Fuga em Mossoró: empresa suspeita já fraudou documentos em licitação
O escândalo envolvendo suspeita de laranjas da R7 Facilities – empresa responsável por manutenções e obras no presídio de Mossoró – não é o primeiro em que a companhia se vê envolvida. Em 2019, R7 foi considerada inidônea pelo Tribunal de Contas da União (TCU) após apresentar documentação falsa durante um processo de licitação.
A empresa recorreu da decisão da Corte de Contas e conseguiu continuar participando de pregões, mesmo após a condenação. Enquanto era investigada naquele mesmo ano, a R7 Facilities fechou contrato de R$ 1.323.134,64 com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, na época da gestão de Sergio Moro.
Os ministros do TCU haviam declarado a R7 Facilities inidônea por um ano em abril de 2019 devido à apresentação de documento falso em certame do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Na época, a empresa contava com aproximadamente mil funcionários e havia declarado ser “pequena”.
A R7 recorreu da medida cautelar e, em outubro do mesmo ano, conseguiu reduzir o prazo de inidoneidade para seis meses. Desta vez, a decisão foi proferida por meio de acórdão da Corte. Em seguida, a empresa novamente tentou recorrer para que o tempo fosse reduzido pela metade, ficando em apenas três meses. Nesta segunda investida, a empresa não foi bem-sucedida, e a Corte manteve a decisão anterior, com relatoria do ministro Augusto Sherman.
Metrópoles
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