Categoria: fevereiro 8, 2025

King Air que caiu em SP é similar ao da morte de Marília Mendonça

Fabricado pela Beech Aircraft em 1981, o bimotor turbo-hélice King Air que caiu nessa sexta (7) em uma avenida de São Paulo é do modelo F90, tem reputação de qualidade e segurança, entre aviadores. O avião do acidente com dois mortos e seis feridos é bastante cobiçado, no mercado, considerado uma espécie de “joia rara”. E é uma aeronave similar à que caiu em 2021, no acidente que matou a cantora sertaneja Marília Mendonça, em Piedade de Caratinga (MG).

A aeronave de prefixo PS-FEM da tragédia de São Paulo foi fabricada pela Beech Aircraft, nos Estados Unidos, em 1981, com capacidade para sete passageiros e o piloto. E foi adquirida e transferida em 11 de dezembro de 2024 para a empresa Máxima Inteligência Operações Estruturadas e Empreendimentos LTDA, do advogado Márcio Louzada Carpena, morto no desastre de hoje, e de sua mãe Maria da Graça Paz Louzada. O dono do jatinho morreu carbonizado com o piloto Gustavo Medeiros.

Cantora Marilia Mendonça na aeronave em que morreu no acidente em Minas Gerais. (Foto: Reprodução Redes Sociais)

Já o avião King Air de prefixo PT-ONJ que caiu com Marília Mendonça em uma cachoeira no interior de Minas era de modelo C90A, também fabricado pela americana Beech Aircraft, um pouco mais recente que a do acidente na capital paulista, em 1984. Ambas aeronaves têm seu interior marcado por conforto e requinte parecidos com o que jatos executivos de pequeno porte oferecem aos seus ocupantes.

Em reportagem de O Globo, o especialista em aviação Bruno Publiesi Goi detalha que o modelo King Air C90A foi uma atualização do F90, com algumas melhorias, mas com fabricação descontinuada em 1992. “Ele tem um motor mais fraco que o Beechcraft King Air C90GTi, que começou a ser produzido a partir de 2007”, disse o especialista Goi, citando modelo mais recente.

VINTAGES: Chevrolet voltará a vender Opala, Monza e Kadett no Brasil; veja como

Em mais uma etapa da celebração de seu centenário no Brasil, a General Motors anunciou um programa inédito para veículos clássicos: o Vintages Chevrolet. Os modelos históricos da marca serão restaurados e vendidos em condições exclusivas. A novidade foi anunciada durante o evento de comemoração dos 100 anos da empresa no país.

O programa ainda não foi lançado oficialmente e poucos detalhes foram divulgados. Autoesporte apurou que os Vintages Chevrolet serão restaurados por oficinas famosas em parceria com a GM. É de se esperar que modelos lendários, como Opala, Monza, Kadett e Chevette, voltem ao catálogo.

É uma estratégia semelhante à da JLR, que lançou recentemente o programa JLR Classics na Europa, restaurando versões antigas do Defender. O jipe inclusive retornou ao configurador do site da marca, o que seria muito interessante de se ver entre os clássicos da GM do Brasil.

Se a GM seguir a receita da Land Rover, além da restauração, os clássicos receberão um badge alusivo à versão especial Vintage. Como o pacote também incluirá customizações, alguns modelos podem assumir roupagens exclusivas e até inéditas.

Quais carros estarão do Vintages Chevrolet?

Procurada, a GM não antecipou quais modelos farão parte do programa. O vídeo de divulgação dos Vintages Chevrolet exibido na cerimônia do centenário mostrou carros como Chevette, Monza, Opala (nas versões SS, Comodoro e Diplomata), Caravan, Kadett, Veraneio, Ipanema e até a primeira geração da picape S10.

Estes são alguns dos principais clássicos da marca no Brasil. Modelos produzidos a partir da segunda metade dos anos 1990, como Vectra, Astra e Corsa, não foram exibidos.

A Chevrolet é uma das marcas mais populares na cena do antigomobilismo. O carro que embala este movimento é o Opala, que tem incontáveis clubes espalhados pelo Brasil. Fãs do Chevette também são figuras carimbadas nos eventos de modelos antigos, sejam eles em estado de conservação original ou “fuçados”. A tração traseira do sedãzinho atrai motoristas que buscam mais emoção ao volante.

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