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Categoria: setembro 30, 2024

Ciclista e andarilho morrem atropelados em acidentes em Mossoró

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Dois atropelamentos deixaram dois homens mortos em Mossoró na noite dessa sexta-feira (27). Os casos aconteceram na RN-013, na altura do assentamento Jurema, e na BR-304, na Ponte de Ginésio. Em um caso, a vítima foi um ciclista. Já no outro, o atropelado foi um andarilho.

O ciclista foi identificado como Antônio Clementino Maia, de 53 anos. Segundo a polícia, ele estava na bicicleta quando foi atingido no acostamento da rodovia. Ainda não se sabe qual o tipo do veículo que atingiu o homem. Contudo, as primeiras análises apontam para um carro de passeio.

Após ser atingido, Antônio Clementino foi arremessado e não resistiu aos ferimentos, morrendo ainda no local. Ele trabalhava em uma empresa agrícola e estaria voltando para casa depois do serviço quando morreu.

O outro caso vitimou um andarilho, ainda não identificado, na BR-304, na Ponte de Genésio. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o veículo que atropelou a vítima não foi identificado, mas pode ser um caminhão. O condutor não ficou no local. Os dois casos devem ser investigados pela Polícia Civil. Os corpos foram recolhidos pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (Itep-RN).

Prefeitura cria Comissão de Transição para o Teatro Sandoval Wanderley; veja os integrantes

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O prefeito de Natal, Álvaro Dias, instituiu a criação de uma Comissão de Transição para a gestão do Teatro Municipal Sandoval Wanderley. A medida ocorre após a sanção da Lei Municipal nº 7.742/2024, que autoriza a concessão do espaço ao Serviço Social do Comércio (Sesc/RN) de forma não onerosa. A publicação consta no Diário Oficial de Natal (COM) desta segunda-feira (30).

A reabertura do teatro ocorre após a conclusão de uma ampla reforma que garantiu a recuperação das instalações, assegurando condições adequadas para as atividades culturais e projetos de interesse coletivo. A criação da Comissão visa facilitar a transição entre a gestão atual do espaço e o Sesc, novo responsável pela administração.

De acordo com o DOM, entre os principais objetivos da transição estão garantir que o novo gestor, o Sesc, possa se apropriar do cenário institucional durante a transferência. É citado na publicação que a fase de transição é para assegurar transparência nas ações e projetos em andamento. Além disso, busca-se subsidiar a nova equipe com informações estruturadas, de forma a garantir a continuidade das políticas culturais da cidade, evitando interrupções nos serviços prestados à comunidade e nos compromissos institucionais.

Outro ponto destacado nos objetivos é a preservação de processos físicos e digitais, bem como a formalização da responsabilidade pelos bens patrimoniais móveis e imóveis do Teatro Municipal Sandoval Wanderley.

Comissão de Transição

A Comissão Temporária Especial, denominada “Comissão de Transição da Gestão do Teatro Sandoval Wanderley”, tem como principal objetivo fornecer todas as informações necessárias para que o Sesc possa assumir a administração do teatro de forma organizada e transparente. O grupo será composto por representantes da atual gestão e do Sesc.

Composição da Comissão:

Presidente:

  • Danielle Mafra Cabral

Membros:

  • Polion Torres
  • Mariana Tomaz Pedroza
  • Newton de Sousa Pereira Filho

Representantes do Sesc/RN:

  • Lidiane Patrícia Bezerra da Silva
  • Hilana Jassyane Bernardo Lopes Silva
  • Bárbara Lima Rocha

De acordo com o documento, a comissão terá a responsabilidade de garantir uma transição eficiente, compartilhando informações arquitetônicas, culturais, documentais e de preservação do patrimônio do teatro.

Tribuna do Norte

Petrobras reluta em reduzir preço do combustível, apesar da queda no valor do petróleo; veja motivos

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Mesmo diante das tensões do Oriente Médio, onde estão seis dos 15 maiores produtores de petróleo do mundo, há uma trajetória de queda na cotação com o barril de Brent rondando os US$ 70. Ainda que tenha fechado a sessão desta sexta-feira (27), com alta de 0,53% para US$ 71,98, caiu 3,49% na semana, seguindo a tendência das anteriores. O nível em torno de US$ 70 foi o mais frequente em setembro, mas antes, desde 2021, a cotação tinha se mantido acima dessa marca. Ainda que o dólar esteja alto (fechou a sexta a R$ 5,4361, recuo de 0,16%), esse patamar mais baixo do petróleo, desvalorizado, leva o mercado do setor a questionar por que a estatal brasileira ainda não reduziu os preços dos combustíveis. Operadores do setor esperam uma redução de preços para qualquer momento.

Embora tenha negado rumores de barateamento da gasolina e do diesel no fim da semana passado, a Petrobras, conforme especialistas ouvidos pelo Estadão/Broadcast, segue com “espaço técnico” para baixar os preços que cobra em suas refinarias. Os preços da Petrobras têm flutuado acima da referência de importação do Golfo do México (EUA), calculada por agentes e consultorias, desde o fim de agosto (gasolina) e início de setembro (diesel).

Um complicador para a Petrobras é que, com a desvalorização, cai também a receita da empresa com a exportação da commodity. Para compensar perdas, a companhia tem mantido os preços dos combustíveis acima da paridade de importação (PPI), disseram ao Estadão/Broadcast profissionais da estatal com acesso à política de preços.

As contas que a Petrobras fazDe fato, no segundo trimestre deste ano, a Petrobras teve uma receita de R$ 26,8 bilhões com exportação de petróleo, o equivalente a 22% de sua receita total no período de abril a junho, porcentual relevante.

Já com derivados, a receita do segundo trimestre foi de R$ 71,8 bilhões, sendo R$ 52,4 bilhões somente com diesel e gasolina. Esses dois produtos responderam por 42,8% da receita do período.

Diante disso, uma baixa nas duas fontes — exportação de petróleo e venda de combustíveis — poderia levar à piora significativa do resultado do terceiro trimestre, o que se pretenderia evitar, principalmente levando em conta que o câmbio se encontra em nível alto.

A tese de barateamento iminente é reforçada pelo contexto de maior pressão inflacionária ligada ao encarecimento da energia elétrica, em bandeira vermelha. O governo, acionista majoritário da estatal, poderia pressionar pela redução na gasolina, a fim de frear a inflação.

Sendo a gasolina um dos itens de maior peso na cesta de preços ao consumidor amplo (5,24% no IPCA de agosto), uma redução no preço pela Petrobras agora poderia compensar a pressão inflacionária vinda do encarecimento da energia elétrica, motivada pela seca e pelo acionamento em setembro da bandeira vermelha, que pode perdurar até 2025.

Na quinta-feira (26), questionada por jornalistas sobre o preço dos combustíveis, Magda disse que sempre que entender ser possível reduzir preços e competir para ganhar mercado, a Petrobras fará isso. Ela disse que a Petrobras tem “empatia” pela sociedade. Embora não divirja de posições anteriores, alguns agentes de mercado interpretaram a fala como uma anuência a uma futura redução dos preços.

Gasolina com 6% de sobrepreçoO preço da gasolina da Petrobras vem flutuando acima do preço de paridade de importação calculado pela Associação Brasileira de Importação e Combustíveis (Abicom) desde o fim de agosto e, com mais firmeza desde o dia 2 de setembro. Em relatório divulgado nesta sexta-feira, 27, a Abicom afirma que na véspera havia um sobrepreço médio de 6%, ou R$ 0,18 por litro, na gasolina da estatal com relação ao preço internacional.

No caso do diesel, o mesmo vem acontecendo seguidamente há 17 dias, desde o dia 5 de setembro. Na quinta, 26, segundo a Abicom, esse sobrepreço no diesel também teria sido de 6%, o que representaria R$ 0,20 de diferença ante o preço do produto importado.

‘Diesel Petrobras acima do PPI do Golfo’Thiago Vetter, especialista em gerenciamento de risco da StoneX, afirma que há espaço para a redução dos preços da gasolina e do diesel, considerando tanto o PPI do Golfo quanto o que chama de “PPI Mínimo”, medida que abarca o preço do diesel russo importado. O indicador é relevante porque, segundo dados do governo federal (MDIC), a Rússia responde por 72,5% das importações brasileiras de diesel até o fim de agosto.

Mas, apesar do espaço para reduções, Vetter observa que o mesmo já aconteceu em outros momentos do ano sem que a Petrobras modificasse seus preços, o que poderia se repetir. Ele cita o período de abril a junho, quando o diesel Petrobras esteve acima desse PPI mínimo e não houve reduções.

“A novidade de momento é que o preço do diesel Petrobras está acima do PPI do Golfo, que não é o mais competitivo do mercado. Isso não acontecia desde janeiro”, diz. Na semana passada, o sobrepreço em relação ao diesel russo chegava a R$ 0,35 por litro, na casa dos 10%, e ante o diesel do Golfo a R$ 0,19, ou 5,5%.

Já no caso da gasolina, que ainda tem como referência mais correta o Golfo, os preços Petrobras estavam R$ 0,09 ou 3% acima do PPI. “Embora menos do que no diesel, essa arbitragem está aberta. O preço da gasolina Petrobras está acima da gasolina mais cara a ser importada”, diz.

‘É temerário: mercado está volátil’O presidente da Abicom avaliou ao Estadão/Broadcast que a Petrobras ainda não deve baixar os preços dos combustíveis por agora para recompor caixa e, também, em função da alta volatilidade de momento no mercado de derivados.

“Durante muito tempo a Petrobras trabalhou com preços bem abaixo da paridade e importação medida pela Abicom, sacrificando caixa, o que afetou o último resultado. Agora não deve reduzir preços porque está precisando dessa folga para melhorar parte do resultado, recompor caixa. Além disso, o mercado está muito volátil, com alguns fundamentos altistas”, diz Araújo.

Ele representa importadores e combustíveis, concorrentes da Petrobras e a quem não interessa qualquer redução de preço da estatal capaz de retirar-lhes oportunidade de mercado.

Segundo Araújo, o mercado de petróleo e derivados segue volátil em função da crise na Líbia, que tem restringido o escoamento e petróleo, além conflitos no oriente médio e na Ucrânia e uma temporada de furacões mais intensa no Golfo do México, onde é produzida parcela relevante dos combustíveis do mundo.

Questionado sobre o contexto político, em que a redução de preços pela Petrobras poderia ajudar o governo a conter a inflação em momento de encarecimento da energia elétrica, Araújo disse que isso seria uma “intervenção direta do governo” ao arrepio da lógica de mercado.

“Praticar preço artificialmente baixo pode agradar por ajudar no combate inflacionário, mas tecnicamente não é o ideal. É preciso aguardar um pouco mais a estabilização do mercado”, afirma.

Com informações de Estadão

Polícia Militar evita tentativa de arrastão em Parnamirim

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Dois homens foram presos em flagrante no final de semana arrombando uma casa em Parnamirim. A PM agiu rápido frustrando uma tentativa de arrastão.

Populares desconfiaram da atitude de quatro suspeitos e chamaram uma viatura da Guarda Municipal, que se encontrava próxima ao local.

Os agentes da GM foram recebidos a tiros e pediram apoio aos PMs do 3ºBPM que faziam patrulhamento no bairro Bosque das Colinas.

As viaturas do Tático 01 e a equipe do Sierra 07 seguiram para o local e conseguiram prender os dois suspeitos. Os outros dois conseguiram fugir.

Os infratores já haviam se apossado de duas televisões, um vídeo game, dentre outros pertences das vítimas, como joias e valor em dinheiro. Os pertences foram restituídos às vítimas da residência.

Os detidos foram conduzidos à Delegacia de Polícia para providências cabíveis, junto da arma de fogo e as motocicletas apreendidas. Eles são suspeitos de integrar a “quadrilha fantasma”, responsável por diversos arrastões na área do 3° BPM.

Acidente bloqueia o trânsito na av. Felizardo Moura, no bairro Nordeste

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Um acidente de trânsito foi registrado nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (30) na rua Jandira, no bairro Nordeste. Um veículo Fiat Siena colidiu com um poste na subida da via, gerando engarrafamento.

De acordo com populares, o motorista teria perdido o controle do automóvel. O impacto foi tão grande que o poste de energia caiu. O condutor foi socorrido ao hospital Walfredo Gurgel e passa bem

A equipe da STTU já está no local organizando a retirada do veículo e organizando o trânsito.

Ponta Negra News

Dez milionários injetaram R$32 milhões na campanha; este é o maior financiador

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Os dez maiores doadores da atual campanha eleitoral desembolsaram mais de R$32,1 milhões. O mais “generoso” de todos é Rubens Ometto, controlador do grupo Cosan, cuja fortuna foi multiplicada pela criação do “cartório”, no governo Dilma Rousseff (PT), que tornou obrigatória a intermediação das distribuidoras no fornecimento de combustíveis aos postos de abastecimento. Ele doou mais de R$15,7 milhões a três candidatos a prefeito, uma candidata a vereadora e à direção do MDB.

Pix eleitoral

O empresário José Ricardo Rezek transferiu R$4,1 milhões para PSD, MDB de Mogi das Cruzes e três candidatos a prefeito em São Paulo.

Achado baiano

Outra doação graúda registrada foi de José Nivaldo do Nascimento. Deu R$3 milhões a um candidato a vereador de Crisópolis (BA).

Interesses variados

O empresário Odílio Balbinotti Filho abriu a carteira e mandou R$2,4 milhões para o Podemos, DC, PSDB, Novo e PRTB de Mato Grosso.

Casa do milhão

Outros seis doadores individuais somam R$6,8 milhões da generosa lista, todos com aportes entre R$1 milhão e R$1,4 milhão.

Diário do Poder

Inadimplência atinge 28,2% das empresas do RN e soma R$ 1,51 bilhão

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O Rio Grande do Norte tem 73,3 mil empresas inadimplentes com cerca de 490 mil dívidas negativadas, que somadas chegam a R$ 1,51 bilhão. O número representa 28,2% de todas as empresas potiguares e está abaixo da média nacional (30,8%) e regional do Nordeste (31%). As informações constam em um levantamento do Serasa Experian, com dados até o último mês de julho. A série histórica, monitorada pela datatech, com início em 2019, mostra que o endividamento de empresas no Rio Grande do Norte avançou 21,3% em cinco anos, no intervalo de julho de 2019 a julho de 2024.

Considerando o percentual de endividamento na região, o RN ocupa uma posição intermediária, atrás do Ceará (25,8%), Paraíba (25,8%) e Piauí, que tem a menor taxa de endividamento (23,5%). A maior taxa da região é de Alagoas, com 42,4% das empresas com dívidas negativadas. “A inadimplência subiu ao longo dos últimos anos em todos os estados, alguns mais outros menos, mas tivemos esse crescimento. Acho que podemos dizer que o comportamento do RN foi ‘menos pior’, porque cresceu também, mas cresceu abaixo da média nacional”, comenta Luiz Rabi, economista-chefe do Serasa Experian.

Em termos de volume total, o valor das dívidas no Estado aumentou de R$ 1,2 bilhão para R$ 1,51 bilhão no período de um ano, um aumento de 25,8%. Ampliando a conta para cinco anos, comparando com julho de 2019, quando as dívidas acumulavam R$ 822,5 milhões, o salto é de 84,2%. O panorama atual do Rio Grande do Norte, conforme as planilhas do Serasa Experian, mostra também que a média por CNPJ é de 6,7 dívidas, no valor médio de R$ 20,6 mil.

Dentre as 6,9 milhões de empresas inadimplentes no Brasil, cerca de 6,5 milhões são micro e pequenas. No RN, essa tendência se repete. Das 73,3 mil empresas inadimplentes, 69,7 mil são enquadradas como micro e pequenas empresas (95%). O economista-chefe da Serasa Experian, Luiz Rabi, diz que os números indicam que os empreendimentos de menor porte têm sido os mais afetados pelas dificuldades financeiras e também enfrentam mais dificuldades para se recuperar.

A pesquisa não detalha os setores por estados, mas o resultado nacional reflete a realidade do Rio Grande do Norte, diz Rabi. O setor de “Serviços” lidera a lista de setores mais impactados pela inadimplência no Brasil, com 55,9% das empresas endividadas pertencendo a esse segmento. Em seguida, vêm o “Comércio” (35,6%), “Indústrias” (7,3%), “Primário” (0,8%) e “Outros” (0,3%), que englobam o setor financeiro e o terceiro setor.

“O setor de serviços é aonde se concentram as micro e pequenas empresas. A gente tem uma estatística de nascimento de empresas, que a gente acompanha todos os meses e cerca de 80% são de micro e pequenas empresas, sendo dois terços no setor de serviços. É um setor predominantemente constituído de micro e pequenas empresas”, acrescenta o economista.

Na análise da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do RN (Fecomércio/RN) não se pode discutir o aumento do endividamento entre 2019 e 2024 sem mencionar o impacto da pandemia de covid-19 em 2020. “Nesse período, a carteira de crédito às empresas registrou um crescimento significativo. Esse aumento foi impulsionado pela maior disponibilidade de crédito, uma medida essencial para apoiar as empresas durante a crise sanitária. Contudo, em março de 2021, teve início um ciclo de elevação da taxa de juros”, analisa a entidade.

Esse aumento no custo do crédito, segundo a Fecomércio RN, combinado com as restrições econômicas e sanitárias do período, resultou em dificuldades para muitas empresas quitarem suas dívidas. “A alta dos juros não só encareceu as operações de crédito, como também agravou a situação financeira de diversas empresas, já impactadas pela queda na demanda e interrupções nas atividades econômicas causadas pela pandemia”, afirma.

A entidade alerta que para alcançar saúde financeira, é essencial monitorar o endividamento e adotar estratégias de redução de custos e renegociação de dívidas. “Essas medidas são fundamentais para um maior equilíbrio e sustentabilidade financeira”, diz.

O presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, destaca que, segundo levantamento do Sebrae RN referente a 2023, as micro e pequenas empresas (MPEs) são responsáveis por cerca de 86% dos empregos formais e 36,6% do PIB do Estado, tornando crucial a atenção à sua saúde financeira. “O comércio, que concentra aproximadamente 74,2 mil MPEs, é o setor mais representativo e o mais vulnerável, o que demanda monitoramento constante e políticas de apoio específicas. Garantir a sustentabilidade dessas empresas é fundamental para preservar tanto a geração de renda quanto os empregos, que são pilares da economia local”, diz ele.

DICAS

Para ajudar os empreendedores a enfrentar o desafio da inadimplência e manter a saúde financeira de seus negócios, Alessandro Schlomer, consultor em planejamento financeiro e CEO da Potencer Soluções Corporativas, dá dicas essenciais que podem fazer a diferença na gestão do seu empreendimento. Confira:

  • Tenha controle rigoroso do seu fluxo de caixa: monitore as entradas e saídas de dinheiro diariamente, segregue o fluxo operacional e não operacional, utilize ferramentas de gestão financeira para automatizar o processo e mantenha um fluxo de caixa positivo, com mais entradas do que saídas. Você pode utilizar softwares como Omie, Conta Azul, MXM, ou até mesmo uma planilha bem estruturada para facilitar a gestão financeira;
  • Faça um planejamento financeiro detalhado: defina metas e objetivos claros, crie um orçamento minucioso, incluindo todas as receitas, custos e despesas previstas, e acompanhe o desempenho do seu negócio em relação ao seu orçamento;
  • Gerencie seus custos de forma eficaz: identifique e categorize todas as suas despesas, negocie melhores preços com seus fornecedores, busque maneiras de reduzir custos desnecessários, e acompanhe uma DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) gerencial (aberta por linha de negócio). Exemplo: o lucro sobre a receita para entender o percentual de lucratividade do negócio;
  • Invista em sua empresa: reserve parte do seu lucro para reinvestimento no negócio – em novos produtos, serviços, marketing e tecnologia, e aumente a sua produtividade e eficiência;
  • Pessoa física x Pessoa jurídica: não misture suas contas pessoais com as contas corporativas e tenha uma conta bancária de pessoa jurídica;
  • Mantenha-se atualizado sobre as suas finanças: revise-as regularmente e faça ajustes no seu planejamento financeiro conforme necessário. A saúde financeira é fundamental para o seu sucesso a longo prazo.

Números do RN (julho 2024)

  • 73.324 empresas inadimplentes

490.072 dívidas

R$ 1.514.868.000,00 em dívidas

6,68 dívidas por CNPJ em média

Dívida média de R$ 20.659,93

Ranking do endividamento (Nordeste)

  • Alagoas – 42,4%
  • Maranhão – 40,0%
  • Pernambuco – 32,9%
  • Sergipe – 32,3%
  • Bahia – 29,5%
  • Rio Grande do Norte – 28,2%
  • Ceará – 25,8%
  • Paraíba – 24,6%
  • Piauí – 23,5%

Tribuna do Norte

Artefato explosivo é detonado pelo Bope após ser encontrado em estrutura de drenagem em Ponta Negra

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Um artefato explosivo foi encontrado neste sábado (28) em uma estutura de drenagem do calçadão da praia de Ponta Negra, na Zona Sul de Natal. O Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) isolou a área e denotou o material.

O explosivo foi visto por uma pessoa com detector de metais que passava pelo trecho a procura de moedas e jóias. Ele alertou sobre o fato aos vendedores da região e à polícia.

“Passou um vendedor, viu, achou estranho. E aí nós ligamos pra polícia. E aí isolaram toda essa área aqui. E foi explodida a bomba. E era uma bomba grande, não era pequena”, contou garçom Diogo Carvalho.

O garçom Jackson Souza contou que viu a bomba antes dela ser detonada pela polícia. “Pelo formato do artefato [a gente soube que era uma bomba]. Parecia realmente um morteiro”, contou.

Todo o trecho foi isolado pela Polícia Militar até a chegada do Bope para ser detonada. A ação atraiu alguns curiosos, mas também assustou outros banhistas.

O garçom Diogo Carvalho contou que perdeu clientes após a polícia chegar ao local.

“O pessoal foi embora, não ficou pra assistir na hora que eles explodiram”, disse.

g1RN