Uma idosa de uma família de Tibau morreu dentro de um veículo que estava estacionado em um supermercado atacadista que fica na Avenida Rio Branco, em Mossoró. A morte ocorreu na tarde desta terça-feira (7).
De acordo com informações repassadas, a mulher foi trazida a Mossoró para uma consulta e estaria acompanhada por duas filhas. Na volta para casa, elas pararam para fazer compras no supermercado atacadista.
Nesse momento, a senhora passou mal. O Serviço Móvel de Atendimento a Urgências (Samu) foi acionado, mas quando chegou não pode mais fazer nada, apenas constatar a morte da idosa.
Como a morte foi natural, de acordo com o atendentes do Samu, não foi necessário acionar o Instituto de Perícia Técnica (ITEP). A família chamou uma funerária para a remoção do corpo. Todo o episódio foi acompanhado por agentes da Polícia Militar.
Integrante da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Municipal de Natal, a vereadora Camila Araújo (União Brasil) acionou o Procon Municipal nesta quarta-feira (8) para averiguar uma denúncia de cobrança abusiva no aluguel de cadeiras na praia de Ponta Negra, principal cartão-postal da cidade.
Nos últimos dias, a vereadora compartilhou através das redes sociais denúncias que recebeu de cidadãos dizendo que foram coagidos a pagar até R$ 45 para sentar nas cadeiras das barracas, além da consumação de produtos e bebidas no local.
“Sabemos que as mesas e cadeiras são bens privados e que podem ser locados, mas diante das denúncias que recebemos eu decidi acionar o Procon para que seja feita uma fiscalização e que seja apurado se existe uma prática abusiva e lesiva ao consumidor ou não”, diz a vereadora.
Com a obra da engorda da praia e a chegada do verão, o fluxo de banhistas em Ponta Negra cresceu consideravelmente de dezembro para cá. Junto com o movimento, cresceram também reclamações de pessoas dizendo considerar abusivos os valores cobrados para utilizar as cadeiras.
Portaria proíbe taxa de consumação mínima
Em junho do ano passado, a Prefeitura do Natal publicou uma portaria que proíbe a cobrança da chamada “consumação mínima”, isto é, um valor mínimo de consumo nas barracas para que não seja cobrada uma taxa de utilização dos equipamentos de praia (como cadeiras e guarda-sóis).
Pela regra prevista na portaria, independentemente do valor do consumo, não poderá ser cobrada taxa.
Segundo a portaria, a taxa só pode ser cobrada quando o cliente não consumir nada no estabelecimento. Neste caso, o valor da permanência deve estar fixado na mesa de forma clara, para que o cliente decida se quer ficar.
A Polícia Civil prendeu em flagrante, no último domingo (5), em Natal (RN), uma mulher apontada como líder de um grupo criminoso especializado em furtar idosos em shoppings de Aracaju (SE). A prisão também resultou no cumprimento de mandados judiciais expedidos em Sergipe. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (7) pela Delegacia de Turismo (Detur).
De acordo com as investigações, o grupo observava as vítimas durante compras, identificava as senhas dos cartões bancários e, posteriormente, distraía as pessoas para furtar cartões e celulares. Após obter os dados, as criminosas realizavam compras em nome das vítimas.
Esquema detalhado A delegada Gisele Martins explicou que o grupo seguia as vítimas, geralmente idosas, para observar o momento em que digitavam as senhas dos cartões. “As investigadas iniciavam conversas com as vítimas e, em algum momento, conseguiam furtar celulares e carteiras contendo os cartões. De posse dos cartões e senhas, faziam compras imediatamente”, relatou.
As ações do grupo ocorreram entre 2022 e 2024, e as autoridades conseguiram identificar a suspeita como a líder do esquema. A prisão em Natal marca um avanço significativo nas investigações.
Investigações continuam
Com a prisão da líder, a Polícia Civil segue em busca das outras integrantes do grupo criminoso. “Estamos atuando para localizar e prender as demais envolvidas”, afirmou a delegada.
A Polícia Civil solicita que outras possíveis vítimas compareçam à Delegacia de Turismo em Aracaju para registrar boletins de ocorrência. Informações ou denúncias também podem ser encaminhadas ao Disque-Denúncia (181), com garantia de sigilo absoluto.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o Brasil está bem posicionado, diante de um cenário externo desafiador, e que deve chegar em 2026 em uma situação confortável. Ele concedeu uma entrevista à GloboNews.
– Eu acredito que nós podemos chegar bem em 2026. Espero que comendo até filé-mignon – disse.
A fala foi dada em resposta a um questionamento sobre se o governo encerraria essa gestão com picanha no prato do brasileiro, como prometeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a campanha eleitoral.
Haddad avalia que o Brasil está melhor posicionado do que os vizinhos, diante de um cenário internacional incerto, a depender das medidas a serem tomadas no futuro governo de Donald Trump. Ele destacou que o acordo entre Mercosul e a União Europeia pode ser interessante para as perspectivas da região e mencionou a liderança do Brasil nesse processo.
Para o ministro, o país precisa se beneficiar das vantagens competitivas que tem, além de aproveitar novas regulamentações, como crédito de carbono, combustível do futuro e nova indústria Brasil, que são programas bem estruturados para alavancar o desenvolvimento do país.
Haddad disse ainda acreditar que vai haver uma acomodação do dólar e argumentou que o governo está atento à inflação de alimentos.
– Tem sazonalidade, tem problemas climáticos, tem escorregada do dólar, tudo isso é verdade, mas tem o governo trabalhando para minorar o problema e resolver estruturalmente com a reforma tributária – disse o ministro.
Ele citou ainda a aprovação da reforma tributária sobre o consumo, que prevê a inclusão das carnes na cesta básica desonerada.
O presidente Luiz Inácio Lula da SiIva (PT) cometeu uma gafe ao afirmar, nesta quarta-feira (8), ao dizer que as amantes são frequentemente mais amadas que as esposas. A declaração foi dada em evento sobre o 8 de janeiro de 2023, no Palácio do Planalto. Lula, seguindo esse raciocínio, disse ser um “amante da democracia”. A notícia é do Metrópoles.
“Eu diria que eu sou um amante da democracia. Não sou nem marido, eu sou amante porque a maioria das vezes os amantes são mais apaixonados pela amante do que pelas mulheres e eu sou um amante da democracia e conheço o valor dela”, disse Lula.
Após o evento o próximo ministro da Secretaria de Comunicação Social do governo de Lula, Sidônio Palmeira, foi questionado se daria um puxão de orelha em Lula pela fala, desconversou. Disse que ainda não assumiu e não falará nada.
No ato, o presidente fez discurso emocionado sobre a democracia e sua trajetória de vida. Descontraiu um pouco com discurso improvisado e citou ainda período sombrio vivido na ditadura.
“Hoje é dia de dizer em alto e bom som: ainda estamos aqui. Para dizer que estamos vivos e que a democracia está viva, ao contrário do que planejavam os golpistas de 2022… de 2023. Estamos aqui para dizer: ditadura nunca mais, democracia sempre”, afirmou, em evento no Palácio do Planalto.
A frase faz referência ao livro no qual Marcelo Rubens Paiva conta a história do pai, Rubens Paiva, que foi torturado e morto pela ditadura militar de 1964. A obra baseou o filme Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, pelo qual a atriz Fernanda Torres conquistou o Globo de Ouro de Melhor Atriz.
Lula disse que, se houvesse um golpe de Estado em 2023, “muitos de nós estaríamos exilados ou presos, como aconteceu no passado”.
O presidente, então, seguiu: “Estamos aqui em nome de todas as Marias, Clarices e Eunices”, pontuou, emocionado, em referência a Eunice Paiva, viúva de Rubens Paiva. Na mesma solenidade, o presidente retificou a criação do prêmio com o nome dela, que era defensora dos direitos humanos.
“Ninguém vai parar de te chamar de Xandão”, diz Lula a Alexandre de Moraes.
Em cerimônia alusiva aos dois anos dos ataques de 8 de Janeiro, presidente comentou o apelido dado ao ministro do STF.
“Nunca vi um ministro da Suprema Corte que tivesse um apelido dado pelo povo”,… pic.twitter.com/YW6YkZpwGe
Líder da oposição no Senado Federal, o senador Rogério Marinho (PL) relembrou ataques da esquerda citando “um momento sombrio, marcado por inquéritos intermináveis e decisões arbitrárias que minam a confiança nas instituições”. A nota divulgada pelo parlamentar vem em resposta ao ato político que Lula promove hoje para relembrar o que ocorreu em 8 de janeiro de 2023.
Ele lembrou “quando sindicalistas e movimentos alinhados ao PT incendiaram ministérios, vandalizaram prédios públicos, feriram pessoas na Praça dos Três Poderes e provocaram até uma morte, essas ações foram minimizadas”.
E criticou que “nenhum desses atos foi tratado como uma ameaça à democracia”.
“O Brasil necessita de pacificação e da restauração da normalidade democrática, o que só será possível com uma justiça isenta e igual para todos”, concluiu.
Leia a nota na íntegra:
Quando sindicalistas e movimentos alinhados ao PT incendiaram ministérios, vandalizaram prédios públicos, feriram pessoas na Praça dos Três Poderes e provocaram até uma morte, essas ações foram minimizadas. Nenhum desses atos foi tratado como uma ameaça à democracia.
Atualmente, quem discorda do governo ou questiona os abusos do Judiciário enfrenta prisão, perseguição e silenciamento, com a aplicação da lei de forma seletiva. A democracia, sob a tutela daqueles que detêm o poder momentaneamente, tornou-se relativa nas mãos de um governo que abraça ditadores e normaliza a corrupção.
Estamos vivendo um momento sombrio, marcado por inquéritos intermináveis e decisões arbitrárias que minam a confiança nas instituições. É hora de defender a liberdade, exigir igualdade perante a lei e resistir aos excessos de quem deveria proteger a democracia.
O Brasil necessita de pacificação e da restauração da normalidade democrática, o que só será possível com uma justiça isenta e igual para todos.
A venda de material escolar nas livrarias de Natal ainda está tímida, de acordo relatos colhidos pela TRIBUNA DO NORTE, mas a expectativa é de que, a partir da segunda quinzena de janeiro, haja um incremento na procura por itens que compõem a lista básica, com projeções de alta de até 10% em comparação com igual período do ano passado. O material em si também registra aumentos, os quais podem variar de 5% a 9% no País, segundo a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFIAE). Diante dos artigos com preços mais salgados, as estratégias das livrarias vão da oferta de descontos, ao parcelamento em até 12 vezes.
Em uma livraria da Cidade Alta, a expectativa é de um aumento nas vendas de até 7% em relação a janeiro de 2024. Segundo Maura Andrade, gerente administrativa da loja, itens como papelaria, cartolina e massa de modelar estão entre os artigos mais procurados. Evitar deixar as compras para a última hora é a melhor opção, de acordo com a gerente. “O ideal é que as pessoas se antecipem, até mesmo para garantir que não haverá tumulto. Assim, garante-se, do mesmo modo, que o cliente vai ser atendido com tranquilidade”, diz Andrade.
Fernando Capistrano, gerente de uma livraria no bairro do Alecrim, na zona Leste de Natal, afirma que espera aumentar as vendas em cerca de 8% ou 10%. Segundo ele, as estratégias para atrair os clientes envolvem descontos que podem chegar a até 20% em pagamentos à vista. “Além disso, nós temos uma equipe que cuida das redes sociais para que nós possamos concorrer de forma mais igualitária com as vendas on-line”, comenta. A fidelização de clientes também é importante. A psicóloga Lorrayne Santos diz que só compra na livraria da Cidade Alta, que foi visitada pela reportagem nesta terça-feira (7).
“Costumo fazer uma pesquisa para ver a diferença de preços entre um artigo e outro, mas compro tudo por aqui mesmo. Já faço isso há bastante tempo. Minha estratégia é focar mais naquilo que ela [a filha] vai usar no dia a dia, como lápis e caneta. Nesse sentido, busco comprar aquilo que tem uma melhor qualidade. Já os materiais que acabam mais rápido, como massinhas de modelar, eu procuro economizar”, disse ela, que revelou fazer sempre uma lista muito básica, para tentar reduzir custos com o material. “Além de lápis, caderno, massa de modelar e caneta, compro, no máximo, um brinquedinho pedagógico”, pontua.
A professora universitária Juliana Vaez também busca comprar tudo em um único lugar, por uma questão de comodidade. “Procuro otimizar minha pesquisa no sentido de conseguir comprar tudo em uma livraria ou papelaria só. Venho aqui por causa da variedade e porque considero o preço bom. Neste ano, o que percebi é que o lápis está bem mais caro”, analisa Vaez. Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que os cadernos foram os artigos que mais registraram alta (de 9,65), seguidos dos didáticos (7,64%) e cadernos (6,31%) neste período.
“A variação de preços também se dá em razão das marcas. Por isso, o ideal é pesquisar. Aqui, a gente faz negociações e parcelamentos para permitir que o material fique mais acessível ao nosso cliente”, diz Maura Andrade, de uma livraria na Cidade Alta. A venda de mochilas escolares também deve ficar aquecida nos próximos dias, com incremento de até 80% em uma loja do Alecrim.
“A gente espera um melhor movimento a partir de agora que as pessoas estão retornando das festas de final de ano. Em janeiro, a estimativa é vender algo em torno de R$ 200 mil a R$ 300 mil. Fora desse período, a venda de mochilas escolares é muito fraca”, revela Simone Lima, gerente do estabelecimento. Com as vendas em alta, fica também o alerta para o consumidor se proteger de abusos. Ana Paula Pereira, agente fiscal do Procon/Natal ensina que é preciso muita atenção. “Práticas como venda casada [condicionar a compra de um produto à de outro], por exemplo, não são permitidas”, ensina Pereira. Nos próximos dias, o Procon Natal deverá divulgar uma pesquisa com a variação de preços do material escolar na capital.
Em uma nota técnica, o Procon Natal orienta ainda que sobre eventuais exigências que possam ser feitas pelas unidades de ensino. “As escolas não podem determinar as marcas dos produtos nas referidas listas de material e os pais não são obrigados a realizar compras de livros didáticos, paradidáticos ou material escolar unicamente em determinada loja indicada pela instituição educacional”. A compra de material de expediente (itens como folhas de ofício, álcool, estêncil, entre outros) pelos pais, portanto, é vedada, segundo a nota técnica.
Comentários