Lagoas de captação e estações elevatórias em Natal são alvos constantes de furtos
Um dos principais equipamentos de infraestrutura de Natal, as lagoas de captação e as estações elevatórias, administradas pela Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra), foram alvos de novos ataques e roubos de quadros eletrônicos e sistemas operacionais. O secretário Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra), Carlson Gomes, revela que quadros elétricos e sistemas operacionais foram mais uma vez alvo desses criminosos.
Ainda de acordo com o secretário, equipes do setor de conservação da Seinfra, sob constante monitoramento dos locais afetados, estão em contato direto com a Guarda Municipal, buscando medidas eficazes para conter esses incidentes. Carlson Gomes expressa preocupação com a recorrência desses problemas, ressaltando que, nos últimos meses, 18 estações elevatórias foram vítimas de furtos.
Os criminosos têm mirado cabos elétricos, quadros de comandos, peças do sistema de bombeamento e outros elementos essenciais no interior das casas de bomba localizadas nas lagoas. O secretário adjunto de conservação da Seinfra, Lucas Pinheiro, destaca a frequência dos furtos, citando que somente em 2023 foram registrados mais de 20 incidentes, com lagoas específicas sendo alvo de múltiplas ocorrências.
As áreas mais afetadas incluem São Conrado, com quatro ocorrências, Cidade da Esperança e Pirangi, ambas com três ocorrências, Alagamar com duas, Lagoa do Makro com quatro e Nova Cidade com duas.
Além do impacto direto ao patrimônio público, os roubos têm sérias implicações para a população, uma vez que causam o colapso das bombas e contribuem para alagamentos. O secretário Carlson Gomes alerta que, além dos prejuízos financeiros ainda não calculados, a reposição de cabos e equipamentos demanda tempo, durante o qual as lagoas ficam vulneráveis.
“O transbordamento das lagoas é uma consequência direta desses furtos. A reposição demanda tempo e dinheiro, e enquanto isso não acontece, em meio a ocorrências de chuvas, as consequências para a população são inevitáveis”, concluiu Gomes, enfatizando a urgência de soluções para a segurança desses locais estratégicos.
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