Desde o início da semana, um incêndio florestal tem castigado Los Angeles, uma das principais cidades dos Estados Unidos, bem como outras cidades na região. Ao todo, onze pessoas morreram em decorrência das chamas, que também fizeram mais de 130 mil pessoas serem evacuadas e promoveram a destruição de aproximadamente 10 mil imóveis, entre casas, prédios, igrejas, escolas e empresas.
Como a região é habitada por diversas pessoas mundialmente célebres, tem sido comum se deparar com relatos de artistas e personalidades no geral que precisaram lidar com o problema ambiental. Um dos afetados é Adrian Smith, guitarrista do Iron Maiden, que precisou deixar sua residência na região de Malibu — e a perdeu para o fogo.
A informação foi compartilhada por sua esposa, Nathalie Dufresne Smith, nas redes sociais (via site Igor Miranda). Ainda na terça-feira (7), ela havia confirmado ter deixado o local com sua família. Já na última sexta (10), a notícia triste: o imóvel e seus pertences foram tomados pelas chamas.
Ao publicar imagens de um pôr do sol, a mulher do guitarrista afirmou:
“Perdemos nossa casa. Agradeço por todas as suas palavras gentis e apoio. Último pôr do sol.” Na legenda, complementou:
“Estamos a salvo. Temos um ao outro. Vamos recomeçar. #MalibuForte. Agradeço pelo apoio nesses tempos difíceis.”
Em outra postagem, Nathalie chegou a mostrar em vídeo como ela e Adrian foram evacuados do local.
A “Operação Infância Protegida”, voltada à prevenção e repressão de crimes contra crianças e adolescentes, cumpriu três mandados de prisão nesse sábado (11) em Natal e Parnamirim.
O primeiro suspeito, de 46 anos, foi preso em cumprimento a um mandado de prisão temporária expedido pela 15ª Vara Criminal de Natal. Ele é investigado em inquérito policial por diversos crimes de natureza sexual praticados contra, até o momento, cinco vítimas já identificadas, todas do seu círculo familiar.
O outro é um homem de 48 anos, preso em caráter definitivo pelo crime de estupro de vulnerável. Durante o cumprimento do mandado, foi constatado que ele também possuía uma condenação judicial expedida pelo juízo de Macaíba, relacionada aos crimes de roubo, posse ilegal de arma de fogo e receptação.
A “Operação Infância Protegida” é uma ação conjunta da Polícia Civil do Rio Grande do Norte, por meio da Delegacia Especializada na Proteção da Criança e do Adolescente de Natal (DPCA/Natal) e do Departamento de Proteção a Grupos em Situação de Vulnerabilidade (DPGV), com o apoio do 1º Núcleo de Investigação Qualificada (1º NIQ), cumpriu três mandados de prisão.
A Polícia Civil reforça o compromisso no combate a crimes dessa natureza e solicita o apoio da população por meio de denúncias anônimas, que podem ser realizadas pelo Disque Denúncia 181.
A australiana Courtney Mill, estrela do OnlyFans, morreu aos 37 anos nesse domingo (12/1), após cair da varanda de um apartamento em que estava hospedada na Indonésia.
O que aconteceu
Segundo o Daily Mail, a modelo sofreu o acidente durante viagem de férias a Bali, na Indonésia, na sexta-feira (10/1). Ela teve diversos ferimentos graves e chegou a ser socorrida com vida, mas não resistiu e morreu.
A família de Courtney revelou que a modelo viajava com frequência para Bali para visitar seus dois cachorros, que residem no país asiático.
“Ela era linda, de grande coração, feliz e sortuda. Ela viveu a vida ao máximo. Apenas a tristeza e o luto de uma vida que foi perdida muito cedo”, disse a mãe dela, Diane, ao site Nine News.
Autoridades da Indonésia registraram o caso como acidente e maiores detalhes ainda não foram revelados.
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), planeja editar mais de 100 decretos voltados à imigração a partir de 20 de janeiro, data em que toma posse em seu retorno à Casa Branca. As propostas custariam cerca de US$ 100 bilhões aos cofres norte-americanos.
Na 4ª feira (8.jan.2025), Trump detalhou as ações, que flexibilizam as regras para deportações e endurecem as políticas de choque na fronteira, em uma reunião fechada com senadores no Capitólio, segundo a agência de notícias Associated Press.
O futuro vice-chefe de governo para política de Trump, Stephen Miller, detalhou as medidas aos congressistas. O novo governo deve revogar decretos do atual presidente, Joe Biden (Partido Democrata).
Uma análise realizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) revelou que o abacaxi e a laranja estão entre os alimentos com maior potencial de risco agudo devido à presença de resíduos de agrotóxicos. Sucos de laranja, incluindo versões orgânicas, também apresentaram contaminação por substâncias proibidas
O levantamento de 2023, divulgado em dezembro do ano passado, analisou 3.294 amostras coletadas em 76 municípios. Os resultados mostraram que abacaxi e laranja são as frutas com maior número de amostras com risco agudo, ou seja, potencial de causar danos à saúde em curto prazo.
O programa da Anvisa busca identificar a presença de resíduos de agrotóxicos em alimentos, avaliando os riscos à saúde humana.
As amostras foram coletadas nas prateleiras dos supermercados e analisadas em laboratórios especializados, com a utilização de métodos científicos reconhecidos internacionalmente.
De acordo com o estudo, o abacaxi e a laranja apresentaram 7 e 6 amostras, respectivamente, com potencial de risco agudo.
O relatório também apontou que, no geral, as amostras analisadas não apresentaram risco crônico, que avalia os efeitos do consumo prolongado ao longo da vida.
As análises buscaram resíduos de 338 diferentes agrotóxicos, incluindo produtos nunca autorizados ou substâncias já banidas no Brasil.
De 2023 a 2025, a expectativa é analisar 36 alimentos que representam 80% dos alimentos de origem vegetal consumidos no Brasil, conforme levantamento do IBGE.
Um estudo conduzido em 2024 pela pesquisadora Kelly Cristina Magnani, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), detectou a presença de dois pesticidas em amostras de laranjas e sucos de laranja, incluindo o Dicofol, um agrotóxico já banido pela Anvisa e listado como Poluente Orgânico Persistente pela Convenção de Estocolmo.
A pesquisa, realizada como parte de sua dissertação de mestrado no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), avaliou 12 amostras de laranjas coletadas em feiras, sítios e supermercados de São Paulo, além de 9 amostras de suco integral.
As análises detectaram o Dicofol em cinco amostras de suco, incluindo uma versão certificada como orgânica, e outra pesticida, o Clorpirifós, que está sob reavaliação da Anvisa devido a preocupações com toxicidade neurodegenerativa e mutagenicidade.
Maior produto de laranjas do mundo
O Brasil é o maior produtor de laranjas do mundo, contribuindo com mais de 25% da exportação global da fruta in natura e cerca de 75% do suco de laranja comercializado internacionalmente. Em 2021, o país produziu mais de 16 milhões de toneladas da fruta, sendo o estado de São Paulo o maior responsável pela produção.
Apesar da posição de liderança, os resultados mostram que a segurança alimentar precisa ser uma prioridade, como enfatiza Magnani. “A alimentação é fundamental para garantir sustentabilidade, competitividade de mercado e qualidade na produção”, ressalta a pesquisadora.
Silvio Santos deixou uma fortuna de R$ 6,4 bilhões. O valor foi revelado por causa de uma ação na Justiça movida pelas filhas dele contra o governo de São Paulo.
A viúva do apresentador, Iris Abravanel, e as filhas Patrícia, Rebeca, Cintia, Silvia, Renata Abravanel e Daniela Beyruti declararam o valor deixado pelo dono do SBT antes da morte em agosto de 2024.
O motivo da batalha judicial foi o pagamento de um imposto de R$ 17 milhões, que é cobrado para a liberação de R$ 429 milhões de Silvio Santos, que estão no exterior. A Justiça paulista já concedeu liminar até uma decisão final ser tomada.
As informações são da coluna Outro Canal, da Folha de S.Paulo.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionará hoje, 13 de janeiro, o projeto de lei que proíbe o uso de celulares e aparelhos eletrônicos nas escolas da educação básica, tanto públicas quanto privadas, em todo o Brasil. A cerimônia acontecerá no Palácio do Planalto, com a presença do ministro da Educação, Camilo Santana, que será responsável pela regulamentação da medida.
A proposta, de autoria do deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS), foi aprovada pelo Congresso Nacional em dezembro de 2024 e determina que os estudantes não poderão utilizar celulares durante as aulas, nos intervalos ou no recreio, com exceção de casos de estado de perigo, necessidade ou força maior.
Embora o uso de aparelhos eletrônicos seja proibido na maior parte do tempo, a lei permite o uso em sala de aula para fins pedagógicos, desde que seja orientado pelos profissionais de educação e siga critérios específicos: garantir a acessibilidade, inclusão, atender às necessidades de saúde dos alunos e respeitar os direitos fundamentais dos estudantes.
Uma das inovações da legislação é a obrigatoriedade de as escolas implementarem estratégias para proteger a saúde mental dos alunos. A lei prevê que as instituições de ensino informem sobre os riscos do uso excessivo de aparelhos eletrônicos, além de oferecerem treinamentos para detectar, prevenir e abordar sinais de sofrimento psíquico relacionados ao uso imoderado de telas.
Além disso, as escolas deverão criar espaços de escuta e acolhimento, voltados para o apoio aos estudantes e funcionários que apresentem sinais de sofrimento psicológico, como a nomofobia – o medo de ficar sem o celular ou de não poder usá-lo.
A medida segue o exemplo de iniciativas já adotadas em algumas cidades brasileiras. No início de 2024, a Prefeitura do Rio de Janeiro implementou uma proibição semelhante nas escolas públicas municipais. Já em São Paulo, o governador Tarcísio de Freitas sancionou em dezembro do ano passado uma lei estadual que também restringe o uso de celulares nas escolas públicas e privadas de todo o estado.
A expectativa de preços mais firmes de produtos agropecuários utilizados na cesta básica deve pressionar a inflação de alimentos neste ano. Carnes, café e açúcar são as commodities que mais preocupam quanto à pressão inflacionária em 2025. As commodities softs, de forma consolidada, devem ter pressão intermediária sobre a inflação, assim como o leite, enquanto os grãos tendem a ter impacto neutro.
O movimento tende a repetir o já observado no ano passado com uma inflação de alimentos resistente, o que preocupa o governo em virtude da pressão sobre a inflação geral e, consequente, atraso no ciclo de corte de juros. Os números mais recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que os preços de alimentação e bebidas aumentaram pelo quarto mês seguido.
O grupo Alimentação e bebidas saiu de uma elevação de 1,34% em novembro para uma alta de 1,47% em dezembro, resultando numa contribuição de 0,32 ponto percentual para a taxa de 0,34% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) no último mês.
O principal impacto da aceleração da inflação de alimentos deve vir das proteínas, aponta a analista Gabriela Faria, da Tendências Consultoria, economista responsável por agropecuária e biocombustíveis.
– A inflação será impulsionada pelo aumento expressivo dos preços das carnes, estimado em pelo menos 16,6% no valor pago ao produtor, com repasse à indústria e ao consumidor – diz.
Café e açúcar também devem contribuir com uma inflação de alimentos mais forte com produções limitadas, segundo a economista. Em contrapartida, do lado dos grãos, o efeito dos preços sobre a inflação tende a ser neutro, sem expectativa de altas acentuadas nas cotações de soja e milho.
A Tendência Consultoria projeta aumento de 9,1% no IPCA alimentos de 2024 e de 6,2% para este ano, com viés de alta. Faria cita também o óleo de soja, leite e as commodities softs como itens de atenção quanto a potencial inflacionário neste ano, além de hortaliças, frutas e verduras, que têm maior suscetibilidade a variações climáticas e peso relevante na cesta básica.
O momento atual é de atenção também sobre o desenvolvimento das lavouras de hortifrútis, afetadas pela seca histórica do ano passado, aponta o gerente da consultoria Agro do Itaú BBA, Cesar de Castro Alves.
– É preciso observar o acumulado de chuvas nos próximos dois meses e os efeitos sobre a produção de hortifrútis, que, apesar da rápida recuperação das lavouras, podem ter pressão momentânea sobre inflação em caso de perdas nas lavouras – destaca Alves.
Ele concorda com os demais analistas de que as proteínas e as commodities softs são os produtos mais preocupantes quanto à pressão inflacionária.
– A alta do café ainda não foi repassada ao varejo e poderemos ter novas máximas históricas. Dos produtos básicos, o trigo vai depender muito do dólar, já o arroz tende a ter uma ótima safra e o feijão deve ficar com produção dentro da média – acrescenta.
O sócio-diretor da consultoria MB Agro, José Carlos Hausknecht, observa que o câmbio será determinante para a inflação de alimentos neste ano.
– Se o dólar se mantiver acima de R$ 6, a pressão sobre a inflação de alimentos será maior levando a uma política monetária mais restritiva. Do ponto de vista fiscal, o mercado não vê firmeza nas medidas do governo, o que gera incerteza, e somado aos preços sustentados de commodities agrícolas reflete em maior pressão sobre inflação – completa.
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