Policiais e bombeiros militares do Rio Grande do Norte fecharam um acordo com o Governo do Estado nesta segunda-feira (22). Com isso, a categoria vai encerrar as mobilizações que vêm realizando nas últimas semanas.
Segundo a categoria, o acordo prevê um reajuste salarial de 8% em janeiro de 2025 e outro de 5% em janeiro de 2026, mais a reposição da inflação em abril do próximo ano e no seguinte.
Com isso, a categoria estima 22,5% de aumento consolidado até abril de 2026.
Também foi fechado um acordo para a atualização na regra de promoção dos praças – que incluem soldados, cabos, sargentos e subtenentes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.
Ficou decidido que o governo vai enviar um projeto de lei para a Assembleia Legislativa prevendo promoção automática de soldados para cabos com 4 anos e meio de serviço e novas regras de promoção automática para as patentes seguintes, até 2º sargento.
Por fim, também ficou definido que haverá auxílio-alimentação para os bombeiros nos mesmos termos do que é pago aos policiais militares. Um decreto neste sentido será assinado pela governadora Fátima Bezerra (PT) até 15 de maio.
O comunicador Salatiel de Souza que é pré-candidato a prefeito na cidade de Parnamirim se afastará da TV e para substituir o apresentador do Cidade Alerta, o jornalista Murilo Meireles estreia dia 29 na tela da TV Tropical.
Após 12 anos, Murilo volta à sua primeira casa no jornalismo. E, para ele, esse é o sentimento que o motiva no retorno à TV Tropical. “Eu me sinto como uma pessoa que saiu de casa no início da juventude, de passagem, viu as coisas, aprendeu muito e agora está voltando para casa. Um lugar que eu conheço, que cresceu depois que eu saí e que vai crescer ainda mais agora , juntos”, afirma.
Meireles não esconde que esteve sempre atento ao que era feito na TV Tropical. “Quando você começa a acompanhar o concorrente e percebe que ele está fazendo um material muito bom, que está com um conteúdo legal, mais comprometido com a qualidade da informação, você começa a pensar profissionalmente: ‘Será que em algum momento a gente volta? ‘”, conta.
O vereador Klaus Araújo (PSDB) quer estender a Gratificação Específica de Atenção à Urgência e Emergência (Geaue) a todos os profissionais de saúde que atuam nas urgências e emergências de Natal. Após visitar oito unidades de saúde na cidade, o parlamentar se prepara para apresentar a proposta ao chefe do Executivo, visando a valorização de cerca de 600 profissionais que não recebem atualmente o benefício.
Criado há 14 anos, a Geaue, que é o plano de cargos, carreiras e vencimentos dos profissionais da saúde em Natal, tem por objetivo regular as gratificações dos que trabalham nos hospitais de urgência e emergência da Capital. Ela contempla médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares de enfermagem com valores que variam entre R$ 2.750,00 e R$ 550,00.
Para o vereador, a medida reconhece a dedicação dos profissionais que atuam em serviços essenciais, onde agilidade e eficiência são fundamentais para salvar vidas em situações críticas. No entanto, aproximadamente 600 profissionais de diversas áreas da saúde em unidades de pronto atendimento não estão incluídos na legislação em vigor.
“Agora, estamos batalhando junto ao prefeito Álvaro Dias para que a gratificação Geaue seja estendida a todos os profissionais de saúde que atuam nas urgências e emergências por entender a relevância de todos eles na linha de frente da saúde em nosso município”, justificou Klaus.
O parlamentar explicou que projetos dessa natureza são prerrogativa exclusiva do chefe do Executivo, por isso, ele trabalha para que o prefeito encampe o projeto e o envie o mais rápido possível para o Legislativo.
“Concretizar essa extensão da gratificação, além de justa na origem, é uma forma de incentivar a dedicação dos profissionais em serviços essenciais que requerem agilidade e eficiência para salvar vidas em situações críticas”, afirmou Klaus Araújo.
Ele disse ainda que o valor da gratificação pode variar de acordo com a legislação e regulamentação de cada instituição ou órgão responsável pela remuneração dos profissionais de saúde.
“É importante que os profissionais estejam cientes dos critérios e requisitos necessários para receber a gratificação, assim como dos valores e formas de pagamento estabelecidos. Além disso, é essencial haver transparência e equidade na distribuição desse benefício, visando valorizar o trabalho dos profissionais da saúde em serviços de urgência e emergência”, frisou.
UNIDADES BENEFICIADAS
Os profissionais de saúde beneficiados pela ação do mandato do vereador Klaus Araújo trabalham nas seguintes unidades: Centro de Referência Morton Mariz, Hospital Maternidade Araken, Maternidade Leide Moraes, SAMU, Unidade Mista de Mãe Luiza e nas unidades de pronto atendimento dos bairros Cidade da Esperança, na zona Oeste e Potengi e Pajuçara, ambas na zona Norte.
Com a interdição de trecho da BR-304, em Lajes, o proprietário de uma área próxima à região tem permitido a realização de um desvio alternativo para que motoristas não precisem optar pelas rotas alternativas oficiais. Conforme imagens que circulam nas redes sociais, a entrada que vem sendo utilizada fica em uma propriedade privada e passa por regiões de terras desniveladas. As informações apontam que o fazendeiro estaria cobrando R$ 30 por carro. Em resposta à reportagem da Tribuna do Norte, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que não tem responsabilidade sobre o desvio particular e que a circunscrição do órgão é sobre a BR-304.
Segundo a PRF, uma vez que os proprietários autorizam a passagem e o condutor opta por seguir o caminho, o órgão não tem responsabilidade sobre a situação. Além disso, a corporação reforçou que é atribuição do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) indicar as rotas alternativas.
A obra oficial de desvio que está sendo executada pelo DNIT às margens da BR-304, em Lajes, começou ainda no último dia 3 de abril e segue sem previsão precisa para conclusão. O trecho ficou afetado após uma ponte instalada sobre a rodovia desabar. No início da construção do desvio, a governadora Fátima Bezerra informou que a obra iria durar 15 dias. O prazo, contudo, não foi respeitado e uma nova previsão para a segunda quinzena deste mês foi fixada.
Na última quarta-feira (17), o Dnit afirmou que “as obras estão sendo executadas dentro do prazo previsto, mas que, em virtude da forte incidência de chuvas na região, o cronograma pode ser revisto”. A reportagem da Tribuna do Norte voltou a questionar o órgão sobre a previsão para concluir o desvio oficial e a fase atual dos serviços e aguarda retorno.
Os servidores estaduais da saúde continuam em greve nesta terça-feira (23). A categoria completa 22 dias de paralisação e está acampada na governadoria desde a segunda-feira (22). Segundo uma das coordenadoras do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde), o objetivo deles, caso não acabe o impasse com o governo, é permanecer no local até a quarta-feira (24).
“A Sead, em conjunto com a Sesap, está conduzindo negociações e já apresentou uma série de propostas aos servidores, mantendo o diálogo constante com os representantes dos servidores”, informou em nota a secretaria de saúde. De acordo com o Sindsaúde/RN, na quinta-feira (25), está programada uma Assembleia para avaliar a greve.
De acordo com a categoria ao todo, são 26 pontos solicitados pelo Sindsaúde/RN como: o abastecimento de insumos básicos no Hospital Walfredo Gurgel, recomposição salarial de 26,52% para ativos e aposentados, ajustes para ser alcançado o piso salarial dos trabalhadores de enfermagem e técnicos de radiologia e a adequação dos adicionais de insalubridade.
Sobre o problema no abastecimento dos insumos, a assessoria do governo respondeu que a secretaria mantém um grupo de trabalho permanente para tratar do abastecimento de insumos em todas as mais de 20 unidades hospitalares da rede. O HMWG mantém todas as condições de recebimento à população, realizando mais de 200 atendimentos diários apenas no pronto-socorro.
O falecimento repentino do empresário italiano Sergio Boffa, 71 anos, ocorrido nessa segunda-feira, durante uma conexão aérea em Lisboa, pode acelerar a venda do Praia Bonita Resort & Conventions, na praia de Camurupim, litoral Sul, em Nísia Floresta.
O CEO do Praia Bonita passou mal no salão de embarque, onde aguardava voo para Itália, e foi socorrido pelas equipes de resgate do aeroporto até o hospital, onde veio a óbito. Ele deixa mulher e filho.
Segundo uma fonte do Blog do FM, funcionários do hotel acreditam que a causa da morte tenha sido mal súbito, já que o CEO não apresentava problemas de saúde. “Ele era muito divertido, bem querido. Todos estão ainda perplexos com essa partida tão inesperada”.
O clima também é de incertezas, já que Sergio vinha pensando em vender o empreendimento para voltar para Turim e ficar mais próximo da família. Ele inclusive já teria rejeitado algumas propostas de compra.
O Praia Bonita Resort & Conventions tem classificação quatro estrelas e possui cerca de 100 funcionários.
A Prefeitura Municipal de Nísia Floresta emitiu nota de pesar:
– Com imensa tristeza, o município de Nísia Floresta expressa seu pesar pelo falecimento do Sr. Sergio Boffa Pedro, CEO do Praia Bonita Resort & Conventios, ocorrido nesta segunda-feira (22/04).
Neste momento de luto e despedida, a Administração Municipal oferece suas sinceras condolências a todos os familiares e amigos enlutados, compartilhando o sentimento de perda.
Nota da Abav-RN:
– É com profundo pesar que a Associação Brasileira de Agências de Viagens do Rio Grande do Norte (ABAV-RN) recebe a triste notícia do falecimento do Sr. Sergio Boffa, proprietário do Praia Bonita Resort, localizado na encantadora Praia de Camurupim, no estado do Rio Grande do Norte.
Neste momento de dor, expressamos nossas mais sinceras condolências à família enlutada, aos amigos e colaboradores do Sr. Sergio Boffa, que com seu trabalho e dedicação contribuiu significativamente para o desenvolvimento do turismo em nossa região.
Que Deus conforte os corações aflitos e dê forças para superar esta perda irreparável.
Nos últimos meses, os consumidores têm observado que a laranja, umas das frutas mais consumidas do País, ficou mais cara. O que eles sentem se justifica num aumento de 39,1% que ocorreu em um ano, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O quilo da fruta varia de R$ 4 a R$ 5,49 nos supermercados e feiras livres.
Consumidores ouvidos pela TRIBUNA DO NORTE relatam que a laranja é um item básico na dieta diária, seja consumida como suco ou inatura, em qualquer refeição do dia. Por isso, o aumento de quase 40% tem impacto significativo nas compras do mês. “A gente todo mês tem que se preparar para um aumento diferente. É tanto aumento no supermercado que a gente até deixa de comprar algumas coisas”, conta a aposentada Maria das Graças, 68 .
A subida no preço da laranja é atribuída a uma combinação de fatores, incluindo o clima desfavorável, aumento dos custos de produção e logística. O surgimento da praga greening reduziu a colheita nas regiões produtoras, como São Paulo, Minas Gerais e Paraná. A doença não tem cura e faz a fruta amadurecer de forma anormal, adquirindo coloração verde clara manchada e caindo precocemente. A escassez de chuvas também contribui para a redução da oferta, impactando os preços no mercado. “É um aumento que tem acontecido sim, embora a laranja, dentro dos segmentos de frutas, verduras e legumes, fique em segundo plano. Nós vivemos um momento de El Niño, mudanças climáticas e tudo isso tem impacto nas colheitas”, explica Gilvan Mikelyson Gois, presidente da Associação dos Supermercados do Rio Grande do Norte (Assurn).
Segundo conta, a estratégia utilizada para tentar driblar o aumento é reduzir as margens de lucros para que as vendas não diminuam. “Se a gente repassar tudo que vem de aumento para o consumidor, a gente não vende nada, perdemos clientes e isso é ruim para todo mundo”, afirma. “A gente está falando da laranja, mas vale para outros itens também. Hoje com R$ 50 você não consegue comprar um quilo de tomate, um de cenoura, um de cebola e outro de batatinha, que são os principais”, acrescenta.
A elevação dos preços também é sentida nas bancas das feiras livres, onde a fruta é vendida de R$ 4 a R$ 5 o quilo, a depender do tamanho, visto que é uma estratégia dos vendedores. O quilo das menores fica entre R$ 4 e R$ 4,50 enquanto as maiores vão a R$ 5 o quilo. Há um ano, a fruta ainda era vendida por unidade, a R$ 0,50 e hoje o produto só é encontrado a partir do quilo.
O professor aposentado Francisco Lourenço, 74, é um dos que não deixa faltar laranja em casa, mas precisa adotar alternativas que não deixem a fruta faltar. Ele prefere ir às feiras porque acredita encontrar preços menores. “Minha saúde depende da laranja, gosto de comer a fruta inteira, com o bagaço porque o médico indicou. Se a gente fosse depender do supermercado ia gastar muito mais. A laranja aumentou demais, 40% é muita coisa”, disse.
O artesão Erilson Araújo, 67, pontua que a sensação é de que o poder de compra vem diminuindo mês a mês. “Estou prestes a completar 68 anos e posso dizer com certeza que a gente parece sufocado, entra governo e sai governo e a sensação é a mesma, a gente compra menos e paga mais”, desabafa.
Economistas dizem que essa sensação de “sufocamento” é um efeito da inflação que atinge principalmente a classe mais pobre do País. “Quando acontece isso com um item específico, podemos tentar entender, considerando um aumento da demanda ou restrição de oferta. Nesse caso, como não houve nenhum fenômeno onde as pessoas passaram a tomar mais suco de laranja, por exemplo, esse aumento fica atrelado à restrição de oferta”, avalia o economista Cassiano Trovão.
O efeito se torna mais evidente, segundo diz, quando soma a de outros produtos inflacionados. “Quando a gente soma o aumento de um item com a elevação de outros itens de alimentação, a gente tem esse impacto que a população relata. Logicamente que quem tem menor renda acaba sendo mais impactado por isso”, diz Trovão.
Queda de 2,2% na safra
Chuvas abaixo da média, frutos menores e a presença de pragas puxaram a safra de laranja para baixo na principal região produtora do Mundo, o chamado Cinturão Cítrico, localizado entre São Paulo e Triângulo/Sudoeste mineiro. A produção 2023/2024 foi 2,22% menor que a colheita anterior com 307,2 milhões de caixas. Já em 2022/2023, a quantidade ficou em 314,2 milhões. Os dados são do Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus). As condições climáticas desfavoráveis foram determinantes para a redução da produção em relação à expectativa inicial, segundo o coordenador da Pesquisa de Estimativa de Safra do Fundecitrus, Vinícius Trombin. “A transição do primeiro semestre chuvoso em 2023 para um déficit de precipitação no segundo semestre, que se prolongou até o fim da temporada em 2024, impactou a produção das laranjeiras”, diz.
Morreu nessa segunda-feira o empresário Sergio Boffa Pedro, 71 anos, proprietário do Praia Bonita Resort & Conventions, na Praia de Camurupim, no litoral Sul.
Ele era natural de Turim e morreu quando fazia conexão no aeroporto de Lisboa para Milão, na Itália.
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