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Categoria: janeiro 24, 2025

Após crise do Pix, governo Lula volta a apanhar nas redes

FOTO: VINICIUS SCHMIDT

Mal a crise do Pix começou a esfriar, o governo Lula (PT) enfrenta nova onda de críticas nas redes sociais – desta vez, por causa da ideia de mudar o formato da data de validade de alimentos. A sugestão nem partiu propriamente do governo, veio do setor de supermercados, mas está sendo explorada pela oposição, que consegue atuar na internet com mais habilidade, alcance e efetividade. Diante das críticas, o governo teve de recuar de uma política que nem chegou a ser anunciada oficialmente.

O governo Lula está buscando formas de combater a inflação dos alimentos, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, deu entrevista dizendo que medidas sugeridas pelo setor de supermercados poderiam ser implementadas ainda no primeiro bimestre do ano.

Rui Costa não detalhou as medidas, mas já era sabido que o setor produtivo tem sugerido a troca nas regras da validade dos alimentos, de uma data-limite definida para a frase “melhor consumir antes de…”, o que já ocorre em países como os Estados Unidos.

A oposição, então, começou a acusar o governo de querer permitir a venda de comida estragada. “A picanha não veio, e se vier, será podre”, provocou o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG).

Diante da nova onda de críticas, o governo se apressou em negar a adoção da medida, que nem chegou a ser anunciada.

Empossado em 14 de janeiro para ajudar o governo a se comunicar melhor, o publicitário Sidônio Palmeira já enfrenta o segundo grande desafio na Secretaria de Comunicação (Secom): o primeiro foi relacionado à fiscalização das transferências via Pix e acabou em recuo e cancelamento de instrução normativa da Receita. Em ambos os casos, o debate foi dominado pelos políticos de direita.

O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), por exemplo, foi responsável por um vídeo que conquistou mais de 320 milhões de visualizações apenas no Instagram. A publicação tratava da normativa da Receita Federal sobre a ampliação da fiscalização das transferências via Pix.

Com o vídeo de Nikolas, o tema ganhou ainda mais amplitude nas redes sociais, e o governo recuou da normativa, o que foi comemorado por opositores e até pela base governista, que parou de apanhar.

Depois do caso, o presidente Lula definiu que todas as portarias de ministérios deverão ter o aval do Palácio do Planalto, por meio da Casa Civil. “Daqui para frente, nenhum ministro vai poder fazer portaria que depois crie confusão para nós”, disse o petista na última segunda-feira (20/1).

Metrópoles

Donald Trump quer encontro com Putin “imediatamente”; entenda

FOTO: EFE

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quinta-feira (23) que está disposto a se reunir “imediatamente” com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, para negociar um acordo de paz na Ucrânia.

– Pelo que ouvi, acho que Putin quer me ver. Eu me encontrarei assim que puder. Quero dizer, imediatamente. Todos os dias que não nos encontramos, homens estão morrendo no campo de batalha – declarou Trump à imprensa no Salão Oval.

Trump também disse que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, está aberto a um acordo com a Rússia.

– Ele está pronto para negociar um acordo. Ele gostaria de parar. Ele é alguém que perdeu muitos militares, assim como a Rússia – afirmou.

O republicano ressaltou que “seria bom pôr fim a essa guerra. É uma guerra ridícula”.

O presidente americano fez essas declarações horas depois de anunciar em seu discurso no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, que a Ucrânia “está pronta para chegar a um acordo de paz” com a Rússia.

No discurso por videoconferência, Trump também pediu à Arábia Saudita e à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) que baixem os preços do petróleo para ajudar a acabar com o conflito.

– Neste momento, o preço está alto o suficiente para que a guerra continue. Precisamos baixar o preço do petróleo para acabar com essa guerra – declarou.

O presidente americano observou que “eles deveriam ter feito isso há muito tempo”.

– Na verdade, eles [os produtores] são muito responsáveis, até certo ponto, pelo que está acontecendo na Ucrânia – acrescentou.

Durante seus primeiros dias no cargo, Trump ameaçou a Rússia com mais sanções e tarifas se o país se recusar a concordar em acabar com a guerra na Ucrânia.

EFE

CENAS FORTES: Homem é eletrocutado ao usar celular enquanto aparelho carregava

FOTO: REPRODUÇÃO

Um homem, identificado como Hyago Rafael, de 20 anos, foi eletrocutado enquanto usava o celular que carregava na tomada, no açougue em que é dono. O caso ocorreu nessa terça-feira (21), por volta das 11h, na cidade de Pedreiras, localizada no Maranhão.

Um jovem que estava junto de Hyago no momento do choque elétrico, após perceber o que acontecia, reagiu rapidamente e desligou o disjuntor de energia do estabelecimento. Em seguida, o homem foi levado ao hospital.

Em contato com a CNN, Alice Machado, esposa de Hyago, contou que o marido tem quadro de saúde positivo, mas segue em observação no hospital. Porém, nos primeiros momentos em que recebia cuidado médico, era incapaz de lembrar o que havia acontecido.

“Ele ficou desacordado e só foi acordar no hospital. Até então não se lembrava de nada, mas depois foi lembrando. Ontem fomos visitá-lo, conversei com ele e ele me disse que estava tudo bem. Ele não sofreu queimaduras nem nada do tipo, mas teve que ficar em observação para ter certeza que está tudo bem mesmo”.

Alice ainda relatou como foi passar por este momento de apreensão.

“Em um minuto eu estava em casa, esperando meu marido chegar pra me abraçar, e no minuto seguinte eu estava no corredor de um hospital esperando para vê-lo e lá estava ele, esperando um abraço meu, esperando um conforto e uma fala de que ia ficar tudo bem. Naquele momento eu paralisei, não consegui me mexer pra nada, conseguia ouvir meu coração acelerar mas não conseguia raciocinar.”

“Minha vontade era de correr pra salvar ele de alguma forma que eu nem sei. Deus é tão bondoso, tão misericordioso que esteve lá, ele sempre está lá. Hyago é um milagre vivo,” complementa a esposa.

Perigos de usar o celular conectado na tomada

De acordo com a Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), existem inúmeros riscos ao usar o celular enquanto ele está em processo de carregamento. Quando o celular está conectado à tomada, o carregador consome muita energia, o que pode levar à um aquecimento maior que o normal. Isso pode provocar um curto-circuito e, consequentemente, levar a um incêndio.

Segundo a Abracopel, manusear equipamentos eletrônicos durante o carregamento da bateria, pode provocar superaquecimento no circuito do produto, principalmente em celulares que possuem a opção de recarga rápida ou “turbo”, devido à grande quantidade de energia utilizada nesta ação.

Existem celulares em que os componentes são adaptados para esses tipos de carregadores, que geralmente já vêm junto com o aparelho. Entretanto, Angelo Sebastião Zanini, coordenador do curso de Engenharia de Computação do Instituto Mauá, sugere alguns cuidados com esse tipo de carregamento: “Uma corrente maior pode aquecer a bateria durante o processo de carga, e o aquecimento de uma bateria de lítio é uma situação ruim, que pode danificar ou diminuir a vida útil da bateria.”

E completa: “Observe se o carregador rápido está esquentando muito a bateria. Se estiver, é recomendado não utilizar.”

O que fazer nestes casos?

A Associação recomenda que, em caso de um choque elétrico, seja efetuado, de forma imediata, o desligamento da fonte de energia do local, além de afastar a pessoa do aparelho que está causando o choque, com a utilização de materiais não condutores e secos como madeira, plástico, panos grossos ou borracha.

Além disso, é recomendado que uma ambulância seja chamada pelo 192, número de emergência. Caso a pessoa estiver consciente, o ideal é deixá-la calma. Se ela estiver inconsciente, mas respirando, deite ela de lado e a coloque em posição lateral de segurança.

CNN

Plano fracassado do PCC para sequestrar Sergio Moro custou R$ 564 mil

FOTO: REPRODUÇÃO

Mensagens encontradas em celulares de integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) mostram que o plano fracassado para sequestrar o ex-juiz Sergio Moro custou ao menos R$ 564 mil aos cofres da facção.

Como mostrou a coluna, as conversas indicam que o financiamento do plano para sequestrar o ex-juiz Sergio Moro partiu de integrantes da facção na Bolívia.

A contabilidade do plano é citada na decisão da Justiça Federal do Paraná que condenou oito integrantes do PCC envolvidos no plano contra o senador paranaense.

O integrante do PCC apontado como líder do grupo responsável pela tentativa de sequestro de Moro é Janeferson Aparecido Mariano Gomes, o Nefo. Ele foi morto no presídio de segurança máxima de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo, após o plano se tornar público.

Na decisão, a juíza do caso afirma que durante a investigação “foram observadas diversas planilhas e controles de gastos, que se mostraram imprescindíveis para a compreensão do plano criminoso e do modus operandi da organização criminosa”.

Em uma das anotações, salvas por uma integrante do grupo e enviadas aos comparsas, o valor de R$ 564 mil é citado como utilizado para o pagamento das despesas.

Entre elas, um “fuzil mais quadrada”, aluguel de imóveis, viagens, motorista e carro a ser utilizado no plano.

Metrópoles

Trump remove termos como gay, lésbica, transgênero, bissexual e LGBTQ dos sites da Casa Branca e de agências federais

FOTO: EFE

O governo Trump instaurou a censura nos sites federais, removendo palavras e expressões como gay, lésbica, bissexual, LGBTQ, HIV, orientação sexual e transgênero. Um levantamento feito pela ONG GLAAD que há quatro décadas monitora a mídia LGBTQIA+, constatou que os tópicos foram apagados logo no início do segundo mandato.

No site oficial da Casa Branca, por exemplo, as menções não estão mais acessíveis desde segunda-feira, quando o presidente foi empossado e assinou uma ordem executiva estabelecendo como política oficial dois sexos —masculino e feminino.

De acordo com o decreto, esses gêneros não são mutáveis e baseiam-se em “realidade fundamental e incontestável.” O texto diz que os dois sexos são definidos na concepção: uma pessoa que produz “a grande célula reprodutiva” seria considerada mulher; e a que produz “a pequena célula reprodutiva”, homem.

Intitulada como “Defendendo as mulheres do extremismo da ideologia de gênero e restaurando a verdade biológica ao governo federal”, a ordem executiva de Trump instrui a remoção de todas as orientações, comunicações, políticas e formulários “de ideologia de gênero radical”.

Estão proibidos o uso de fundos federais, o financiamento público e os programas governamentais para a promoção da “ideologia de gênero”. Passaportes e documentos passam a incluir apenas um dos dois gêneros, impactando diretamente na realidade das pessoas trans. Trata-se de mais um desmonte das políticas do governo Biden, que lançou uma opção de marcador de gênero X no passaporte americano, para pessoas não binárias ou intersexuais.

“Exigir que os passaportes de pessoas transgênero mostrem o sexo que lhes foi atribuído no nascimento efetivamente os expõe como transgêneros sempre que eles tiverem que apresentar o documento”, afirmou a União Americana para Liberdades Civis (ACLU na sigla em inglês).

Casa Branca encerra programas de diversidade e coloca funcionários em licença remunerada
Assim que o presidente foi reeleito, a GLAAD passou a catalogar o conteúdo inclusivo nos sites da Casa Branca e de agências do governo federal, prevendo que estas páginas poderiam ser apagadas, tal como ocorreu no primeiro mandato.

Foram detectados 54 links no WhiteHouse.gov, 12 no Departamento de Defesa e o mesmo número no Departamento de Estado, entre outros distribuídos pelos demais órgãos do governo. Mas, desde segunda-feira, estas páginas desapareceram.

Como deduz a presidente da GLAAD, Sarah Kate Ellis, o objetivo do governo é tornar o mais difícil possível, para a comunidade LGBTQIA+, ver-se refletida e ter acesso a recursos federais.

“O presidente afirma ser um forte defensor da liberdade de expressão, mas está claramente comprometido com a censura de qualquer informação que contenha ou esteja relacionada a americanos LGBTQ e às questões que enfrentamos”, completa Sarah.
Em outras palavras, a ordem de Trump tem como objetivo excluir da realidade americana os três milhões de cidadãos que se identificam como trans.

G1

PERDOADO? Premiê israelense, Netanyahu defende Musk em caso do polêmico gesto ‘nazista’

FOTO: DIVULGAÇÃO/EFE

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, saiu em defesa de Elon Musk após o empresário ser acusado de fazer um gesto nazista, no dia em que Donald Trump assumiu a presidência dos Estados Unidos. Em uma publicação no X, nesta quinta-feira (23/1), o líder israelense chamou as acusações de difamação.

Gesto nazista

Sempre polêmico, Elon Musk virou um dos principais focos da posse de Donald Trump, no início desta semana, após fazer um gesto semelhante à saudação nazista utilizada pelo Terceiro Reich, na Alemanha de Adolf Hitler.
Apesar da repercussão negativa, o bilionário usou ironia para comentar as acusações.
Em sua rede social, o X, Musk disse que “ataques do tipo ‘todo mundo é Hitler’ estão tão desgastados”.

De acordo com o premiê, o empresário é “amigo” do país por ter apoiado o “direito de Israel de se defender” contra o Hamas na Faixa de Gaza, guerra que deixou mais de 47 mais palestinos mortos antes do cessar-fogo que entrou em vigor no dia 19 de janeiro.

“Elon Musk está sendo falsamente difamado”, escreveu Netanyahu. “Elon é um grande amigo de Israel. Ele visitou Israel após o massacre de 7 de outubro, no qual terroristas do Hamas cometeram a pior atrocidade contra o povo judeu desde o Holocausto. Desde então, ele tem apoiado repetida e vigorosamente o direito de Israel de se defender contra terroristas genocidas e regimes que buscam aniquilar o único Estado judeu. Agradeço a ele por isso”.

Agradecido pelas palavras do primeiro-ministro de Israel, Musk, hoje chefe do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) do governo Trump, respondeu à mensagem em um curto post.

FOTO: REPRODUÇÃO

Metrópoles

‘Possesso’ com Trump, Maduro ameaça ‘quebrar os dentes’ de qualquer um que ouse entrar na Venezuela

FOTO: MARCELO CAMARGO

Nicolás Maduro afirmou nessa quarta-feira (22) que as Forças Armadas da Venezuela precisam treinar para reagir imediatamente diante de “qualquer pessoa” e “quebrar os dentes” de grupos que tentarem entrar no seu território.

A fala foi feita em discurso durante um exercício militar anual chamado “Escudo Bolivariano”, realizado em todo o país. Na ocasião, ele ainda ressaltou que o treinamento é um “elemento chave para tudo na vida, mas, para a defesa armada de um país, é importante” ter a capacidade “de reação integral e imediata. E quebrar os dentes de qualquer grupo que pretenda entrar na nossa Venezuela soberana e pacífica”.

Os exercícios militares venezuelanos serão realizados até esta quinta-feira (23). Apesar da demonstração de força, Maduro argumenta que o objetivo da iniciativa é “construir a paz”.

O governo venezuelano passa por sua mais grave crise de legitimidade desde que a suposta vitória de Maduro nas eleições presidenciais não foi reconhecida por grande parte da comunidade internacional.

CNN Brasil

Senador dos EUA propõe lei para proibir ejaculação sem objetivo de fertilizar

FOTO: AP PHPOTO

O senador estadual do Mississippi Bradford Blackmon apresentou na última segunda-feira (20) um projeto de lei para proibir atividades sexuais a homens que não tivessem a “intenção de fertilizar um embrião”. De acordo com o texto, masturbação e sexo sem o objetivo de fertilização considerados atos ilegais.

O projeto de lei intitulado “Lei da Contracepção Começa na Ereção” é, contudo, um tanto quanto irônico. Segundo o senador, trata-se de uma resposta à “vasta maioria dos projetos de lei relacionados à contracepção e/ou aborto que foca o papel da mulher”. Ele ressaltou que os homens “são cinquenta por cento da equação”.

Ainda de acordo com o texto proposto, os homens que descumprissem a lei estariam sujeitos a multas de US$ 1.000 (R$ 5,9 mil) para uma primeira infração, US$ 5.000 (R$ 29,5 mil) para uma segunda e US$ 10.000 (R$ 59 mil) para outras subsequentes.

Blackmon, que está em seu primeiro mandato, é do Partido Democrata. No Mississipi, a Assembleia Legislativa é liderada pelo Partido Republicano, o que torna pouco provável a aprovação do texto. Caso a proposta seja aceita, o governador Tate Reeves, também republicano, ainda precisaria sancioná-la.

Em uma eventual aprovação do projeto de lei, os homens estariam impedidos de fazer atos sexuais sem a intenção de fertilizar a partir de julho deste ano.

O projeto ainda prevê exceções para casos de doação de esperma e uso de contraceptivos para evitar a fertilização. O senador afirmou que o texto “traz o papel do homem para a conversa”. “As pessoas podem se levantar em armas e chamar isso de absurdo, mas não posso dizer que isso me incomoda”, escreveu.

Segundo o KFF -grupo sem fins lucrativos que pesquisa políticas de saúde-, 12 estados dos EUA, incluindo o Mississipi, têm restrições totais ou quase totais em relação ao aborto. Outros seis proíbem o procedimento em períodos específicos da gestação.

Somente em 2024, pelo menos oito estados americanos aprovaram ou propuseram projetos de lei que restringem o acesso das mulheres a métodos contraceptivos, segundo dados do Instituto Guttmacher, um grupo de pesquisa sobre o acesso ao aborto.

Folhapress