Saques e violência ampliam drama no Rio Grande do Sul e Força Nacional é convocada
Em meio do caos provocado pelas incessantes chuvas no Rio Grande do Sul desde o início da semana passada, a polícia agora está lidando com casos de violência, saques, furtos e roubos em várias áreas. Essa situação está elevando a tensão e agravando o estado de calamidade que já se instaurou em muitas comunidades.
Nas redes sociais, diversos relatos descrevem saques, assaltos violentos e até agressões contra voluntários que estão ajudando nos esforços humanitários. Um morador de Porto Alegre, que preferiu não se identificar, relatou à Metrópoles a situação na capital: “O centro de Porto Alegre tá todo saqueado. Farmácia, supermercado, loja, mercado público, tudo”, disse.
Porto Alegre
Parte de rodovia em Porto Alegre ficou embaixo d’água com enchentes provocadas por chuvas intensas no Rio Grande do Sul – Foto: Lauro Alves/Secom
Em Canoas, por exemplo, há relatos de criminosos se passando por necessitados para assaltar os voluntários que estão oferecendo ajuda. Em Novo Hamburgo, os moradores tiveram que se armar para se proteger dos bandidos. Muitos estão com medo de deixar suas casas por causa das atividades criminosas.
Além de invadir casas e estabelecimentos comerciais deixados para trás por seus proprietários em busca de lugares seguros, os criminosos estão mirando em barcos, jet skis e outros equipamentos usados no resgate de pessoas em áreas de risco.
Reforço na segurança
Para tentar conter a escalada dos crimes, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), anunciou na terça-feira 7 que o estado receberá mais 400 agentes da Força Nacional. Com o efetivo combinado da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, o total de servidores será de 944.
O governador também lançou o Programa Mais Efetivo, convocando mil policiais da reserva. Todos os agentes que estavam de férias ou atuando em funções administrativas foram chamados para ajudar nas áreas afetadas.
A Brigada Militar do estado iniciou operações contra o vandalismo e a criminalidade em várias cidades, incluindo Montenegro, Canoas, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Ivoti, Bento Gonçalves e Porto Alegre. Até o momento, 32 pessoas foram presas.
Com informações de Metrópoles
Comentários