O governo federal divulgou uma nota nesta quinta-feira (12) explicando os motivos de não classificar o grupo extremista Hamas como terrorista.
Segundo a publicação, o Brasil segue as qualificações estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU).
O comunicado informa que as especificações de entidades como terroristas são determinadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, órgão encarregado de velar pela paz e pela segurança internacionais.
De acordo com a nota, a lista de entidades que são classificadas como terroristas pelo Conselho estão incluídos o Estado Islâmico e a Al-Qaeda, além de grupos menos conhecidos do grande público.
Explica ainda que seguindo os princípios das relações internacionais, o Brasil repudia o terrorismo em todas as suas formas e manifestações.
Confira a nota na íntegra
“No tocante à qualificação de entidades como terroristas, o Brasil aplica as determinações feitas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, órgão encarregado de velar pela paz e pela segurança internacionais, nos termos do Artigo 24 da Carta da ONU.”
“O Conselho de Segurança mantém listas de indivíduos e entidades qualificados como terroristas, contra os quais se aplicam sanções. Estão incluídos o Estado Islâmico e a Al-Qaeda, além de grupos menos conhecidos do grande público.”
“A prática brasileira, consistente com a Carta da ONU, habilita o país a contribuir, juntamente com outros países ou individualmente, para a resolução pacífica dos conflitos e na proteção de cidadãos brasileiros em zonas de conflito – a exemplo do que ocorreu, em 2007, na Conferência de Anápolis, EUA, com relação ao Oriente Médio.”
As conversas entre atores em greve e os estúdios de entretenimento americanas estão suspensas, de acordo com reportagem publicada na manhã desta quinta (12) pelo New York Times.
Ambas as partes, tanto dos produtores representados pela Alliance of Motion Picture and Television Producers (Aliança dos Produtores de Cinema e Televisão) quanto dos atores e seu sindicato, que auxilia dezenas de milhares de profissionais, disseram estar “muito distantes” de acordo nas questões mais significativas em torno da greve que acontece há 91 dias.
O jornal avalia que este é um “golpe nas esperanças” de que a indústria do entretenimento pudesse voltar à ativa em breve. O otimismo em relação a um possível acordo veio essencialmente após uma renovação de contrato por três anos assinada por roteiristas na segunda (9), e que botou um ponto final em uma disputa trabalhista que durou meses.
De acordo com o sindicato dos artistas (SAG-AFTRA), os estúdios de entretenimento estariam se valendo de “táticas de intimidação”, além de terem feito uma oferta “chocantemente inferior” à proposta antes do início da greve.
Um comunicado divulgado também na manhã desta quinta (12) afirma que os estúdios ofereceram aumentos que atenderiam “a quase todas as demandas do sindicato”, além de oferecer proteção em relação ao uso de inteligência artificial.
Ainda segundo os estúdios, o sindicato dos atores buscava um bônus por audiência que “custaria mais de US$ 800 milhões ao ano, criando uma carga econômica insustentável”.
Até o momento, as perdas por conta do embate são estimadas em US$ 5 bilhões, além da perda de emprego de milhares de trabalhadores dos bastidores das produções. Com a continuidade da greve dos atores, grande parte da produção da TV e cinema permanecerá paralisada.
O ministro da Energia israelense, Israel Katz, afirmou que não haverá água, luz nem combustível para Gaza até que os reféns que estão sob o poder do Hamas sejam libertados. A declaração foi feita na conta oficial do ministro nas redes sociais.
A notícia é do R7. “Ajuda humanitária a Gaza? Nenhum interruptor elétrico será ligado, nenhum hidrante será aberto e nenhum caminhão de combustível entrará até que os sequestrados israelenses retornem para casa”, publicou Katz.
Durante o ataque contra o território israelense, no sábado (7), os terroristas do Hamas sequestraram pelo menos 150 pessoas, segundo informações divulgadas pelas autoridades de Israel. Acredita-se que o objetivo da organização terrorista seja trocar as pessoas sequestradas por membros do grupo presos em Israel.
O ministro israelense da Defesa, Yoav Gallant, ordenou, na segunda-feira (9), um “cerco total” à Faixa de Gaza. Gallant afirmou em um vídeo que o fornecimento de eletricidade, comida, água e gás seria bloqueado.
“Estamos lutando contra animais e agimos em conformidade”, acrescentou Gallant. Nesta quarta-feira (11), a única usina de Gaza foi desligada e o fornecimento de energia estava sendo mantido por geradores, que podem parar de funcionar se acabar o combustível.
A ONU advertiu que os hospitais não podem atender sem luz.
O senador Jorge Seif propôs uma moção de aplausos, no parlamento brasileiro, à israelense Inbar Lieberman, jovem de 25 anos que liderou um contra-ataque que resultou na morte de 20 extremistas.
Segundo reportagens publicadas pela imprensa internacional, a iniciativa de Lieberman, que incentivou a população civil a reagir, evitou um massacre na região de Nir Am.
Os relatos apontam que Lieberman distribuiu armas a moradores e os posicionou estrategicamente. A manobra fez com que os cerca de 700 habitantes da localidade saíssem praticamente ilesos. A própria jovem teria sido responsável pela morte de cinco extremistas do Hamas.
“Em reconhecimento a sua bravura, destacada valentia e sagacidade, apresentamos este Voto de Aplauso no Senado Federal, aberto para subscrição coletiva”, diz trecho do requerimento compartilhado por Seif com senadores.
Até o momento, a iniciativa conta com o apoio de nove parlamentares.
Em busca de resgatar as memórias que definiram a pluralidade como marca registrada do festival, e, ainda assim, de olho nas inovações musicais, o MADA preparou para seu vigésimo quinto aniversário não só shows de artistas em destaque, mas um recorte sincero de qual é o panorama atual da música no Brasil. O festival, que acontece nos dias 13 e 14 de Outubro, na Arena das Dunas traz no lineup um time de peso: Matuê, Marina Lima e Fernanda Abreu em único show no Nordeste, Marina Sena, Luedji Luna, Baco Exu do Blues, Margareth Menezes, Gaby Amarantos, Karol Conká, Liniker, BaianaSystem, Urias, TUM, Terno Rei, Luisa e os Alquimistas (com convidados Jup do Bairro, Jessica Caetano, Gustavo Lamartine e Gabriel Souto), Getúlio Abelha, Gracinha e Ian Medeiros.
Dentre os artistas selecionados, quatro deles já foram indicados ao Grammy Latino: Gaby Amarantos indicada em 2023 na categoria Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa; Liniker, primeira artista trans a vencer um Grammy Latino; Luedji Luna, três vezes indicada em anos anteriores, e Baco Exu do Blues, indicado por QVVJFA.
Três vezes indicada ao Grammy Latino, Luedji Luna retorna à Natal com o disco Bom Mesmo É Estar É Estar Debaixo D’água Deluxe, matando a sede daqueles que a conheceram na edição de 2019 e estavam ansiosos para vê-la novamente. Baco Exu do Blues, que também estreou no festival em 2019, retorna com a turnê do disco também indicado ao Grammy Latino, QVVJFA. Liniker, que ao lado dos Caramelows fez história na edição de 2016, retorna em turnê solo com o Índigo Borboleta Anil, disco que a tornou a primeira artista transgênera do Brasil a ganhar um Grammy Latino. Destaque para a estreia o duo TUM, que vai apresentar o álbum – ainda inédito – que marca a estreia do projeto musical formado por Lovefoxxx e Chuck Hipolitho.
A clássica presença baiana segue firme e forte no lineup do festival com a cantora Margareth Menezes, que popularizou através das décadas o conceito de afropop, somando mais de 17 obras lançadas e 23 turnês por todos os continentes. Enquanto isso, o BaianaSystem, que já é tradição anual no calendário potiguar graças ao Festival MADA, apresenta desta vez o espetáculo Sambaqui Show, turnê que tem como ponto de partida a celebração dos 200 anos da Independência da Bahia.
Vinte anos passaram desde que Fernanda Abreu apresentou a turnê Entidade Urbana na edição de 2003 do Festival MADA, dessa vez ela retorna a Natal ao lado de Marina Lima. Responsáveis pela criação de uma linguagem pop tipicamente brasileira, Marina e Fernanda prometem resgatar seus principais sucessos e músicas de artistas que influenciaram suas linguagens, como Rita Lee, por exemplo. Do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Norte, as duas cantoras cariocas repetirão a dose do show que também será realizado no Coala Festival.
Representante atual de uma MPB que tem resgatado elementos da mesma década noventista que consagrou Marina e Fernanda, a mineira Marina Sena segue pelo segundo ano consecutivo no palco do festival, agora com o show da turnê Vício Inerente. Quem também dá o ar da graça pela segunda vez consecutiva em Natal é a banda paulista Terno Rei com o lado B do disco Gêmeos.
Expoente da música brasileira no que diz respeito a autenticidade, Getúlio Abelha tem como elementos sonoros o forró das antigas, combinado com elementos eletrônicos, carimbó e o pop, em 2021 lançou o disco Marmota, atravessando temas com acidez, ironia e uma atitude punk que também veremos no show da cantora Urias. Ela leva à Natal a primeira apresentação do disco Her Mind, um dos lançamentos que destacam a importância dos palcos do Festival MADA na circulação do que há de inovador na música brasileira.
O trap também é o novo pop e o Festival MADA sabe disso, o cearense Matuê reverbera um estilo que inspira hedonismo, cultura urbana, e transita fortemente no universo gamer, uma aposta para conquistar um público ainda maior do que as 25 mil pessoas que viveram a edição de retomada em 2022.
Outro destaque nacional é a cantora amazônica Gaby Amarantos: ela coleciona hits que reverberam a potência do tecnobrega. A exuberância da sua musicalidade desembarca em Natal com a #PURAKÊTOUR, o show reflete sobre uma Amazônia futurista em que Gaby enfatiza a eletricidade natural peixe purakê como uma característica de toda sua força e representatividade como mulher e cantora brasileira.
Apostas em ascendência no território potiguar, Gracinha é a banda da frontwoman Isa Graça com os músicos Mateus Tinoco, João Victor Lima, Pedro Lucas Bezerra e Rodolfo Almeida. Estrearam em 2022 com o single Inferno Astral, passeando por elementos do dream pop e neo-psychedelia para cantar sobre amores lésbicos entre o platonismo e a solidão. Destaque também para Ian Medeiros, que constrói uma carreira crescente como baterista de diversos projetos potiguares, inclusive a banda Mahmed. No aniversário de 25 anos do Festival MADA, Ian apresenta seu projeto solo, baseado nas músicas do EP Varanda.
Figurinha carimbada na trajetória dos últimos anos do festival, a banda Luísa e os Alquimistas convida a multiartista paulistana Jup do Bairro e a artista popular Jéssica Caetano do Pernambuco. Além das convidadas, a L.E.O.A também planeja uma homenagem à memória de Paulo Souto, precursor do Dusouto, banda que inspirou a criação dos Alquimistas. Para esse tributo, Gabriel Souto e Gustavo Lamartine completam a gangue da L.E.O.A para o aniversário de 25 anos do MADA.
A surpresa do MADA a 1 mês do evento é o anúncio da rapper Karol Conká, parceira de longa data do festival. Em três edições entre 2013 e 2017 Karol levou ao MADA o disco Batuk Freak, que este ano completa 10 anos. Para as bodas de prata do festival, a multiartista prepara um show com as músicas do álbum Urucum (2021) e do antecessor Ambulante (2019), ambos ainda inéditos na capital potiguar.
Uma mulher foi condenada por cometer o crime de injúria ao xingar de “negro, pobre e burro” um homem que fez comentário em meme contra o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A 2ª Vara Criminal de Taguatinga, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), condenou Joyna Maria Alves e Silva a 1 ano e 4 meses de prisão, em sentença publicada nessa quarta-feira (11/10).
Porém, diante do histórico da ré, o juiz de direito Wagno Antônio de Souza substituiu a pena de reclusão por penas alternativas de prestação de serviços à comunidade e limitação de fim de semana. Joyna Maria também foi condenada a pagar R$ 3 mil à vítima em indenização por dano moral.
Segundo a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Joyna Maria e Alberto Silva Souza discutiram política na publicação de um meme com uma foto de Lula, em 2018. Na época, Lula era ex-presidente e Jair Bolsonaro (PL) era o atual mandatário da República.
Insatisfeita com o posicionamento de Alberto, que criticava Lula, a mulher publicou, nos comentários: “Tu és negro, pobre e imbecil! Te enxerga na pirâmide social”. Segundo o MPDFT, essas frases referem-se às características de Alberto, que, na visão da mulher, seriam desconsideradas pelas políticas de Bolsonaro.
A denúncia apontou que, nesse primeiro comentário, “apesar de expressar-se de forma ríspida e inadequada, pretendia a denunciada conduzir a vítima a uma reflexão acerca dos modelos políticos atuais”.
O crime de injúria foi cometido, segundo o MPDFT, no momento em que a mesma mulher “ultrapassou os limites da razoabilidade e do âmbito da discussão política quando acessou o perfil pessoal da vítima na rede social Instagram e emitiu comentários em suas fotos”. Na ocasião, Joyna Maria escreveu: “Ô lástima. Negro, pobre e burro”.
A Justiça do Trabalho reconheceu o vínculo empregatício de milhares de entregadores da empresa Rappi Brasil Intermédio de Negócios, em todo o país. A plataforma funciona por meio de aplicativo, onde os clientes pedem entregas, geralmente de alimentos, e recebem em casa, por meio de motoristas e motociclistas autônomos que prestam serviços à empresa.
A decisão, que foi obtida em primeira mão pelo Correio, foi tomada pela 4ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-4), com sede em Porto Alegre. Para os magistrados, ficou claro nos autos que a empresa impõe disciplina, ordens e obriga o cumprimento de carga horária pelos entregadores, que atuam para restaurantes cadastrados na plataforma.
Algumas normas citadas, são a proibição de falar gírias durante a prestação do serviço, detalhes de como acondicionar os alimentos e uso de vestimentas exigidas. O tribunal destaca ainda que entregadores eram obrigados a pegar no mínimo pelo menos três pedidos solicitados por aplicativo, o que obriga o cumprimento de carga horária.
Ainda de acordo com o entendimento da turma, quem não obedecesse às regras era punido, com menos acionamentos, o que resultava em diminuição da renda. A decisão determina que a Rappi deve assinar carteira de trabalho de entregadores em todo o país, além de pagar multa equivalente a 1% do faturamento da empresa no Brasil em 2022, a título de danos coletivos.
“A atuação da reclamada no mercado utilizando, para a realização das entregas que se propõe a fazer ao público que atende, de trabalhadores desamparados da rede de proteção formada pelo direito do trabalho e seguridade social — conquanto revestida de ares de modernidade e futurismo, configura-se numa verdadeira tentativa de volta a um passado onde os trabalhadores sofreram muitíssimo”, destaca um trecho do acórdão.
“A história já demonstrou que o abandono dos trabalhadores, frente à força irrefreável do capital, é fonte perene de conflitos que nenhum bem trazem à sociedade. Para além da situação dos trabalhadores entregadores que prestam serviços à reclamada, porém, deve-se considerar atingidos pela conduta dela também os trabalhadores que prestam serviços semelhantes para outros empregadores, vez que estes últimos, em disputa de mercado com a ré, estarão tentados a buscar condutas que também redundem no barateamento da contratação da mão de obra”, completa a decisão.
Confirmado. Os dois estudantes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido que estão em Israel devem retornar ao Brasil nesta sexta-feira, 13 de outubro. A confirmação é Embaixada do Brasil, em Tel Aviv, foi dada na manhã desta quinta-feira, 12, a reitora da UFERSA, professora Ludimilla Oliveira. Francisco das Chagas Barbalho Neto e Roosevelt Araújo Sales Júnior estão incluídos na lista de passageiros do voo de repatriação de brasileiros em trânsito em Israel, que irá decolar amanhã, dia 13. Os estudantes da Universidade estão na lista de prioridade a brasileiros não residentes.
O ponto de encontro dos passageiros para o voo Kaufmann St 2, em Tel Aviv, será às 11 horas da manhã, fuso horário de Israel. O voo sairá do aeroporto Bem-Gurin, com destino ao Brasil, com desembarque em Brasília e no Rio de Janeiro, cabendo aos passageiros providenciarem voos de desembarque até os seus destinos finais.
A professora adiantou que o deslocamento dos estudantes até o aeroporto de Tel Aviv será conduzido pelo instituto de pesquisa que acompanha os estudantes em Israel.
“Desde o início, estamos acompanhando todo o processo negociando diretamente com a Embaixada de Israel”, pontuou a professora Ludimilla Oliveira, ao agradecer todo o empenho e prioridade dado pela Embaixada de Israel no Brasil para o retorno dos estudantes da Ufersa ao Brasil.
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