“Com a ajuda (dos governadores) Ronaldo Caiado, Romeu Zema, Tarcísio de Freitas e Wilson Lima esperamos ter as 257 assinaturas necessárias Aí, será pautado querendo ou não”, bradou Sóstenes em cima do trio elétrico.
A bancada do PL tenta pressionar o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), a receber e colocar em votação um requerimento de urgência à proposta.
No entanto, Motta não sinalizou publicamente qualquer disposição em levar o tema adiante. O presidente da Câmara teme que, caso acate o pleito da oposição, crie uma indisposição com o Palácio do Planalto e o STF.
Conforme pesquisa Quaest divulgada neste domingo, 56% dos entrevistados defendem que os envolvidos nas invasões de 8 de janeiro devem continuar presos por mais tempo cumprindo suas penas. Já 34% acham que eles nem deveriam ter sido presos ou já estão presos por tempo demais.
O STF aceitou, no último dia 26, denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) que acusa Bolsonaro de ter liderado organização criminosa envolvida em trama golpista. Além dele, outros sete aliados também se tornaram réus.
Mais de 500 pessoas já foram condenadas pelo STF pelos atos de 8 janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes, em Brasília, foram invadidas e depredadas por pessoas que queriam derrubar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
As penas variam de três a 17 anos de prisão pelos crimes de tentativa de abolição do Estado democrático de direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa e deterioração de patrimônio público.
Batom vira símbolo por causa de cabeleireira
Na Paulista, manifestantes exibiam batons em diferentes espaços, como camisetas e cartazes, em referência à cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, que pichou de batom uma estátua em frente ao STF e foi condenada a 14 anos de prisão por participar do movimento que pedia intervenção militar.
Em seu discurso, Michelle Bolsonaro chamou religiosos ao carro de som para dizer que todos ali defendem a anistia. Ela pegou um batom e disse que Débora Rodrigues é o “símbolo da luta pelo Brasil”.
“Hoje, a nossa Débora, uma mulher comum, cabeleireira, se torna símbolo da luta pela justiça no nosso Brasil”, afirmou a ex-primeira-dama. Ela pediu que as mulheres empunhassem seus batons e convidou ao trio a filha de uma presa do 8 de janeiro.
“Luiz Fux, eu sei que o senhor é um juiz de carreira e o senhor não vai jogar o seu nome na lama. Nós temos aqui, a Adalgiza, de 64 anos, que está doente. Não deixa a Adalgiza morrer, Luiz Fux”, disse Michelle, se referindo ao ministro do STF, que já declarou no STF que as penas impostas poderiam ser revistas.
Em cima do trio, Michelle também chamou três dos filhos de Jair Bolsonaro, o senador Flávio e os vereadores Carlos e Jair Renan, para abraçar o pai no palco.
Ela falou do deputado federal Eduardo Bolsonaro, que se licenciou da Câmara e anunciou um autoexílio nos Estados Unidos em março. “Força, Eduardo”, disse Michelle.
Jair Bolsonaro também citou o filho em seu discurso. “Hoje faltou um filho meu aqui. O 03. Fala inglês, espanhol e árabe. Tem contato com pessoas importantes lá nos Estados Unidos.”
Tarcísio diz que condenados pelo 8 de janeiro só ‘estavam conhecendo Brasília’ Ao todo, 10 pessoas foram escaladas para discursar. Entre elas, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que citou a alta dos preços de alimentos para defender a volta de Bolsonaro à Presidência da República.
Tarcísio disse ainda que a anistia é uma “pauta política, humanitária e urgente” e serviria para “pacificar” o país. “Pedir anistia não é uma heresia, é algo justo, real e importante”, afirmou.
“Temos urgência porque precisamos pacificar o Brasil. Olhar para frente e discutir o que interessa. Estamos perdendo o bonde. Temos que pensar no nosso crescimento. Por que a inflação está tão cara? Por que vocês estão pagando caro no ovo? E se está tudo caro, volta Bolsonaro”.
O governador alegou que os condenados pelos atos de 8 de janeiro são “pessoas que estavam vendo o que acontecia, conhecendo Brasília” na data em que houve a invasão e depredação dos prédios dos Três Poderes.
No fim do discurso, Tarcísio se dirigiu diretamente a Bolsonaro: “O senhor faz falta e a injustiça não vai prevalecer. Tenho certeza que o senhor vai voltar para trazer esperança para estas pessoas”. Em seguida, pediu o coro “volta, Bolsonaro”.
Também participam do ato na Paulista os governadores Romeu Zema (Minas Gerais), Jorginho Mello (Santa Catarina), Ratinho Júnior (Paraná), Ronaldo Caiado (Goiás), Mauro Mendes (Mato Grosso) e Wilson Lima (Amazonas).
Tarcisio, Zema, Jorginho e Ratinho são cotados como nomes da direita para a disputa ao Planalto em 2026. Caiado se lançou pré-candidato na última sexta (4). Mesmo inelegível até 2030, Bolsonaro ainda se coloca na corrida.
Caiado condena atos de 8 de janeiro, mas diz que penas são altas Pouco antes do início dos discursos na Paulista, Ronaldo Caiado afirmou que os atos de 8 de janeiro são indefensáveis, mas que as penas aplicadas aos participantes são pesadas demais.
“O sentimento é nacional, de promover anistia a essas pessoas que praticaram, sim, aquela prática indefensável no dia 8 de janeiro, mas que não merecem também a pena na proporção que está sendo dada. É isso que estamos buscando: justiça”, disse.
Já Cláudio Castro cancelou a participação no ato em São Paulo por causa das chuvas fortes no Rio. “Eu já estava programado, mas por causa de todo o acontecido no Rio, não tenho como sair nesse momento”, disse em vídeo divulgado nas redes sociais.
Nikolas chama Moraes de ditador e covarde
Já o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que criticou o STF e chamou os ministros de “ditadores de toga”.
“Ditadores de toga, principalmente como Alexandre de Moraes, que se utilizaram do dia 8 para nos amedrontar. Se lascou, olha a gente aqui. Essa é a resposta para você, seu covarde”, afirmou.
“E digo mais, fizeram de tudo para poder massacrar a maior liderança política deste país, que é o Bolsonaro. Digo e repito: se lascou!”, prosseguiu o parlamentar.
Depois, o deputado mineiro criticou o presidente da Suprema Corte, Luís Roberto Barroso.
“Para o debochado do ministro Barroso, que falou ‘perdeu, mané’, primeiro, que isso é fala de bandido quando vai roubar alguém, O que você está querendo dizer com isso Barroso? Que as eleições de 2022 nós fomos assaltados? Porque, se for isso, fique em paz, que daqui um ano e meio tem eleições de novo”.
7 de abril de 2025 às 03:11
6 de abril de 2025 às 17:38
FOTO: REPRODUÇÃO
Prefeito de Natal, Paulinho Freire (União), que foi deputado federal até dezembro, foi neste domingo (6) à capital paraibana para encontro com o deputado Hugo Motta, presidente da Câmara.
Paulinho postou a foto e escreveu:
Bate-volta a João Pessoa para encontrar o presidente da Câmara Federal, deputado @hugomottapb.
Uma conversa muito boa, onde tratamos de assuntos importantes para Natal.
Domingo também é dia de trabalhar em prol da nossa cidade!
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