Um homem de 42 anos, suspeito de cometer os crimes de estupro de vulnerável e cárcere privado, foi preso na tarde desta terça-feira (15). O crime aconteceu em 2020, na zona rural da cidade de Ceará-Mirim, na Grande Natal.
Segundo as investigações, o suspeito teria convidado a vítima para consumir bebidas alcoólicas em sua residência. No entanto, após a chegada da vítima, ele a manteve presa no local, onde a submeteu a abusos sexuais durante três dias. Após a expedição do mandado de prisão preventiva pelo Poder Judiciário, o homem fugiu da localidade, sem informar seu novo endereço ou prestar esclarecimentos à Justiça. Diligências foram realizadas e, nesta terça-feira, a equipe policial localizou e prendeu o investigado.
Ele foi conduzido à delegacia para os procedimentos cabíveis e, em seguida, encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.
Pelo menos oito pessoas perderam o globo ocular após um mutirão de procedimentos cirugicos de catarata na cidade de Parelhas, localizada na região Seridó do Rio Grande do Norte, entre os dias 27 e 28 de setembro. O município instaurou um inquérito civil para apurar o problema, causado por complicações derivadas da endofmaltite, infecção causada pela bactéria Enterobacter cloacae, comumente encontrada em fezes, e incomum no meio hospitalar. As informações foram confirmadas nesta terça-feira (15) pela Secretaria de Administração da cidade, que atua de forma integrada com a Secretaria de Saúde e a Procuradoria Geral de Parelhas na apuração do caso.
De acordo com a secretária de administração de Parelhas, Patrícia Gambarra, as oito vítimas estão recebendo assistência por parte do município, com a previsão da entrega de próteses para. Com relação aos demais, Patrícia Gambarra informou que quatro realizaram uma vitrectomia (realizado para a substituícão de gel localizado dentro do olho, o que ajuda na recuperação da visão) em clínicas particulares nas cidades de Natal e Parnamirim. e outros três ainda não passaram pelo procedimento, mas seguem em acompanhamento médico. “O município arcou com os custos para com os pacientes que desejaram realizar o procedimento no sistema particular. Eles estão com médicos particulares”, informou.
Sobre o processo investigativo para apontar o que causou a infecção, ela explicou que um possível padrão de contaminação foi explorado, mas não foi constatado. “Não foram os primeiros pacientes e nem os últimos pacientes. Não houve uma ordem sequencial entre quais foram contaminados. Nenhum dos pacientes que participaram do mutirão no dia 28, sábado, tiveram qualquer tipo de infecção. Eles estão muito bem e vendo perfeitamente. Todos esses pontos foram levantados”, relatou.
Nesta terça-feira, foram ouvidas colaboradores da maternidade Dr. Graciliano Lordão, local dos procedimentos cirurgicos, além das pessoas afetadas. Ainda de acordo com a secretária, a empresa que realizou os procedimentos foi contratada por meio de um processo licitatório através de credenciamento realizado pelo portal de compas públicas do Governo Federal. Ela afirmou ainda que a contratação custou R$ 59 mil e veio por meio de recursos do município. “Esse valor ainda não foi pago. Só será quando todo o procedimento estiver finalizado. Apenas pagamos R$ 5 mil reais à maternidade para a utilização do espaço (onde ocorreram os procedimentos), já que a maternidade não é municipal e sim filantrópica”, disse.
As informações apuradas no inquérito, aberto na semana passada, serão repassadas para a Ministério Público do Estado. Patrícia Gambarra informou que, nesta quarta-feira (16), as partes envolvidas realizarão uma reunião com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Subcoordenadoria de Vigilância Sanitária do Rio Grande do Norte (Suvisa) para a apresentação dos resultados das análises realizadas. A secrátaria ressaltou que foram realizados testes em amostras de água e no espaço da maternidade Dr. Graciliano Lordão, local dos procedimentos cirurgicos. Os médicos que realizaram os procedimentos também serão ouvidos. “Com isso, a gente poderá formar uma linha de investigação e chegar ao porquê de tudo que aconteceu, já que tudo isso ocorreu em um dia só. Estamos utilizando todos os meios jurídicos e investigativos necessários”, complementou.
A secretária afirmou ainda que o município está buscando ajudar aqueles que foram afetados. “Nesse movimento, parece que o município é o grande vilão da história. Infelizmente aconteceu, mas a gente está tentando resolver. Acredito que isso se torne verdade quando se abandona o paciente, não tenta ajudar e deixa de lado as soluções. Desde o primeiro momento em que os pacientes começaram a relatar queixas, demos todo o suporte necessário. São 15 famílias”, pontuou.
Resgatar o Brasil e o Rio Grande do Norte das mãos do PT. Esse é compromisso que une os senadores Rogério Marinho (PL) e Styvenson Valentim (Podemos) para as eleições de 2026.
Os dois marcharam juntos nas eleições municipais de 2024 e estão cada vez mais entrosados, confirmando que continuarão em sintonia, fortalecendo o projeto político da oposição.
As eleições municipais deste ano provocaram uma renovação de mais de 50% na composição da Câmara Municipal de Natal. Os mais de 430 mil eleitores que foram às urnas no último dia 6 de outubro garantiram mudanças significativas para a próxima legislatura, que se inicia em 1º de janeiro de 2025. Dos 29 vereadores escolhidos pelo povo, apenas 14 foram reeleitos, enquanto outros 15 trocam de lugar com novatos no Palácio Padre Miguelinho.
No entanto, essas não serão as únicas mudanças. O resultado das eleições majoritárias garante que pelo uma novidade surgirá na bancada potiguar na Câmara dos Deputados. Com dois parlamentares na disputa do segundo turno, o RN verá um dos seus deputados federais – Natália Bonavides (PT) ou Paulinho Freire (União) – deixar Brasília para assumir o comando da maior cidade do estado.
As possibilidades podem ser objetivas, mas uma delas é capaz de mexer até mesmo com a nova composição do parlamento natalense, que, na teoria, não sofre influência eleitoral da majoritária, mas nesse caso, pode garantir a permanência de uma vereadora que não conseguiu a reeleição nas urnas no último dia 6.
Dentre as 15 substituições de antigos por novos vereadores, uma delas é entre mulheres que ocupam espaços parecidos na política natalense. Júlia Arruda (PCdoB), que está no 4º mandato na Câmara, abre espaço para Samanda Alves (PT), que na sua segunda corrida eleitoral, alcançou o sucesso em disputa acirrada, levando a melhor sobre Arruda por uma diferença de apenas nove votos.
Apesar de partidos diferentes, as duas integram a federação Brasil da Esperança, que além de PT e PCdoB, conta ainda com o PV. É desse grupo de candidatos que a formação dos eleitos poderá mudar na Câmara de Natal. Para isso acontecer, são necessários dois atos, sendo o primeiro, a vitória de Natália Bonavides contra Paulinho Freire no segundo turno das eleições.
O segundo ato depende de uma escolha pessoal da vereadora eleita Samanda Alves. Isso acontece porque em 2022, quando ela fez sua estreia nas urnas ao disputar o cargo de deputada federal, a candidata do PT ficou com a primeira suplência da federação. Logo, Samanda tem a preferência de assumir o lugar na Câmara dos Deputados que seria aberto com a saída de Bonavides para a Prefeitura de Natal em caso de uma vitória no próximo dia 27. No caso de ela ir para Brasília, a vaga de vereadora fica para Júlia Arruda, primeira suplente da federação na corrida eleitoral do último dia 6.
O NOVO ouviu a vereadora eleita pelo PT, para saber se ela já pensa na decisão que deverá tomar, mas Samanda garantiu que esse assunto não é prioridade agora. “Essa é uma decisão que não será só minha porque não fui candidata de mim mesma, mas de um grupo grande de pessoas, e que deve ser avaliada no momento oportuno, levando em conta a conjuntura política e as necessidades tanto da cidade quanto do Congresso Nacional. Nossa prioridade – minha, do PT e de todos que acreditam em uma Natal melhor – é eleger Natália Bonavides prefeita da nossa cidade. O que posso garantir é que, seja na Câmara Municipal ou no Congresso, meu compromisso será sempre com a defesa e a representação dos interesses do povo”, comenta Samanda Alves.
A vereadora Júlia Arruda também foi procurada, e não respondeu à nossa reportagem até o fechamento desta matéria. No entanto, em suas redes sociais, ela comentou o resultado das eleições e, discretamente, falou sobre o futuro.
“Aqui encerra um ciclo de uma vida inteira dedicada ao que eu sempre acreditei. Foram 4 mandatos de um trabalho verdadeiramente comprometido e com a certeza de que deixamos um importante legado. Agora é hora de acalmar o coração e recalcular a rota. Que Deus e o destino me reservem um caminho e um futuro de sabedoria e luz para seguir em frente”, disse.
Outro cenário também movimentará a composição de parlamentares, mas não a municipal. Em caso de uma vitória de Paulinho Freire, a cadeira recém-assumida por ele na Câmara dos Deputados vai ser ocupada por um nome já conhecido em Brasília. Carla Dickson (União) é a primeira suplente do União Brasil e deve assumir a vaga.
Na legislatura passada, ela exerceu o mandato de deputada federal, também ascendendo ao posto depois de terminar as eleições de 2018 na suplência. Na ocasião, Dickson ocupou o lugar deixado por Fábio Faria, que saiu do mandato para ser ministro das Comunicações no governo de Jair Bolsonaro.
A reportagem também tentou contato com Carla Dickson, mas não obteve resposta até o fechamento dessa matéria.
A professora da rede estadual de ensino e ex-secretária de Educação do RN, Cláudia Santa Rosa, usou suas redes sociais para desmentir uma fake news dita por Natália Bonavides sobre os resultados da educação do Governo Fátima, durante debate promovido pela Band na noite dessa segunda-feira (14).
Natália disse que foi no governo Fátima Bezerra que o IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica do Rio melhorou, avançando apesar de ainda precisar melhorar.
Mas a realidade é que no Governo Fátima, o IDEB Potiguar caiu da penúltima para a última colocação nas duas últimas avaliações de 2021 e 2023.
Cláudia Santa Rosa comentou: “alguém precisa alertar a candidata Natália sobre o IDEB da rede estadual. Senhora, ocorreu avanço na edição de 2019 que avaliou o governo anterior. Em 21 despencou e o estado ficou isolado em último lugar. Em 23 todos os estados cresceram e o RN voltou ao de 2019 e na última posição”.
Phoenix Nightingale , mulher de 32 anos que mora em Minnesota, EUA, sofre com porfiria aguda intermitente – condição rara e grave conhecida como “doença do vampiro.” Ela não pode comer alho e nem nenhuma substância rica em enxofre.
“Posso vomitar até 30 vezes por dia, sentir dores extremas e até parar de respirar,” disse. Ela também pode ter enxaquecas, dores insuportáveis durante dias, constipação e colapsos no sistema imunológico, como contou ao Surrey Live. “Em um ataque, meu corpo entra em choque e pode parar de funcionar, o que pode ser fatal”,
Nesta doença, as porfirinas do corpo são afetadas. Essas são substâncias essenciais para a transmitir oxigênio perto das hemoglobinas, célula sanguínea. Na porfiria, há uma produção exagerada da enzima, causando diversos problemas.
Doença do vampiro
A porfiria é há muito associada a vampiros, porque as pessoas não conseguem consumir alho, são mais pálidas e tem maior sensibilidade à luz.
Para Phoenix, a maior questão é a alimentação. Ela contou que tem muita dificuldade para comer em restaurante, pois são grandes as chances de contaminação – e pequenas as de inclusão.
“Às vezes, olho para o cardápio e choro, porque não sei o que posso comer. Prefiro ficar com os alimentos que sei que são seguros”, desabafou. Além do alho, a mulher precisa evitar uvas vermelhas, café, soja ou qualquer tipo de álcool.
Dificuldade do diagnóstico
A mulher contou que só descobriu aos 31 anos o que ela tinha e como as crises eram desencadeadas. Ela tem sintomas desde bebê (a doença é genética), mas ninguém desconfiou de porfiria.
“Passei por mais de 480 ataques na vida, e eles são mais dolorosos que o parto”, relatou. “Tive um ataque que durou 40 horas e não fui ao hospital. Era uma dor tão intensa que os analgésicos mal faziam efeito. Levei 31 anos para ser diagnosticada e tive que pagar do meu bolso por exames. Quando vou ao hospital, os médicos precisam pesquisar minha condição no Google.”
A mulher, agora, decidiu compartilhar o que passou na esperança que, assim, outras pessoas com a condição dela não precisem passar pelo que ela passou. “Tem que haver mais pessoas por aí sofrendo com isso e sendo chamadas de loucas”, concluiu.
Os consumidores brasileiros podem sentir um aumento nos preços das bebidas, tanto alcoólicas quanto não alcoólicas, com a possível retomada do Sicobe (Sistema de Controle de Produção de Bebidas) pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Desativado em 2016 após um escândalo de corrupção, o sistema volta a ser o foco de discussões sobre sua eficácia no controle e monitoramento da produção no setor de bebidas.
O Sicobe foi implementado com o objetivo de rastrear a produção de bebidas no Brasil, visando combater práticas de sonegação fiscal e fraude tributária. A suspensão do sistema ocorreu há quase sete anos, após a descoberta de um escândalo envolvendo a Casa da Moeda e uma empresa suíça, que resultou em investigações e questionamentos sobre sua viabilidade econômica e técnica.
Argumentos Favoráveis à Retomada
A favor da reativação do Sicobe, alguns ministros do TCU destacam sua importância para incrementar a arrecadação e combater a pirataria no mercado de bebidas, que em 2022 apresentou perdas significativas. Uma maior fiscalização poderia garantir um mercado mais justo e formal, contribuindo também para políticas públicas mais eficazes no setor.
Apesar dos argumentos favoráveis, a Receita Federal mantém uma postura contrária ao retorno do sistema. Segundo o órgão, o Sicobe é considerado oneroso, responsável por 15% dos custos de arrecadação do setor de bebidas, e tecnicamente superado por tecnologias mais modernas, como a Nota Fiscal Eletrônica e o Bloco K. Inclusive, no período sem o sistema, a arrecadação teria aumentado em 9%.
Implicações para o Consumidor e o Setor
Se retomado, o Sicobe pode trazer implicações diretas para o consumidor, devido ao repasse dos custos adicionais no controle de produção para os preços finais das bebidas. Os produtores de bebidas também podem enfrentar desafios em adaptar suas operações às exigências desse controle rigoroso.
A vice-presidente dos Estados Unidos e candidata à presidência pelo Partido Democrata, Kamala Harris, afirmou, nesta terça-feira (15/10), em sua conta do X que “ninguém deveria ir para a cadeia por fumar maconha“.
Em sua postagem no X, a candidata afirmou que tornará o consumo de maconha recreativa legal, se eleita presidente.
“Kamala Harris vai legalizar a maconha recreativa, rompendo com barreiras injustas que atrasam homens negros e outros americanos, assegurando que negros americanos tenham as mesmas oportunidades de sucesso assim que o mercado de trabalho se reestruturar”, escreveu Kamala.
Essa é a segunda manifestação de Kamala Harris sobre a legalização da maconha em todo o país. Em outra oportunidade, a vice-presidente chegou a brincar que usou a droga quando estava na faculdade.
Atualmente, a maioria dos estados norte-americanos legalizou o porte de maconha, principalmente aqueles em que o grupo de eleitores é mais jovem, público-alvo da campanha Harris-Walz.
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