Mais uma vez, o desvio da BR-304, entre Caiçara do Rio do Vento e Lajes, não vai ficar pronto no prazo dito pela governadora Fátima Bezerra e o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Fabrício Galvão. A conclusão estava prevista para esta sexta-feira (10), mas o órgão já garatiu que não vai acontecer.
Em nota enviada ao Portal da Tropical/TV Tropical, o departamento pediu mais cinco dias para a conclusão do desvio. “O Dnit informa que devido às condições climáticas desfavoráveis, a data de 10/05 teve que ser alterada. A previsão da finalização do desvio no km 203,5 da BR-304/RN é até o dia 15 deste mês”, afirmou.
O prazo para esta sexta-feira foi dado pela governadora no último dia 29 de abril. Quatro dias antes, o Dnit havia informado que a obra estava 50% concluída. Quando estiver pronto, o trecho terá apenas 500 metros de extensão. O primeiro prazo dado, ainda em 03 de abril, era de apenas 15 dias. Se tivesse sido cumprido, o trecho estaria liberado no dia 18 de abril.
O fluxo na BR-304, entre Caiçara do Rio do Vento e Lajes, está interditado desde 31 de março, quando as fortes chuvas e a correnteza do rio destruíram a ponte que ficava no trecho. Sem a conclusão prevista, um fazendeiro decidiu abrir um desvio dentro da propriedade. O trecho tem cerca de 3 quilômetros e tem pedágio de R$ 20.
A Polícia Rodoviária Federal, em apoio à Delegacia Especializada de Furtos e Roubos (DEFUR/Natal), cumpriu, na manhã desta sexta-feira (10), em São Gonçalo do Amarante/RN, um mandado de prisão e cinco de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Estadual do RN (UJUDOCRIM).
Um homem de 27 anos foi preso, em cumprimento de mandado de prisão, no bairro Novo Amarante, em São Gonçalo do Amarante/RN. Em outra localidade, também em São Gonçalo do Amarante, foi presa uma mulher de 26 anos por posse ilegal de arma de fogo. Os mandados foram por envolvimento em explosões, arrombamentos e furtos de cofres em estabelecimentos na Região Metropolitana de Natal, diversos deles localizados às margens de rodovias federais.
Além das duas pessoas presas, e da arma de fogo, foram apreendidos equipamentos utilizados nos cortes de metal e ferro, bem como objetos de proteção.
A empresária Fábia Portilho, que morreu após fazer uma cirurgia plástica em um hospital de Goiânia, era apaixonada por motocicletas, esportes radicais e era dona de um hotel em Goianésia, no centro goiano, conforme contou ao g1 a prima dela, Mariana Batista. De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO), a mulher morreu depois de realizar uma mamoplastia e uma lipoaspiração.
“A Fábia era companheira do pai, da mãe, dos irmãos e dos sobrinhos. Era aquela pessoa que estava sempre presente, muito companheira da família mesmo. Tinha muitos amigos, por onde ela passava, fazia amigos”, contou a prima da empresária.
Nas redes sociais, Fábia compartilhava fotos em encontros de motociclistas, em viagens e ao lado da família. “Ela gostava de moto, de ‘jet ski’, lancha e esportes aquáticos. Estava sempre nos encontros de motos”, disse a prima.
Mariana Batista também destacou que a prima gostava de ir a festas e se divertir com os amigos. Além disso, frequentava diversos círculos sociais. “[Ela era] empoderada, entrava em qualquer lugar, em qualquer nível social”, afirmou.
A família de Fábia denunciou a morte dela à Polícia Civil (PC) na quarta-feira (8). Conforme relato do Boletim de Ocorrência, a empresária realizou as cirurgias plásticas na última sexta-feira (3), em Goiânia. A prima de Fábia disse que ela recebeu alta no último domingo (5), mas voltou ao hospital na manhã de terça-feira (7) com dores abdominais.
“Ela foi internada e fez exames de sangue. A família pediu uma tomografia, mas os médicos disseram que ela estava só com anemia e não precisava da tomografia, só bolsas de sangue”, disse.
Ao g1, o médico Nelson Fernandes, que realizou a cirurgia plástica, lamentou a morte de Fábia e disse que os procedimentos foram realizadas sem intercorrências e queixas da paciente. Além disso, afirmou que prestou toda a assistência à paciente, seguindo sempre os protocolos adequados e as práticas médicas.
Em nota, o Hospital Unique, onde as cirurgias foram feitas, negou que houve negligência por parte da equipe médica, disse que informou a família sobre o quadro de saúde da paciente e que vai colaborar com a investigação.
Todos os municípios do Rio Grande do Norte têm, a partir de agora, “uma certidão de nascimento”. Esse é foi o objetivo dos idealizadores do livro “História Legislativa dos Municípios do Rio Grande do Norte”, que teve o lançamento oficial na tarde desta quinta-feira (9), durante a segunda edição do “RN Cidades – a Feira dos Municípios Potiguares”.
Em uma solenidade que contou com a participação do Coral da Assembleia, que completou 20 anos e realizou a abertura do evento, o livro foi lançado no Centro de Convenções, reunindo autoridades de todo o Rio Grande do Norte, como a governadora Fátima Bezerra, e representantes dos municípios, incluindo o presidente da Femurn, Luciano Santos. Para a viabilização da obra, o corpo técnico da Assembleia Legislativa teve que trabalhar em pesquisas que se estenderam por oito anos.
O livro trata do nascimento das cidades potiguares, trazendo informações sobre como elas foram criadas, qual a lei de criação, de onde se desmembraram, a origem do nome e outros detalhes da origem de cada um dos 167 municípios potiguares.
A coordenação editorial ficou a cargo do advogado e ex-deputado estadual Paulo de Tarso Fernandes. Segundo ele, a viabilização da obra foi uma ideia coletiva para prestigiar os municípios do estado, relembrando suas vidas administrativas através de seu “berço”, que é a Assembleia Legislativa. Para o advogado, que disse que sua colaboração principal foi repassar o entusiasmo à equipe, o livro é um presente da Casa ao Rio Grande do Norte.
“É uma dádiva que a Assembleia concede aos municípios, ao povo potiguar. As pessoas podem encontrar informações relevantes sobre a história de todas as cidades, o que só foi possível graças a um esforço conjunto dos servidores e o apoio dos presidentes Ricardo Motta (ex-deputado) e Ezequiel Ferreira (PSDB)”, disse Paulo de Tarso.
Para conseguir as informações, contudo, o trabalho foi maior do que o que era esperado inicialmente. Paulo de Tarso explicou que, ao perceber que os arquivos estavam faltando, outras formas de pesquisas foram necessárias. O chefe da divisão do Memorial do Legislativo Potiguar da Assembleia Legislativa, jornalista Aluízio Lacerda, explicou que os arquivos referentes a 67 cidades estavam com os processos originais e que Paulo de Tarso havia iniciado o trabalho com outras dez cidades. Assim, restava saber a origem dos outros 90 municípios potiguares.
“Pesquisamos no IBGE, em bibliotecas públicas e privadas, recebemos orientações de parlamentares e seguimos pesquisando. Toda a equipe do Memorial se debruçou sobre a busca pelas informações, que foram se afunilando até Thaís Marques (jornalista), Paulo de Tarso e a mim. Depois de oito anos, conseguimos finalizar com todos os municípios”, explicou.
Segundo Lacerda, os municípios não eram criados da mesma maneira, seguindo os mesmos ritos. Além das cidades criadas por proposições dos deputados, havia também cidades criadas por decretos, resoluções e até por cartas régias. Essa diversidade dificultou a pesquisa. “Mas o trabalho ficou excelente e tiramos um tonelada saindo de nossos ombros. Ficou a sensação do dever cumprido”, confessou.
Para a diretora-geral da Presidência da Casa, Dulcinéia Brandão, o momento foi único. A diretora enalteceu o trabalho de pesquisa da equipe da Assembleia Legislativa e disse que a obra é um resgate em benefício dos municípios.
“Muitos não sabiam nem a lei que os constituíram. Esse trabalho voltou-se ao aspecto Legislativo e podemos dizer que é a certidão de nascimento de cada um dos municípios potiguares. É um grande presente da administração de Ezequiel Ferreira e dos deputados à população potiguar”, disse Dulcinéia Brandão, que adiantou que a primeira tiragem será disponibilizada gratuitamente a prefeitos, vereadores, escolas e bibliotecas do estado, mas que o livro será digitalizado e disponibilizado ao público em geral.
Vai disponibilizar para prefeitos, vereadores, escolas e bibliotecas de escolas. Será também digitalizado e entregue ao mundo.
Após a disseminação de informações falsas sobre a suposta morte do ex-presidente Jair Bolsonaro, a fake news se tornou um dos assuntos mais comentados na rede social X, anteriormente conhecida como Twitter.
No último sábado (4), Bolsonaro foi admitido no Hospital Santa Júlia, em Manaus (AM), devido a um quadro de desidratação e erisipela na perna esquerda. Após receber tratamento médico, foi liberado no mesmo dia para continuar sua agenda na cidade. No entanto, mais tarde na mesma noite, precisou ser readmitido no hospital.
Na quarta-feira (9), Bolsonaro afirmou que está tudo sob controle, mas revelou uma nova sequela de aderência intestinal, decorrente do atentado a faca que sofreu durante a campanha eleitoral de 2018, em Juiz de Fora (MG).
Criticado por adversários por fazer acenos ao bolsonarismo e por ter o apoio do PL para a próxima disputa municipal, o pré-candidato do União Brasil à Prefeitura do Natal, Paulinho Freire, se definiu politicamente nesta sexta-feira (10) como “centro-direita”.
Em entrevista à 98 FM, o deputado federal declarou que valoriza o diálogo e lembrou o período em que foi prefeito interino de Natal, após a Justiça determinar o afastamento da então prefeita Micarla de Sousa em 2012.
“Quem conhece minha história política e faz uma análise sabe que eu sempre fui de centro e mais à direita. Nunca fui extremista em nada na minha vida, porque eu acho que temos que dialogar, seja com quem for. Eu, em 40 e poucos dias que eu passei como prefeito, dialoguei oito vezes com sindicato. Eu mesmo recebi. Você tem que receber nem que seja para dizer um ‘não’. Acredito na força do trabalho e na força do diálogo”, enfatizou o pré-candidato.
Apoios de Lula e Bolsonaro
Paulinho avaliou, também, que os apoios do presidente Lula (PT) e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não vão ter uma “influência tão grande” na eleição municipal de 2024 na capital potiguar.
O deputado disse que a maioria dos eleitores vai se concentrar no debate sobre assuntos locais, e não sobre a política nacional.
“A eleição vai tratar de assuntos pertinentes aos municípios, dos problemas dos municípios. Claro que, em alguns pontos, você chega e ‘ah, vou votar no candidato de Lula’, ‘ah, vou votar no candidato de Bolsonaro’. Mas a maioria das pessoas não está interessada nisso, está interessada nos problemas da cidade. Em debater, discutir, saber como vão ser resolvidos os problemas da comunidade dela. Isso (apoios) não vai ter uma influência tão grande”, destacou Paulinho Freire.
Álvaro tirou Natal do atraso, diz Paulinho
Paulinho Freire, por outro lado, valorizou apoio do prefeito Álvaro Dias (Republicanos), que indicou a vice na chapa, a hoje secretária municipal de Planejamento, Joanna Guerra. Para Paulinho, Álvaro “tirou Natal do atraso” ao liderar a revisão do Plano Diretor.
“A não revisão do Plano Diretor levou a Zona Norte a ser condenada ao desenvolvimento e Parnamirim cresceu muito. O que nós precisamos é ter coragem. Na época da pandemia, foi aí que o prefeito deu o grande salto político da carreira dele. Teve cortagem, foi para a linha de frente, abriu hospital de campanha, ele mesmo ia atrás, como médico e como gestor. Por isso lutamos tanto pelo apoio do prefeito de Natal”, enfatizou.
Citando dados da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), Paulinho Freire enfatizou que, após a entrada em vigor do novo Plano Diretor, Natal já acumula quase R$ 2 bilhões em obras privadas contratadas. Ele disse que os empreendimentos devem gerar 16 mil empregos na cidade.
O número de mortos e desaparecidos em decorrência das chuvas fortes que assolaram o Rio Grande do Sul subiu, nesta sexta-feira (10/5), para 116 — outro óbito ainda é investigado pelas autoridades. Há ainda 143 desaparecidos e 756 feridos.
De acordo com boletim da Defesa Civil, quase 2 milhões foram afetados pelas chuvas em 435 municípios gaúchos. Destes, 337 mil estão desalojados e cerca de 70 mil encontram-se em abrigos públicos.
Até o momento, 70.863 pessoas e 9.984 animais foram resgatadas nas cidades do estado. Participam das ações de apoio e resgate na região 27 mil profissionais, 3.466 viaturas, 340 embarcações e 41 aeronaves.
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (Sethas), lança a Campanha “RN FAZ BONITO”, como um alerta sobre abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes que faz parte do 18 de Maio, uma data nacional de mobilização coordenada pela organização Faça Bonito.
A campanha dentro do Maio Laranja é extensiva a todos os municípios do RN e secretarias de estado que podem aderir ao combate à violação de direitos acessando o site https://www.facabonito.org/.
O RN FAZ BONITO é composto de peças gráficas banner, wind banner, leque, folder, panfleto e digitais. A parceria é com a organização Faça Bonito que este ano completa a 24ª edição com a mobilização nos estados e municípios.
Na Sethas, a campanha é executada pela Coordenadoria Estadual da Política de Assistência Social (COPAS) e Subcoordenadoria de Proteção Social Especial (PSE).
O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes foi instituído pela Lei Federal 9.970/00, data que demarca a luta pelos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes no território brasileiro e já alcançou centenas de municípios do país.
Neste 24º ano a campanha se alicerça no tripé de ações estratégicas a partir de três eixos: pauta técnica, pauta política e mobilização social, explica a subcoordenadora da PSE da SETHAS, Larissa Carvalho. O foco é debater sobre os entraves e os desafios que envolvem a linha da atenção/atendimento integral às crianças, adolescentes e suas famílias, complementa ela.
O objetivo, frisa Larissa Carvalho, é que todos os envolvidos na campanha se debrucem mais sobre as múltiplas necessidades para revisitar as políticas voltadas para o atendimento à crianças e aos adolescentes no Brasil. Também destaca a data para mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da defesa dos direitos de crianças e adolescentes.
De acordo com Larissa Carvalho este é um momento propício para questionamentos sobre a rede de atendimento, passando pela recepção dos casos, compreensão da legislação vigente e se orçamento público é suficiente para a efetivação das políticas públicas nos estados e municípios do país.
“É necessário e urgente garantir a todas as crianças e adolescentes o direito ao seu desenvolvimento de forma segura, protegida e livre do abuso e da exploração sexual”, sentencia Larissa Carvalho.
Segundo ela, a violência sexual praticada contra crianças e adolescentes envolve vários fatores de risco e vulnerabilidade quando são observados os marcadores sociais como as relações de gênero, raça/etnia, orientação sexual, classe social, local de moradia (rural ou urbana), condições econômicas e fatores geracionais.
“Todos enquanto sociedade civil organizada, órgãos públicos e as pessoas em geral devem ficar atentos que na violação de direito são estabelecidas relações de poder nas quais tanto pessoas adultas e/ou redes de exploração utilizam crianças e adolescentes para satisfazerem seus desejos e fantasias sexuais e/ou obterem vantagens financeiras e lucros”, ressalta a subcoordenadora da PSE da SETHAS.
Nesse contexto, a criança ou adolescente é tratado como “coisa” e não como sujeito de direitos. Trata-se da “coisificação”, ou ainda, da desumanização das infâncias e das adolescências que ficam desprovidas de humanidade e de proteção. Para Larissa Carvalho, é importante destacar também que a violência sexual está classificada em duas modalidades: o abuso sexual e a exploração sexual.
SEMINÁRIO
No Rio Grande do Norte, sob a coordenação do CONSEC (Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente do RN), diversos atores do Sistema de garantia de direitos se juntaram para realização de um Seminário Estadual “Atendimento e Atenção Integral às crianças, adolescentes e suas famílias em situação de violência sexual no Rio Grande do Norte”, no próximo dia 23 de maio.
Participam a SETHAS, Secretarias de Estado da Educação, da Saúde, de Segurança Pública e Defesa Social, Coordenadoria Estadual da Infância e da Juventude de Tribunal de Justiça do RN, Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa da Infância e Juventude do Ministério Público do RN, Observatório da População Infantojuvenil em Contextos de Violência e Centro de Referência em Direitos Humanos Marcos Dionísio, ambos da UFRN e Casa Renascer.
“Reforçamos o chamado para a construção de uma agenda coletiva de ações que pautem as realidades locais do eixo da atenção e que, de forma mais abrangente, recoloquem a pauta do enfrentamento às violências sexuais como prioridade para promoção, garantia e defesa de direitos de crianças e adolescentes, em rede, de forma intersetorial, articulada e com orçamento público assegurado”, finaliza Larissa Carvalho.
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