A área onde houve desabamento parcial de casas em Neópolis, bairro da zona Sul de Natal, já era considerada como de risco pela Defesa Civil Municipal. Segundo a coordenadora do órgão, Fernanda Jucá, as Secretarias de Infraestrutura (Seinfra) e Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) foram avisadas do perigo entre os meses de abril e junho do ano passado. Ao todo, oito imóveis foram afetados no ocorrido por volta das 6h30 desta segunda-feira (21), o que atinge 26 pessoas.
Durante a ocorrência, o muro da lagoa desabou e levou junto parte das residências. Ninguém se feriu. De acordo com Fernanda Jucá, diretora do Departamento de Defesa Civil e Ações Preventivas do Município, a suspeita é de que o muro, construído na encosta para conter o aterro da lagoa, estava ‘sobrecarregado’ pelas construções e por duas árvores de grande porte. A Defesa Civil de Natal deve concluir em uma semana as análises que apuram as causas do desabamento.
As residências estão localizadas na rua Macassita. “O desabamento aconteceu para dentro da lagoa de captação. Há os imóveis ali bem próximos e existia um coqueiro e um algodoeiro em cima do muro. Essas vegetações acabam por causar fissuras que viram portas de entrada para a água, o que pode causar instabilidade e fragilidade [no muro]. A gente suspeita que isso causou o desabamento, mas ainda não conseguimos dizer categoricamente as razões. Acredito que, em uma semana, deveremos concluir as análises na região”, explicou a diretora.
A manhã desta terça-feira (22) foi especial para o presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira (PSDB), que recebeu a visita do Monsenhor Flávio José de Medeiros, Cônego da Basílica de São Pedro em Roma. Há 18 anos o seridoense, nascido em Acari, ocupa cargos importantes no Vaticano.
“Uma alegria e um orgulho para o povo do meu Estado tê-lo em Roma, fazendo um trabalho tão lindo e tão importante, reconhecido pelo Papa Francisco. Esta Casa Legislativa sente-se honrada em recebê-lo”, disse Ezequiel Ferreira.
Na pauta, a história de vida do Monsenhor Flávio e sua missão de receber todos os brasileiros, em especial os potiguares, no Vaticano; o orgulho de sua terra natal – Acari – os fatos históricos da Igreja Matriz de Nossa Senhora Daguia, ter recebido os títulos de Basílica Menor – a única do Rio Grande do Norte – e de Patrimônio Histórico do Rio Grande do Norte e a importância do olhar do Parlamento Potiguar para os monumentos religiosos do Estado.
Monsenhor Flávio explicou que o título concedido pelo Papa Francisco à igreja de Acari, ocorreu em razão da história e da arquitetura da igreja. Foi nela que o cardeal Dom Eugênio de Araújo Sales foi batizado, há mais de cem anos.
O avanço de investigações da Polícia Federal sobre Jair Bolsonaro fez com que o PL colocasse no radar a possibilidade de não ter o ex-presidente em campo nas eleições de 2024.
O presidente do partido, Valdemar Costa Neto, tem deixado claro que seu plano é usar Bolsonaro como principal cabo eleitoral para aumentar o número de prefeituras da legenda. Lideranças da legenda apontam, porém, que nas últimas semanas aumentou a percepção que Bolsonaro pode ser preso até ano que vem e que as chances de estar fora de cena no pleito municipal é tratada como “real”.
Até aqui, os planos do PL são ambiciosos. O presidente do PL quer aumentar as cerca de 300 prefeituras que a sigla tem hoje para 1300 e, com isso, ter uma base mais sólida para ampliar o número de parlamentares no Congresso em 2026. O roteiro está traçado e as viagens de Bolsonaro e agendas em curso, especialmente em regiões onde ele foi vencedor na campanha presidencial de 2022.
Diante disso, impera entre correligionários da legenda a dúvida se Bolsonaro seria um cabo eleitoral mais forte na eleição municipal estando preso ou solto.
Hoje Valdemar Costa Neto acredita que, mesmo sendo confrontado com novas provas de crimes no caso das joias, inclusive sobre a compra e venda de presentes destinados à União, Bolsonaro mantém um grupo fiel de eleitores que será decisivo em 2024.
Entre os mandachuvas do PL, existe a dúvida se esse capital político seguirá, caso o ex-presidente seja preso e saia de circulação. Um plano que é tido como consenso, por hora, é escalar a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro para ocupar o espaço que o marido pode deixar e vitimiza-lo em seu discurso.
O PL pretende fazer em breve pesquisas para testar nomes que pretende lançar no ano que vem, mas, por ora, não colocou nas ruas levantamento sobre desgastes que os novos escândalos trouxeram para o clã Bolsonaro.
Após o 1° Festival de Folclore Mestre Pedro Guajiru, promovido pela Prefeitura Municipal de São Gonçalo do Amarante através da Fundação de Cultura Dona Militana, os festejos em alusão ao dia dia do folclore terá continuidade nesta terça-feira (22), com uma programação especial para celebrar a data na cidade Berço da Cultura Popular.
A partir das 19h, na Sede do Instituto de Arte, Cultura e Educação Popular Maurício Fernandes (IACEMF), acontecem apresentações culturais, shows com Banda Municipal e França D’Lima e lançamento do livro “Tecendo a Cultura Popular em São Gonçalo do Amarante”, de Maria Tereza de Oliveira. A obra será lançada com o apoio da Prefeitura, como uma das obras vencedoras do Edital de apoio a projetos de publicação de livros – Coleção nossa história, nossas raízes, promovido pela Fundação de Cultura Dona Militana.
O livro “Tecendo a cultura popular em São Gonçalo do Amarante/RN” é resultado de uma pesquisa sobre o folclore, os folguedos são-gonçalenses e seus personagens em diversos aspectos, como as experiências vividas, as expressões faladas e escritas de homens e mulheres que fazem e fizeram a nossa história, que participaram efetivamente da construção de saberes e fazeres culturais, gerando novos valores, conhecimentos, nova concepção de mundo e de cultura, além de proporcionar espírito crítico e ações transformadoras.
“O universo da cultura popular tradicional do município de São Gonçalo do Amarante tem sido motivo e razão para influenciar vários músicos e artistas populares, tanto em âmbito municipal quanto estadual. Já que nossa história inspira tanto, é importantíssimo democratizar o acesso ao livro e aos diversos suportes de estímulo à leitura, assim como promover ações e eventos que evidenciem a cultura do município, assim como foi o Festival de Folclore que envolveu tantos jovens com o fazer cultural e artístico característico de São Gonçalo”, conta o presidente da Fundação Cultural Dona Militana, Josenildo Campos de Oliveira.
Programação de Dia do Folclore em São Gonçalo do Amarante
Quando? Dia 22 de agosto, às 19h
Onde? Sede do Instituto de Arte, Cultura e Educação Popular Maurício Fernandes (IACEMF) Ao lado da Câmara Municipal de SGA
Manifestantes do Grito dos Excluídos, tradicional manifestação feita no 7 de Setembro, vão pedir a prisão de Jair Bolsonaro (PL) na edição deste ano. A pauta foi incorporada pela CMP (Central de Movimentos Populares) e é discutida por outros movimentos sociais que organizam os atos pelo país.
O tema oficial da 29ª edição é “Vida em primeiro lugar”, com o lema “Você tem fome e sede de quê?”. A questão alimentar também é a pauta deste ano da Campanha da Fraternidade. As duas iniciativas, com forte tom político, são ligadas à Igreja Católica e reúnem outras organizações.
Um comunicado que será divulgado pela CMP diz que um dos motivos para ocupar as ruas no Grito deste ano é ampliar a pressão “pela prisão de Jair Bolsonaro, por seus crimes de genocídio contra a população brasileira, fraude eleitoral, golpismo e corrupção”.
O escândalo das joias é citado como evidência “de que a corrupção correu solta no governo Bolsonaro”.
Segundo Raimundo Bonfim, que dirige a CMP e é filiado ao PT, o assunto já foi deliberado internamente e a partir desta semana será apresentado aos demais grupos. “Estamos trabalhando para que outros parceiros também levem esse tema”, diz o coordenador.
Bonfim fez a proposta em uma reunião nesta segunda-feira (21) com representantes de MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), CUT (Central Única dos Trabalhadores) e UNE (União Nacional dos Estudantes).
Materiais de convocação que circulam nas redes sociais para o feriado da Independência já apostam no mote da prisão de Bolsonaro para tentar atrair o público.
Mesmo que o apelo esteja fora das bandeiras oficiais, será explorado de qualquer forma pela CMP, que foi criada em 1993, tem unidades em 19 estados e agrupa entidades de diversas áreas, como moradia, saúde, mulheres, racismo, juventude e economia solidária.
De acordo com a organização do Grito dos Excluídos, os articuladores têm liberdade para adicionar pontos além da temática principal, inclusive com questões locais das cidades.
A campanha pela prisão de Bolsonaro é defendida por outros militantes que planejam as mobilizações e ganhou força diante do noticiário recente. O assunto está na pauta de reuniões previstas para esta semana e, com isso, ainda poderá ser encampado por outras organizações.
A CMP aponta as “muitas e alarmantes denúncias” contra o ex-presidente como justificativas para seu encarceramento, principalmente depois das revelações do hacker Walter Delgatti sobre planos para forjar a invasão a uma urna eletrônica e aprofundar a ofensiva contra o sistema eleitoral.
O texto articulado pela entidade diz que, além dos indícios sobre o golpismo de Bolsonaro, “aumentam as evidências de participação do clã Bolsonaro em um esquema de negociação ilegal de joias doadas ao Estado brasileiro por representantes de outros países, como a Arábia Saudita”.
Os rumores sobre uma eventual prisão de Bolsonaro cresceram nos últimos dias, mas a chance de isso ocorrer imediatamente é considerada remota tanto por especialistas da área do direito quanto por pessoas ligadas ao caso. A avaliação é que as investigações têm que avançar para isso ocorrer.
Uma hipótese considerada mais plausível para um pedido de prisão é se houver tentativa de obstrução das apurações ou iminente risco de fuga do ex-presidente —que está inelegível até 2030.
O imbróglio das joias, no entanto, tem potencial para deixar o ex-mandatário atrás das grades se ele sofrer uma condenação e o processo transitar em julgado. Os crimes de peculato e de lavagem de dinheiro, que são investigados, poderiam resultar em pena de prisão em regime fechado ou semiaberto.
Como mostrou a Folha, no momento não há nem sequer uma denúncia formal, e o caso ainda está em fase de investigação —no decorrer da qual o enquadramento das condutas ainda pode ser alterado.
Organizações de esquerda que fazem mobilizações de rua têm monitorado o tema da eventual prisão do ex-presidente e não descartam convocar um ato com essa agenda específica mais adiante.
Bolsonaro já foi alvo nos últimos anos de participantes do Grito dos Excluídos, organizado desde 1996 por alas católicas progressistas e apoiado por grupos da órbita do PT do presidente Lula.
O pedido de prisão deverá ter espaço privilegiado nas reivindicações a serem exibidas pela CMP em São Paulo, mas há esforços para que o assunto se repita país afora.
“Estamos orientando toda a militância no Brasil para que levem esse tema”, diz Bonfim, que é um veterano agitador do Grito e durante a pandemia ajudou a capitanear marchas pelo impeachment de Bolsonaro.
Na capital paulista, o ato do próximo dia 7 terá concentração na avenida Paulista e passeata indo até as imediações do parque Ibirapuera (zona sul). Será a primeira edição com ares de normalidade desde o início da pandemia de Covid-19, que modificou a dinâmica nos anos anteriores.
Em 2022, o evento foi transferido da Paulista para a praça da Sé e teve dimensões mais tímidas. A organização abriu mão de ocupar a avenida diante da tensão que se desenhava para aquele feriado da Independência, com Bolsonaro inflamando seus apoiadores contra as instituições.
A poucos dias da eleição, as manifestações no ano passado tiveram coros com pedido de voto em Lula e ações contra o neofascismo representado pela extrema direita. No Recife, a réplica de um caixão com uma foto do então presidente foi carregada por participantes para criticá-lo.
O Grito deste ano terá concentrações nas cinco regiões do país, segundo os mobilizadores, chamando a atenção para problemas como injustiça social, miséria e violência. Em uma entrevista coletiva no próximo dia 4, serão informados os pontos com atividades em cada cidade.
FONTE: JOELMIR TAVARES / SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)
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