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Categoria: outubro 1, 2024

Reta final acirra ataques entre candidatos em Natal

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Os seis candidatos a prefeito de Natal entram na reta final da campanha eleitoral, que se encerra no sábado (5), véspera do primeiro turno, mas os candidatos devem focar no convencimento dos 575 mil eleitores que irão às urnas domingo (6) durante os três últimos dias de propaganda eleitoral no rádio e na TV, que termina nesta quinta-feira (3).

O candidato do União Brasil, deputado Paulinho Freire, continua vinculando o candidato Carlos Eduardo Alves (PSD) ao “plano B” do PT, depois que a governadora Fátima Bezerra apareceu na propaganda eleitoral de sua candidata à prefeita, a deputada federal petista Natália Bonavides.

“Fátima quer Natália ou Carlos Eduardo no segundo turno, para tentar levar o PT à prefeitura e ter a hegemonia do poder”, diz a propaganda de Paulinho Freire, também veiculada no Instagram.

A propaganda de Paulinho Freire ainda mostra que a ineficiência administrativa da governadora Fátima Bezerra, como na área da educação, em que o Rio Grande do Norte aparece na última posição do Ideb, reflete-se em Natal, onde obras de responsabilidade do Governo do Estado estão paralisadas, como a recuperação da avenida João Medeiros Filho, na Zona Norte de Natal.

Mesma coisa Paulinho Freire acusa em relação a engorda da praia de Ponta Negra, citada como exemplo de “o governo Fátima maltrata Natal”, porque em vez de “acelerar a liberação da licença, retardou o processo, colocando mais dificuldade para o projeto da engorda”.

Outro exemplo é a urbanização da avenida Felizardo Moura, que o Dnit, órgão do governo federal, só´deixou pra reformar e interdidar a ponte de Igapó, depois que a prefeitura concluir as obras daquela avenida das Quintas.

Já a aposta da deputada Natália Bonavides para angariar votos vem sendo lastreada por declarações de apoios do presidente Lula e da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), que declara na propaganda petista: “Chegamos até aqui, é reta final, vamos para cima, segundo turno é a hora decisiva e eu tenho certeza que nós podemos colocar uma mulher comprometida, uma mulher com entregas, e trabalho reconhecido na prefeitura de Natal para cuidar de verdade das pessoas e não para ficar só esquentando a cadeira de prefeita”.

O ex-prefeito Carlos Eduardo Alves rebate às críticas às alianças feitas com o PT, voltando a vincular a ligação política com a ex-prefeita de Natal, Micarla de Souza.

“Lembra quando Micarla era prefeita de Natal? A cidade parou, ficou tomada pelo lixo. E se você procurar bem, vai ver quem tá se escondendo do próprio passado. Paulinho foi o vice de Micarla responsável por esse desmantelo”, ataca a propaganda carlista.

Mesmo se colocando como candidato renovado, depois de ter gerido Natal por 12 anos, Carlos Eduardo ainda atacou: “Ele (Paulinho Freire) diz que é o novo, mas tem mais de três décadas de vida pública e nunca entregou nada. Pra piorar, ainda critica quem tem experiência, já foi testado e aprovado pelo povo”.

Tribuna do Norte

‘Dedo’ de Janja torna discurso de Lula irrelevante e constrange diplomatas

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Motivou reações indignadas e de constrangimento, entre diplomatas, o discurso pífio de Lula (PT) na abertura da assembleia da ONU, semana passada. O petista permitiu a adulteração da versão original, preparada com o esmero habitual por diplomatas, para inclusão das “sugestões” da primeira-dama Janja. O discurso ficou tão ruim que acabou ignorado pela mídia estrangeira. Diplomatas relataram à coluna a irritação na Casa, inclusive entre os que prestam obediência ao assessor Celso Amorim.

Irrelevância

Na definição dos diplomatas, o discurso de Lula, que poderia ter repercussão positiva, “foi esquecido assim que ele deixou o plenário”.

Olha o nível

As críticas lembram seus vídeos recentes em que garante ter “abrido” tema para debate e ao chamar cidadãos de “cidadões”. Esse é o nível.

Ideia de jerico

Os diplomatas tentam se livrar de ideias de jerico como a “reformulação da ONU”, que ninguém levou a sério. Colocam na conta de Janja.

Melhor não saber

Ao traduzir para Lula pergunta em inglês de repórter, um assessor foi repreendido por Janja, que apressou o passo: “Não explica, gente!”.

Diário do Poder

MPRN obtém condenação de réus por desvio de recursos públicos em contrato da Câmara Municipal de Santana do Matos

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O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) obteve a condenação do ex-presidente da Câmara Municipal de Santana do Matos e de mais três réus, sendo um empresário, uma empresa e um ex-servidor público. A sentença judicial estipulou ressarcimento do dano, pagamento de multa civil, proibição de contratar com o poder público e suspensão dos direitos políticos.

A investigação realizada pelo MPRN apontou que a contratação W J Assunção Informática & Assessoria para a prestação de serviços de assessoria e consultoria, totalizou um pagamento de R$ 42.000,00.

Erinaldo Florêncio Xavier da Costa, enquanto ocupava o cargo de presidente da Câmara Municipal, ordenou pagamentos à W J Assessoria, com a intenção de que parte desses valores retornassem a ele próprio. O MPRN comprovou na ação civil pública que, por meio de contas bancárias da empresa, Erinaldo e seus associados teriam desviado recursos públicos, configurando uma série de irregularidades que resultaram em enriquecimento ilícito e danos ao erário.

A ação destacou ainda que essas manobras não apenas infringiram a Lei de Improbidade Administrativa, mas também violaram princípios fundamentais da administração pública.

Condenações

Erinaldo Florêncio Xavier da Costa foi sentenciado ao ressarcimento ao erário equivalente ao valor do dano, consistente na quantia de R$ 3.100,00, acrescido de atualização monetária e de juros de mora de 1% ao mês, contados a partir do dano ao erário, a ser apurado em sede de cumprimento de sentença. Ele também terá que efetuar um pagamento de multa civil, em favor da municipalidade, e teve seus direitos políticos suspensos por oito anos.

Emerson Gabriel da Cunha Macedo, foi sentenciado ao pagamento de multa civil, equivalente ao valor do dano para qual concorreu, R$ 1.800,00, à suspensão dos direitos políticos por oito anos e à proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, por oito anos.Wilk Jackson Assunção foi condenado ao pagamento de multa civil, em favor da municipalidade, equivalente ao valor do dano para qual concorreu, R$ 1.300,00, à suspensão dos direitos políticos por oito anos e à proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, por oito anos.

E empresa W J Assunção Informática e Assessoria – ME, por sua vez, está proibida de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de oito anos.

Fonte: Portal Grande Ponto

Semurb considera “político-ideológica” a ação da PGE para embargar engorda

FOTO: DIASSIS OLIVEIRA

Para o secretário de Meio Ambiente de Natal, Thiago Mesquita, o posicionamento da Procuradoria do Estado, de recomendar o embargo da obra da engorda de Ponta Negra, “transparece um fator político-ideológico”. A recomendação da PGE é assinada pela procuradora do Estado, Marjorie Madruga. Segundo Mesquita, várias obras foram realizadas pelo País, em situações de emergência, sem que o licenciamento ambiental fosse necessário. A Prefeitura de Natal decretou situação de emergência por conta do avanço da maré na orla. Dessa forma, na opinião do secretário, não há base legal para um pedido de suspensão da obra. “Isso ainda nem é um posicionamento da PGE, eu espero que não venha a ser. Eu espero que o Procurador-Geral discorde desse posicionamento, e se posicione contrário a isso”, afirma.

A Procuradoria Geral do Estado recomendou ao Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (IDEMA) que embargue a obra de engorda da praia de Ponta Negra. Segundo a procuradora Marjorie Madruga, o decreto de emergência por erosão marinha, utilizado pela Prefeitura do Natal para justificar a dragagem e deposição de materiais na praia sem licença, é inconstitucional. A Procuradoria orienta que o IDEMA autue o infrator e embargue a dragagem da jazida. A nova jazida foi identificada em estudo realizado pela Funpec, após o banco de areia original ser considerado insuficiente.

Thiago Mesquita explica que outras intervenções, em situações de emergência, foram realizadas sem a necessidade de licenciamento. “Um exemplo muito clássico, de conhecimento nacional, é o que acontece em Porto Alegre. Depois que o Rio Guaíba invadiu a cidade, toda a recuperação que acontece lá foi dispensada de licenciamento. Imagine ter que, para reconstruir o aeroporto e empreendimentos públicos e privados, enfrentar todo o processo burocrático de licenciamento num contexto emergencial como aquele. Para se ter uma ideia, no Rio Grande do Sul, tiraram a areia do fundo do leito do rio para utilizá-la como barragem”, exemplifica.

Em razão disso, Mesquita considera que há uma ação político-ideológica para impedir a obra da engorda. “Eu lamento muito isso, isso realmente transparece um fator político e ideológico. Alguém que quer muito, de alguma forma, jogar algo escuso, jogar algo sombrio nesta obra, que é tão importante, do ponto de vista ambiental, inclusive. Então, se valem de publicar um documento, um parecer interno, que deveria ficar nos autos de um processo interno na PGE. Publicam isso para a mídia para trazer confusão, para trazer algum tipo de opinião, tornar pública uma opinião individual, subjetiva, porque até então não é ainda institucional, é opinião individual subjetiva. Com qual objetivo? Qual é o objetivo?”, lamenta.

O processo de engorda da praia já avançou cerca de 600 metros, de acordo com a Semurb. No total, serão englobados quatro quilômetros. A situação de emergência decretada pela Prefeitura do Natal nas praias de Ponta Negra e Via Costeira vai muito além da obra de engorda, que, graças à medida, pode ter continuidade, de acordo com Thiago Mesquita. Com a previsão de novos picos de marés, é iminente o risco de colapso em diversos pontos da orla, atingindo hoteis, passeio público, sistema de drenagem e o Morro do Careca, com acidentes fatais e danos ambientais. Thiago Mesquita, enfatizou o fato de que, prosseguir com a engorda da praia, sem o licenciamento do Idema para a nova jazida, é uma consequência desses fatos, visto que a obra é apontada como solução para a erosão costeira e está amparada pela lei que prevê situações emergenciais.

Segundo Thiago, o mês de outubro poderá trazer outros episódios de avanço do mar, com picos de 2,9 metros. No último dia 19, o pico da maré chegou a 2.7 metros e, junto à força dos ventos, provocou destruição de rampas de acesso, de equipamentos dissipadores da drenagem que pesam mais de 2 toneladas, bem como de parte da proteção costeira de hotéis, quase atingindo sistemas de esgotamento desses estabelecimentos, o que poderia provocar poluição da praia.

Além disso, agravou a erosão do Morro do Careca, que, segundo a Defesa Civil Municipal, ficou em situação iminente de colapso, com risco de deslocamento de blocos da falésia que se formou e deixando árvores inseguras com raízes expostas. O risco de acidentes fatais em área de circulação próxima a duna também é mencionado.

Tribuna do Norte

PGE recomenda embargo da obra de dragagem em Ponta Negra por falta de licenciamento ambiental

FOTO: DIASSIS OLIVEIRA

A Procuradoria Geral do Estado (PGE) emitiu um parecer recomendando o embargo da obra de dragagem e engorda da praia de Ponta Negra, em Natal, por falta de licenciamento ambiental. O despacho, assinado pela Procuradora Geral do Estado, Marjorie Madruga, alerta que não há base legal para realizar dragagem e deposição de materiais na praia sem a devida licença. O decreto de emergência por erosão marinha, utilizado pela Prefeitura do Natal para justificar a obra, foi classificado como inconstitucional pela PGE.

Embargo e Autuação Recomendados

A PGE solicitou a suspensão da Licença de Instalação e Operação (LIO) concedida pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) à Prefeitura de Natal, além da autuação dos responsáveis. A obra, iniciada em 30 de agosto, foi retomada no dia 21 de setembro, após a descoberta de uma nova jazida, localizada fora da área licenciada. No entanto, a dragagem foi feita sem a licença necessária, sob a justificativa de um decreto de emergência.

A Procuradoria orienta que o licenciamento seja obtido junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), uma vez que o Idema só tem competência de licenciamento se houver delegação específica. A recomendação também inclui a suspensão imediata da dragagem na nova jazida até que o processo de licenciamento seja regularizado.

Conflito com Órgãos Ambientais e Pressão Política

O Idema informou a diversos órgãos ambientais sobre a retomada da obra, afirmando que a responsabilidade pelos impactos ambientais recairia integralmente sobre a Prefeitura de Natal. O parecer da PGE também sugere a denúncia ao Ibama e à Agência Nacional de Mineração por práticas poluidoras no mar, além da rescisão do Acordo de Cooperação Técnica que delegava parte do licenciamento ao Idema, devido à mudança de área prospectada.

A Procuradora Marjorie Madruga ainda denunciou tentativas de pressão política sobre o Idema, citando a invasão da sede do órgão pelo prefeito de Natal, Álvaro Dias, acompanhado de políticos e servidores, para forçar a liberação do licenciamento.

Próximos Passos e Notificações

O documento da PGE conclui que o Município de Natal deve ser notificado para comprovar o cumprimento dos requisitos estabelecidos pela Portaria nº 260/2022 do Ministério do Desenvolvimento Regional, além de outras normas aplicáveis à decretação de situação de emergência.

Com essas recomendações, a continuidade da obra depende da regularização ambiental e da conformidade com as leis de proteção ambiental vigentes.

Ponta Negra News

TRE nega direito de resposta à candidata Vanessa sobre vídeo do prefeito Dr. Gustavo em Assu

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN) decidiu, por maioria, barrar a pretensão da candidata Vanessa de publicar direito de resposta a um vídeo divulgado pelo prefeito de Assu, Dr. Gustavo Montenegro Soares. No vídeo, o prefeito afirmou que a oposição da cidade, da qual Vanessa faz parte, tentou suspender a entrega do ‘cheque reforma’, um programa que já estava em funcionamento e que não configura conduta vedada no período eleitoral.

A decisão do TRE-RN reverteu a determinação inicial do juízo local, que havia concedido o direito de resposta à candidata. Os magistrados, em sua maioria, entenderam que as declarações feitas pelo prefeito não eram inverídicas e não divulgava desinformação, pois apenas continha uma crítica à atitude da oposição, uma vez que a denúncia feita ao Ministério Público poderia sim levar à suspensão do programa. O julgamento foi conduzido pelo juiz Marcello Rocha, relator para do acórdão, que foi seguido pelo desembargador Ricardo Procópio e pelo juiz federal Fábio Bezerra, com votos vencidos da relatora originária e da juíza Suely Silveira.

O acórdão foi lido e publicado em sessão, reforçando que as medidas adotadas pela oposição para tentar suspender o ‘cheque reforma’ foram corretamente mencionadas no vídeo de Dr. Gustavo, afastando a necessidade de direito de resposta por parte de Vanessa.

TRE-RN Mantém por Unanimidade Registro de Candidatura de Hélio de Mundinho à Prefeitura de Guamaré

FOTO: DIVULGAÇÃO

Em uma decisão unânime, os desembargadores do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN) julgaram o recurso referente ao registro de candidatura de Hélio Willamy Miranda da Fonseca, popularmente conhecido como Hélio de Mundinho, para o cargo de Prefeito do Município de Guamaré. A Corte manteve a decisão em primeira instância, que já havia deferido o registro, confirmando a elegibilidade do candidato.

A Juíza Eleitoral Andrea Cabral Antas Câmara já havia declarado improcedentes as impugnações apresentadas pelo Partido Progressistas e pela Coligação Juntos por Guamaré (Podemos/Republicanos), que questionavam a candidatura com base em alegações de inelegibilidade por suposta continuidade de mandato do mesmo grupo familiar à frente da Prefeitura. O TRE-RN, ao analisar os argumentos, reconheceu que não houve sucessão de mandato, uma vez que Hélio de Mundinho não exerceu efetivamente o cargo de Prefeito no quadriênio 2021-2024, não tendo sido diplomado ou tomado posse.

A decisão também ressaltou que a passagem do irmão de Hélio, Eudes Miranda da Fonseca, pela Prefeitura em 2021 foi considerada uma mera substituição legal e provisória, não configurando uma sucessão que pudesse ensejar a inelegibilidade.

Hélio de Mundinho expressou sua gratidão pela decisão e reafirmou seu compromisso com o desenvolvimento de Guamaré: “Tentaram me impugnar uma, duas vezes. Mas eu confio minha vida àquele que é o maior advogado. Deus não dorme e eles se quiserem vencer as eleições, conquistem nas urnas. Ou estão com medo? Eu estou confiante de que, com a graça de Deus, iremos continuar o nosso trabalho pelo desenvolvimento do nosso município. Será como sempre foi: Deus, Hélio e o povo”, declarou.

A defesa do candidato foi patrocinada pelo escritório DMD Advogados.