Marcado por datas como Black Friday e Natal, o final do ano tem um papel estratégico no faturamento do Comércio de Bens e Serviços. Com a expectativa de aumento nas vendas, cresce também a necessidade de ampliar o estoque e contratar mão de obra extra. Em 2024, de acordo levantamento do Instituto Fecomércio RN (IFC), os negócios dos segmentos no Rio Grande do Norte devem gerar entre 6 mil e 8,5 mil novas oportunidades de trabalho entre os meses de outubro a dezembro.
“A maior parte dessas vagas, entre 4 mil e 5,5 mil, estará concentrada no Comércio. O setor de Serviços, por sua vez, deve criar de 2 mil a 3 mil postos de trabalho no final do ano. O melhor é que cerca de 70% delas serão para o mercado formal, com carteira assinada, então essa é uma grande oportunidade para quem está procurando trabalho e estabilidade financeira”, ressaltou o presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz.
Em relação ao mesmo período do ano passado, os negócios do RN abriram 6,3 mil vagas: 2,8 mil no Comércio e 3,5 mil nos Serviços, tendo um aumento de 35% em relação a expectativa de 2024.
Além disso, de acordo com o Instituto da Fecomércio RN, o varejo potiguar deve terminar o ano com um crescimento de 4% a 5,5% nas vendas – um aumento significativo em comparação a 2023, quando o segmento apresentou alta de 0,5%. Já o setor de Serviços deve fechar 2024 com as vendas crescendo entre 2% e 2,5%, aproximadamente metade da variação registrada em 2023.
Para o presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, os dados indicam não apenas que o estado vai abrir mais vagas, mas que o final de ano será melhor para os negócios locais: “estamos otimistas porque, do ano passado para cá, a renda do trabalhador do estado cresceu quase 20%. Isso, junto com o aumento no volume de crédito disponível, mais emprego e menos endividamento, devolveu o poder de compra de muitas famílias”.
O Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia Potiguar (PMP-BP), conduzido pela Petrobras, e executado em parceria com o Projeto Cetáceos da Costa Branca – Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (PCCB-UERN) e a Fundação para o Desenvolvimento da Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Rio Grande do Norte – FUNCITERN, realizará a quinta soltura de peixe-boi-marinho no estado.
A libertação acontecerá na próxima sexta-feira (25), às 8h30, no Centro Amagoa de Cultura e Meio Ambiente, localizado na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Estadual Ponta do Tubarão.
O peixe-boi-marinho, de nome Gaia, encalhou no dia 23 de abril de 2018, na praia das Agulhas, no Ceará, com poucos dias de vida. Após ser resgatada pela AQUASIS (ONG do Ceará), Gaia foi encaminhada ao Centro de Reabilitação de Fauna Marinha do Projeto Cetáceos da Costa Branca da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (PCCB-UERN).
Durante os primeiros quatro anos, ela recebeu cuidados médicos, alimentação e monitoramento constantes para recuperar sua saúde. Posteriormente, Gaia foi translocada para o Recinto de Aclimatação na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Estadual Ponta do Tubarão, onde se adaptou ao ambiente natural antes de sua soltura.
MONITORAMENTO
Após o processo de aclimatação, Gaia será solta em ambiente natural e, antes da soltura, receberá um equipamento que permite monitorá-la de forma remota, através de sinal VHF e satelital. Este rastreador, por muitas vezes, pode chamar a atenção da população e dos pescadores que, em alguns momentos, podem tentar retirá-lo do animal.
Por isso, a importância do trabalho educativo com as comunidades locais para explicar a funcionalidade e importância deste dispositivo, essencial não apenas para acompanhar o deslocamento dos animais,
mas assegurar a sua adaptação ao ambiente natural. O PCCB-UERN já devolveu quatro peixes-boi à natureza e segue reabilitando outros 17.
EXTINÇÃO
O peixe-boi-marinho é um dos mamíferos aquáticos com maior grau de ameaça à extinção do Brasil. No passado foi vítima da caça e, atualmente, sofre com a perda e alteração de habitat pela degradação de áreas costeiras, ingestão de resíduos sólidos e colisão com embarcação motorizada, sendo as causas de origem antrópica as de maior relevância à espécie. A alteração do ambiente natural costeiro
Em editorial intitulado Blindagem para Previdência Privada, o jornal O Estado de S. Paulo abordou o temor que tem se espalhado entre servidores federais em relação aos esforços do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para usar fundos de pensão como financiadores de obras que interessam ao governo. De acordo com o periódico, há a preocupação de que investimentos malfeitos em gestões petistas passadas se repitam e comprometam o pagamento futuro de aposentados, pensionistas e dependentes.
– Participantes do fundo de pensão dos servidores federais do Executivo e do Legislativo, a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público da União (Funpresp-Exe), lançaram abaixo-assinado pedindo a criação de um perfil conservador de investimentos para assegurar a aposentadoria e proteger o patrimônio dos contribuintes do fundo. A iniciativa diz muito sobre a desconfiança que se espalha entre servidores públicos sobre o modo como o governo Lula da Silva tenta fazer dos fundos de pensão financiadores de políticas públicas lulopetistas – introduziu o veículo de imprensa.
Na sequência, o jornal aponta que 233 entidades fechadas de previdência privada administram juntas recursos trilionários. Conforme dados da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), no primeiro semestre deste ano, elas geriram R$ 1,3 trilhão ou 11,4% do PIB brasileiro. A Funpresp-Exe, responsável pelo abaixo-assinado, possui patrimônio de R$ 10 bilhões, sendo a 18ª mais influente do Brasil. Seu documento reúne, até o momento, mais de 1,7 mil signatários.
– O temor de interferência política da gestão lulopetista sobre os fundos não é exclusivo dos participantes da Funpresp-Exe. É um temor justificado, diante do interesse recorrente do governo de usar recursos dos fundos – especialmente os ligados direta ou indiretamente à União, como os fundos patrocinados por estatais – para financiar políticas públicas – escreveu o jornal.
ENTENDA
Diante de um Orçamento apertado, o governo Lula quer buscar nos fundos de pensão uma saída para bancar obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e financiamento imobiliário. Em agosto, ele chegou a reunir-se com representantes da Previ (Banco do Brasil), da Petros (Petrobras), da Funcef (Caixa) e do Postalis (Correios) e discutir uma possível autorização para que os fundos de pensão possam adquirir debêntures de infraestrutura.
Debêntures são um tipo de título de dívida que empresas emitem a fim de captar recursos. Basicamente, quando se compra um debênture, a pessoa ou entidade empresta dinheiro para a empresa e, em troca, essa mesma empresa tem de devolver o valor com juros em um período de tempo previamente combinado. Trata-se de uma forma de financiamento sem precisar recorrer a bancos, contudo, apresenta riscos ao comprador, pois a empresa pode deixar de pagar o valor combinado em uma crise financeira.
Foi o que ocorreu com a Sete Brasil, empresa criada em 2011 para fabricar sondas de perfuração destinadas à exploração do pré-sal. À época, ela emitiu debêntures para a Petrobras, para os bancos Santander, Bradesco e BTG Pactual e para os fundos de pensão Petros, Previ, Funcef e Valia (da Vale). Entretanto, após uma série de escândalos envolvendo atrasos, sobrepreço e pagamento de propinas, ela passou a ser investigada pela Operação Lava Jato e entrou em recuperação judicial em 2016, sem conseguir cumprir os contratos das sondas. Em abril deste ano, a Sete Brasil pediu falência. Somente a Previ e a Vale conseguiram reaver os valores investidos.
Perante os temores de que situações similares ocorram, o criador do abaixo-assinado e servidor do Ministério do Planejamento Jorge Moisés disse que sua iniciativa não possui viés ideológico, mas trata-se somente de uma “blindagem de segurança” para os fundos de pensão.
Comerciantes e membros do Viva o Centro Natal celebraram, na noite dessa terça-feira (22), o recapeamento asfáltico da rua João Pessoa, importante trecho da Cidade Alta. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram o trabalho à noite do maquinário para executar o trabalho na via.
Conforme o empreendedor Rodrigo Vasconcelos, a rua vai ser voltada para o pedestre, mas também com acessos para veículos. Rodrigo afirmou, em vídeo publicado no Instagram, que a reforma vai “dar um novo ar para o comércio local”.
Além do recapeamento, vai ser feita a pavimentação das calçadas coloridas. O trabalho é semelhante ao que foi feito na avenida Praia de Ponta Negra, nas proximidades da avenida Roberto Freire.
O evento contará com apresentações de grandes nomes do reggae nacional, incluindo Maneva, Tribo de Jah, Alphorria, Vibrações, Rise Up e atração surpresa.
Os ingressos já estão à venda e podem ser adquiridos pelo site da Bilheteria Digital ou presencial no Potiguar Laboratório Ótica.
A pesquisa divulgada pela DataVero nesta terça-feira (22), contratada pela 98 FM, apontou um crescimento significativo de Paulinho Freire entre os eleitores de Carlos Eduardo. O levantamento, que entrevistou 1 mil eleitores entre os dias 19 e 20 de outubro, já reflete o impacto da adesão do vereador Luciano Nascimento à candidatura de Paulinho.
Luciano Nascimento, a maior liderança ao lado de Carlos Eduardo no primeiro turno, trouxe sua força política e ajudou a fortalecer Paulinho Freire junto aos eleitores que antes estavam com Carlos. Com sua influência e articulação, Luciano conseguiu mobilizar diversas lideranças que estavam alinhadas a Carlos Eduardo, consolidando o apoio e ampliando a base eleitoral de Paulinho no segundo turno.
A adesão de Luciano Nascimento foi um ponto chave para esse crescimento. Ele é uma figura de peso nas comunidades, especialmente na zona Oeste, e tem forte conexão com o eleitorado que antes apoiava Carlos Eduardo.
Com uma margem de erro de 3 pontos percentuais e intervalo de confiança de 95%, a pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral sob o número RN-05504/2024.
O presidente da Câmara Municipal de Natal, vereador reeleito Eriko Jácome (PP), afirmou que seu nome está à disposição para continuar na liderança da Casa. Ele disse que, apesar de ainda não ter iniciado oficialmente sua campanha, já possui o apoio de 23 vereadores, inclusive de parlamentares que antes faziam parte da bancada da oposição.
“Me coloco à disposição de todos os vereadores de Natal. Estamos recebendo muitas declarações de apoio e confesso que não comecei a nossa campanha para presidente da Câmara Municipal, mas 23 vereadores já declararam voto. Vereadores até que estão do outro lado estão declarando voto ao vereador Eriko Jácome”, afirmou.
Eriko destacou o trabalho realizado durante sua gestão na presidência da Casa e citou as conquistas alcançadas. Entre elas a doação da sede do anexo da Câmara, que hoje é usada para a emissão de carteiras de identidade gratuitas à população potiguar, contribuindo para diminuir as filas no Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (Itep-RN).
“Foram dias de muita luta, mas conseguimos fazer do anexo da Câmara Municipal de Natal um benefício para a população. Hoje, eu doei aquela sede e abri mão de boa parte dos nossos funcionários para que possam emitir RGs diariamente de forma gratuita, desburocratizando aquelas filas enormes que tinha no Itep. Hoje a Câmara Municipal de Natal é uma parceira nesse processo”, explicou.
Eriko também destacou a realização do primeiro concurso público para todas as áreas administrativas da Câmara, um marco histórico para a instituição. “Entramos na história como o primeiro concurso público que a Casa do Povo teve em todas as áreas administrativas. Então, isso é um reconhecimento do nosso mandato”, afirmou.
Com os olhares voltados para a industrialização no Rio Grande do Norte, a Fiern tem atuado na defesa de projetos e atualizações na legislação estadual que assegurem ao Rio Grande do Norte um ambiente de negócios e uma infraestrutura favoráveis à industrialização. As iniciativas sugerem ações para que o Estado possa ser mais competitivo e inovador, seguindo um caminho de desenvolvimento social, ambiental e econômico de maneira sustentável.
“É preciso entender o novo cenário que impõe a necessidade de mudança para o crescimento da industrialização, especialmente para a indústria de transformação. Para isso, o estímulo ao crescimento precisa levar em consideração esses aspectos: melhorias da infraestrutura e do ambiente de negócios”, destaca o presidente da Fiern, Roberto Serquiz.
Com essa percepção, ele chega ao primeiro ano na presidência da Federação das Indústrias, em novembro, com uma atuação marcada pela defesa dos legítimos interesses do setor industrial, alinhada com projetos que estimulam o desenvolvimento do Estado.
“Nessa direção, estabelecemos um diálogo aberto, amplo e independente com o governo do Estado”, acrescentou o presidente da Fiern. Essa interlocução inclui a apresentação de propostas que envolvem atualização ou mudanças na legislação. Em setembro, o presidente da Federação entregou à governadora Fátima Bezerra o projeto para modernizar a lei que define a política ambiental do Rio Grande do Norte, a Lei 272.
As alterações sugeridas são para adequar o marco legal do meio ambiente do Estado às necessidades do crescimento sustentável, ao permitir aos municípios o licenciamento local, a formação de consórcios intermunicipais nessa área e evitar que o Idema prossiga com atribuições acessórias. Com isso, o órgão responsável pelo licenciamento ficaria concentrado nas atividades de licenciamento, com mais agilidade em sua atividade principal.
A Fiern também apresentou, à governadora, uma minuta de projeto de lei para definição da política industrial do Rio Grande do Norte. Com isso, a política industrial estaria alinhada aos conceitos modernos de neoindustrialização, se tornaria uma política de estado e previsível no médio e longo prazo.
A Federação das Indústrias tem estado em interlocução com a Secretaria de Planejamento para execução do Plano Estadual de Parceria Pública Privada, formação do comitê estadual das PPPs e, tendo alertado da necessidade da formação do fundo garantidor, além de estar na busca de investidores para o RN. “A Fiern também iniciou uma linha de apoio aos municípios para estruturarem suas leis municipais de PPPs”, informa Roberto Serquiz.
Com relação à necessidade de melhorias de logística no Rio Grande do Norte, a Fiern também tem buscado avanços na infraestrutura potiguar. O porto de Natal tem sido outra preocupação e por intermédio do Observatório Indústria Mais RN, um estudo apontou os investimentos essenciais e, ao mesmo tempo, a viabilidade econômica da cabotagem e retomada de outras linhas do terminal portuário para exportação.
Também houve a retomada do estudo de aplicação da lei de PPPs para a ativação de malhas ferroviárias no RN. Uma das possibilidades defendidas é a linha Mossoró-Souza, que seria capaz de integrar o Estado ao eixo sul em construção da Transnordestina, além de novos ramais que conectem Natal a Mossoró e o Aeroporto ao Porto.
A Federação das Indústrias também tem feito o mapeamento das rodovias estratégicas para a atividade produtiva da indústria potiguar. “Esse tema se tornou ainda mais relevante diante do anúncio do Governo do Estado para investimento de R$ 427 milhões de reais em recuperação rodoviária e a disposição para discutir parcerias com a iniciativa privada nessa área”, disse o presidente da Fiern.
Ele cita ainda o diálogo com a Zurich Airports, que administra o Aeroporto Internacional de Natal, para atrair linhas aéreas com aviões cargueiros. “A Zurich chegou e estamos dialogando, oferecendo informações relevantes”, ressaltou Roberto Serquiz.
O presidente da Fiern ainda destaca uma série de projetos relacionados com setores industriais, entre os quais os do Polo Pesqueiro, de Areia Branca; de Confecção, no Seridó; o Boleneiro, em Serra Negra. Ele também citou os programas sugeridos pela Federação, entre os quais o RN+Moradia, o Selo Gasoduto Mossoró-Areia Branca, e iniciativas como o Cluster Tecnológico Naval e o Conexão Mineral.
“Temos apresentado esses projetos, feito a defesa do desenvolvimento, das medidas e programas necessários para a industrialização, em um diálogo com embasamento técnico, informações fundamentadas, estudos aprofundados e realistas. A partir daí, contamos com a união do Estado para enfrentar esses desafios na direção do desenvolvimento do Rio Grande do Norte”, concluiu o presidente da Fiern.
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