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Categoria: fevereiro 12, 2025

E A PICANHA, LULA? Ovos têm alta de 40% e pressionam ainda mais a inflação de alimentos

FOTO: ILUSTRAÇÃO

O preço dos ovos de galinha apresenta alta de até 40% desde a segunda quinzena de janeiro. O número é da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e foi divulgado nesta terça-feira (11/2). A instituição afirma que a subida no preço deste alimento especificamente se deve a alta demanda e oferta restrita.

“As empresas iniciaram a programação de abastecimento das lojas para atender à demanda sazonal da quaresma, mas a restrição na oferta e os aumentos sucessivos de preços preocupam os supermercados. Além disso, o consumidor também tem recorrido mais aos ovos de galinha devido à alta dos preços das demais proteínas”, explica Marcio Milan, vice-presidente da Abras.

O IPCA tem por meta pesquisar dados nas cidades, de forma a englobar 90% das pessoas que vivem em áreas urbanas no país.

O índice pesquisa preços de categorias como transporte, alimentação e bebidas, habitação, saúde e cuidados pessoais, despesas pessoais, educação, comunicação, vestuário, artigos de residência, entre outros.

Ainda conforme a Abras, o consumidor convive com uma redução no peso do produto. O motivo, diz a instituição, é a entrada em vigor da Portaria SDA nº 1.179, da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária, em 6 de setembro de 2024. O texto da medida implantou uma nova classificação para os ovos, o que reduziu o peso médio dos ovos em quase 10 gramas.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira (11/2). O índice de janeiro ficou em 0,16%.

Enquanto o grupo de energia recuou 14,21%, o de alimentos continua puxando o índice para cima. Em janeiro, o índice do grupo de alimentos apresentou elevação de 0,96%, consolidando a sequência de cinco altas consecutivas.

Com informações de Metrópoles

Ministros de Lula apontam “fogo amigo” dentro do Palácio do Planalto

FOTO: MARCELO CAMARGO

Dois ministros que ocupam pastas relevantes no governo Lula têm se queixado de um suposto fogo amigo disparado de dentro do Palácio do Planalto. Eles se dizem alvos de supostos vazamentos orquestrados pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

Esses ministros acreditam que, como parte da reforma ministerial que se aproxima, Lula mudará o comando da Secretaria de Relações Institucionais. E que, sabendo disso, Padilha tenta se viabilizar para comandar uma outra pasta. Parte dessa estratégia consistiria em enfraquecer os concorrentes na Esplanada.

Uma das “vítimas” vê as digitais de Padilha em informações que vazaram para a mídia e lhe prejudicaram. Procurado, o ministro palaciano não se manifestou sobre o assunto.

A reforma ministerial de Lula

Após a eleição de Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP) para o comando da Câmara dos Deputados e do Senado, respectivamente, as negociações em torno da reforma ministerial planejada por Lula devem avançar nos próximos dias.

A expectativa é que o presidente alinhe o novo desenho dos ministérios com Motta, Alcolumbre e líderes de partidos.

Metrópoles

Escola da Assembleia busca expansão e reforça capacitação no RN

FOTO: DIVULGAÇÃO

A Escola da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (EALRN) inicia mais um ano com foco na expansão das atividades, fortalecimento de parcerias e interiorização da educação legislativa. A instituição busca consolidar seu papel como referência na formação de servidores públicos e na capacitação da sociedade potiguar, oferecendo cursos e programas que atendam às necessidades do serviço público e da população.

Uma das primeiras ações de 2025 foi o evento “Integração 2025: Conectando equipes, inspirando resultados”, que promoveu um ciclo de palestras voltadas ao fortalecimento do trabalho em equipe, à eficiência institucional e ao autoconhecimento. A proposta é incentivar uma comunicação mais humanizada, transformando as relações interpessoais dentro do ambiente de trabalho e estimulando a empatia e a escuta ativa.

O diretor da Escola, José Bezerra Marinho, enfatiza que a qualificação dos servidores é essencial para aprimorar o serviço público. “Temos uma equipe engajada e preparada. Nossa missão é oferecer formação de excelência para os servidores da Assembleia e para a sociedade potiguar, ampliando o alcance das nossas atividades acadêmicas e de extensão”, destaca.

Além das capacitações, a Escola já se prepara para um grande evento neste ano: Natal será sede, em junho, do Encontro Nacional da Associação Brasileira das Escolas do Legislativo e de Contas (ABEL). O evento reunirá de 180 a 200 representantes de escolas legislativas de todo o Brasil, com debates sobre o papel dessas instituições no fortalecimento da democracia. “Será um encontro muito importante para a troca de experiências e aprimoramento das nossas práticas educacionais”, pontua Marinho.

Outro grande objetivo da Escola para 2025 é ampliar a interiorização da educação legislativa através do programa Integra RN – Rede Potiguar de Educação Legislativa, lançado em maio do ano passado. A iniciativa busca levar capacitação a servidores municipais, fortalecendo a qualificação de gestores e equipes das câmaras municipais e prefeituras. A meta é realizar ao menos 18 ações em diversas cidades do RN neste ano.

“Já assinamos Acordos de Cooperação Técnica com 18 Câmaras Municipais e estamos com a programação do primeiro semestre fechada. Além disso, outras câmaras já estão nos procurando para novas parcerias no segundo semestre”, explica Marinho. Entre os cursos oferecidos estão gestão pública, processo administrativo e redação oficial, além de capacitações em áreas como direito eleitoral e prestação de contas de campanha.

No ano passado, municípios como Itaú, São Francisco do Oeste, Parnamirim, Tibau do Sul, Caicó, Carnaúba dos Dantas, Apodi, Currais Novos e Jardim do Seridó receberam formações promovidas pela Escola. A expectativa é que o número de cidades atendidas cresça ainda mais em 2025, levando educação e qualificação a diferentes regiões do estado.

Com um calendário acadêmico robusto e novas iniciativas, a Escola da Assembleia reafirma seu compromisso com a educação cidadã e a qualificação profissional, contribuindo diretamente para o fortalecimento das instituições públicas e o desenvolvimento do Rio Grande do Norte.

Eleição interna, demora de Lula e risco de perda de espaço na Esplanada acirram disputas no PT

FOTO: REPRODUÇÃOO

A demora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para definir a reforma ministerial acirrou as disputas internas no PT. O partido corre o risco de perder espaço na Esplanada por causa da necessidade de acomodar legendas do Centrão enquanto enfrenta um tenso processo de eleição interna, que irá culminar na escolha, em julho, do sucessor de Gleisi Hoffmann na presidência. De forma reservada, diferentes lideranças reconhecem que há neste momento uma guerra de bastidores que envolve parlamentares e dirigentes pertencentes a grupos rivais.

Um dos focos de disputa se dá em torno do comando do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), atualmente com o petista Paulo Teixeira. Integrantes do governo e lideranças do partido identificam um movimento do deputado Paulo Pimenta (RS), titular da Secretaria de Comunicação Social (Secom) até janeiro, para se cacifar para o posto. Os dois já pertenceram à mesma corrente interna no passado, mas romperam em 2019 quando Teixeira apoiou a reeleição de Gleisi para a presidência do partido.

A gestão de Teixeira enfrenta críticas do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), historicamente ligado ao PT, pelo baixo número de assentados neste terceiro mandato de Lula. No fim do ano passado, os sem terra, que têm proximidade com Pimenta, chegaram a discutir a possibilidade de pedir a cabeça do ministro, mas desistiram de empunhar essa bandeira.

Por outro lado, Teixeira conta com apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores (Contag), outra entidade do campo com relação histórica com o PT.

— O problema do MDA tem muito mais a ver com orçamento, que é bastante reduzido, do que com problema da equipe — afirma Aristides Santos, presidente da Contag.

A aliados, Pimenta nega estar fazendo qualquer movimento para se cacifar ao cargo porque, segundo ele, sabe que com Lula esse tipo de atitude não funciona. No Planalto, a troca no comando da pasta é tratada como possível, mas não como certa. Um outro nome citado como cotado para assumir o ministério é o atual presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, que tem ligação com o MST.

As disputas do PT também passam pelo comando da Secretaria-Geral, hoje com Márcio Macêdo e que pode ser assumido justamente por Gleisi Hoffmann.

Em conversas com seu grupo, o titular da pasta afirma que não identificou qualquer movimento de fritura. Ele atribui as notícias sobre a sua saída a uma articulação dos aliados de Gleisi que buscariam ocupar a presidência interina do PT até a eleição interna de julho. A ideia, segundo Macêdo, seria viabilizar um nome alternativo ao de Edinho Silva, o favorito de Lula para ocupar o posto.

Mas, de forma reservada, partidários de Edinho também tratam a substituição de Macêdo por Gleisi como certa. Se assumir a pasta, Gleisi terá que deixar a presidência do PT. No cargo, a atual dirigente terá como missão virar o jogo na relação do governo com os movimentos sociais.

Há um diagnóstico de paralisia na mobilização do governo junto à sociedade civil. Auxiliares do presidente veem necessidade de movimentos que apoiaram Lula em 2022 ajudem na defesa do governo ou mesmo no enfrentamento à extrema direita.

Ao mesmo tempo em que irá dar mais espaço para siglas do Centrão, Lula vê em Gleisi o melhor nome para organizar a militância de esquerda para recomeçar um trabalho de mobilização voltado para dentro da base lulista, numa estruturação que vá além do PT.

Presidente do PT desde 2017, Gleisi tem uma relação muito próxima com movimentos sociais que foi estreitada em momentos difíceis para a legenda, como nas manifestações contrárias ao impeachment de Dilma Rousseff e durante a vigília quando Lula esteve preso em Curitiba.

De acordo com interlocutores de Lula, a atual presidente do PT é um nome com autoridade dentro desses segmentos. Segundo ele, Gleisi deve mudar o tom da Secretaria-Geral da “água para o vinho”.

A presidente do PT também tem boa interlocução com MST. Há uma avaliação interna de que o governo poderia estar contando com apoio enfático de movimentos sociais e sindicados para “bater bumbo” para o projeto de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil — pauta que tem ampla aprovação populares e fura a bolha da esquerda.

A chegada de Gleisi no governo também alteraria a correlação de forças no Planalto. O núcleo mais próximo de Lula tem se reposicionado desde a saída de Paulo Pimenta e a chegada de Sidônio Palmeira à Secretaria de Comunicação Social (Secom), com fortalecimento do ministro da Casa Civil, Rui Costa, junto a Lula. Já Alexandre Padilha, da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), responsável pela articulação política, e Márcio Macêdo, têm atuação em áreas distintas e não são próximos.

Lula também estuda mexer em outro ministério comandado pelo partido, o das Mulheres. Nesse caso há chance de que Cida Gonçalves seja trocada pela também petista Teresa Leitão, senadora por Pernambuco. Seria um movimento para fazer um gesto a Silvio Costa, pai do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), que é suplente de Teresa Leitão no Senado. Costa foi vice-líder do governo Dilma Rousseff à época do impeachment, em 2016.

Ainda no contexto da reforma, o partido pode perder o posto de Padilha para um partido do Centrão. O líder do MDB na Câmara, Isnaldo Bulhões (AL), tem a preferência do grupo para ficar com o posto. A eventual saída do ministério desagrada a bancada de deputados da sigla.

O partido ainda é pressionado a ceder o comando do Ministério do Desenvolvimento Social, pasta responsável pelo Bolsa Família e hoje nas mãos do senador licenciado Wellington Dias. O petista vem acumulando desgastes desde a semana passada, quando O GLOBO revelou que ONGs não entregaram quentinhas contratadas por política social da pasta. Dias também anunciou a possibilidade de reajuste do Bolsa Família, e foi desmentido no mesmo dia pela Casa Civil. O anúncio, feito em entrevista, irritou Lula.

O líder do PSD, Antonio Britto (BA), é citado como cotado para o posto. Historicamente, o partido sempre resistiu a abrir mão do ministério que gerencia o principal programa social do governo federal.

Com a provável mudança na Secretaria-Geral, Lula pretende aplacar conflitos da sucessão do PT. A chegada de Gleisi, segundo petistas, limparia o caminho para Edinho Silva e desestimularia o surgimento de uma candidatura adversária que pudesse ampliar o racha interno da legenda.

Mesmo com a chancela de Lula, a candidatura do ex-prefeito de Araraquara sofre resistências na corrente majoritária do partido, da qual ele faz parte. Em busca de unidade, desde a semana passada Edinho passou a rodar o Brasil conversando com lideranças regionais do PT. Esteve no Maranhão, em São Paulo, e esta semana passará por Contagem (MG), Brasília, Recife, João Pessoa e Natal.

Os adversários internos dizem que Edinho não tem conseguido estabelecer um diálogo amplo com a tendência Construindo um Novo Brasil (CNB) e, por isso, busca apoios pontuais.

O perfil mais conciliador de Edinho seria um movimento para que Lula recupere o apoio das forças de centro que ajudaram a elegê-lo em 2022.

Líder do Movimento PT, segundo maior corrente interna e atual secretário de relações internacionais da legenda, Romênio Pereira anunciou a sua entrada na disputa durante reunião do diretório nacional em dezembro.

— Ao fazer uma reforma ministerial, (temos que) fazer com que o PT e os partidos progressistas tenham um aumento na participação no governo — defende o concorrente de Edinho.

O Globo

Bombril pede recuperação judicial e alega dívidas de 2,3 bilhões de reais

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A Bombril, conhecida nacionalmente por sua palha de aço e pelo famoso slogan “Mil e uma utilidade”, informou nesta segunda-feira, 10, que apresentou um pedido de recuperação judicial em conjunto com outras empresas que compõem o mesmo grupo econômico. No fato relevante divulgado hoje, a empresa culpa “contingências tributárias relevantes” pela decisão.

Segundo a Bombril, a origem do imbróglio é a “suposta falta de recolhimento de tributos incidentes em operações de aquisição de títulos de dívida estrangeiros (T-Bills), realizadas no período entre 1998 e 2001 pela companhia e por veículo do grupo empresarial italiano Cragnotti & Partners, que era controlador da Bombril naquela época.”

A empresa acrescenta que as autuações do Fisco são contestada em processos judiciais e  valor total das ações já soma aproximadamente 2,3 bilhões de reais. “Nesse sentido, em função de decisão desfavorável proferida recentemente nos processos judiciais, os diretores da companhia reuniram-se na data de hoje para deliberar sobre a situação”, afirma a companhia.
Ainda segundo o fato relevante da Bombril, a diretoria entendeu que “o atual risco de perda nos processos judiciais representa ameaça aos bons resultados contábeis que vêm sendo obtidos pela Bombril, expondo a companhia a riscos considerados elevados, relacionados à reavaliação da sua capacidade de adimplência por parte de fornecedores e financiadores e, no limite, à descontinuidade de determinadas relações comerciais e vencimento antecipado de dívidas.”

A empresa decidiu reconhecer integralmente, em suas demonstrações financeiras, as perdas decorrentes da briga na Justiça e, com isso, ingressar com o pedido de recuperação judicial, a fim de reestruturar seus compromissos e preservar o caixa para manter a operação.

A empresa é listada na Bolsa brasileira e ainda não apresentou seus números do quarto trimestre. No acumulado de 2024 até setembro, a Bombril reportou 56,4 milhões de reais de lucro líquido consolidado, 33% inferior ao do mesmo período do ano retrasado. Para se ter uma ideia do tamanho da dívida de 2,3 bilhões de reais em relação ao porte da companhia, basta lembrar que seu caixa e equivalentes, no fim de setembro, somavam 102,4 milhões de reais.

Além disso, o ebitda, importante referência para avaliar a geração de caixa, somou 181,2 milhões de reais no acumulado de janeiro a setembro. A cifra é 4% menor que a do mesmo período de 2023. Além da palha de aço, a Bombril detém 16 marcas de produtos de higiene e limpeza, como o amaciante Mon Bijou, o detergente Limpol e o Sapólio Radium para limpeza pesada.

VEJA

Empresários potiguares buscam soluções para perpetuar negócios e otimizar recursos em evento da Cretum Invest & Corporate

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Planejamento sucessório, mercado de capitais e eficiência tributária estiveram no centro do debate nesta terça-feira (11), em Natal, em um encontro promovido pela Cretum Invest & Corporate, que reuniu empresários e um time qualificado de advogados tributaristas. O evento foi didático e comprovou a necessidade da discussão desses temas no cenário potiguar.

O momento foi aberto pelos sócios-fundadores da Cretum Invest & Corporate, o economista e assessor de investimentos Felipe Bruno, e pelo conselheiro independente, Paulo Henrique. Eles falaram sobre o novo momento, com o início das atividades da empresa em um atendimento 360°, e que pretendem continuar a promover eventos com relevância para Natal. “Está muito no DNA da Cretum fazer educacional, trazer as novidades no mercado. A gente não abre mão que o nosso cliente tenha acesso às melhores práticas de governança e é essa a nossa proposta aqui nesse evento de hoje”, afirmou Felipe Bruno.

O tema central abordado no encontro foi o planejamento sucessório, com o advogado e diretor jurídico da FIESP, Fernando Castellani. Ele fez uma grande explanação da importância desse instrumento para a manutenção do patrimônio e para a saúde das empresas familiares.

“A gente busca passar um pouco para os empresários aqui de Natal e região a importância de trabalhar tanto o planejamento sucessório, que é a ideia de perpetuação do negócio da família, proteção, garantia de harmonia familiar. E, ao mesmo tempo, a busca incessante de eficiência tributária com instrumentos, seja de mercado de capitais, seja de estruturas societárias, que visam trazer economia, eficiência e otimização do fluxo de caixa, da capacidade de investimento da empresa”, explicou.

Rodrigo Bandeira vive esse processo na prática. Ele é gestor financeiro de uma empresa familiar do ramo frigorífico. Há quatro anos atuando nos negócios, disse que já enfrentou alguns desafios e avaliou de forma positiva as orientações dadas durante a palestra. “É um momento muito importante pra gente maturar essa ideia da sucessão e realmente ir fazendo isso aos poucos. São dicas valiosas pra evitar complicações futuras”, garantiu.

A outra palestra do dia ficou por conta do cofundador da Itaim SA e da Quaestus Asset, Eduardo Palma. Dentro do esquadro da sucessão patrimonial, ele falou como pode ser feita a interlocução do mercado financeiro com os empresários. “A gente costuma dizer que toda empresa é um banco adormecido porque ela é o fator gerador, diariamente, de direitos creditórios, de possibilidades de novos negócios, ao qual os bancos estão se beneficiando e não estão beneficiando os empresários. Então, essa pra mim é a principal mensagem de hoje: trazer essa solução para que os empresários consigam entrar nesse mundo”.

Sobre a Cretum Invest & Corporate

A Cretum Invest & Corporate é uma assessoria especializada, focada em investimentos e soluções patrimoniais para famílias e empresas. Os sócios-fundadores, Paulo Henrique e Felipe Bruno, vêm da experiência com a Delta Flow Investimentos, que atuou no mercado natalense nos últimos 4 anos.

A Cretum mantém o credenciamento junto ao banco BTG Pactual e parte para um novo momento, agregando ainda mais serviços e oferecendo um atendimento 360 graus. O escritório tem matriz em Alphaville (SP) e filiais em São Bernardo do Campo (SP) e Natal.

Geraldo Ferreira lançará livro e coluna semanal sobre lutas trabalhistas dos médicos no RN

FOTO: JOSÉ ALDENIR

O presidente do Sindicato dos Médicos do RN (Sinmed), Geraldo Ferreira, anunciou o lançamento de um livro e uma coluna semanal que documentam as lutas trabalhistas dos médicos potiguares desde 1988. A obra, que será publicada até maio, será complementada por uma série de artigos publicados às quartas-feiras no jornal AGORA RN.

A coluna abordará as principais conquistas da categoria, como a implantação de planos de cargos e carreiras, a criação de cooperativas médicas e as lutas por melhores condições de trabalho. Ele destacou que o material é baseado em documentos, como mais de 500 vídeos de entrevistas e reportagens de veículos como a Tribuna do Norte e o Diário de Natal.

Entre os marcos históricos estão a implantação do SUS em 88, que impulsionou a criação de secretarias municipais e estaduais de saúde, e a luta por planos de carreira durante os governos de Wilma de Faria, Rosalba Ciarlini e Fátima Bezerra. “Foram lutas difíceis, com greves, paralisações e negociações intensas”, ressaltou.

Um dos momentos mais marcantes foi a greve de 67 dias em 2005, durante a gestão do então prefeito Carlos Eduardo, que resultou na criação da Cooperativa dos Médicos do Rio Grande do Norte (Coopmed). A entidade hoje reúne mais de 2,5 mil médicos e é referência no Estado.

Ferreira também destacou o papel de entidades como o Sindicato dos Médicos, a Associação Médica e a Sociedade de Anestesia do RN. “O sindicato foi o condutor dessas lutas trabalhistas”, afirmou.

O livro também abordará a evolução da medicina no Brasil, desde os primórdios até os desafios atuais, como a superlotação de faculdades de medicina e a defesa da saúde.

A obra servirá como um registro documental das lutas médicas, com o objetivo de inspirar futuras gerações. “Essa história vai ser relembrada de forma documental, não como um memorial das minhas lutas, mas como um registro das conquistas da categoria”, concluiu.

Agora RN

Sesc RN lança livro sobre a história da Polícia Militar do Rio Grande do Norte

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O Serviço Social do Comércio do Rio Grande do Norte (Sesc RN) lança nesta terça-feira, 11, o livro “Polícia Militar do Rio Grande do Norte: Fatos históricos e desafios contemporâneos”. A publicação conta com organização e coautoria de oito policiais militares, além de colaboração editorial de colaboradores do Sesc RN.

O evento de lançamento acontecerá no Salão de Eventos do Sesc Rio Branco, em Natal, a partir das 19h30. A iniciativa é resultado de uma parceria entre o Sesc RN e a Polícia Militar do RN. Na obra, é apresentado um panorama sobre a trajetória da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, abordando momentos marcantes e desafios enfrentados ao longo dos anos.

A publicação, organizada pelo tenente-coronel PM João Batista da Silva, tem como coautores os militares Lourival Cassimiro da Costa Júnior, Célia Maria Lins de Melo, Moab Batista de Lucena, Soraia Maria Bezerril Castelo Branco, João Batista do Nascimento, William Danilo Fernandes Pires e Mákio Patrício Cassemiro de Souza. O livro conta ainda com colaboração editorial de Hilana Bernardo, coordenadora de Cultura, e Caetano Costa, coordenador de Bibliotecas do Sesc RN.

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