A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro alfinetou o presidente Lula (PT) em suas redes sociais após o petista dizer que os maridos amam mais as amantes, do que suas esposas. A fala polêmica foi dada durante ato que marcou os dois anos da manifestação do 8 de janeiro de 2023, em Brasília (DF).
– Eu diria que eu sou um amante da democracia. Não sou nem marido; eu sou amante, porque a maioria das vezes os amantes são mais apaixonados pela amante do que pelas mulheres e eu sou um amante da democracia e conheço o valor dela – disse Lula.
Ao divulgar o vídeo desse momento, Michelle Bolsonaro declarou:
– Falou o especialista no tema “amantes”! Ah, se o Aaerolula falasse.
Michelle não foi a única a criticar o petista; seu marido, Jair Bolsonaro (PL), gravou um vídeo sobre o mesmo assunto:
– Quer dizer, segundo Lula, que maridos amam mais as amantes? Esse é o chefe da nação que fala em família? O que podemos esperar desse cidadão? A família é a base da sociedade, dispensa comentários. Sou apaixonado pela minha esposa, e com toda certeza a grande maioria dos maridos.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quarta-feira, 8, que foi convidado para a posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, e que aguarda uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a liberação de seu passaporte, que está retido em juízo, para que ele possa comparecer à cerimônia. Além de Bolsonaro, a oposição ao governo Lula organiza uma comitiva de 37 deputados que se mostraram interessados em viajar para o evento que ocorrerá no dia 20 deste mês.
“Muito honrado em receber do Presidente dos EUA, Donald Trump, convite para a sua posse e de seu vice-presidente J.D. Vance, no próximo dia 20 de janeiro. Agradeço a meu filho, o deputado dederal Eduardo Bolsonaro, pelo excelente trabalho nesta relação com a família do Presidente Donald J. Trump. Meu Advogado, Dr. Paulo Bueno, já encaminhou para o ministro Alexandre de Moraes pedido para eu reaver meu passaporte e assim poder atender a este honroso e importante evento histórico”, escreveu no X (antigo Twitter).
A comitiva de deputados brasileiros está sendo organizada pelos deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, e Bia Kicis (PL-SP). Até o momento, 37 parlamentares já demonstraram interesse em acompanhar a cerimônia em Washington, nos Estados Unidos.
Entre os deputados interessados em participar da posse de Trump está sargento Gonçalves, deputado federal do RN que integra o partido do ex-presidente. Além dele, oito fazem parte de partidos da base do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Cinco deputados do União Brasil já demonstraram interesse em acompanhar a comitiva.
Bolsonaro afirmou ter sido convidado para cerimônia e se disse “muito honrado”. O ex-presidente, porém, está com o passaporte retido desde 8 de fevereiro de 2024, quando foi alvo da Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela Polícia Federal para investigar uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
Em março de 2024, Bolsonaro solicitou a devolução de seu passaporte ao ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito da tentativa de golpe, afirmando que havia sido convidado pelo primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu para visitar o país em maio. O pedido foi negado. Em recurso julgado pela Primeira Turma do STF em outubro, a retenção do documento foi mantida por unanimidade.
O ex-chefe do Executivo acabou indiciado ao final das investigações sobre tentativa de golpe. Segundo a PF, enquanto presidente, Bolsonaro “planejou, atuou e teve o domínio” de uma tentativa de reversão do resultado das urnas em 2022.
A apreensão do passaporte é uma medida cautelar para evitar que o ex-presidente fuja do País durante o andamento da instrução criminal. Bolsonaro já afirmou, em entrevistas, que se sente “perseguido” pela Justiça e não descarta o refúgio em uma embaixada.
O prefeito de Maricá, Washington Quaquá, do Partido dos Trabalhadores (PT), recebeu em seu gabinete a família dos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, nessa quinta (9), e publicou nas suas redes sociais críticas ao que considerou “prisão desumana” dos políticos acusados de mandar matar a vereadora do PSOL do Rio de Janeiro, Marielle Franco, executada em 2018 com seu motorista Anderson Gomes.
As demonstrações de “dor no coração, muita consideração e solidariedade” foram expostas pelo prefeito petista ao receber a esposa e filhos do conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão. Junto com a foto, Quaquá fez a defesa de não haver “sequer uma prova” no processo contra Domingos e seu irmão deputado federal, Chiquinho. E teve como reações as críticas da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e da irmã de Marielle, Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial do governo de Lula (PT).
Conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Domingos Brazão é acusado de mandar matar Marielle Franco. (Foto: Reprodução/redes sociais).
“Eu podia me calar e não me expor para defender alguém que já foi condenado pela mídia. Mas não posso fazer isso! Não sou um rato que se esconde no esgoto para fugir da luz. Eu tenho honra e não vou trocar a verdade por medo de prejuízos de imagem!”, disse Quaquá, em publicação que evoca o cristianismo e o marxismo para defender o que defende ser verdade.
Quaquá revoltou seus companheiros de esquerda ao defender sua versão de que “usaram a família Brazão de bucha de canhão”, com suposto objetivo de ocultar, inclusive, a reunião ocorrida no condomínio onde moram o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), um dia após o duplo assassinato, entre os ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, condenados pela execução do crime.
“Eu não vou assistir à dor desta família que vê dois entes queridos apodrecerem numa cadeia desumana, enquanto os assassinos confessos armam uma delação para reduzir a pena e viver numa boa, numa cadeia boutique. A verdade tem que ser defendida, até mesmo em honra à memória da Marielle!”, disse o prefeito petista.
Reações A ministra Anielle Franco reagiu nas redes afirmando que vai protocolar processo na comissão de ética do PT contra o prefeito Quaquá, citado como “dirigente que se utiliza desse caso de maneira repugnante e que é contra a postura do próprio governo e do partido”.
“Inacreditável, depois de tudo que a gente passou, ver pessoas se aproveitarem e usarem o nome da minha irmã sem qualquer responsabilidade. Minha família e a de Anderson ainda choram todos os dias pelas nossas perdas e lutamos duramente pra que a justiça começasse a ser feita. […] Tirem o nome da minha irmã da boca de vocês!”, reagiu a irmão de Marielle.
A presidente nacional do PT também foi às redes reafirmar que os irmãos Brazão respondem a uma ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF) pela denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) de serem os mandantes do assassinato de Marielle e Anderson.
“Encontram-se presos, conforme a lei, aguardando julgamento, instruído por investigações criteriosas da Polícia Federal que embasaram a denúncia e a abertura da ação penal por unanimidade dos ministros. O PT luta desde o primeiro momento para que a Justiça seja feita por Marielle e Anderson, com punição para todos os criminosos, e repudia as manifestações de caráter exclusivamente pessoal do prefeito Washington Quaquá sobre os réus e o processo”, escreveu Gleisi, sem mencionar punir ou expulsar o prefeito do PT.
Pouco mais de um ano após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter sancionado o chamado Pacto Nacional pela Retomada de Obras Inacabadas, instituído por meio da Lei 14.719/2023, apenas 7% das obras em educação do plano foram efetivamente concluídas. Os números são do painel do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) sobre o pacto.
De acordo com dados do painel, das 3.784 construções cujo interesse em integrar o programa foi manifestado por estados e municípios, 268 foram entregues. O pacto prevê a retomada de obras inacabadas nas áreas de educação e saúde. Somente na educação, o investimento é de cerca de R$ 4,1 bilhões para obras em escolas de educação infantil, ensino fundamental e profissionalizante.
Ao anunciar o programa, o governo tinha a expectativa de conclusão das obras em dois anos a partir da retomada, e a possibilidade de uma única prorrogação pelo mesmo período. No entanto, até esta quinta-feira (9), 1.596 obras de educação ainda estão inacabadas, 721 estão paralisadas e 258 foram canceladas. Já as obras que estão em andamento somam 941 construções.
De acordo com uma reportagem do jornal O Globo sobre o tema, um dos fatores que estaria contribuindo para demora no avanço dos empreendimentos seria o fato de que menos da metade das obras com interesse manifestado já receberam aval do FNDE para algum tipo de avanço. Atualmente, apenas 1.405 obras foram aprovadas das 3.784 interessadas.
Questionado sobre a situação do pacto, o FNDE declarou que “houve uma redução significativa no número de obras educacionais paralisadas e inacabadas” desde o início do programa e que atua “no apoio técnico e financeiro aos entes federativos para viabilizar a retomada e conclusão” das obras, mas disse que a execução e entrega das obras cabem aos estados e municípios.
Durante a madrugada desta sexta-feira (10), um motociclista morreu em um grave acidente registrado no bairro Tirol, Zona Leste de Natal. A colisão aconteceu por volta da meia-noite, na Avenida Hermes da Fonseca, e envolveu uma moto e um carro que realizava uma manobra irregular.
Imagens de câmeras de segurança de um estabelecimento próximo mostram que o veículo saiu da Rua Ângelo Varela e realizou um retorno proibido para acessar a Avenida Hermes da Fonseca no sentido Zona Sul. Nesse momento, a motocicleta, que seguia no sentido Praia do Meio, colidiu violentamente com o carro.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e prestou socorro, mas o motociclista, que sofreu traumatismo craniano, não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local. Já o motorista do carro teve ferimentos leves, recebeu atendimento médico e foi liberado após prestar depoimento às autoridades.
A Polícia Civil irá investigar o caso, incluindo a manobra irregular realizada pelo condutor do carro.
O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), criticou o que chamou de relativização da destruição ambiental durante o governo de Lula (PT), ao questionar, nesta quinta (9), o paradeiro dos artistas que mobilizaram as redes sociais com o movimento “Salve a Amazônia”, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).
O ex-ministro bolsonarista expôs manchetes da imprensa para evidenciar o recorde de incêndios no bioma, registrado em 2024. As notícias têm como base dados de satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que registraram 140.328 focos de fogo na Amazônia, representando 42% a mais do que os 98.634 registrados em 2023.
“Sob o PT, queimadas aumentam e, em silêncio, a Amazônia arde em chamas. Ainda no aguardo sobre o paradeiro dos artistas do ‘Salve a Amazônia’. No governo do amor, até a destruição ambiental é relativizada. É o #PadrãoPT de populismo e hipocrisia!”, protestou Marinho, que comandou a pasta do Desenvolvimento Regional no governo de Bolsonaro.
Dados do Inpe indicam que o Brasil teve 1 milhão de focos de incêndios em vegetação entre os anos de 2020 e 2024. Os incêndios na Amazônia alcançaram, no ano passado, o maior número registrado desde 2007, quando Lula também governava o Brasil. O Ministério do Meio Ambiente e da Mudança do Clima (MMA), comandado pela ex-senadora e ambientalista Marina Silva, alega que os dados de incêndios florestais são resultado de seca excepcional – a pior nos últimos 74 anos, segundo a pasta do governo petista.
Manifesto no governo Bolsonaro Em setembro de 2021, 30 artistas lançaram um manifesto poético no programa Fantástico, da TV Globo, com a gravação da “Canção pra Amazônia”, com apoio da organização não-governamental (ONG) Greenpeace e da líder indígena Sonia Guajajara, que hoje é ministra dos Povos Indígenas do governo de Lula.
O Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) promove neste sábado, 11 de janeiro, o EmbarcaTech Hands-On, evento que marca o início de uma nova etapa no projeto EmbarcaTech. A atividade será realizada a partir das oito horas, no Campus Natal-Central, e reunirá participantes do Curso de Capacitação em Sistemas Embarcados, promovido pelo IFRN em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e a Associação para a Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex).
Coordenado pelo Laboratório de Pesquisa Allyson Amilcar Angelus (LAICA), o projeto já está formando quase mil programadores em todo o estado, por meio de aulas na modalidade de educação a distância (EaD). A nova fase do curso, chamada de Unidade 6, será dedicada ao estudo aprofundado de microcontroladores, oferecendo aos alunos experiências práticas alinhadas às demandas do mercado.
Durante o evento, os participantes receberão o SDK BitDogLab, um kit de desenvolvimento essencial para o aprendizado em sistemas embarcados. Além disso, participarão de sorteios e interações com profissionais da área.
De acordo com o coordenador do laboratório, João Moreno Villas-Boas, “a proposta é trazer experiências reais, alinhadas às demandas do mercado, preparando os participantes para desafios concretos da área”. Ele explica que essa etapa é crucial para consolidar conhecimentos e se aproximar ainda mais das competências exigidas no setor. “Afinal, em breve, os alunos estarão prontos para conquistar o certificado de capacitação em sistemas embarcados, emitido pelo IFRN”, acrescenta o professor João Moreno.
Sobre o EmbarcaTech
O EmbarcaTech faz parte de uma parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e a Associação para a Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex). O projeto promove o ensino de programação e sistemas embarcados para jovens e adultos. No Rio Grande do Norte, o programa ocorre nos municípios de Natal e Currais Novos.
Igor Pereira dos Santos Sátiro e Luís Phellipe Siqueira dos Santos foram condenados pela Justiça pelo latrocínio cometido contra a enfermeira Soraia Sátiro, em julho do ano passado, no conjunto Potilândia, zona Sul de Natal. Igor, que é sobrinho da vítima, foi condenado a 21 anos de reclusão em regime fechado. Já o Luís recebeu pena de 20 anos e 10 meses.
Na decisão, o juiz Ivanaldo Bezerra Ferreira dos Santos considerou uma série de fatores, incluindo que o fato foi praticado contra vítima maior de 60 anos, mediante dissimulação e emprego de meio cruel. Além disso, pontuou que eram menos de 21 anos no dia do crime e que são réus primários. No caso de Igor, o magistrado pontuou ainda as relações domésticas e de coabitação.
Igor Sátiro foi preso em São Paulo, em 17 de julho, cinco dias após o crime. Ele estava dormindo quando foi abordado pela Polícia Civil de São Paulo, no bairro Vila Nova Manchester, na zona Leste da capital paulista. Já Luís Phellipe foi detido no dia 19 de julho, uma semana após o assassinato.
De acordo com as investigações, Igor gastou pelo menos R$ 30 mil antes de fugir. O valor foi gasto em um shopping, com comida e compras em lojas de marcas renomadas, além de um restaurante na zona Sul de Natal.
Nos depoimentos, os dois suspeitos contaram como agiram no dia do crime e contaram a sua versão do latrocínio. Igor Sátiro afirmou que a participação dele no crime foi indireta. “Em nenhum momento eu toquei na arma branca, na faca. Foi tudo vindo da parte do outro que fez a participação […] o combinado era a gente assaltar, roubar, porque eu tinha uma dívida para pagar”.
Já Luís Phellipe afirmou que presenciou o crime, mas que Igor foi o autor. “Ele [Igor] ficou desorientado e deu a primeira facada. Ela [Soraia] já foi meio desorientada gritando e ele com a mão na boca dela e desferindo os golpes […] do nada ela tombou, acho que caiu”.
Depois de preso, o sobrinho passou a enviar cartas para os familiares. No entanto, as mensagens não comoveram os parentes.
Comentários