Categoria: março 20, 2025

Alunos de medicina em SP exibem faixa com apologia ao estupro; polícia investiga caso

Estudantes de medicina da Faculdade Santa Marcelina, em São Paulo, foram fotografados portando uma bandeira com a frase “entra p*rra, escorre sangue”. O trecho faz parte do hino da atlética do curso, proibido pela instituição em 2017 devido ao conteúdo machista e a referências a crimes sexuais, como estupro.

A imagem, registrada durante um evento para calouros, foi publicada nas redes sociais no sábado (15). A instituição recebeu denúncias, abriu sindicância e promete punições aos envolvidos. Nessa terça-feira (18 de março), a 8ª Delegacia de Defesa da Mulher instaurou inquérito policial para apurar todas as circunstâncias dos fatos.

A faculdade privada afirma que também já iniciou um procedimento de sindicância interna e que os alunos envolvidos serão penalizados conforme os princípios estabelecidos e a gravidade da infração. Entre as punições possíveis estão advertências verbais e escritas, suspensão e até expulsão.

“No ato de matrícula, o aluno aceita um compromisso formal com a faculdade, de respeito aos seus princípios éticos e morais, à dignidade acadêmica e à legislação vigente. Atitudes como essa constituem agravo à instituição e sua tradição, missão e valores e também à sociedade”, disse a instituição em nota.

Responsável pela faixa, a Associação Atlética Acadêmica Pedro Vital declara que não compactua com o conteúdo divulgado. A entidade afastou seu presidente e seu vice-presidente.

O Tempo

Receita cobra R$ 53 mil de Suzane Richthofen por pensão de pais que matou

A Receita Federal tenta localizar Suzane von Richthofen para cobrar uma dívida de R$ 52.993,30 resultante de pensão que ela recebeu na cadeia, entre 2002 e 2004, pela morte de seus pais, que a própria filha mandou assassinar, no crime pelo qual foi sentenciada a 39 anos de prisão.

A condenada cumpre pena em regime aberto. E não consegue ser localizada pela Receita, que cobra a dívida resultante de decisão da ministra Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, que determinou em 2013 a devolução de R$ 44.500,00 recebidos de pensão do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pela morte das vítimas do crime hediondo.

A decisão pelo ressarcimento foi provocada pelo Ministério Público Federal (MPF), que defendeu a obviedade de que a assassina não podia ser favorecida com a pensão resultante de seu crime. Mas a devedora alega já ter gastado todo o dinheiro recebido e não ter condições de quitar o débito já inscrito na Dívida Ativa da União e nos cadastros de inadimplentes, como o Serasa.

A Justiça Federal e a Receita não conseguem localizar a devedora beneficiada pela progressão de pena prevista na Lei de Execuções Penais. Mesmo com Suzane sendo obrigada a fornecer seu endereço à Justiça de São Paulo. E a condenada segue sendo vista por municípios do interior paulista, como em Angatuba, Bragança Paulista, Águas de Lindoia, Atibaia e na Riviera de São Lourenço, em Bertioga (SP), enquanto é mantido mistério sobre sua verdadeira residência.

Devedora e com FIES

Em 14 de fevereiro de 2025, a Justiça reforçou a cobrança, mantendo as buscas por bens em seu nome que possam ser bloqueados e penhorados, nos sistemas Bacenjud, Renajud e Infojud. Ainda assim, mesmo com nome na Dívida Ativa da União, Suzane consegue ser beneficiada pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), desde 2024, para financiar com dinheiro público sua seu curso em uma faculdade particular.

Diário do Poder com O Globo

Pastor é condenado por extorquir fiéis e coagi-los a transarem com ele

O pastor Sinval Ferreira (foto em destaque), 41 anos, foi condenado a 11 anos e 3 meses de prisão por posse sexual mediante fraude e extorsão. Conhecido por fazer “unções” que envolviam abusos, o líder religioso foi preso em 2024 pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

A condenação de Sinval partiu da 2ª Vara Criminal de Samambaia. Para a juíza que analisou o caso, o pastor era movido “pelo desejo de lucro fácil” e de se saciar sexualmente “sem consentimento válido, o que já é punido pelos dois tipos penais”. “As consequências são graves, dado o estado psicológico das vítimas”, completou a magistrada.

Com 30 mil seguidores nas mídias sociais à época da prisão, o religioso simulava ser um profeta e ter revelações trágicas, como morte ou doenças, que supostamente envolviam parentes das vítimas.

Para “livrá-los do infortúnio”, os homens deveriam fazer sexo com o líder evangélico. O pastor chegou a dizer a uma das vítimas que “Deus” teria dado ordem para que ele salvasse a esposa do fiel da morte.

A “revelação”, porém, envolvia “sete unções”, que teriam poder de “quebrar a maldição” e salvar a vida da esposa da vítima. E, para funcionar, as unções deveriam ser feitas nas partes íntimas do fiel.

Posteriormente, para conseguir dinheiro, o pastor ameaçava os fiéis de que um ente querido deles morreria ou ficaria paralítico caso não fizessem generosas doações para a igreja.

Metrópoles