Durante Assembleia Geral Extraordinária (AGE) do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Poder Judiciário do Estado do Rio Grande do Norte (SindJustiçaRN), a categoria, por maioria, decidiu por aceitar o conjunto de propostas apresentadas pelo Tribunal de Justiça. Porém, continua aberta a mesa de negociação para as reivindicações que ainda não foram contempladas.
A assembleia, que aconteceu dois dias depois das manifestações realizadas na última quarta, 12, na cidade de Natal e no interior, iniciou com a diretoria do sindicato relatando que estiveram reunidos com representantes do tribunal nos últimos dias e reafirmaram a importância da melhoria das propostas oferecidas para a categoria. As conversas estão acontecendo e as manifestações foram extremamente importantes para o tribunal lembrar que a categoria continua na luta por melhores condições para os ativos e para os aposentados.
A categoria estará em mobilização permanente aguardando o envio do projeto de lei em tempo hábil, e, a efetividade das negociações no que se refere aos demais pontos da pauta de reivindicações de 2024.
Nas falas dos participantes da assembleia (que foi no formato híbrido), em diversos momentos, foram parabenizados aqueles que estiveram ativamente na mobilização, ressaltando que a força de um sindicato, de uma categoria, está na participação das sindicalizadas e sindicalizados e diálogo com a sociedade.
A Policlínica Municipal Dr. Luiz Faustino da Costa completou dois anos de funcionamento. Nesse período foram realizados mais de 48 mil atendimentos, dentre pequenas cirurgias, exames, procedimentos e consultas médicas. Desde a inauguração foram realizadas 2.485 pequenas cirurgias com o objetivo de atender a demanda da dermatologia com retirada de sinais, nevos, gomos, linfomas, cistos sebáceos; biópsia para diagnósticos de câncer, hanseníase e psoríase.
Em relação aos exames, foram feitos 3.397 exames de ultrassonografia, eletrocardiograma e endoscopia; e 1.986 procedimentos de enfermagem com curativos de alta complexidade e aplicação de gesso. Além dos atendimentos específicos, a policlínica realizou quase 40 mil consultas em mais de 25 especialidades como cardiologia, ortopedia, mastologia, psiquiatria, ginecologia, oftalmologia, endocrinologia, neurologia, pediatria, reumatologia, urologia, angiologia, nutrição, geriatria, psicologia entre outras.
Para o secretário municipal de Saúde, Júnior Rêgo, a policlínica municipal é um equipamento de grande relevância na atenção especializada com equipamentos de raio-x, ultrassonografia, endoscopia; onde funciona o ambulatório vascular com toda a estrutura de curativos especiais, avaliação dos pacientes que fazem tratamento de lesão vascular; e um espaço onde temos maior celeridade no diagnóstico de doenças que precisam ser manejadas e tratadas dentro do próprio município.
“Ficamos muitos felizes com o alcance do atendimento nesses dois anos, onde podemos observar mais de duas mil consultas por mês, é um número que realmente impacta para saúde pública e faz com que nossa rede esteja conectada e dialogando desde a atenção primária até a rede especializada, fortalecendo esse cuidado dentro do próprio território”, disse o gestor da pasta.
Fãs da banda Bon Jovi acusam a gravadora responsável pelo grupo de vender autógrafos falsos, de acordo com o jornal O Globo. As assinaturas fazem parte dos folhetos internos do álbum Forever.
Segundo alguns fãs do grupo, a Universal Music Group teria usado uma espécie de caneta automática para reproduzir as assinaturas do vocalista Jon Bon Jovi.
Nas redes sociais, algumas pessoas que compraram o novo disco criticaram a gravadora.
O principal autenticador de autógrafos do Professional Sports Authenticator (PSA) confirmou ao portal Cllct que alguns dos autógrafos são realmente falsos. Para chegar ao veredito, ele encontrou tremores comuns a esse tipo de máquina.
Quem também apontou falsificações foi o Autograph Live, site especializado em avaliar se assinaturas são falsas ou verdadeiras. Em um dos tópicos do portal, foram identificadas pelo menos seis canetas automáticas nas assinaturas de Forever.
O prefeito Álvaro Dias anunciou na manhã desta segunda-feira (17), no Palácio Felipe Camarão, a programação do São João de Natal 2024. Os festejos ocorrerão em dois fins de semana, na praça Pedro Velho, em Petrópolis, reunindo atrações locais, regionais e nacionais em um grande caldeirão de cultura popular junina. O investimento total é da ordem de R$ 3 milhões. Estiveram junto com o prefeito no anúncio, o secretário municipal de Cultura, Dácio Galvão, o secretário de Governo, Johan Xavier e o cantor Rodrigo Alves (ex-bonde do Forró).
A programação envolve shows musicais gratuitos, Festival de Quadrilhas e incentivos a Arraiás de Rua. Promovido pela Secretaria de Cultura de Natal (Secult-Funcarte), o São João de Natal começa já na quinta-feira (20) sempre a partir das 18h com os shows de Melissa Farias, Arnaldinho Neto, Edyr Vaqueiro e Circuito Musical. Na sexta-feira (21), sobem ao palco Yury Misael, Waldonys, Giannini Alencar e a dupla Mari e Rayane. No sábado (22), é a vez da dupla Pedro & Erick, banda Grafith, cantor Rodrigo Alves e a cantora Aline Reis, encerrando a noitada. Além dos shows e concursos, haverá também diversas opções gastronômicas juninas. A Praça Pedro Velho receberá, ainda, o tradicional Festival Forraço, no sábado, a partir das 16h30, também com entrada gratuita e apoio da Prefeitura.
“É um momento muito importante para todos nós a realização do São João de Natal. É um festejo que mantém viva a cultura, a tradição e as nossas raízes culturais. Mesmo com todas as dificuldades enfrentadas pela Prefeitura, como a queda na arrecadação, estou bastante otimista quanto ao sucesso do São João, que também aquecerá a economia do município”, destacou o prefeito Álvaro Dias.
A expectativa do prefeito é que Natal tenha um grande São João com a participação popular, fazendo valer a história, a cultura e a tradição do povo nordestino, mantendo todas as modalidades as quais a Prefeitura está apoiando: “Nós estamos apoiando as quadrilhas e os arraiás, além dos shows em uma parceria público-privada, mesmo a despeito de todas as dificuldades e obstáculos que tivemos de superar. Realço também a parceria da Prefeitura com a Liga Independente de Quadrilhas Juninas do Rio Grande do Norte e também dos arraiais de rua do município, que somam 40 englobando as quatro regiões administrativas da cidade”.
O secretário de Cultura do município, Dácio Galvão, também entende que o investimento da Prefeitura no São João fortalece as tradições juninas e a cultura popular. Ele enfatizou a aposta na regionalização dos festejos. “As quadrilhas juninas, por exemplo, viraram um grande espetáculo visual com enredo. Por trás das apresentações tem um trabalho de pesquisa criterioso, além das coreografias, figurinos e adereços. E o prefeito Álvaro Dias resolveu apoiar essa tradição popular já há vários anos. É uma satisfação estar aqui celebrando o lançamento da programação”, ressaltou Galvão.
Festival de quadrilhas
O São João de Natal 2024 continua na quinta-feira (27) com o tradicional Festival de Quadrilhas Juninas até o domingo, dia 30, no Palácio dos Esportes. Serão até 25 grupos Juninos, entre Tradicionais, Estilizados e Cômicos.
No Festival de Quadrilhas Juninas poderão participar grupos de qualquer município do Rio Grande do Norte, sendo convidadas pelo Natal Cultural (projeto incentivado pela Lei Djalma Maranhão). As quadrilhas receberão apoio financeiro para participar do Festival (num total de R$ 373.940,00 de investimento), além das premiações que totalizam R$ 187.000,00.
A Prefeitura do Natal vai selecionar e incentivar 40 arraiás de rua em todas as regiões administrativas da cidade. Cada arraiá irá receber R$5 mil para ajudar no custeio da realização. As inscrições regulamentos e documentos também estarão disponíveis nos próximos dias no www.natal.rn.gov.br.
O Irga (Instituto Rio Grandense do Arroz) anunciou nessa sexta-feira (14) o fim da colheita de arroz no Rio Grande do Sul e disse que não há justificativa técnica para a importação do cereal no Brasil.
A compra emergencial é defendida pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como forma de conter a pressão sobre os preços após as enchentes de proporções históricas no estado. Produtores gaúchos, por outro lado, contestam a necessidade da medida.
Segundo o Irga, a colheita de arroz termina com uma produção de 7,16 milhões de toneladas no Rio Grande do Sul. Nesta safra (2023/2024), foram semeados 900,2 mil hectares do cereal irrigado. O estado já colheu 94,61% dessa área (quase 851,7 mil hectares).
Ainda está em processo de colheita uma fatia residual de 1.548 hectares (ou 0,17% do total), segundo o Irga. Com as enchentes registradas em maio, os gaúchos perderam o equivalente a 5,22% da área semeada (47 mil hectares), principalmente na região central do estado.
Na safra anterior (2022/2023), o Rio Grande do Sul plantou quase 840 mil hectares, menos do que na temporada atual. A produção total, porém, foi de 7,2 milhões de toneladas, um pouco acima da atual.
O estado é o grande destaque do cultivo de arroz no Brasil. Responde por cerca de 70% da produção nacional. O país consome aproximadamente 10,5 milhões de toneladas por ano.
“Os dados dessa safra comprovam o que Irga já vem manifestando desde o início de maio, que a safra gaúcha de arroz, dentro da sua fatia de produção no mercado brasileiro, garante o abastecimento do país e não há, tecnicamente, justificativa para a importação de arroz no Brasil”, disse em nota o presidente do instituto, Rodrigo Machado, ao apontar números similares aos da safra passada.
O Irga é vinculado à Seapi (Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação). O secretário interino da pasta, Márcio Madalena, afirmou que os dados trazidos no relatório superam, com uma pequena margem, as estimativas de antes das enchentes.
“O que nos dá segurança para manter posicionamento de que nunca houve justificativa técnica que comprovasse a tendência de desabastecimento de arroz no Brasil, em função da calamidade pública do estado”, declarou Madalena.
O governo Lula vem rebatendo essas avaliações. Um leilão de importação de arroz chegou a ser realizado, mas acabou cancelado neste mês, após indícios de falta de capacidade técnica e irregularidades.
Na quarta-feira (12), o ministro Carlos Fávaro (Agricultura) afirmou que a anulação ocorreu porque o governo não tem “compromisso com o erro”.
Ele disse que um novo certame será realizado por meio da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Fávaro também criticou o aumento dos preços do produto após a catástrofe no Rio Grande do Sul.
“Governo não tem compromisso com o erro. É fato que estamos diante de um momento excepcional. Reconhecemos que a safra brasileira é mais ou menos suficiente com a demanda brasileira. Portanto, não faz sentido nenhum, ao final da safra, no momento em que os estoques estão postos, ter aumento de preços exacerbados, como tivemos logo após a tragédia, [de] 30%, 40%”, afirmou o ministro.
“Há evidentemente um movimento especulativo, de ganhar dinheiro com a tragédia. Um movimento de desestabilização da economia, da população. O governo tem que, com cautela, com responsabilidade, responder à altura da população como vai fazer.”
Após a Câmara aprovar, em votação-relâmpago, a urgência do projeto de lei antiaborto, que equipara a interrupção da gestação acima de 22 semanas a homicídio no Brasil, uma capa da revista Veja de 1997 circulou nas redes sociais. Na publicação, mulheres famosas, como as apresentadoras Hebe Camargo e Marília Gabriela, a atriz Cássia Kis e a cantora Elba Ramalho, e anônimas dão seu depoimento sobre a própria experiência com o aborto.
O que aconteceu
Oitenta mulheres contaram como e por que abortaram. Em setembro de 1997, reportagem de capa da revista Veja trazia depoimento de 80 mulheres que aceitaram contar como e por que fizeram aborto. “Falaram atrizes, cantoras, intelectuais —mas também operárias, domésticas, donas de casa. Falaram de angústia, de culpa, de dor e de solidão. Também falaram de clínicas mal equipadas, de médicos sem escrúpulos, de enfermeiras sem preparo, de maridos e namorados ausentes”, dizia a reportagem.
Maioria não fez aborto pelos motivos previstos em lei. De acordo com o texto, grande parte das entrevistadas considerou as circunstâncias e concluiu que interromper a gravidez era uma saída menos dolorosa do que ter um filho que não poderia criar.
Celebridades também decidiram falar. Entre os nomes conhecidos que compartilharam sua história à reportagem, estavam Cássia Kis, Maria Adelaide Amaral, Elba Ramalho, Ruth Escobar, Marília Gabriela, Tata Amaral, Aracy Balabanian e Zezé Polessa.
História de Hebe chocou. A apresentadora Hebe Camargo contou que, quando tinha 18 anos e começava a carreira de cantora no rádio, ficou grávida em sua primeira relação sexual. “Não podia contar para ninguém. Meus pais sempre foram muito severos e naquela época era uma perversão ter relação sexual sem se casar. Contei para uma amiga, uma vizinha. Ela soube de um local onde uma mulher fazia aborto. Ela não era médica. Numa sala pequena, sem anestesia, sem medicamento nenhum, fez a curetagem. A dor era tão intensa que ameacei gritar. Jamais vou esquecer-me daquela voz falando em tom alto e áspero para eu calar a boca”, disse.
Capa mostra que discussão é antiga. Na época, a discussão era a regulamentação de uma legislação que autorizasse a realização de aborto apenas em caso de estupro e de risco de vida para a mãe, como estava previsto no Código Penal desde 1940.
Quando o aborto é permitido hoje no Brasil?
Hoje, o aborto é permitido pela lei em três casos no país:
Um incêndio de grandes proporções atingiu a fazenda da atriz Lúcia Veríssimo no município de Chiador, em Minas Gerais, na madrugada desse sábado (15). Segundo a atriz, homens invadiram a propriedade e, ao fugirem, jogaram uma guimba de cigarro na mata seca, iniciando o fogo.
A situação foi agravada pela falta de um Corpo de Bombeiros na cidade. Militares do quartel mais próximo, localizado em Juiz de Fora a 80 km de distância, foram acionados, mas devido à distância, levaram três horas para chegar ao local. Nesse tempo, Lúcia e um funcionário da fazenda tentaram controlar as chamas, mas acabaram respirando muita fuligem e fumaça.
“Já fui atendida, fiquei no oxigênio, meu esôfago está todo machucado. Meu empregado também”, relatou a atriz em suas redes sociais.
Apesar do atraso, os bombeiros de Juiz de Fora conseguiram controlar o incêndio, evitando que ele se alastrasse ainda mais. No entanto, cerca de metade da fazenda foi queimada.
“Não sei o que seria da fazenda e de mim se eles não tivessem vindo. Eles conseguiram segurar, mas metade da fazenda está queimada”, disse Lúcia, agradecendo a atuação dos bombeiros. “Eles subiram morros imensos e entraram na floresta que ardia em chamas altíssimas. Eles são verdadeiros heróis”.
A fazenda de Lúcia Veríssimo possui 45% de mata virgem de Mata Atlântica, um bioma de extrema importância para o meio ambiente. A atriz lamentou o impacto do incêndio na área e alertou para os riscos de balões e cigarros durante períodos de seca.
“Guardo com todo carinho e respeito. Tenho um cuidado imenso com o meio ambiente e proíbo de entrarem aqui para caçar, pescar”, afirmou.
A atriz aproveitou a oportunidade para alertar a população sobre os riscos de incêndios florestais, especialmente durante a seca. “Estou falando isso para atentar à irresponsabilidade das pessoas, que não só invadem a sua casa, como jogam guimba de cigarro numa seca, sabendo o que vai acontecer”, disse.
Janeferson Aparecido Mariano, de 48 anos, conhecido como Nefo e apontado como o líder do plano para sequestrar o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR), foi assassinado a mando do PCC (Primeiro Comando da Capital) na Penitenciária de Presidente Venceslau (SP), um dos mais fortes redutos da facção criminosa.
Segundo o UOL, três presos aproveitaram o banho de sol após o almoço para levar Nefo para um banheiro, onde ele foi morto a facadas. O trio se entregou logo após as mortes.
Além de Nefo, o PCC também matou na mesma prisão Reginaldo Oliveira de Sousa, 48, o Rê, outro integrante da quadrilha e até então considerado um dos homens fortes da organização criminosa.
Segundo fontes do sistema prisional, Nefo teria falado demais e, por isso, acabou morto a mando da célula restrita do PCC, responsável por coordenar atentados terroristas e ataques contra prédios públicos e autoridades, como promotores de Justiça, políticos, policiais e agentes penitenciários.
Nefo havia sido preso em março do ano passado pela Polícia Federal durante a Operação Sequaz, deflagrada para desarticular a quadrilha liderada por ele. Outras oito pessoas também acabaram presas. Além de Moro, o bando intencionava matar o promotor de Justiça Lincoln Gakya.
Agentes federais apuraram que Nefo já foi processado em São Paulo por furto e extorsão mediante sequestro. Também foi acusado de liderar um motim em Franco da Rocha (SP). A namorada dele também era monitorada pela PF.
Em maio do ano passado, a juíza Sandra Regina Soares, da 9ª Vara Federal de Curitiba, aceitou denúncia contra 13 acusados. Oito deles viraram réus pelos crimes de organização criminosa e extorsão mediante sequestro. Um deles era Nefo.
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