O deputado estadual de oposição José Dias (PSDB) acusou o Governo Fátima de trocar o pagamento de emendas parlamentares por votos de deputados estaduais a favor do aumento do ICMS no Rio Grande do Norte. Há um projeto na Assembleia Legislativa, enviado pelo governo, para elevar a alíquota dos atuais 18% para 20%. José Dias já manifestou que votará contra a proposta.
Em entrevista à 98 FM nesta sexta-feira (14), o deputado reclamou que apenas R$ 760 mil de suas emendas foram liberadas este ano, enquanto outros parlamentares tiveram até R$ 2,6 milhões pagos. Por ano, cada deputado pode indicar até R$ 4 milhões em emendas.
Questionado se ele considera a prática uma espécie de “compra de votos”, o deputado disse que sim. “Claro que é, se as palavras ainda valerem alguma coisa. É exatamente isso. As minhas emendas são para a saúde. Ela liberou emenda para Carnaval, mas a saúde não liberou. Só foram liberados R$ 760 mil das minhas emendas e alguns deputados liberaram R$ 2,6 milhões. Tem alguma outra explicação? É a prática do PT. Isso tem um método. Vem do mensalão”, declarou José Dias.
O deputado afirmou que o Governo Fátima fere o princípio constitucional da isonomia ao tratar os deputados, segundo ele, de forma diferente.
Em meio a esse cenário, o deputado manifestou pessimismo com a votação sobre o possível aumento do ICMS. “O argumento que nós temos é a opinião pública, o povo, a necessidade de eles se reelegerem (os deputados). Não temos as armas do governo. Esse argumento (das emendas) nós não temos. E esse é o argumento que eles dizem que ela está tendo”, afirmou o parlamentar tucano.
Policiais civis da Delegacia Especializada de Capturas e Polícia Interestadual (DECAP/Polinter) cumpriram, nesta quinta-feira (14), um mandado de prisão preventiva contra uma mulher, de 50 anos, condenada pelo crime de tentativa de homicídio. A prisão foi realizada no bairro Jaraguá, em São Paulo (SP), em uma operação conjunta com a DECAP/Polinter da Polícia Civil de São Paulo.
Segundo as investigações, a acusada foi condenada pela tentativa de homicídio ocorrida na cidade de Nova Cruz, em 1999, contra seu então companheiro. De acordo com relatos, a mulher jogou água fervente sobre o marido enquanto ele dormia e, em seguida, desferiu golpes de faca. O ato não foi consumado, pois a vítima foi auxiliada por vizinhos que ouviram seus pedidos de socorro.
As diligências tiveram início após policiais civis do Rio Grande do Norte identificarem que a acusada residia na cidade de São Paulo. Em trabalho conjunto com a Delegacia de Capturas de SP, foi possível cumprir o mandado de prisão expedido pela 2ª Vara da Comarca de Nova Cruz, SP.
Após a prisão, a mulher foi conduzida à Delegacia para os procedimentos legais e, posteriormente, encaminhada ao sistema prisional de São Paulo.
O jornalista Toinho Silveira ofereceu um café da manhã, esta semana, para alguns amigos da Imprensa, curadores e amigos para anunciar os indicados e homenageados, nas 10 categorias, ao XXI Troféu Cultura – 2024.
O evento aconteceu no restaurante regional Mangai, no último dia 12 de novembro, às 9h. Em clima de celebração, os participantes puderam conhecer os nomes que, com talento e dedicação, enriquecem a cultura potiguar e engrandecem nosso cenário artístico.
A premiação acontecerá no dia 19 de dezembro, no Teatro Riachuelo e, promete mais uma vez reconhecer aqueles que fazem a diferença no RN.
Na foto, o colunista e idealizador do evento, com as secretárias Daniele Mafra e Mary Land Brito, do estado e municipio respectivamente.
O ex-presidente Jair Bolsonaro comentou sobre o ato de violência cometido na noite desta quarta-feira (13) por Francisco Wanderley Luiz. Bolsonaro repudiou e lamentou o ocorrido, afirmando que “tudo indica causado por perturbações na saúde mental da pessoa que, infelizmente, acabou falecendo, é um acontecimento que nos deve levar à reflexão”.
Em sua publicação na rede X, antigo Twitter, Bolsonaro pede pacificação. “Já passou da hora de o Brasil voltar a cultivar um ambiente adequado para que as diferentes ideias possam se confrontar pacificamente, e que a força dos argumentos valha mais que o argumento da força”, diz trecho.
“Apelo a todas as correntes políticas e aos líderes das instituições nacionais para que, neste momento de tragédia, deem os passos necessários para avançar na pacificação nacional. Quem vai ganhar com isso não será um ou outro partido, líder ou facção política. Vai ser o Brasil”, conclui na postagem.
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e a Receita Federal (RFB) deflagraram nesta quinta-feira 14 a operação Argento em quatro Estados brasileiros. O objetivo é combater a lavagem de dinheiro oriunda da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e do tráfico de entorpecentes. O grupo é suspeito de lavar dinheiro do tráfico de drogas com a abertura de empresas de fachada e postos de combustíveis, compra e venda de imóveis de luxo e até com a aquisição de cavalos de raça. O MPRN obteve a ordem judicial para o bloqueio de mais de R$ 2 bilhões da organização criminosa.
Foram cumpridos 7 mandados de prisão preventiva e outros 29 de busca e apreensão nas cidades potiguares de Natal, Caicó, Parnamirim e Nísia Floresta e ainda municípios de outros três Estados: na capital paulista e Campinas, em São Paulo; Vitória da Conquista e Urandi, na Bahia; e Trairão, no Pará. Um homem foragido da operação Plata foi preso nesta quinta, em Caicó.
Participaram da operação promotores de Justiça; servidores dos Ministérios Públicos do RN, de São Paulo, da Bahia e do Pará; auditores-fiscais da Receita Federal do Brasil; policiais civis e militares. Foram apreendidos dinheiro, joias, aparelhos de telefonia celular e também computadores.
Segundo o que já foi apurado nas investigações, o cabeça do esquema de lavagem de dinheiro é Valdeci Alves dos Santos, que também é conhecido pelos apelidos de Pintado, Vermelho, Prateado, Colorido ou Tio. Valdeci era considerado como sendo um dos chefes do PCC nas ruas. Mesmo sendo interno do Sistema Penitenciário Federal desde abril de 2022, há indícios que ele manteve as atividades ilícitas do tráfico de entorpecentes e da lavagem de dinheiro através de novos elementos só agora identificados.
Esses novos atores – parentes e comparsas de confiança dele – estão divididos em grupos, com diferentes responsabilidades na movimentação e ocultação dos recursos oriundos de crimes.
O dinheiro obtido com o tráfico de entorpecentes entra no sistema financeiro através de “laranjas” sem capacidade socioeconômica, grande parte dele em depósitos em espécie. A partir daí ocorre intensa movimentação financeira em contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas, desvinculada de qualquer atividade econômica, a fim de dificultar seu rastreio e afastar os recursos da atividade delitiva. Por fim, os valores chegam ao grupo responsável pela construção, reforma e comercialização de imóveis de luxo, abertura de empresas de fachada, construtoras, imobiliárias, postos de combustíveis, aquisição de cavalos de raça, entre outras atividades, completando assim o ciclo de lavagem de ativos.
O novo esquema de lavagem de dinheiro desbaratado na operação Argento apresenta funções específicas de seus membros, evidenciando uma organização criminosa claramente estruturada. Diante do que foi apurado, o MPRN já obteve a ordem judicial para o bloqueio de R$ 2,2 bilhões e a indisponibilidade de bens de 101 pessoas. Ao todo, antes de deflagrar a operação Argento, o MPRN analisou 468 contas bancárias nas quais foram movimentados R$ 1,6 bilhão entre 2014 e 2024.
A divisão de tarefas entre os membros da organização, que incluía familiares e terceiros utilizados como intermediários, reforça a estrutura ordenada do grupo em geral. Parte dos envolvidos é formada por pessoas de baixo perfil socioeconômico, que têm a missão de enviar grandes somas em espécie para pessoas ligadas a Valdeci.
Outro núcleo tem a função de criar empresas de fachada destinadas à triangulação e à ocultação da origem e da propriedade dos valores, realizando a atividade de ocultação de recursos ilícitos. Um terceiro grupo é composto por amigos e parentes de Valdeci que auxiliaram na movimentação de valores por meio de suas contas bancárias e arregimentação de terceiros. E o quarto grupo, que é liderado por um italiano residente no Brasil, é responsável por operações imobiliárias e empresariais com os recursos dos demais grupos.
O material apreendido será analisado pelo MPRN com o objetivo de identificar o cometimento de outros crimes e o envolvimento de outras pessoas.
A operação Argento é desdobramento da operação Plata, realizada em fevereiro de 2023. A ação desta quinta teve o apoio da Polícia Militar.
Chamava-se Francisco Wanderley Luiz e tinha 59 anos de idade o catarinense do município de Rio do Sul que morreu esta noite, pelas 19h40, após serem ouvidas ao menos duas explosões de bomba nas proximidades da estátua da Justiça, em plena Praça dos Três Poderes e a poucos metros do Supremo Tribunal Federal.
A identificação foi confirmada por fonte da Secretaria de Segurança Pública, que, por enquanto trabalha com a hipótese de caso de “lobo solitário”. Mas o secretário, delegado federal Sandro Avelar, alerta que as investigações estão apenas no começo. “É tudo muito incipiente”, disse ele ao Diário do Poder.
Circulam foto do morto posando sorridente para um cartaz de campanha eleitoral municipal de 2020, no qual é identificado como “Tiü França” e pelo número 22.222, revelando sua filiação ao PL de Jair Bolsonaro. Ele teve apenas 98 votos, correspondentes a 0,29% do total, e não foi eleito.
Ainda são desencontradas as informações sobre o caso que ganha contornos de atentado, mas policiais suspeitam que Francisco Wanderley aparentemente pretendia explodir a própria estátua, mas algo deu errado e acabou se explodindo.
Ministros e funcionários que ainda se encontravam no STF foram retirados do local logo após as explosões.
A governadora em exercício do DF, Celina Leão (PP), deslocou-se para a Praça dos Três Poderes para acompanhar o caso pessoalmente. Ela assumiu em razão de viagem do governador Ibaneis Rocha (MDB) ao exterior.
O Corpo de Bombeiros do Distrito Federal confirmou a ocorrência, incluindo a morte do homem, e a Polícia Civil divulgou nota informando que policiais da 5ª Delegacia de Polícia estão no local onde ocorreu a explosão, já deu início às primeiras providências investigativas e acionou a perícia.
Toda a área foi isolada pela Polícia Militar do Distrito Federal.
Francisco Wanderley Luiz, chaveiro de 59 anos, que arremessou artefatos em direção ao Supremo Tribunal Federal (STF), é suspeito de ter ameaçado figuras públicas com um atentado a bomba antes de seu carro, um Kia Shuma de 1999, explodir na Praça dos Três Poderes na noite desta quarta-feira (13). Entre os alvos de suas ameaças, estavam o jornalista William Bonner e o ex-presidente José Sarney.
Nas redes sociais, Francisco publicou mensagens com linguagem agressiva, sugerindo um ataque contra o que chamou de “comunistas de merda.” Em uma postagem, ele ameaçou diretamente figuras conhecidas: “Vamos jogar??? Polícia Federal, vocês têm 72 horas para desarmar a bomba que está na casa dos comunistas de merda: William Bonner, José Sarney, Geraldo Alckmin, Fernando Henrique Cardoso… Vocês 4 são VELHOS CEBÔSOS nojentos”, escreveu.
O filho adotivo de Francisco, Guilherme Antônio, também chaveiro, conta que estava sem notícias do pai há meses, até ser informado da explosão do veículo. Francisco teria problemas pessoais com a mãe de Guilherme e estava muito abalado com a situação. “Ele viajou. Foi só isso que ele falou. Ele só queria viajar. A intenção dele era ir para o Chile”, relatou o filho.
O avanço do mar fez o município de Baía da Traição, no litoral da Paraíba, decretar estado de calamidade pública nas áreas afetadas pela erosão costeira marinha na Praia do Forte e demais áreas costeiras afetadas.
O pedido, aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado, consta em decisão publicada no Diário Oficial no dia 7 de novembro deste ano, data em que a medida entrou em vigor.
Com o avanço do mar, moradores também tiveram de ser retirados de suas residências, sendo que algumas foram bastante destruídas, conforme é possível ver em imagens registradas no local.
Com a medida anunciada, o município, que fica a 82 quilômetros de distância da capital João Pessoa, poderá buscar apoio emergencial, com pedido de recursos financeiros, para elaborar ações de recuperação das áreas afetadas pelo problema de erosão.
O decreto tem validade de 180 dias, podendo ser prorrogado, posteriormente, por igual período, caso a situação de risco de desastre ainda permaneça.
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