Para o deputado Capitão Alden (PL-BA), no governo Lula (PT) “muito se fala sobre segurança pública, mas pouco se escuta”. Em entrevista ao podcast Diário do Poder, o parlamentar cravou: o ministro Ricardo Lewandowski (Justiça) “não entende nada de segurança”. Alden admite que o ministro é um quadro intelectual, que entende o processo penal e outros aspectos jurídicos, mas não ouve os profissionais da segurança, disse o deputado, aqueles que estão na ponta dos planos do governo. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Alden, que foi policial militar por mais de 20 anos, critica a “pirotecnia” em torno da “Polícia Ostensiva Federal (POF)”, inventada por Lewandowski.
“Lewandowski disse que se a POF estivesse funcionando, o 8 /jan não teria ocorrido. Isso é fala de alguém que sequer leu o projeto” criticou.
Alden lembra que a PEC (da Segurança), que tramita no Congresso, não prevê atuação da POF na proteção de prédios públicos.
A superlotação no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal, segue alarmante. Nessa sexta-feira (15), de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde), pelo menos 80 pacientes ocupavam os corredores da unidade: 50 no setor de politrauma e outros 30 no Centro de Recuperação de Operados (CRO).
Imagens captadas dentro do hospital mostram pessoas em macas pelos corredores, sem a estrutura adequada para o tratamento, enquanto familiares aguardam respostas e médicos enfrentam dificuldades para atender a todos.
Um dos casos que exemplifica essa crise é o de Rogério Soares, de 34 anos, que caiu de um cavalo na zona rural de Santa Cruz, na última quarta-feira (13). Ele foi transferido para o Walfredo Gurgel em estado grave e precisa de uma cirurgia e de um leito na UTI. Contudo, há dois dias, Rogério está no corredor do hospital, aguardando atendimento especializado.
Segundo Geraldo Neto, diretor do hospital, a superlotação é agravada pela quantidade de pacientes com casos de baixa complexidade, que poderiam ser atendidos em unidades básicas de saúde. “É necessário um pacto entre o estado e os municípios para desafogar o Walfredo. Estamos sobrecarregados com situações que não são de alta complexidade e acabam atrasando o atendimento de quem mais precisa”, explicou.
O Sindsaúde alerta que a situação não é isolada e reflete a falta de investimentos na saúde pública e na descentralização do atendimento. Enquanto isso, pacientes como Rogério e dezenas de outros enfrentam a espera, em condições precárias, nos corredores da maior unidade hospitalar do estado.
Durante uma assembleia realizada nesta quarta-feira 15, o Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed RN) foi informado que os médicos de Ipanguaçu estão sem receber salários desde setembro, a última parcela paga foi referente ao mês de agosto. Como resultado, seis das oito unidades de saúde do município estão sem médicos, e as duas restantes seguem com o atendimento do Programa Mais Médicos.
Diante da situação, os profissionais enviaram à Prefeitura de Ipanguaçu um aviso formal solicitando o pagamento dos salários de setembro até o dia 31 de outubro e o pagamento de outubro até o dia 5 de novembro. Contudo, nenhuma resposta foi recebida da administração municipal, o que levou os médicos a interromper os atendimentos nas unidades de saúde básica da cidade.
Ações Legais e Denúncias
Em resposta à falta de pagamento, o Sinmed RN afirmou que tomará medidas legais contra a Prefeitura de Ipanguaçu. O sindicato irá convocar uma reunião com o Ministério Público e a Justiça Estadual para discutir o caso e buscar soluções para o impasse. Além disso, a empresa Promove, responsável pela contratação dos médicos, também será acionada judicialmente, já que é ela quem gerencia a prestação de serviços médicos e emprega os profissionais afetados pela falta de pagamento.
Geraldo Ferreira, presidente do Sinmed RN, comentou que a situação é um reflexo de um problema crescente em diversos municípios do estado, onde os médicos têm enfrentado dificuldades financeiras devido ao não pagamento de salários. “O calote que estamos vendo é uma prática recorrente em várias cidades, e o sindicato está acompanhando de perto essa situação. Temos buscado a mobilização da sociedade, do Ministério Público e da Justiça, além de intensificar ações contra os municípios e empresas que negligenciam os direitos dos médicos”, afirmou.
Um idoso, identificado como Aparecido de Morais Paz, 74 anos, morreu na tarde desta sexta-feira (15) em um acidente envolvendo quadriciclos na região da Lagoa de Pitangui, em Extremoz, na Grande Natal. Segundo relatos de testemunhas, a vítima, que estava a passeio com a família, colidiu com outro veículo durante o trajeto. Com o impacto, ambos os quadriciclos caíram em um barranco, exigindo o resgate das vítimas por helicóptero.
Após o acidente, o idoso ficou desacordado. Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) realizaram manobras de reanimação, mas ele não resistiu aos ferimentos e teve o óbito constatado no local. A informação foi confirmada pelo major Moisés, subcomandante do 16º Batalhão da Polícia Militar.
Natal é uma das cidades que mais registraram valorização no mercado de imóveis em todo o país nos últimos meses. Com alta de 9,83% no período, medida pelo Índice FipeZap de Venda Residencial, um dos indicadores mais respeitados do segmento, a capital potiguar colhe mais um resultado positivo desde que implantou um novo Plano Diretor, há pouco mais de dois anos e meio. O atual PDN é apontado por analistas e outros profissionais do mercado como fundamental para esse crescimento.
Para o prefeito Álvaro Dias, os dados do Índice FipeZap comprovam o acerto e o alcance da nova política urbanística adotada pela sua gestão. “Desde que revisamos e instituímos o atual Plano Diretor, Natal experimenta um momento de crescimento que beneficia a todos: aos investidores, que veem bom retorno nos seus negócios; aos trabalhadores, que aproveitam novas oportunidades na ocupação de postos de trabalho; à população em geral, que também se beneficia com mais dinheiro circulando na nossa economia; e até o Poder Público, com acesso a novas divisas para colocar em prática boas políticas públicas em favor da coletiva”, analisa Álvaro.
Com o PDN sancionado pelo prefeito em março de 2022, Natal passou a contabilizar resultados econômicos expressivos no campo imobiliário. Desde a sua implantação, a cidade já passou de 80 licenças emitidas para a construção de novos empreendimentos do setor. “São projetos com potencial para movimentar até R$ 3 bilhões nos próximos anos”, aponta Álvaro Dias.
Segundo os dados coletados pelo Índice FipeZap, Natal detém o oitavo maior nível de valorização imobiliária do Brasil verificado entre outubro de 2023 e outubro deste ano, na comparação com outras capitais. O resultado coloca a cidade à frente de cidades como Fortaleza, Recife, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
Antes do atual Plano Diretor, Natal vivia um período econômico de estagnação, enquanto via outros municípios da Região Metropolitana receber novos moradores e investimentos da construção civil. Em entrevista ao jornal Tribuna do Norte, o empresário Ricardo Abreu, dono de uma das maiores corretoras da cidade, afirma que “o advento do novo Plano Diretor mexeu com o mercado”. “Natal começou a ser vista novamente como um cenário promissor. À medida que o plano vai acontecendo, a gente pode ver com mais nitidez essa valorização”, observa o empresário, que é membro do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-RN).
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