O juiz Evandro Neiva de Amorim, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), negou o pedido do Ministério Público (MPDFT) para que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pagassem R$ 30 mil por danos morais coletivos. O requerimento do MP se referia ao vídeo que viralizou em 2022, de Bolsonaro falando sobre jovens venezuelanas moradores do DF. Na ocasião, o ex-presidente cita um encontro com as estrangeiras, em Brasília, e fala que elas estavam “arrumadinhas” e que “pintou um clima”.
“Eu estava em Brasília, na comunidade de São Sebastião, se não me engano, de moto. […] Parei a moto numa esquina, tirei o capacete e olhei umas menininhas, três ou quatro, bonitas. De 14, 15 anos. Arrumadinhas, num sábado, numa comunidade. Vi que eram meio parecidas. Pintou um clima, voltei. ‘Posso entrar na tua casa?’ Entrei”, descreveu Bolsonaro.
Em seguida, o presidente insinuou que as garotas venezuelanas estariam se prostituindo para sobreviver: “Tinha umas 15 a 20 meninas, num sábado de manhã, se arrumando. Todas venezuelanas. Eu pergunto: meninas bonitinhas, 14, 15 anos se arrumando no sábado. Pra quê? Ganhar a vida!”, exclamou.
O presidente da Argentina, Javier Milei, caiu em uma pegadinha feita por um site de humor e acabou propagando uma informação falsa de que o bilionário sul-africano Elon Musk teria comprado a CNN. O argentino chegou a criticar a emissora durante discurso na noite desta quinta-feira (7).
No comentário, ele citou ainda o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.
– Você verá que as decisões tomadas por Trump serão melhores repercutidas porque hoje o Musk comprou aquele canal imundo que era a CNN – falou.
A notícia falsa foi tirada do site satírico SpaceXMania, conforme informações do UOL e do site Infocielo.
Morto a tiros no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, depois de anos jurado de morte pelo PCC, Vinicius Gritzbach fez dinheiro com investimentos em criptomoeadas, mas construiu o patrimônio do ramo imobiliário. Em depoimento à polícia em 2022, o empresário relatou que começou a trabalhar com 15 anos, formou-se em Administração e Engenharia Civil, e entrou no mercado de compra e venda imóveis como corretor.
O salto profissional, segundo ele, aconteceu na Porte Engenharia, construtora conhecida em São Paulo por ser responsável pelo Platina 220, o prédio mais alto da cidade, com 46 andares e 172 metros de altura. Assim como a sede da empresa, o prédio fica no bairro do Tatuapé, na Zona Leste. No bairro, a Polícia Civil e o Ministério Público executaram dezenas de operações contra integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) nos últimos anos.
Em seis anos na Porte, Gritzbach passou de corretor para gerente e chegou até pelo menos ao cargo de gerente-comercial. Em depoimento aos investigadores, ele diz que a ascensão foi fruto da sua “boa performance”. No auge da carreira na construtora, segundo afirmou, ele recebia salário de R$ 25 mil, que era complementar por participação em vendas realizadas.
A carreira como empresário começou depois da passagem pela Porte, quando ele abriu várias firmas próprias, a maioria no ramo imobiliário. A maior delas é a SP Investimentos e Empreendimentos, que tem capital de R$ 4 milhões registrado na Junta Comercial de São Paulo. A firma, com outros três sócios, tem sede em um prédio empresarial no Jardim Anália Franco, bairro nobre da zona leste da capital paulista.
O GLOBO procurou a Porte Engenharia, que se manifestou por meio de nota. “A Porte esclarece que Antônio Vinicius Lopes Gritzbach atuou na empresa como corretor de imóveis entre 2014 e 2018 e não teve cargo de diretor. Após sua saída, a empresa não manteve mais negócios com ele. A Porte segue à disposição para contribuir com os processos investigativos relacionados ao período em que o mesmo trabalhou na empresa”, diz o texto.
Gritzbach também aparece como um dos proprietários de outras três empresas de negócios imobiliários: a Vita Empreendimentos; uma empresa com o nome de Vinícius, e a VMA intermediações e negócios. Na Junta Comercial de São Paulo, os três empreendimentos estão registrados com um capital social total de R$ 310 mil.
Um ramo frequentemente associado ao PCC para lavagem de dinheiro, o empresário ingressou nos negócios de postos de gasolina em 2020, quando tornou-se um dos proprietários de um estabelecimento do tipo em Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo.
Além dessas empresas, Gritzbach relatou à polícia que ampliou sua atuação como sócio em outras cinco empresas: a Asteris, Ativo Prime, FR Imóveis e VMA Intermediações e Negócios, mas sem constar no quadro societário das firmas.
O empresário também dizia atuar como investidor no mercado de criptomoedas, com a Alter Bank, especializado no setor. Embora tenha considerado a possibilidade de abrir uma empresa de investimentos em criptomoedas, ele afirmou aos policiais que nunca estabeleceu parcerias formais ou operações conjuntas com outros empresários no setor. Sua atuação, de acordo com ele, era restrita a investimentos pessoais.
Aos investigadores, Vinícius relatou ter construído um patrimônio diversificado ao longo dos anos, incluindo dez unidades habitacionais em Guaianazes, na zona leste de São Paulo, uma casa financiada no Guarujá, litoral paulista e um apartamento onde morava em São Paulo, além de um sítio no interior e dois imóveis comerciais alugados para a Prefeitura de São Paulo.
Além dos imóveis, o empresário também dizia ser dono de uma embarcação de comprada por R$ 2,2 milhões e uma aeronave de R$ 2,5 milhões.
O empresário foi executado a tiros no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, no fim da tarde de sexta-feira. Outras três pessoas foram baleadas no ataque. Gritzbach firmou acordo de delação premiada em uma investigação que envolve o PCC e estava jurado de morte pela facção.
De acordo com a polícia, os negócios do empresário fizeram parte de uma “sofisticada rede” criada para lavagem de dinheiro do PCC. A VMA Intermediações e Negócios é aponta como meio em que o empresário realizava as operações, com apoio de laranjas.
Ao menos 40 imóveis, somente da VMA, foram “alaranjados”, de acordo com os investigadores, ou adquiridos para fins de lavagem de dinheiro e ocultação de bens. A empresa também negociava, com valores superfaturados, helicópteros e lanchas.
Em um julgamento que durou quase seis horas, o Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba decidiu anular a sentença de 11 de janeiro deste ano que determinava o pagamento de uma indenização de R$ 12 milhões por parte da Arquidiocese da Paraíba por casos de exploração sexual contra adolescentes. O crime foi praticado por padres e até o arcebispo emérito do estado, Dom Aldo di Cillo Pagotto, teve o nome envolvido no escândalo. O entendimento da corte no dia de hoje é que as provas não seriam suficientes para comprovar os crimes.
A defesa da Arquidiocese foi feita pelo advogado Harrison Targino, sócio do ex-senador Cássio Cunha Lima (PSDB). A acusação ficou com o procurador do Trabalho Eduardo Varandas.
Como o processo corre em segredo de Justiça, o Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região não forneceu nenhuma informação sobre o julgamento.
Policiais penais que atuam no Complexo Penitenciário de Alcaçuz, em Nísia Floresta, denunciam que há uma infestação de ratos no local. A situação preocupa quem trabalha, frequenta ou cumpre pena na unidade prisional. Vídeos gravados pelos policiais penais mostram ratos em diferentes ambientes da unidade prisional.
À noite, centenas de roedores são flagrados ao lado de pneus na área externa da penitenciária. Na parte interna, os ratos aparecem nos alojamentos, nos banheiros e na cozinha onde os policiais penais preparam as refeições. Os roedores também são vistos dentro de panelas e cuscuzeiras, em cima de fogões. Veja no vídeo acima.
De acordo com os policiais penais, a presença dos ratos se intensificou devido ao acúmulo de lixo nos arredores do presídio.
A Secretaria da Administração Penitenciária (Seap) informou que está tomando providências para combater a proliferação dos ratos no presídio.
Em relação à área externa, a Seap enviou um ofício à Prefeitura de Nísia Floresta solicitando o recolhimento do lixo e a adoção de medidas para o controle de pragas, destacando que essa responsabilidade é dos municípios.
A Prefeitura de Nísia Floresta, por sua vez, informou que realiza o recolhimento de lixo na penitenciária duas vezes por semana, às terças e quintas-feiras.
Além disso, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente do município afirmou que irá reforçar as ações, incluindo a limpeza do mato nas cercas externas do complexo, para evitar a proliferação de pragas.
O empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach foi morto nesta sexta-feira (8) durante um tiroteio no Aeroporto de Guarulhos. A vítima estava jurada de morte pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) e já tinha sobrevivido a um ataque anteriormente.
De acordo com o Metrópoles, em dezembro do ano passado o empresário foi alvo de um suposto atentado na sacada de seu apartamento, um imóvel localizado no bairro Anália Franco, um dos mais caros da capital paulista.
Gritzbach é acusado de ser o mandante da morte de Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, um traficante que foi assassinado em 2021. Um segundo homem também ligado ao PCC também teria sido morto a mando dele, sendo a vítima Antônio Corona Neto, o Sem Sangue, motorista de Anselmo.
Os dois foram mortos em 27 de dezembro de 2021, com a participação do agente penitenciário David Moreira da Silva e de Noé Alves Schaum, sendo este último o executor do crime. Após ser identificado como autor dos assassinatos, Schaum foi morto em janeiro de 2023.
Antônio Vinicius Lopes Gritzbach chegou a ser preso, mas foi solto em 7 de junho de 2023, após ganhar liberdade condicional. Ele usava tornozeleira eletrônica e teria aceitado participar da delação premiada do Ministério Público de São Paulo.
Com seis votos a dois, o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para manter em quatro anos e quatro meses a pena de corrupção passiva do ex-presidente e ex-senador Fernando Collor de Mello em um esquema envolvendo a BR Distribuidora.
O STF retomou o julgamento do recurso contra a condenação em 1º de novembro com o voto do ministro Gilmar Mendes. Ele seguiu a tese de Dias Toffoli de que a pena de corrupção passiva do ex-senador deveria corresponder à média fixada pelos ministros na primeira decisão. Isso a reduziria em quatro meses.
Prevaleceu, no entanto, o voto do relator Alexandre de Moraes que rejeitou o pedido de Collor. Os ministros Edson Fachin, Flávio Dino, Cármen Lúcia, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux decidiram no mesmo sentido.
O ministro Cristiano Zanin declarou-se impedido sem justificar o motivo. O STF informou que o impedimento se deu pelo fato de o ministro ter advogado em outros processos da Operação Lava Jato.
Collor também havia sido condenado por lavagem de dinheiro no mesmo processo. Com a maioria formada para rejeitar o recurso, sua pena total continuará em oito anos e dez meses. O STF considerou Collor culpado em 2023 em um esquema de corrupção por ter recebido R$ 20 milhões para viabilizar contratos da BR Distribuidora.
O julgamento do recurso havia sido paralisado em junho deste ano por um pedido de vista de Gilmar Mendes.
O ex-senador ainda tem direito a um segundo e último recurso. Após seu julgamento, o processo transitará em julgado. Isso significa que estará liberada a execução da prisão de Collor.
Três pessoas foram acusadas de terem participado de uma trama iraniana para matar o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Segundo a petição inicial, divulgada nesta sexta-feira (08), os acusados são, um iraniano-americano e dois judeus-americanos.
Segundo o Departamento de Justiça americano, Farhad Shakeri, Carlisle Rivera e Jonathan Loadholt são acusados de terem sido contratados para assassinar Trump. Rivera e Loadholt foram presos, enquanto Farhad, descrito pelo Departamento Federal de Investigação (FBI) como uma importante peça para o Corpo de Guardas da Revolução Islâmica (IRGC), acredita-se que está em Tehran, capital do Irã.
O IRGC encarregou Farhad de vigiar e assassinar o Republicano, como resposta a morte de Qassem Soleimani, líder da Força Quds. Soleimani foi morto em 2020 por meio de um ataque de drone feito pelos Estados Unidos.
Conforme o documento divulgado nesta sexta-feira (08), no mês de setembro Farhad contou ao FBI que um oficial do IRGC o instruiu a “deixar de lado outras de suas demandas” e “focar em vigiar e, em último caso, assassinar o presidente eleito dos EUA, Donald Trump”.
Farhad continuou e disse que durante uma reunião no dia 7 de outubro com seu encarregado do IRGC, foi pedido para que ele fizesse um plano dentro de sete dias para assassinar Trump. Caso não fosse feito nesse tempo, o IRGC retardaria seu plano para matar Trump até as eleições “porque um dos oficiais do IRGC avaliou que o Republicano iria perder as eleições e depois iria ser mais fácil o matar”.
Em julho deste ano Trump foi vítima de um atentado enquanto estava em um de seus comícios, o tiro disparado contra o ex-presidente americano passou de raspão e apenas atingiu a orelha do até então candidato à presidência.
Ao decorrer de sua jornada à Casa Branca, Trump sofreu inúmeras tentativas de assassinato, outros vários alarmes falsos acompanharam o Republicano durante a sua campanha.
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