Galvão Bueno desabafa após eliminação do Brasil no Pré-Olímpico: “a pior fase da história do futebol brasileiro”
Em meio às festividades carnavalescas, o narrador e apresentador Galvão Bueno se manifestou nas redes sociais após a eliminação da Seleção Brasileira nas Olimpíadas de Paris 2024. Em sua fala, Galvão classificou o momento como “a pior fase da história do futebol brasileiro”.
“Domingo de Carnaval, queria falar de avenida, de escola de samba, falar do meu Salgueiro. Mas o futebol brasileiro masculino está fora dos Jogos Olímpicos de Paris. Completa apenas um pacote da pior fase da história do futebol brasileiro”, afirmou Galvão.
Sem citar nomes, o narrador relembrou as últimas decepções da Amarelinha, como a eliminação da Seleção Feminina ainda na fase de grupos da Copa do Mundo, a derrota para Israel nas quartas de final do Mundial Sub-20, além da campanha do Brasil nas Eliminatórias da Copa, em que ocupa a sexta colocação.
Galvão também criticou as mudanças recentes no comando da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Ednaldo Rodrigues, atual presidente da entidade, foi afastado do cargo em dezembro do ano passado, e foi reconduzido ao cargo em janeiro por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.
“A CBF tem presidente, não tem presidente, volta presidente, vai continuar o presidente, faz o que, processo aqui, processo dali”, destacou o narrador.
Para concluir, o apresentador utilizou uma frase dita pelo atacante do Fluminense e da Seleção Pré-Olímpica, John Kennedy, após a derrota para a Argentina. “Ele usou a seguinte frase quando perguntado o que ele sentia: ‘vergonha, muita vergonha’. O futebol brasileiro é muito grande e isso não pode acontecer”, finalizou Galvão.
O Brasil volta a ficar de fora dos Jogos Olímpicos após 20 anos, sendo a quinta vez na história. A seleção masculina não se classificou nos anos de 1956 (Melbourne), 1980 (Rússia), 1992 (Barcelona) e 2004 (Atenas).
Nas últimas três edições, a Amarelinha esteve presente no pódio olímpico do futebol masculino, conquistando as medalhas de prata, em Londres (2012), e duas vezes a de ouro, no Rio de Janeiro (2016) e em Tóquio (2020).
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