Mafiosos italianos membros da Cosa Nostra, grupo alvo de megaoperação da Polícia Federal nesta terça-feira (13), em Natal, já participaram do homicídio de um compatriota, dirigente de um tradicional clube da capital potiguar. A ação da PF contra a organização tem como objetivo combater a atuação da máfia no Brasil. Os investimentos oriundos da Itália já teriam movimentado mais de R$ 2,5 bilhões, por meio das áreas gastronômica e imobiliária.
O assassinato aconteceu em maio 2014. Uma investigação da Polícia Civil, na época, já apontava o envolvimento do grupo criminoso italiano na morte de Enzo Albanese, dirigente da comissão técnica de rugby do Alecrim.
O mentor do crime foi o italiano Pietro Ladogan, detido em 2019 e condenado a 18 anos de prisão, em julgamento realizado em 2021. O empresário italiano, Giuseppe Bruno, preso durante a operação desta terça, é apontado também como um dos instigadores do homicídio de Enzo. Tanto Giuseppe, quanto Pietro, são apontados como membros da Cosa Nostra.
A operação, na ocasião, foi batizada de ‘Pedra de Fogo’, uma alusão ao nome de Pietro, versão italiana do nome Pedro, que significa pedra. O ‘fogo’ é porque as testemunhas que estavam delatando a suposta organização começaram a ser ‘queimadas’.
Os mentores do crime comandavam uma organização criminosa que administrava pelo menos 10 empresas de fachada para cometer crimes, principalmente lavagem de dinheiro. A motivação do crime se deu porque a vítima teria descoberto e denunciado a fraude de uma dessas empresas administradas por Pietro Landogana.
A Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Norte (DPERN) vai realizar, no próximo sábado 17, nas cidades de Natal e Mossoró, a terceira edição do mutirão “Meu Pai Tem Nome” para reconhecimento de paternidade biológica ou socioafetiva.
Serão oferecidos serviços de reconhecimento voluntário de paternidade, conciliação e mediação e orientação jurídica, além da oferta de exames de DNA. Em Natal, a ação será realizada no Partage Norte Shopping, das 10h às 16h. Já em Mossoró, o evento será realizado na sede da DPERN, das 8h às 16h.
O agendamento prévio pode ser feito pelo site oficial da Defensoria: www.defensoria.rn.def.br mas qualquer pessoa que procurar os serviços no sábado poderá ser atendida.
O Projeto “Meu Pai Tem Nome” é uma iniciativa do Conselho Nacional das Defensoras e Defensores Públicos-Gerais (CONDEGE) em alusão ao mês dos pais e acontece simultaneamente em todos os estados da federação. No Rio Grande do Norte, a ação é coordenada pelo Núcleo de Tratamento Extrajudicial de Conflitos (NUTEC), da DPERN.
Policiais civis da Delegacia de Plantão de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DPAGV), com apoio da 2ª Delegacia de Plantão da Zona Norte de Natal, prenderam um homem, de 46 anos, pela suspeita da prática dos crimes de violência doméstica com lesão corporal contra a ex-companheira. A prisão aconteceu no bairro Potengi, localizado na Zona Norte de Natal.
De acordo com as investigações, os dois eram casados há 28 anos. Após um desentendimento, o homem teria agredido a vítima em um ambiente público. Após a instauração de diligências, o suspeito foi preso em flagrante. Ele foi conduzido à Delegacia para a realização dos procedimentos legais e, em seguida, encaminhado ao sistema prisional.
O Rio Grande do Norte registra o segundo maior preço médio de comercialização do Gás Natural Veicular (GNV) do Brasil, com R$5,15 por metro cúbico. O valor resulta da nova base de cálculo do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), publicada em Diário Oficial da União (DOU) da última sexta-feira (9). De acordo com os preços publicados na tabela, o valor médio dos postos potiguares fica atrás somente do Distrito Federal (DF), em que foi registrado R$6,78por metro cúbico.
O novo Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF) apresentados na tabela deverão ser adotados pelos estados a partir de sexta-feira (16) para o Convênio ICMS nº110/07, o que pode impactar ainda mais o mercado. O convênio dispõe sobre o regime de substituição tributária e define procedimentos para o controle, apuração, repasse, dedução, ressarcimento e complemento do imposto na operação com combustíveis e lubrificantes, derivados ou não de petróleo.
A nova base de cálculo do Confaz leva em conta informações recebidas das unidades federativas. Acre, Goiás, Pernambuco, Piauí, São Paulo e Tocantins não enviaram informações e, por isso, não tiveram o cálculo consolidado. O valor mais próximo ao RN e DF é de R$ 5,04 na Paraíba. Na sequência, aparecem Santa Catarina (R$ 4,99), Ceará (R$ 4,99) e Minas Gerais (R$ 4,90). Alagoas (R$ 4,77) e Rio de Janeiro (R$ 4,52) tiveram redução no preço médio.
Na tarde desta segunda-feira (12), a reportagem da TRIBUNA DO NORTE visitou postos de combustíveis de Natal, onde os consumidores reclamaram dos preços atuais em vigor. No cruzamento da Avenida Campos Sales com a Rua Apodi, no Tirol, um estabelecimento com o preço de R$5,09 apresenta grande recorrência de motoristas que usam o GNV.
Talita Sobral, 39 anos, usa o Gás Natural Veicular há cerca de seis anos. Na época, quando decidiu aderir, ela explica que gastava aproximadamente R$17,00 para abastecer cilindro, enquanto neste ano já chegou a pagar mais de R$45,00. “Antes valia a pena, mas se fosse hoje não sei mais se teria essa mesma decisão [de instalar]”, afirma enquanto lembra dos custos de instalação e manutenção.
Como empresária na área de turismo e por já estar com o sistema instalado, Talita pontua que o consumo do veículo no gás ainda compensa. Além da circulação profissional, ela relata grandes gastos com deslocamento das filhas, entre escolas e atividades extracurriculares, que fazem o GNV ainda se consolidar como um bom negócio.
A grande circulação com o carro também foi uma decisão de Luiz Carlos, 42 anos, motorista de aplicativo que decidiu instalar o GNV há dois anos. Antes, ele lembra que o preço do Gás era quase metade do valor da gasolina e assim decidiu investir cerca de R$ 4 mil para colocar o todo o sistema. “Hoje em dia, eu rodo cerca de 200km gastando R$100,00. Antes era bem menos. A gasolina estava quase R$8, enquanto o gás era R$4”, afirma.
Hoje, quando pensa na mudança de preço, Luiz Carlos diz que chegou a desanimar, mas como motorista de aplicativo o uso do sistema ainda se torna necessário. “Pensei até em tirar o GNV na última baixa no preço da gasolina, mas já subiu outra vez, então é melhor se garantir com ele”, avalia. O pensamento é o mesmo de Anderson Diniz, 27 anos, também motorista de aplicativo. Ele instalou o GNV há dois meses, quando gastava cerca de R$150 com gasolina diariamente e agora o custo baixou para R$80 com o sistema.
De acordo com Maxwell Flor, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do RN (Sindipostos-RN), os postos receberam um novo reajuste da Companhia Potiguar de Gás (Potigás) de R$0,04 neste mês. A decisão está valida desde o dia 1º para o trimestre de agosto a outubro deste ano.
No informativo, a Companhia afirma que o aumento foi gerado para uma compensação dos custos adicionais apurados entre os meses de maio e junho deste ano. Também houve influência de um reajuste de margem, autorizado pela Agência Reguladora de Serviços Públicos (ARSEP) através da Resolução nº 08 de 9 de julho de 2024, e publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) em 10 de julho.
Natal tem a refeição fora de casa mais cara de todo o Nordeste para o trabalhador. Na capital potiguar, o preço médio da refeição completa fora do lar com bebida, café e sobremesa é de R$ 56.
Os dados são da pesquisa anual realizada pela Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT).
O levantamento aponta que o preço médio da refeição fora de casa em Natal aumentou 8% em 2024 em relação a 2023.
Uma fiscalização do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RN) revela que quase metade dos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) dos municípios potiguares enfrenta déficit financeiro. O estudo aponta que o mau dimensionamento dos planos de custeio e a política inadequada de contratação de pessoal são fatores que comprometem a sustentabilidade desses RPPS.
O Relatório de Acompanhamento, produzido pela Diretoria de Despesa com Pessoal do TCE, analisou a capacidade de pagamento a curto prazo dos RPPS no exercício de 2023. Entre as principais vulnerabilidades identificadas, destacam-se: receita insuficiente, déficits mensais, ausência de capitalização da receita corrente de contribuições, e ainda, descapitalização dos fundos.
O Regime Próprio de Previdência Social é um sistema de previdência destinado aos servidores públicos de um ente federativo (União, estados, Distrito Federal ou municípios). Diferente do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), que atende os trabalhadores do setor privado, o RPPS é exclusivo para funcionários públicos efetivos. No Rio Grande do Norte, além do próprio Estado do RN, há 40 Municípios com RPPS ativos e 01 em extinção.
A análise da comissão de auditoria categorizou os regimes em três grupos: superavitários, equilibrados e deficitários, baseando-se na diferença entre receitas auferidas e obrigações. A conclusão foi que vários deles arrecadam menos do que o necessário para cobrir as despesas com benefícios e que a ausência ou irregularidade nos repasses das contribuições tem causado déficits financeiros mensais sucessivos.
De acordo com o relatório, 19 dos 40 municípios com RPPS ativos no RN apresentaram déficit financeiro acumulado no exercício de 2023. Outros 9 aparecem com superávit, mas tiveram problemas com a regularidade dos repasses previdenciários – 3 deles precisaram utilizar recursos da carteira de investimentos para suprir insuficiência financeira, que deveria ser aportada pelo ente instituidor.
Em situação mais confortável estão 10 municípios que apresentaram superávit financeiro e não foram constatadas irregularidades nos repasses das contribuições previdenciárias e também não foram necessários aportes nem utilização de recursos da carteira de investimentos. No entanto, esses capitalizaram apenas os recursos que excederam o pagamento da folha de benefícios.
Para reverter o quadro, o relatório recomenda a adoção urgente de medidas pelos gestores e entes dos RPPS para garantir a sustentabilidade dos regimes. O processo, sob número 1678/2024, tem como relator o conselheiro Paulo Roberto Alves. Após pronunciamento do Ministério Público de Contas, o relatório deve ser submetido ao Pleno.
Um criminoso disfarçado de cliente assaltou uma farmácia na Avenida Maranguape, no Loteamento Jardim Progresso, Zona Norte de Natal, no domingo (11). Câmeras de segurança do local mostram dois suspeitos em uma motocicleta estacionando em uma rua pouco movimentada. Após uma breve conversa, o homem que estava na garupa desce e se dirigi à farmácia, onde rendeu a funcionária do caixa e um entregador.
De acordo com os funcionários, o suspeito inicialmente pediu um remédio para dor de cabeça e pagou pelo produto, mas logo em seguida anunciou o assalto, sem exibir nenhuma arma. Ele fugiu com o dinheiro do caixa e os celulares dos dois funcionários, deixando o local rapidamente.
A equipe da farmácia registrou um boletim de ocorrência na delegacia, e a polícia iniciou as buscas pelos suspeitos. Até o momento, a dupla permanece foragida.
Os Arranjos Produtivos Locais (APL’s), que consistem no conjunto de empresas e instituições que trabalham em cooperação dentro de uma mesma cadeia produtiva, agora contam com uma política estadual de apoio no Rio Grande do Norte. O suporte é fruto da Lei nº 11.886, sancionada pelo Governo do Estado nesta terça-feira (13), que já está em vigor. As informações foram publicadas por meio do Diário Oficial (DOE).
Pela publicação, o principal objetivo da nova política é fortalecer as economias regionais, por meio da integração das cadeias produtivas locais e processos permanentes de cooperação, difusão e inovação. Aliado a isso, a iniciativa pretende consolidar o trabalho das pequenas e médias empresas e estimular o desenvolvimento da capacidade de inovação coletiva.
A lei destaca, ainda, a proposta de favorecer o crescimento da economia potiguar a partir da distribuição das riquezas ao longo das cadeias produtivas. No que se refere ao mercado de trabalho, a ideia da iniciativa é facilitar o aumento e a distribuição equitativa da renda e das oportunidades de ocupação.
Para efetivar a nova política, foram estabelecidos alguns instrumentos. Dentre eles, estão a pesquisa e o desenvolvimento de estatísticas e de tecnologias voltadas para a instituição de arranjos produtivos locais, assistência técnica, investimento em infraestrutura e logística e programas de qualificação que priorizem demandas específicas de cada arranjo.
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