Categoria: maio 17, 2024

MDB e PSDB selam aliança para as eleições municipais 2024 no RN

Os diretórios estaduais do MDB e PSDB, os dois maiores partidos políticos do Rio Grande do Norte, decidiram unir forças e estratégia para as eleições municipais de outubro. A aliança foi definida em uma reunião entre os presidentes estaduais das legendas, o vice-governador do Estado Walter Alves (MDB) e o presidente da Assembleia Legislativa do RN Ezequiel Ferreira (PSDB), nesta quinta-feira 16.

Com diretórios e comissões provisórias instaladas em 136 municípios do Rio Grande do Norte, o MDB é, atualmente, o partido político com maior representação no Estado e busca reforçar ainda mais sua influência estadual. Sua meta é conquistar 70 prefeituras nas eleições deste ano, como parte de um plano nacional de fortalecimento e ampliação de sua presença em território potiguar.

 “Avaliamos que poderemos contribuir ainda mais para o desenvolvimento do nosso Estado, onde atingimos a marca de 136 diretórios e 46 prefeitos. Estamos trabalhando para termos mais de 70 candidatos a prefeito este ano e apresentar o maior número de candidatos a vereador possível, de modo a ampliar a presença do MDB no Rio Grande do Norte”, disse Walter, ao AGORA RN.

Já o PSDB, que mostrou sua força em evento partidário na sexta-feira passada, é o segundo partido político com maior presença no RN, com diretórios municipais em 133 cidades potiguares. Seu foco é ampliar sua presença nas eleições municipais. A sigla planeja disputar aproximadamente 50 prefeituras e conta com dezenas de vice prefeituras e vereadores espalhados pelo Estado.

Prates deverá presidir Confederação Nacional de Energia

O ex-presidente da Petrobras Jean Paul Prates (PT-RN) pretende criar —e presidir— a Confederação Nacional de Energia (CNE), entidade que atuará na defesa dos interesses do setor elétrico.

Segundo relatos, Prates quer replicar, na iniciativa privada, o modelo de confederações como a CNI (indústria), a CNC (comércio) e a CNT (transportes).

A ideia da CNE foi apresentada a parlamentares, alguns ligados à Frente Parlamentar de Energia, criada por Prates quando foi senador pelo PT.

Vencida sua quarentena, o ex-presidente da Petrobras cogita ainda retomar sua consultoria, atuando em projetos de energia eólica offshore, especialmente para grupos estrangeiros.

Prates foi demitido por Lula nesta semana após um intenso processo de fritura. Na reunião com o presidente estavam Rui Costa, ministro-chefe da Casa Civil, e Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, ambos desafetos do executivo.

A indicada para assumir o comando da petroleira foi Magda Chambriard, que presidiu a Agência Nacional do Petróleo (ANP) no governo Dilma Rousseff.

Consultado, Prates disse apenas que não dá para tomar decisões em 24 horas e que ainda precisa consultar pessoas de confiança para traçar seu futuro.

Agora RN

General Girão se defende das acusações de fake news: “Não vi preocupação com o povo gaúcho”

Um dos sete deputados federais apontados pelo Psol como disseminador de desinformação e notícias falsas sobre os resgates dos atingidos pela tragédia climática no Rio Grande do Sul, General Girão (PL-RN) se defendeu das acusações. E rechaçou o pedido, feito pela bancada do Psol na Câmara Federal, para que ele e os demais parlamentares citados sejam denunciados ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Girão usou um trecho cortado de vídeo em que a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, dizia: “Não vai faltar dinheiro para o RS. O dinheiro vai chegar no tempo certo. Que não é agora, porque não tem nem o quê liberar, porque nós não recebemos as demandas dos prefeitos. Eles não sabem o que pedir porque a água não baixou”.

Girão comentou: “A ministra disse que não é o momento de mandar dinheiro para socorrer as vítimas, porque as prefeituras não o demandaram e que não há urgência em enviar recursos. É muita falta de empatia, ou sei lá o que mais, está certo?”.

Girão se defendeu. “Como general do Exército, entendo a situação que está ocorrendo no Rio Grande do Sul como de extrema urgência, o que demanda iniciativa do Governo Federal em agir. Porém, não vi na postura da ministra (Simone Tebet), nesse posicionamento, a preocupação necessária com o povo gaúcho. A fala da ministra diz que ‘o dinheiro vai chegar no momento certo – que não é agora’, tendo em vista que sequer os prefeitos sabiam o que demandar”, declarou.

O deputado continuou, afirmando que, “dessa fala, em específico, eu discordo, porque além de prefeitos estarem demandando vários itens de necessidade para o povo, é óbvio que todo material básico à subsistência humana, em uma situação como essa, dispensa qualquer requerimento”. “É dever primordial do Estado brasileiro zelar pela vida e integridade de seu povo, de sua nação”, afirmou.

Agora RN