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Categoria: março 13, 2025

Após conflito de interesse, Ronaldo retira candidatura à CBF

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Após declarar intenção de concorrer à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ronaldo Fenômeno anunciou, publicamente, a retirada de sua candidatura. Por meio das redes sociais, o ex-jogador revelou ter recebido negativa de reunião de 23 das 27 federações nacionais de futebol.

Além da negativa das federações, um conflito de interesse também foi entrave para a candidatura de Ronaldo à CBF. O ex-jogador tem R$ 27,5 milhões para receber do Cruzeiro (MG) por ano, até 2035, pela venda do clube, o que reforça a vinculação dele com a Raposa.

O elo entre o time mineiro e o ex-atleta é um empecilho para as aspirações políticas do ex-craque no futebol brasileiro. O total da negociação foi de R$ 302 milhões.

Cláusula de barreira

Apesar da intenção de se candidatar à presidência da entidade máxima do futebol brasileiro, Ronaldo Fenômeno ficou impossibilitado pela cláusula de barreira. A CBF exige o apoio de, pelo menos, quatro federações, além de quatro clubes, para registrar oficialmente uma candidatura.

Ao Metrópoles uma fonte ligada à Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) revelou que o presidente Daniel Vasconcelos foi uma das lideranças a recusar o convite de Ronaldo Fenômeno.

Além da FFDF, o presidente da Federação de Futebol de Pernambuco também recusou o convite enviado por Ronaldo. As Federações de São Paulo e Rio de Janeiro não responderam ao pedido do ex-jogador.

Documentos da Junta Comercial informam que Ronaldo deve receber parcelas anuais de R$ 27,5 milhões até 2035 referentes à venda do Cruzeiro. A primeira parcela deve ser efetivada “no primeiro aniversário do fechamento da operação (de venda), ocorrido em 1º de julho de 2024”.

Ronaldo Fenômeno oficializou a venda da SAF Cruzeiro em abril de 2024, mas a operação só foi finalizada em julho do mesmo ano. O empresário estava no comando da Raposa desde o fim de 2021.

No acordo da venda do Cruzeiro, ficou estabelecido que Ronaldo é “credor fiduciário”. Assim, ele tem direito de retomar todas as ações societárias do clube mineiro, caso haja atraso em alguma das 11 parcelas do pagamento total até 2035.

A situação configura conflito de interesse evidente. Por essa razão, o Estatuto da CBF proíbe que o presidente da entidade que comanda o futebol no Brasil mantenha vínculos com qualquer clube.

Candidatura

Ronaldo declarou interesse em presidir a CBF em dezembro de 2024. A retirada da candidatura veio apenas três meses após a declaração do empresário.

O próximo pleito à presidência da entidade será apenas em 2026. Ednaldo Rodrigues é o atual presidente da CBF, e o mandato dele vai até março de 2026.

Metrópoles

BTL 2025: Fecomércio RN busca apoio da Embratur para promoção internacional do Turismo de Sol e Mar

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A Fecomércio RN esteve presente no primeiro dia da 35ª edição da Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), que ocorre no Parque das Nações, na capital portuguesa, até 16 de março. O evento, um dos maiores da Europa no segmento, reúne mais de 1.500 expositores, distribuídos em 50.000m² de exposição, oriundos de 100 destinos Internacionais.

O presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, cumpre agenda com organizações brasileiras e portuguesas, com objetivo de contribuir com o fortalecimento do turismo e estabelecer novas parcerias.

Um dos encontros foi com o diretor de Marketing, Negócios e Sustentabilidade da Embratur, Bruno Reis, que visitou o estande do Rio Grande do Norte na feira. Na ocasião, o coordenador da Câmara Empresarial do Turismo, George Costa, apresentou um pleito da Fecomércio RN para que a Embratur possa realizar uma campanha promocional para o mercado internacional com foco nas praias do Nordeste, tendo como destaque o sol e o mar, nossos maiores atrativos.

Segundo Reis, este assunto está em pauta no planejamento da Agência e estão sendo realizadas articulações junto ao consórcio Nordeste. A Embratur tem a meta de receber 8 milhões de visitantes estrangeiros no Brasil em 2027 e, segundo ele, vem trabalhando para fortalecer a imagem do país, fazer conexões com mercados internacionais e construir ações para promoção do destino.

“O sol e o mar são os principais atrativos do Nordeste para o turista estrangeiro. Fortalecer essa mensagem, aliada à nossa gastronomia, cultura e hospitalidade, é uma decisão estratégica importante para ampliarmos nossas ações de atração de turistas internacionais. O investimento da Embratur é essencial neste contexto, ampliando o impacto para diversos públicos, que podem ser trabalhados em ações específicas pelos estados”, destacou o presidente Marcelo Queiroz.

BTL 2025 – Durante cinco dias, profissionais e público em geral terão a oportunidade de trocar experiências, explorar novas estratégias e estabelecer parcerias, em mais de 600 eventos paralelos. O Rio Grande do Norte conta com estande na feira, onde estão sendo realizadas diversas ativações e reuniões de negócios.

O vice-governador, Walter Alves, a secretária estadual de Turismo, Marina Marinho, autoridades políticas e representantes do trade potiguar participam do evento, com o intuito de prospectar novas parcerias para o desenvolvimento do turismo norte-rio-grandense.

Jovem finge ser repórter da ESPN por dois anos e é processada; entenda

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Uma suposta repórter virou assunto nas redes sociais ao ser desmascarada. A jovem, chamada Luana Santos, fingiu trabalhar na ESPN por dois anos e marcava presença em grandes eventos do esporte. No entanto, ela sequer conhecia a sede da emissora.

A história foi descoberta e começou a se espalhar rapidamente entre jornalistas esportivos em grupos de aplicativos de mensagem.

Antes, contudo, Luana chegou a conceder entrevista falando sobre a suposta experiência profissional.

A situação veio à tona esta semana após a Disney, dona da ESPN, receber uma denúncia da CBF com um link de uma entrevista de Luana a um podcast.

Em entrevista ao Papo Reto Esportes, Luana dizia que também participava do planejamento de marketing do time feminino do Corinthians. No entanto, o Timão afirma que ela nunca trabalhou no clube.

De acordo com o jornalista Leo Dias, funcionários da ESPN afirmam nunca ter visto a suposta colaboradora circulando pela empresa. No entanto, em suas redes sociais, ela exibia fotos na redação, levantando a suspeita de que as imagens tenham sido obtidas de outros profissionais.

Após ser descoberta e receber uma notificação da Disney, Luana apagou as suas redes sociais. Uma das contas tinha 20 mil seguidores. Ela será processada pela Disney na esfera civil, além de ser denunciada por falsidade ideológica na esfera criminal.

Unimed Natal: Mais de 50 médicas se reúnem para declarar apoio a Ricardo Queiroz

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Mais de 50 médicas cooperadas se reuniram, na tarde desta quarta-feira (12), na Kasa Rosa, no Lagoa Mall, para manifestar total apoio à Chapa 1, liderada pelo cardiologista Ricardo Queiroz, na eleição para a presidência da Unimed Natal.

O evento “Elas pela Unimed” também contou com uma palestra da psicóloga e especialista em gestão de pessoas, Andréia Nunes, que compartilhou lições sobre liderança feminina no mercado de trabalho.

Para a médica gastroenterologista Verônica Vale, a Chapa 1 é sinônimo de competência e experiência: “Trabalho no Hospital Unimed há muitos anos. E por que vou votar na Chapa 1? Porque é um time que tem muita experiência, muita competência e vai seguir em frente, avançando para garantir ainda mais sustentabilidade à nossa cooperativa, além de melhorias para os nossos pacientes.”

As médicas Perpétua Nogueira, ginecologista, e Sulene Cunha, oncologista, que fazem parte da Chapa 1, agradeceram a presença de todas as profissionais no evento. “Reunimos mais de 50 mulheres médicas para um momento agradável, de interação, força e conhecimento. Foi um momento importante, no qual conseguimos apresentar as propostas da Chapa 1, lembrando a todas sobre a importância que essa eleição tem para a nossa cooperativa e para a sociedade”, disse a oncologista.

Prefeito de Venha Ver (RN) apela às pessoas que o procurem apenas na Prefeitura

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Prefeito reeleito do município potiguar de Venha Ver, o médico Cleiton Jácome (PL) publicou vídeo nas suas redes sociais, nesta quarta-feira (12), fazendo um apelo à população: para que evite procurar falar com ele na ruas ou na residência dele, mas sim na sede da prefeitura.

Garante que atenderá a todos que forem à prefeitura falar com ele. Explica que, como todo ser humano, necessita do descanso essencial para bem-estar e saúde, além também para se dedicar a ideias de desenvolvimento do município e soluções de problemas.

O prefeito está certíssimo. Muitos se aproveitam da política paternalista ainda comum e querem fazer de gestores públicos escravos dos desejos alheios. Separar a vida pessoal do trabalho na esfera pública é preciso.

BZNoticias

FAZ O L: Com comida cara, brasileiros apelam a carcaça de frango e espinha de porco

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“Driblar os preços.” É assim que Ionara de Jesus, de 43 anos, tenta explicar sua única estratégia para alimentar a casa onde vive com três filhos, de 24 (uma moça acamada), 15 e 13 anos, no Parque Santo Antônio, na periferia de São Paulo. Enquanto a DW atravessa os corredores de um supermercado do bairro da Zona Sul com ela, porém, dá para ver que, com a atual inflação, os dribles estão sendo menos possíveis.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação dos alimentos chegou a 7,69% no ano passado – um valor bem acima dos 1,11% registrados em 2023. No acumulado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 12 meses até fevereiro, houve uma pequena desaceleração em comparação com janeiro (7,49%), mas seguiu em alta 7,12%.

Realidades como a de Ionara têm preocupado o governo federal desde o fim de 2024, mas, depois que atingiram a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, se transformaram num verdadeiro entrave. Na última investida, há alguns dias, o Planalto retirou impostos de importação de alguns produtos básicos, como café, açúcar, azeite de oliva e sardinha.

“Ainda que uma inflação de alimentos caia, inevitavelmente, na conta de qualquer governo, fato é que a atual administração tem pouca responsabilidade no que está acontecendo”, explica o economista André Braz, do FGV-Ibre, no Rio de Janeiro.

Segundo Braz, a alta no preço dos alimentos se deve a fatores que vão de resquícios da pandemia de covid-19 a questões climáticas, que fizeram produtos como o café e o azeite dispararem, por exemplo. “A única coisa que podemos culpar esse governo é pela valorização do dólar causada pela incerteza fiscal”, continua.

Mudança no carrinho

Vinculada há cerca um ano ao POT (Programa Operação Trabalho), da prefeitura de São Paulo, desde que ficou viúva, Ionara de Jesus recebe R$ 1,5 mil mensalmente – um salário mínimo – fazendo algumas atividades esporádicas do projeto, como fiscalizar barracas de feiras de rua ou tecer tapetes.

Como a renda não é suficiente para alimentar a família o mês inteiro, ela confia em doações de cestas básicas para completar a dispensa. No bairro, esse circuito é intermediado pelo Instituto Josefina Bakhita, ligado à ONG Ação da Cidadania, sediada no Rio de Janeiro.

“Algumas coisas que eram comuns na mesa daqui, como café ou ovos, por exemplo, viraram artigos de luxo nos últimos meses”, lamenta a diretora da entidade, Marisa Munção, lembrando do aumento de 50% do primeiro no acumulado de 12 meses registrado em janeiro e de mais de 40% no preço do segundo em fevereiro.

É por isso que ali, diante das gôndolas, os “dribles” de Ionara têm que ser certeiros. Um deles é no feijão que, ao invés do tipo tradicional (R$ 7 por quilo), agora ela substitui pelo fradinho, quase pela metade do preço. “E eu vou adicionando água toda vez que requento a panela. Vai rendendo mais”. Depois, diante das farinhas de trigo, ela corre para pegar um pacote, explicando que, com ele, dá para “inventar” um tipo de “bolinho de chuva” que sempre ajuda a matar a fome.

Outro “drible” é sobre o café que, vendido por R$ 32 em uma embalagem de 500 gramas, é trocado há alguns meses por uma caixinha de chá – dessa vez, de capim-santo, mas podia ser de camomila, diz Ionara. Mudar o sabor é um jeito de burlar o desejo. “Estamos aprendendo a depender menos de cafeína”, sorri, encabulada. Alguns minutos depois, quando ela retorna involuntariamente ao corredor do produto, revela à DW outra estratégia recente. “A gente reveza lá em casa: cada dia um de nós toma café. Daí o pacote dura mais.”

Já alguns itens que faziam parte da compra doméstica – ultraprocessados, como bolachas e salgadinhos, mas também laticínios, como iogurtes e queijos – foram sumariamente tirados da lista. “Se não sobra dinheiro nem para comprar fruta na feira, como vou comprar essas coisas?”, questiona.

Carcaça de frango e suã de porco

A advogada Léa Vidigal, que acabou de lançar o livro Direito Econômico e Soberania Alimentar, lembra como, em meio à alta no preço dos alimentos, o risco de que famílias mais pobres tenham um acesso precário às proteínas se intensifica, “o que é grave, porque a falta delas tem uma série de prejuízos à formação das crianças, por exemplo”, observa. “A desigualdade se mede muito pela qualidade dos alimentos que as pessoas das diferentes classes comem.”

Na casa de Ionara, a presença diária de carne vermelha na mesa cessou há mais ou menos seis meses, quando o preço dos bovinos disparou além do que ela podia pagar. Segundo o IBGE, essa elevação foi de mais de 20% só em 2024. Hoje, entre dois e três dias da semana, ela e os filhos comem apenas arroz e feijão, sem nada mais.

“Eles não gostam de salsicha”, lamenta, contando que, com o ovo mais caro, ela perdeu um dos substitutos comuns das classes mais baixas diante da impossibilidade de comer carne.

Mas Ionara tem outras estratégias: uma é a carcaça de frango, que não se vende no supermercado, mas é facilmente encontrada em granjas do bairro. Custa cerca de R$ 30 e pesa em torno de 4 kg. “E daí a gente inventa, né? Faz uma sopa, refoga, cozinha uma canja, e ela vai durando umas duas semanas. Às vezes até mais.”

Outra é a espinha do porco, que se encontra nos açougues pelo nome de suã. É uma mistura de osso, carne e gordura suína. Ionara o encontra por R$ 10 o quilo. “A gente faz a festa com isso! “, sorri de novo. Com as doações dando conta do suprimento de carboidratos (macarrão, arroz, farinha), uma vez ou outra ela tem conseguido comprar ovos ou até mesmo peças bovinas, como acém (R$ 32 o quilo). “Mas o dinheiro ainda é muito pouco.”

De fato, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), uma cesta básica em São Paulo estava custando cerca de R$ 851 em janeiro deste ano – ou 56% de um salário mínimo. Segundo o Dieese, diante da inflação, o salário mínimo necessário para sustentar uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 7.156,15.

Boi por frango

Do outro lado da metrópole, mas ainda na periferia – no bairro da Vila Nova Cachoeirinha, na Zona Norte -, a casa do motorista de aplicativo Luiz Benedito, de 40 anos, também está comendo diferente há alguns meses. Nela vivem, além dele, a esposa, Suelen Camargo, de 36 anos, e os dois filhos, uma garota de 13 anos e um menino de 3. Na pandemia, Luiz trocou um emprego estável em uma construtora civil, de ajudante de pedreiro, pelas longas jornadas diárias ao volante. Valeu a pena, ele acredita. “Meu salário mais do que dobrou”, revela, contente. Hoje, sua renda fica em torno de R$ 4 mil.

No entanto, assim como Ionara, não está dando para comer carne bovina todos os dias. “Basicamente comemos só frango agora”, conta Luiz, defronte à estufa do açougue de um pequeno mercado da região. Do outro lado do balcão, o açougueiro ouve a conversa com a reportagem e adiciona: “Não é só ele. Todo mundo está fazendo isso aqui agora.”

“É que, além de ser mais barato, o frango tem mais proteína do que qualquer carne vermelha”, prossegue Luiz. “Minha esposa está até aproveitando o momento para emagrecer.”

Os rendimentos um pouco mais altos dão a ele algumas alternativas impossíveis a quem tem uma renda semelhante a de Ionara. O café, por exemplo, não rareou, porque “como a gente é pobre desde sempre, não se importa muito com rótulo. É sempre o mais barato mesmo”, diz enquanto coloca no carrinho um pacote que, na promoção, sai por R$ 25 o quilo. A mesma coisa com o arroz: ele e Suelen tinham uma marca preferida que, no ano passado, chegou a custar R$ 40. “Não dava para comprar. A gente trocou por outra. [A qualidade] Era pior, mas a conta fechava.”

Processados, porém, entraram em uma negociação tensa com os filhos, que antes consumiam iogurtes, salgadinhos e cereais com frequência. Hoje, como a compra básica do mês ficou mais cara, sobra pouco dinheiro para esse tipo de item, e a saída têm sido regulá-los. “Tem dia que tem e tem dia que não tem. Paciência.”

Na avaliação de André Braz, do FGV-Ibre, há uma explicação econômica central para isso: o fato da comida ter pesos diferentes nos orçamentos domésticos. “As classes mais altas, além de protegidas da inflação pelos rendimentos de todos os seus investimentos, comprometem sua renda com uma cesta maior de consumos, que vão dos serviços a bens duráveis”, diz. “Mas, quanto menor a renda, menos espaço para outra despesa que não seja comer. Logo, se a pessoa só compra comida, ela só pode sentir a inflação da comida.”

Uma estratégia comum para lidar com isso é recorrer a compras por atacado. Com os alimentos mais caros, Luiz, por exemplo, mudou recentemente de hábito para produtos de limpeza ou de higiene pessoal: duas vezes por mês, ele vai a mercados atacadistas, que se tornaram populares nas periferias de São Paulo, em busca de grandes embalagens. Lá ele compra detergente, água sanitária, desinfetante e xampu. Os galões variam entre 5 e 10 litros.

“É um dilema, porque, de um lado, você precisa ter o dinheiro ali na hora para pagar. Nem sempre a gente tem, né? Mas, por outro, eles rendem por muito mais tempo em casa. Alguns até mais, porque a gente joga água para durar mais um pouco.”

“Suco está com preço de vinho”

Na casa da gestora de marketing Marcella Dragone, 40 anos, na Vila Madalena, região famosa pelos bares e restaurantes da Zona Oeste de São Paulo, a comida chega de diversos lugares. Um açougue entrega periodicamente as carnes para alimentação da família, composta por Marcella, a filha, de 7 anos, e o marido, que gerencia a área de atendimento de um banco. Um serviço por assinatura supre os orgânicos, dos quais ela não abre mão desde que a garota nasceu – e que ficou mais caro no começo de 2025. O que falta ela costuma comprar em um hortifruti perto de casa, e é ali onde sente a inflação dos alimentos na pele. “Mas eu não faço muita conta”, admite.

Quando o preço aperta, a solução tem sido comprar “sob demanda” – caso de salames e presuntos crus que, antes, estavam sempre à mão na dispensa. “Agora só compramos essas coisas quando vamos receber alguém em casa, amigos ou familiares.” Em outros momentos, ela troca as marcas de antes. “Nesse caso, não precisa deixar de consumir: é só baratear o próprio produto”, explica.

O iogurte, por exemplo, foi um dos substituídos: saiu um fabricante importado cujo pote de 200 gramas custa R$ 32 – “uma fortuna!”, exclama Marcella – por vários copinhos de uma conhecida marca nacional, cerca de R$ 2 cada. A mesma coisa com o suco de uva que, até alguns meses atrás também tinha rótulo certo, independente do custo.

“Mas o suco está com o preço do vinho agora”, comenta ela. Na geladeira do hortifruti se vê, enorme, o valor de R$ 32. “Custava R$ 20 até alguns dias atrás!”. A solução está logo ali: a bebida feita pelo próprio supermercado – e de sabor laranja, “que está saindo mais em conta”. O preço, no dia em que conversou com a DW, estava em R$ 15.

UOL

Popularidade de Lula despenca no Congresso

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Pesquisa intitulada “Popularidade do Governo Lula”, realizada pelo Ranking dos Políticos, demonstra a queda de popularidade da gestão do petista dentro do Congresso.

Na atuação geral do governo, 49,1% dos deputados federais consideram como ruim/péssima, enquanto 22,7% enxergam como regular e 28,2% ótima/boa.

Já os senadores, 46,2% avaliam a atuação geral do governo Lula como ruim/péssima, 23% como regular e 30,8% consideram ótima/boa.

Quando a pergunta é sobre a relação entre o Governo Federal e o Congresso Nacional, os números pioram.

Na Câmara dos Deputados, por exemplo, 64,5% dos parlamentares afirmam que a relação está ruim/péssima, enquanto 10% acreditam ser regular e 25,5% apostam em ótima/boa. No Senado Federal, 53,8% dos senadores consideram a relação ruim/péssima, 27% regular e apenas 19,2% como ótima/boa.

“Na Câmara dos Deputados, o índice de desaprovação da relação com o Governo Federal é de 64,5%, número superior ao registrado no Senado Federal, onde 53,8% dos parlamentares a avaliam como ruim ou péssima. A reforma ministerial pode ser uma ferramenta importante para o governo melhorar a relação no Congresso Nacional e facilitar a aprovação de sua agenda legislativa prioritária”, destacou Juan Carlos Arruda, diretor-geral do Ranking dos Políticos.

Diário do Poder

Criador do ‘Janjômetro’ quer impeachment de Lula sem demora

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O deputado estadual paulista Guto Zacarias (União), um dos mais atuantes do País, defendeu o impeachment de Lula (PT) como solução para que o Brasil siga em frente. Ele disse ao podcast Diário do Poder que o Movimento Brasil Livre (MBL), que coordena, defende a cassação do petista pelas pedaladas fiscais apontadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no programa Pé-de-Meia. Guto também disse que não há como conciliar com esse tipo de gente que está no poder com Lula. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do DP.

“Não sei por que as manifestações que estão sendo convocadas agora não são pelo impeachment do presidente”, protestou Zacarias.

Guto Zacarias criou o projeto “Janjômetro”, site que monitora gastos da primeira-dama Janja (R$117 milhões, até agora) usando dinheiro público.

O deputado criticou os gastos “desenfreados” do governo Lula, que torra dinheiro do pagador de impostos com “idiotices”.

Diário do Poder

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