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Categoria: novembro 7, 2023

Aumento da alíquota modal resultou em aumento de inflação dos alimentos e bebidas e queda nas vendas do comércio, aponta Fecomércio RN

FOTO: DIVULGAÇÃO/ASSESSORIA

A Fecomércio Rio Grande do Norte apresentou uma análise econômica durante a Reunião Conjunta das Comissões de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) e Finanças e Fiscalização (CFF) sobre o aumento da alíquota de ICMS no estado, realizada na Assembleia Legislativa, na manhã desta terça-feira (7), com a presença de deputados, do secretário de Fazenda, Carlos Eduardo Xavier e de lideranças do setor produtivo. 

Na ocasião, a entidade expôs dados que demonstram que o aumento da alíquota modal fez com que o Setor Terciário do Rio Grande do Norte, que vinha apresentando crescimento acima da média nacional até março, tivesse forte queda, especialmente no comércio. 

Considerando as vendas do varejo ampliado, o estado passou de um crescimento de 4,4%, em março, e estagnou em resultados de apenas 1,7%, ao mês, sob o mesmo período do ano passado, amargando um dos piores desempenhos do país. 

Segundo a Federação, a elevação de 2% no ICMS representa, na verdade, um aumento de cerca de 14% nos produtos para o consumidor final.

“O empresário sofre por vender menos, porém é no bolso dos mais pobres que o peso se concentra, colocando uma pressão adicional sobre as famílias potiguares com menor renda, justamente aquelas que destinam a maior parte de seus ganhos para alimentação”, destacou o presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz.

De acordo com o levantamento, os preços de Alimentos e Bebidas, categoria de maior peso na cesta de consumo das famílias, registram inflação no Rio Grande do Norte, enquanto o restante do país aponta deflação. Ou seja, enquanto a maior parte da população brasileira tem economizado no supermercado, o potiguar paga cada vez mais caro. 

Nos preços relacionados à moradia, o item de maior peso é a energia elétrica. Energia cara implica em perda de competitividade. O Rio Grande do Norte está no TOP 10 nacional de energia elétrica mais cara, sendo 15% superior à média brasileira.

Aumento da alíquota modal não representa crescimento de arrecadação de ICMS

O estudo da Fecomércio RN também comparou dados de todos os estados brasileiros, reforçando a conclusão de que não há relação direta entre o aumento da alíquota modal e a melhora na arrecadação. Muito pelo contrário. Os estados onde as alíquotas são mais baixas (17%) e onde não houve aumento de alíquota são os que apresentam maior crescimento da arrecadação do ICMS.

Segundo o presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, as perdas causadas pela Lei Complementar nº 194 de 2022, que foi a motivação para o aumento temporário do modal, já foram resolvidas com a adoção da alíquota ad rem para os combustíveis, em todos os estados do país, no mês de junho deste ano. Essa mudança ocasionou na cobrança por preço fixo de R$ 1,22 por litro de combustível comercializado e não mais por um percentual sobre o valor de venda. E essa é a origem dos recordes de arrecadação registrada no estado.

“A legislação aprovada no final de 2022 deixava claro que, uma vez implementadas as compensações, a Lei não produziria seus efeitos, ou seja, haveria o retorno da alíquota modal para os 18% originais. No último dia 24 de outubro, o Diário Oficial da União, confirmou a compensação de tais perdas, inclusive com o detalhamento da destinação de R$ 278 milhões para o RN.  No nosso entendimento, a partir disso, a Lei não deveria estar produzindo quaisquer efeitos para o atual debate. Este é um ponto que a Fecomércio entende que merece ser discutido e aprofundado na Comissão de Constituição e Justiça”, afirmou.

A entidade diz compreender os esforços do executivo estadual na tentativa de equilibrar as finanças. “Este é um problema grave que se arrasta ao longo dos últimos governos. Mas defendemos que as ações não podem ser pontuais. Além disso, o aumento dos tributos não é a única nem a melhor saída para o equilíbrio dos cofres públicos. A melhor maneira de aumentar a arrecadação é fortalecer a nossa economia”, destacou Queiroz.

Refis Municipal entra na segunda fase de reparcelamento de dívidas

FOTO: JOANA LIMA

A Secretaria Municipal de Tributação (Semut) informa aos contribuintes que o Programa Municipal de Renegociação Fiscal (Refis), da Prefeitura do Natal, entrou na segunda etapa, que inclui o reparcelamento de dívidas tributárias. Nesta fase, o contribuinte que fizer o reparcelamento terá que pagar 20% do valor da dívida como entrada, com desconto de 100% dos juros de mora. O prazo para este acordo se encerra no dia 31/11.

De acordo com a Semut, o número de parcelas nesta etapa será equivalente ao número de meses entre a primeira parcela e o mês de dezembro de 2024, quando termina o atual mandato.

“A diferença basicamente da primeira para a segunda etapa é que esta inclui aquelas pessoas que querem reparcelar a dívida, já que o número de parcelas agora é uma a menos. Ou seja, se começar a pagar em novembro, o parcelamento será feito em 14 meses e assim sucessivamente”, explica o secretário de tributação, Ludenilson Lopes.

Os débitos que podem ser parcelados são todos aqueles gerados até dezembro de 2022. Segundo dados da Semut, desde janeiro de 2023 foram realizados 28 mil 140 parcelamentos de dívidas ativas. Somente em outubro deste ano, mais 2.138 contribuintes aderiram às vantagens oferecidas pela Prefeitura de Natal para regularizarem sua situação fiscal junto ao Tesouro Municipal.

“Esses são números bastante significativos uma vez que mostram que o cidadão natalense está buscando o nosso Programa de Renegociação Fiscal. Esta etapa é mais uma oportunidade do cidadão se regularizar. É bom lembrar que para os contribuintes que estão aderindo ao Refis e não possuem outro parcelamento, o prazo para pagamento dos créditos tributários continua sendo de até 48 meses, com desconto de 100% dos juros e apenas 10% do valor da dívida como entrada”, ressalta o titular da Semut.

Para facilitar a vida do contribuinte a Secretaria de Tributação já começou a enviar pelos os Correios os carnês referentes às parcelas do ano de 2024.  No total, 15 mil contribuintes que estão com os parcelamentos em dia serão beneficiados com a medida.

Em caso de dúvidas ou outros esclarecimentos, a SEMUT disponibiliza os seguintes canais de contato ao contribuinte:

1) WhatsApp ou chamada telefônica: (84) 98726-6818/98704-6627;

2) WhatsApp  (84)3232-9169 (84)3232-9165 (84)3232-8894

3) Chat On Line pelo site: www.natal.rn.com.br/semut

O contribuinte que não conseguir acessar os meios remotos pode se dirigir até a sede física da Secretaria (Rua Açu, 394 – Tirol) para serem atendidas das 08h às 14h.

Governo do RN não tem data para 13º deste ano e cogita colapso sem aumento de ICMS em 2024

FOTO: JOÃO GILBERTO

O secretário da Fazenda do Rio Grande do Norte, Carlos Eduardo Xavier, diz que o Governo “aposta toda as fichas” no aumento da alíquota modal do ICMS para 20% em 2024. De acordo com ele, caso a medida não seja aprovada pela Assembleia Legislativa, o Rio Grande do poderá entrar em colapso nas contas e, como consequência, afetar diretamente o setor produtivo.

Durante a discussão na manhã desta terça-feira (7), Carlos Eduardo Xavier rebateu o argumento de representantes do setor produtivo sobre os impcatos que a majoração da alíquota pode trazer à economia potiguar. Segundo ele, a influência que os gastos do funcionalismo público na economia potiguar têm um impacto importante e, caso os salários venham a atrasar, os empresários também serão afetados diretamente.

“A gente tem consciência de que se não for aprovada (a lei) vai trazer impacto no orçamento e pode trazer colapso nas contas públicas, que vai acabar prejudicando a principal fala aqui do setor produtivo. Já passamos por isso há pouco anos, com o atraso salarial, e trouxe um dano grande à economia. Eles sabem que o colapso nas contas públicas do Estado traz um impacto muito grande porque nossa economia é muito dependente da folha”, argumentou Carlos Eduardo Xavier.

Além da dificuldade que o Governo vislumbra para uma possível derrubada da proposta para 2024, o 13º salário deste ano segue indefinido. A expectativa do secretário Carlos Eduardo Xavier é que o Governo anuncie no início de dezembro como será realizado o pagamento. Porém, ainda aguarda a chegada de recursos extras que estão previstos.

“Esperamos anunciar no início de dezembro. Estamos trabalhando para conseguir os recursos, que são relacionados à venda da folha (R$ 100 milhões), compensação das quedas de FPE e também da lei complementar 194, que foi antecipada do ano que vem. A gente está trabalhando a finalização desses dados para a governadora anunciar como vai ser feito o pagamento do 13º”, disse o secretário da Fazenda.

Com informações da Tribuna do Norte

Em debate na ALRN, Femurn revela que 80 Prefeituras do Estado decretarão calamidade financeira

FOTO: ASSESSORIA/ALRN

A crise financeira enfrentada pelos municípios potiguares levará 80 Prefeituras do Estado a decretar calamidade financeira. A informação foi revelada pelo presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), Luciano Santos, durante debate realizado nesta terça-feira (07) na Assembleia Legislativa, em reunião conjunta entre a Comissão de Constituição e Justiça e a de Finanças e Fiscalização. A pauta da discussão girou em torno do projeto que pede a manutenção da alíquota do ICMS em 20% de forma definitiva no RN. A Femurn divulgou uma carta em que confirma a posição da maioria dos prefeitos a favor da medida.

“A nossa posição é resultado de uma votação realizada pelos prefeitos no âmbito da nossa Federação, em que a maioria manifestou-se a favor de apoiarmos a aprovação do referido projeto”, diz trecho do documento. Entre as razões elencadas pela entidade, destaque para o fato das Prefeituras perderem cerca de R$ 175 milhões em arrecadação caso o imposto volte ao patamar de 18% no próximo ano. Além disso, “a atual situação financeira dos municípios, assim como do Estado, não nos permite abrir mão de nenhuma receita, muito menos em monta tão elevada”, completa a carta com foco na defesa da pauta municipalista.

O presidente da Femurn alertou ainda para o fato de que o ICMS será extinto em alguns anos de acordo com a reforma tributária, em debate no Congresso Nacional. E que, quando for implantado o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) em todo o país, a repartição do bolo tributário nacional será baseada na sua arrecadação a partir de 2024. “Se o RN estiver com suas receitas reduzidas em face da redução da alíquota modal, seremos prejudicados ‘ad eternum’ pela posição a menor dos nossos patamares de arrecadação”, disse Luciano Santos, que também é prefeito de Lagoa Nova.

Quem também discursou em nome da Femurn foi o ex-secretário estadual de Planejamento, Vágner Araújo, que presta consultoria à entidade. Em suas palavras, enfatizou o fato de que o ICMS está prestes a ser extinto pela reforma tributária, e que o debate importante a ser feito é o fato desta taxa influenciar nos valores que serão repassados ao RN pelos próximos 50 anos.

A abertura do encontro contou com pronunciamento do secretário estadual da Fazenda, Carlos Eduardo Xavier. O gestor fez um breve resumo do que levou o Executivo a propor o aumento do ICMS no ano passado e destacou a importância de se manter o percentual de 20% para 2024. “Não estamos tratando da viabilidade do governo Fátima Bezerra, mas da viabilidade financeira do RN nos próximos 50 anos. A reforma tributária traz que nos próximos 4 anos serão parametrizados a participação de cada estado no bolo tributário nas próximas 5 décadas. Não podemos ficar com alíquota de 18% enquanto demais estados do Nordeste com mais de 20%. Nossa participação do bolo tributário vai ficar comprometida”, alertou.

Os representantes das entidades do setor produtivo também marcaram presença no debate. O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (Fecomércio-RN), Marcelo Queiroz, apresentou um estudo durante o encontro onde expôs que o setor varejista teve seu crescimento reduzido e encontra-se estagnado no último trimestre desde que entrou em vigor o ICMS de 20%. Antes desse período, mostra o estudo, o setor estava entre os que mais cresciam no país. “A realidade é realmente grave, o diagnóstico está correto. Porém, precisamos discutir o remédio proposto e seus efeitos para a sociedade. O aumento do modal do ICMS não irá resolver o problema”, disse.

De acordo com a Fecomércio-RN, a arrecadação do ICMS no Estado vem tendo crescimento durante os meses de 2023 graças ao valor fixo cobrado em cima do litro de combustível que passou a ser de R$ 1,22. “Essa é a origem dos recordes de arrecadação no Estado. O aumento do imposto fez o setor terciário ter forte queda, especialmente no comércio. Passamos de crescimento de 4,4% em março e estagnamos em 1,7% no acumulado de agosto. Um dos piores desempenhos do país”, completou.

“Reconhecemos esforços do Executivo em equilibrar as finanças, mas entendemos que ações não podem ser pontuais. Aumento de tributos não são a única nem a melhor saída. O diagnóstico é duro, mas discordamos do remédio. A melhor maneira de melhorar arrecadação, é fortalecer economia. Somente com economia forte, teremos estado que será bom para todos os atores da sociedade”, finalizou Marcelo Queiroz.

Para o presidente da Fiern, Roberto Serquiz, estamos diante de dois cenários e conceitos “Temos realidade do Estado, onde há realmente um colapso do ponto de vista fiscal e financeiro. Não é coisa nova. Mas uma coisa não foi resolvida, a capacidade de investimento do estado que continua comprometida. Com essa capacidade de investimento retraída, o estado tem infraestrutura precária e que não favorece ao desenvolvimento. Não temos porto, aeroporto sonolento, não temos estradas. Nós temos de um lado arrecadação, e um gasto e peso grande do Estado. Precisamos atacar a causa. Não adianta só arrecadar matando a fonte” disse.

Presidente da Comissão de Fiscalização e Finanças, o deputado estadual coronel Azevedo (PL) criticou a proposta apresentada pelo Executivo. “Os técnicos estão nos alertando para não cometer o mesmo erro. ‘Não façam maldade com o contribuinte’. Não vimos nada para reduzir gastos. É preciso cortar gasto e não o poder de compra do povo”, disse o parlamentar. Já o líder do Governo na Casa, deputado Francisco do PT – presidente da Comissão de Constituição e Justiça -, defendeu a matéria. “Nós precisamos fazer uma reflexão. Não é fácil. Mas, quando faltam recursos, é menos educação e saúde para os mais pobres. O ICMS é uma das principais fontes de recursos para os gestores do RN”, defendeu.

O deputado Gustavo Carvalho (PSDB) cobrou do Governo do Estado a redução da máquina para permitir que o RN possa voltar a crescer. Opinião semelhante a do deputado Luiz Eduardo (SDD), que sugeriu um maior “incentivo ao consumo” para fazer a arrecadação crescer. Já o deputado Dr. Bernardo (PSDB), ressaltou que o maior argumento para impedir a adoção da alíquota de 20% no ICMS, que era a perda de competitividade, “não se mantém”, já que todos os estados nordestinos também ampliaram o mesmo imposto.

Além dos já citados, reunião contou ainda com as presenças dos deputados estaduais Adjuto Dias (MDB), Hermano Morais (PV), Neilton Diógenes (PP), Ubaldo Fernandes (PSDB), Kléber Rodrigues (PSDB), Dr. Kerginaldo (PSDB), Galeno Torquato (PSDB), Divaneide Basílio (PT) e Cristiane Dantas (SDD). Também participaram os secretários estaduais Daniel Cabral (Comunicação), Raimundo Alves (Gabinete Civil) e Guilherme Saldanha (Agricultura).

O encontro ainda contou com o presidente da Federação de Agricultura do Estado (Faern), José Vieira, da Associação de Empresários do Bairro do Alecrim (AEBA), Matheus Feitosa, José Lucena da Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal (CDL), e Max Fonseca, diretor da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-RN).

PF apreende em Natal 1 quilo de maconha em encomenda postal enviada como “Kit de Chá”

FOTO: DIVULGAÇÃO/PF

A Polícia Federal, em ação conjunta com a Área de Segurança dos Correios e a Secretaria da Fazenda do RN (SEFAZ), apreendeu na manhã de segunda-feira (6), no Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas situado na Rua dos Tororós, Zona Oeste de Natal, 1,07 kg de substância análoga à maconha. De acordo com a PF, não houve prisão.

A encomenda, que foi postada no Sul do país, tinha como destino uma cidade da Região Oeste Potiguar e foi declarada aos Correios pelo remetente como sendo “kit de chá”.

A apreensão foi resultado de mais uma fiscalização que é feita rotineiramente em parceria com os citados órgãos, visando combater o tráfico de substância entorpecentes através do fluxo postal. Durante a ação, a PF utilizou um dos seus cães detectores de drogas.

O material encontrado passará por perícia e a PF vai instaurar inquérito policial para apurar as circunstâncias do fato.

Governo Federal estuda Minha Casa, Minha Vida para famílias com renda até R$ 12 mil, afirma ministro

FOTO: FERNANDO FRAZÃO

O ministro das Cidades, Jader Filho, afirmou nesta terça-feira (7) que o governo estuda lançar uma faixa do Minha Casa, Minha Vida para financiar imóveis de famílias que tenham renda familiar de até R$ 12 mil mensais.

A declaração foi dada ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na “live” semanal feita pela Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) e transmitida nas redes sociais do governo.

“Estamos conversando com a Caixa, discutindo para a gente poder fazer uma faixa estendida até R$ 12 mil. Discutindo com a Casa Civil”, afirmou Jader Filho, sem anunciar data para o lançamento.

“Prometo que no próximo encontro que eu estarei aqui, já vou trazer essa novidade boa. De fato, nós precisamos atender a um maior número de família. Quanto mais famílias nós pudermos trazer, e elas realizarem o sonho da casa própria, é importante que isso seja atendido”, disse o ministro.

Jader Filho foi questionado por Lula sobre a possibilidade de estender o programa habitacional à “classe média” – hoje, o Minha Casa, Minha Vida na área urbana vai até a Faixa 3, voltada para famílias que ganham até R$ 8 mil mensais.

“Nós queremos, inclusive, Faixa 4. Nós queremos que pessoas que queiram casa de três quartos, quatro quartos, possam ter uma casa financiada pelo governo”, declarou Lula.

Em junho, também na live semanal, Lula já tinha dito que o governo precisava atender a essa faixa de renda.

“Nós precisamos fazer não apenas o Minha Casa, Minha Vida para as pessoas mais pobres. Precisamos fazer o Minha Casa, Minha Vida para a classe média. O cara que ganha R$ 10 mil, R$ 12 mil, R$ 8 mil esse cara também quer ter uma casa e esse cara quer ter uma casa melhor”, disse naquele momento.

As regras atuais

As regras atuais do Minha Casa, Minha Vida foram publicadas em abril pelo governo. O documento prevê que 2 milhões de famílias sejam atendidas até 2026.

De acordo com a portaria, as linhas de atendimento do programa são limitadas da seguinte maneira:

Até R$ 170 mil para novos imóveis em áreas urbanas e locação social, com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial ou do Fundo de Desenvolvimento Social;

Até R$ 75 mil para novos imóveis em áreas rurais, com recursos da União;

Até R$ 40 mil para melhoria habitacional em áreas rurais, com recursos da União.

A portaria estabelece que os subsídios que serão concedidos com recursos da União estarão limitados às famílias que estão enquadradas nas faixas de renda urbano e rural 1 e 2.

Na Faixa 3, voltada para famílias de maior renda no campo e na cidade, não há subsídio. Isso significa que a família paga 100% do valor do imóvel – a vantagem está nos juros mais baixos e no prazo maior de parcelamento.

Confira as faixas a seguir:

Urbano

Faixa 1: renda bruta familiar mensal até R$ 2.640;

Faixa 2: renda bruta familiar mensal de R$ 2.640,01 a R$ 4,4 mil;

Faixa 3: renda bruta familiar mensal de R$ 4.400,01 a R$ 8 mil.

Rural

Faixa 1: renda bruta familiar anual até R$ 31.680;

Faixa 2: renda bruta familiar anual de R$ 31.680,01 até R$ 52,8 mil;

Faixa 3: renda bruta familiar anual de R$ 52.800,01 até R$ 96 mil.

Ruas, avenidas, becos e vielas: concurso vai premiar matérias sobre vias que contam a história de Natal

FOTO: CANINDÉ SOARES

Com o tema “Os caminhos da cidade”, a segunda edição do prêmio jornalístico “Natal sem igual” vai premiar, em 2023, conteúdos produzidos por jornalistas sobre avenidas, ruas, becos, vielas, passeios e calçadas que contem a história da capital. O foco das matérias deve ser o seu patrimônio histórico, arquitetônico e cultural, nas categorias vídeo, texto e áudio.

A segunda edição do prêmio, promovido pela Viva Entretenimento e parte da programação do Festival Histórico de Natal, vai distribuir R$ 15 mil em prêmios a conteúdos jornalísticos produzidos entre 1º de janeiro e 8 de dezembro de 2023, para veículos de imprensa, plataformas de streaming ou até mesmo perfis em redes sociais.

Organizador do prêmio, o jornalista Octávio Santiago conta que, assim como no ano passado, a inciativa se move pela valorização e pelo resgate. “Queremos difundir, mais uma vez, conhecimento sobre Natal, seus prédios e sua história e também ressaltar o papel do repórter na conservação dessa memória e da nossa identidade”, explica ele.

Alguns requisitos são necessários para as matérias: elas precisam ser inéditos e devem estar em consonância com critérios jornalísticos, como a profundidade na apuração, a exatidão das informações e a diversidade de fontes. A adequação ao tema também é primordial. Além de Octávio, os jornalistas Flávia Urbano e Gustavo Sobral integram a comissão julgadora.

Os prêmios em dinheiro serão entregues aos primeiros colocados em cada categoria e àqueles que receberem “Menção Honrosa”, concedida aos conteúdos não classificados na primeira posição por categoria, mas que se destacaram pela abordagem criativa e diferenciada da pauta.

O edital do concurso “Natal sem igual” pode ser obtido no perfil @concursojornalismodonatal. As inscrições e validações vão de 8 de agosto a 8 de dezembro pelo e-mail [email protected].

A iniciativa conta com o patrocínio da Prefeitura do Natal, via Lei Djalma Maranhão, e do Governo do Estado, por meio da Lei Câmara Cascudo.

RELACIONAMENTO ABERTO: Mulher e noivo dividem a cama com a melhor amiga na noite de núpcias: “Tão especial”

FOTO: REPRODUÇÃO

Katey e Dan escolheram manter o relacionamento aberto mesmo após o casamento. Na lua de mel, por exemplo, os dois convidaram a melhor amiga da noiva para dormirem juntos.

Questionados se sentiam ciúme um pelo outro ao fazerem sexo com outras pessoas, Dan foi sincero. “O ciúmes faz parte disso. Meio que torna as coisas mais emocionantes”, opinou.

Katey ainda revelou o que fez na noite de núpcias do casal. “Nós levamos uma das minhas amigas para o nosso quarto. Nós bebemos um pouco, e foi muito divertido. “E fazer isso em um dia tão especial, tornou tudo muito memorável”, afirmou Dan.

Por causa do relacionamento aberto, o casal conheceu Kirsty e Tom em um retiro, e não demorou muito até que o quarteto se desse bem. Tanto que Katey convidou a amiga para ser sua madrinha de casamento.

“Eu acho que desde o dia em que conhecemos Kirsty e Tom, nós automaticamente tivemos essa conexão e isso só cresceu, até eu perguntar se ela queria ser uma das minhas madrinhas no nosso casamento”, explicou.

Terra