Categoria: agosto 1, 2024

Funeral de líder do Hamas vira palco contra Israel: “Vingança”

Um dia após o assassinato do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, o funeral dele recebeu dezenas de autoridades de países islâmicos e grupos extremistas. E a palavra “vingança” correu solta durante os discursos.

Eles acusam Israel de matar Haniyeh na casa dele em Teerã, logo depois de o líder participar da posse do novo presidente iraniano, Masoud Pezeshkian. Os israelenses não fizeram qualquer declaração sobre o assunto.

À agência de notícias Reuters, pelo menos cinco fontes confirmaram que representantes de Irã, Líbano, Iraque e Iêmen vão se reunir a partir desta quinta (1º/8) para para discutir possíveis retaliações contra Israel.

O chefe do gabinete político do Hamas, Ismail Haniyeh aparece ao lado do brasileiro Geraldo Alckmin, horas antes de ser morto

Pezeshkian e o chefe do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, general Hossein Salami, fizeram questão de estar presentes no enterro e assistir aos discursos. Em um deles, Mohammad Bagher Ghalibaf, porta-voz parlamentar conservador, afirmou queo Irã “certamente executará a ordem do líder supremo” para vingar Haniyeh.

“É nosso dever responder na hora certa e no lugar certo”, se exaltou, enquanto uma multidão repetia os gritos e “Morte a Israel, Morte à América!”.

O líder supremo da República Islâmica do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, fez as orações de despedida de Haniyeh. Um dia antes, ele mesmo havia ameaçado Israel com “punição severa” pela morte do líder do Hamas.

Segundo ele, é dever do país “buscar vingança por seu sangue, pois ele foi martirizado no território da República Islâmica do Irã”.

Outro discurso duro veio de um dos líderes sêniores do Hamas. Khalil al-Hayya, chefe de relações exteriores do grupo extremista, repetiu o slogan de Ismail Haniyeh: “Não reconheceremos Israel”. E completou: “Perseguiremos Israel até que seja arrancado da terra da Palestina”.

Horas antes do atentado contra Haniyeh, Israel havia matado o principal comandante do Hezbollah, Fuad Shukr, no Líbano.

Metrópoles

Milei agradece Brasil por assumir embaixada da Argentina na Venezuela

Após a expulsão dos representantes diplomáticos da Argentina pelo governo venezuelano, o Brasil assumiu a segurança da embaixada do país vizinho em Caracas, onde seis representantes da oposição contra Nicolás Maduro estão exilados politicamente. Nesta quinta-feira (1/8), o presidente Javier Milei agradeceu o apoio brasileiro.

“Agradeço enormemente a disposição do Brasil em assumir a custódia da Embaixada da Argentina na Venezuela. Agradecemos também a representação momentânea dos interesses da República Argentina e dos seus cidadãos. Hoje, o pessoal diplomático argentino teve de deixar a Venezuela em retaliação do ditador Maduro pela nossa condenação da fraude que perpetraram no domingo passado”, publicou Milei em seu perfil no X.

Como representação da presença brasileira na embaixada, a bandeira do Brasil foi hasteada no prédio nesta quinta. Além da Argentina, outros seis países tiveram os diplomatas expulsos pelo regime de Maduro por não reconhecerem a vitória do chavista na eleição de domingo (28/7). São eles: Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai.

 “Laços fortes entre Brasil e Argentina”, diz Milei

No agradecimento ao Brasil, Milei mencionou a relação histórica que o país mantém com a Argentina. “Não tenho dúvidas de que em breve reabriremos a nossa Embaixada numa Venezuela livre e democrática. Os laços de amizade que unem a Argentina ao Brasil são muito fortes e históricos”, escreveu.

Após a decisão de Maduro de expulsar a diplomacia argentina, a chanceler do país vizinho, Diana Mondino, solicitou apoio ao Brasil. Espera-se que a mesma representação brasileira ocorra, também, em relação à Embaixada do Peru.

O que representa na prática

A presença brasileira na embaixada argentina é importante para resguardar a integridade e inviolabilidade não só das instalações, mas também dos arquivos e pessoas que seguem exiladas no local. Os funcionários da diplomacia brasileira poderão atuar no prédio argentino.

A ideia, agora, é encontrar uma solução para a presença dos opositores de Maduro e transferi-los para outras embaixadas. O Brasil deve intermediar os acordos, especialmente com países da União Europeia.

Metrópoles

Cantores de banda cristã morrem em acidente de avião

Três integrantes do quarteto cristão The Nelons morreram em função da queda de um avião. O acidente aconteceu no estado americano de Wyoming, na última sexta-feira (26).

As vítimas foram identificadas como Kelly Nelon Clark; o marido dela, Jason Clark; e a filha, Amber Nelon Kistler.

Autumn Nelon Streetman, quarta integrante do grupo e filha do casal, confirmou a informação. Ela usou as redes sociais para falar sobre um momento de celebração pela vida de seus pais, irmã e cunhado. O evento acontecerá no dia 6 de agosto, na Igreja Batista Roopville Road em Roopville, Geórgia.

A queda da aeronave causou a morte de um total de sete pessoas, entre elas Nathan Kistler, marido de Nelon Kistler; Larry e Melissa Haynie; e Melodi Hodges, amiga da família.

De acordo com o Gaither Music Group, as vítimas estavam viajando para participar de um evento chamado Gaither Homecoming Cruise, que reúne cantores e grupos gospel.

Hodges era um assistente da banda. Larry Haynie era o piloto e Melissa era a esposa dele.

O acidente está sob investigação do Conselho Nacional de Segurança.

Amigos e fãs lamentaram o ocorrido. O reverendo Franklin Graham também se pronunciou sobre o caso.

– Por favor, ore pelas famílias cujos entes queridos morreram neste trágico acidente de avião há alguns dias em Wyoming. Que Deus os conforte e os ajude – destacou o religioso.

Pleno News