Escola na Georgia é alvo de atirador; quatro pessoas morrem
Uma escola com 2.000 alunos no estado da Georgia, nos Estados Unidos, foi alvo de um atirador nesta quarta-feira (4), que disparou contra os estudantes, deixando quatro mortos e nove feridos, segundo a polícia.
O caso aconteceu na Apalachee High School, colégio de ensino médio do condado de Barrow, na cidade de Winder, que fica nos arredores da capital da Georgia, Atlanta.
Segundo a rede de TV NBC, duas pessoas morreram baleadas, e outras quatro ficaram feridas após serem atingidas por disparos do atirador. Já a rede CNN Internacional afirmou haver quatro mortos e 30 feridos.
Em entrevista à imprensa, o chefe da polícia local, Jud Smith, disse que houve feridos, mas não falou o número de vítimas nem confirmou se houve mortos. Ele disse que daria mais informações sobre o caso ainda nesta quarta.
Em um comunicado, a polícia disse que ter sido avisada sobre disparo de tiros na escola por volta das 10h23 no horário local (11h23 no horário de Brasília). Dezenas de agentes foram enviados, e um suspeito foi detido.
A polícia entrou no prédio principal da escola e conseguiu retirar centenas de alunos e levá-los ao campo de futebol americano do colégio. A instituição, de ensino médio, tem 2.000 alunos, segundo seu site, e muitos seguiam dentro do prédio até a última atualização desta reportagem.
Imagens aéreas transmitidas pelo canal de notícias local “WJCL” mostram a movimentação intensa de pessoas, além de viaturas e ambulâncias.
“Aproximadamente às 10h23, policiais de diversas delegacias e bombeiros foram enviados à escola devido a um relato de tiros”, disse o comunicado divulgado pelo gabinete do xerife (chefe da polícia) local.
De acordo com o jornal local “Athens Banner-Herald”, a escola enviou uma mensagem aos pais às 10h45 do horário local (11h45 horário de Brasília), dizendo:
“Apalachee High School está sob lockdown rígido após relatos de tiros. A polícia está aqui. Por favor, não tente vir à escola neste momento enquanto os policiais trabalham para proteger a área”.
O procurador-geral dos EUA, Merrick Garland, disse que o FBI e o Escritório de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos estão no local do tiroteio investigando o incidente. Garland afirmou também que o Departamento de Justiça americano está preparado para fornecer recursos e apoio nos próximos dias.
Por determinação policial, todas as escolas do condado foram fechadas como “medida de precaução”.
Às 12h (13h horário de Brasília), um porta-voz disse que o incidente estava sob controle e que os alunos estavam sendo liberados.
O escritório de campo do FBI em Atlanta enviou agentes para a escola para dar suporte à polícia local, disse Jenna Sellitto, porta-voz do escritório.
Segundo a Casa Branca, o presidente Joe Biden já foi informado sobre o ocorrido.
Relato de estudante
Em entrevista à ABC News, um estudante, Sergio Caldera, de 17 anos, contou que estava na aula de química quando os tiros começaram a ser ouvidos:
“Minha professora abriu a porta para ver o que estava acontecendo. Outra professora veio correndo e falou para ela fechar a porta porque tinha um atirador”.
Ainda segundo o aluno, a professora trancou a porta e todos correram para o fundo da sala enquanto ouviam gritos do lado de fora. Ele disse que, em determinado momento, alguém bateu na porta da sala e ordenou: “Abram!”. Quando as batidas pararam, Caldera disse que ouviu mais tiros e gritos.
g1
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