SELO BLOG FM (4)

Categoria: abril 27, 2024

Cratera se abre na Avenida Governador Sílvio Pedroza, na Zona Sul de Natal

FOTO: THALLES IKARO

Uma cratera que se abriu nesta sexta-feira (26) na Avenida Governador Sílvio Pedroza, em Areia Preta, na Zona Sul de Natal, por conta de um vazamento da rede de esgoto.

O trânsito ficou complicado no local, principalmente para quem seguia no sentido Centro/Zona Sul e pela Via Costeira. O serviço do conserto já foi concluído, restando apenas a pavimentação. A previsão é de que esteja pronto até às 19h30 de hoje.

Ponta Negra News

Brasileiros se manifestam em Londres contra ministros do STF

FOTO: REPRODUÇÃO

Um grupo de brasileiros realizou nesta 6ª feira (26.abr.2024) uma manifestação em frente ao hotel de luxo The Peninsula, Londres, na Inglaterra, contra a “censura” no Brasil. O local sedia o 1º Fórum Jurídico Brasil de Ideias. A programação conta com painéis de 3 ministros do STF (Supremo Tribunal Federal): Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e Dias Toffoli. Também participam ministros do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e congressistas.

O grupo usava bandeiras do Brasil e exibia cartazes agradecendo ao dono do X (ex-Twitter), Elon Musk, e ao jornalista português Sérgio Tavares, detido no aeroporto ao tentar cobrir o ato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em São Paulo. Também pedia o impeachment de Moraes. Um homem com um megafone discursou pedindo “liberdade de expressão”. …

O dono do X tem feito críticas ao ministro do STF desde a divulgação da reportagem sobre o Twitter Files Brazil, de Michael Shellenberger, na 4ª feira (3.abr). Segundo o jornalista norte-americano, o ministro tem “liderado um caso de ampla repressão da liberdade de expressão no Brasil”. Leia mais nesta reportagem.

Os comentários críticos escalaram o tom e Musk chamou o ministro de “tirano”, “totalitário” e “draconiano”, dizendo que ele deveria “renunciar ou sofrer um impeachment”.

Em resposta, Moraes determinou no domingo a inclusão do dono do X como investigado no inquérito das milícias digitais, protocolado em julho de 2021 e que investiga grupos por condutas contra a democracia.

Também abriu um novo inquérito para apurar a conduta do empresário. O magistrado quer que se investigue o crime de obstrução à Justiça, “inclusive em organização criminosa e em incitação ao crime”.

Poder 360

Lula frustra povos indígenas por promessas não cumpridas em demarcações

FOTO: FELIPE PEREIRA

Promessas não cumpridas. É assim que povos indígenas resumem o governo Lula. O presidente assumiu o cargo anunciando que assinaria 14 demarcações nos primeiros 100 dias de governo. Sua gestão se aproxima dos 500 dias e a promessa não saiu do papel.

Até o momento, foram 10 demarcações de terras indígenas. “O que foi prometido deveria ter sido cumprido”, ressalta Maria Helena Gavião, vice-coordenadora das Organizações e Articulações dos Povos Indígenas do Estado do Maranhão.

A reincidência deixa os indígenas ainda mais descontentes. O anúncio de seis demarcações estava previsto para a última semana – foram só duas no final. “Esperava muito mais”, reclama Maria Helena.

A letargia foi criticada em documento aberto. “Já estamos no segundo ano de Governo e as suas promessas sobre demarcações continuam pendentes”, ressalta trecho da Carta dos Povos Indígenas do Brasil.

Procurado pelo UOL, o Ministério dos Povos Indígenas informou que “houve uma forte retomada” no governo Lula. Justificou que as 10 demarcações ocorridas se aproximam do número de demarcações da última década (11). Sobre as promessas não cumpridas, nenhuma palavra.

Os povos indígenas reclamam que detalhes burocráticos, como publicação de portarias, travam demarcações. Também há queixas em relação a não destinar recursos para o Ministério dos Povos Indígenas.

A leitura é de falta de comprometimento. “Eu sinto que o governo federal está faltando incidir mais na defesa dos povos indígenas”, diz Auricelia Arapiuns, presidente do conselho deliberativo da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira.

Ela não é voz isolada. Presidente da Terra Indígena Xingu (Mato Grosso), Yanukula Kaiabi Suia demonstra insatisfação. “É lógico que quando você anuncia um número x [de demarcações] e, na prática, você tem um número inferior a isso, ele [Lula] deixa a desejar”.

As lideranças acrescentam que as consequências do não cumprimento das promessas são nocivas. A não demarcação faz madeireiros, mineradores e garimpeiros invadirem área indígena.

A disputa causa violência, problemas ambientais, como contaminação da água e peixes por mercúrio, e fuga de tribos inteiras. Indígenas vivendo na beira de estradas e em barracos nas periferias é o resultado da falta de cumprir as promessas de demarcação, pondera Auricelia.

UOL