Em evento no Amazonas nesta sexta-feira (4), Lula voltou a chamar o impeachment de Dilma Rousseff de “golpe” —desta vez, ao lado de dois aliados “golpistas”.
“Lamentavelmente, depois que deram um golpe na presidente Dilma Rousseff, porque inventaram uma mentira para tirar ela da Presidência da República, esse país desandou, esse país andou para trás”, afirmou o presidente.
Lula estava ao lado de dois senadores amazonenses, Omar Aziz (PSD) e Eduardo Braga (AM), que hoje são seus aliados, mas em 2016 votaram pela destituição da então presidente. Na ocasião, o Senado aprovou o impeachment de Dilma por 61 votos a 20.
O ex-deputado estadual Arthur do Val, conhecido como “Mamãe Falei”, integrante do Movimento Brasil Livre (MBL), levou um soco de um manifestante na noite de quinta-feira (3/8), durante ato no centro de São Paulo contra a Operação Escudo, realizada pela Polícia Militar no Guarujá, litoral paulista.
“Mamãe Falei” e Amanda Vettorazzo (União Brasil), coordenadora nacional do MBL, compareceram ao ato, em frente à sede da Secretaria de Segurança Pública, com cartazes de apoio à ação da polícia.
Os dois abordaram alguns manifestantes para saber o motivo pelo qual protestavam contra os policiais e iniciaram uma discussão. Um manifestante se aproximou do ex-parlamentar e deu um soco no rosto dele, sendo contido por terceiros em seguida.
“Nem doeu, esse é o máximo que você consegue?”, gritou o ex-parlamentar logo após a agressão.
O episódio foi filmado e divulgado pelo próprio “Mamãe Falei” em suas redes sociais. Ele foi chamado de “abusador” e ouviu gritos de “fora estuprador” no local.
O ex-parlamentar teve cassado o mandato na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) no ano passado após divulgação de um áudio com falas sexistas sobre mulheres ucranianas.
Expulsão de evento
Também na quinta, Amanda e outro integrante do MBL foram expulsos do campus Perdizes da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), onde entraram supostamente disfarçados como jornalistas da TV PUC para entrevistar os jovens.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva bloqueou recursos do Auxílio Gás e 2 milhões de famílias famílias podem ficar sem o benefício no fim do ano. O programa paga o gás de cozinha para pessoas de baixa renda e foi atingido pela tesourada determinada na Esplanada dos Ministérios.
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome travou a liberação de R$ 262 milhões do Auxílio Gás, de acordo com levantamento da Associação Contas Abertas com dados do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (Siop).
O valor representa 14% do orçamento do programa (um total de R$ 1,8 bilhão) que ainda não foi liberado para os beneficiários. Considerando o número de famílias atendidas e o benefício pago atualmente, ou não vai ter dinheiro até o fim do ano ou algumas famílias ficarão desatendidas.
O ministério foi alvo de um bloqueio de R$ 262 milhões após dois decretos do governo. Todo o corte ficou em cima do Auxílio Gás, programa criado na gestão de Jair Bolsonaro, e nenhuma outra área foi atingida na pasta. O dinheiro das emendas parlamentares, por exemplo, foi poupado.
A pasta, comandada pelo ministro Wellington Dias, admitiu que a decisão “poderia afetar o Auxílio Gás, mas apenas em dezembro” e disse que colocou o bloqueio no programa porque não haveria prejuízos “neste momento”.
O ministério também afirmou que espera a liberação da verba travada até o fim do ano. Se isso não acontecer, se prepara para “remanejar recursos de outras ações orçamentárias”, ou seja, garantir o Auxílio Gás e deixar outras áreas sociais sem dinheiro.
“O importante é que os bloqueios atinjam o supérfluo e não o essencial, de forma a preservar as políticas públicas prioritária”, disse Gil Castello Branco, secretário-geral da Associação Contas Abertas
O governo efetuou o bloqueio porque apontou risco de furar o teto de gastos públicos, conduta que pode levar ao impeachment de um presidente da República. Mesmo com essa imposição, são os ministérios que definem quais ações ficarão sem dinheiro garantido. O recurso só é destravado se a situação financeira se resolver – o que não tem prazo para acontecer.
O Auxílio Gás foi criado em 2021, no meio da pandemia de covid-19, para socorrer famílias que passaram a cozinhar com lenha e álcool porque não tinham dinheiro para comprar o gás. Na época, pessoas chegaram a ser hospitalizadas com queimaduras. O valor pago hoje é de R$ 110 a cada dois meses por família, com base no preço médio do botijão de 13 quilos no Brasil.
Adrienne Vaughan, de 44 anos, morreu na frente do marido, Mike White, e dos dois filhos pequenos após sua lancha colidir contra um veleiro na Itália. Ela era presidente da editora Bloomsbury USA, conhecida mundialmente por lançar os livros da saga Harry Potter.
Segundo o New York Post, Adrienne caiu na água com o impacto das embarcações e acabou atingida pela hélice da lancha. Um vídeo divulgado pela imprensa local mostra o momento em que o veleiro se choca com a outra embarcação.
A primeira noite da 12ª do Festival de Serra de São Bento Serra de São Bento mostrou a força e o sucesso de um evento mais que consolidado. A Arena da Serra lotou sua capacidade logo nas primeiras apresentações. O público, formado por gente local, de cidades vizinhas e turistas de Natal, da Paraíba e até de outros estados, prestigiou a abertura do festival.
A noite começou com o show de Mersinho Sanfoneiro, que fez um show cantando músicas de sucesso da MPB, passeando pela nostalgia de grandes sucessos. Depois foi a vez de Zé Cantor animar os visitantes presentes. A grande atração da noite, a banda Limão Com Mel, fez o público dançar muito, relembrando sucessos passados e novos. A noite foi finalizada com o DJ Deb Lima, na madrugada.
“Estou visitando a cidade pela primeira vez e fiquei encantada com o Festival de Inverno. Tudo organizado, as atrações musicais bem selecionadas, o restaurante funcionando muito bem, além da feirinha e o chocolate quente da Cacau Show. Somos de Maceió e moramos em Natal. A convite de amigos vinhemos conhecer e já na primeira noite estamos achando tudo ótimo”, disse Karine Mousinho, psicóloga que veio com a família pela primeira vez.
Este ano, um dos diferenciais do Festival de Inverno de Serra de São Bento está sendo o restaurante, com atendimento diurno e noturno, para almoço e jantar nos dias do festival. Com dois cardápios elaborados especialmente para o evento, passeando por várias gastronomias e com foco na culinária regional. Neles estão incluídos petiscos, pratos que aquecem, massas, crepes, sobremesas, pratos individuais, entre outros.
Neste sábado, a grande expectativa do festival são os shows, tendo o cantor cearense Fagner, como atração nacional, além de nomes regionais como banda Farra de Rico, Placilio Diniz, The Clássicos e DJ Jan.
O Festival é promovido pela Prefeitura Municipal, com apoio do Sebrae/RN e Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte.
Na manhã desta sexta-feira (4/8), Paulo Roberto Falcão, coordenador de futebol do Santos, foi denunciado por uma funcionária do apart hotel onde mora em Santos, no litoral de São Paulo, por importunação sexual.
Uma recepcionista do local afirmou à polícia ter sido importunada por Falcão. Ele nega. Após a denúncia, Falcão, ex-jogador da Seleção Brasileira de Futebol, pediu demissão do Santos.
Por meio das redes sociais, Falcão afirmou: “Em respeito à torcida do Santos Futebol Clube, pelos recentes protestos diante do desempenho do time em campo, decidi deixar o cargo de coordenador esportivo”, disse.
O caso foi registrado Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) do município de Santos. Com fim de preservar a intimidade da vítima, a autoridade policial decidiu resumir as informações no Boletim de Ocorrência (BO).
O texto diz que os atos feitos por Falcão não deixaram vestígios, e por isso não será necessário exame de corpo de delito. Santos, clube onde trabalha atualmente como coordenador, ainda não se pronunciou.
Falcão foi ídolo da Seleção Brasileira, Internacional e Roma. Na Carreira, ele conquistou títulos importantes como três Campeonatos Brasileiros e duas Copas da Itália.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou, nesta sexta-feira (4/8), às vésperas da Cúpula da Amazônia, um decreto que autoriza o Brasil a voltar a importar energia elétrica da Venezuela.
A determinação amplia o intercâmbio de energia elétrica com países que fazem fronteira com o território brasileiro, ou seja, permite a importação de energia venezuelana para Roraima, único estado brasileiro que ainda não é ligado ao Sistema de Interligação Nacional.
O mandatário assinou o documento durante cerimônia na cidade de Parintins (AM), onde ele também participou do relançamento do programa Luz para Todos.
O Brasil mantém, atualmente, intercâmbios internacionais de energia elétrica com a Argentina, o Uruguai e o Paraguai – este último, a partir da Usina Hidrelétrica Binacional Itaipu. O novo decreto permite que as relações energéticas sejam ampliadas a outros países de fronteira.
O texto prevê a possibilidade de importação de energia para atendimento aos sistemas isolados, com o objetivo de reduzir os gastos da Conta de Consumo de Combustível (CCC), que chegam a R$ 12 bilhões em 2023. Ela representa quase 35% da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).
“Com a assinatura do decreto de importação, estaremos não apenas autorizando a compra de energia da Venezuela, mas começando a interligação de energia da América do Sul”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
“Esse decreto permitirá realizar contratos e trazer energia limpa e renovável da Venezuela, da usina de Guri, que voltará a ter um papel importante para garantir energia barata e sustentável ao estado de Roraima”, prosseguiu.
Os preços médios do etanol hidratado caíram em 17 Estados e no Distrito Federal, subiram em cinco e ficaram estáveis em quatro na semana entre 30 de julho e 5 de agosto. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 1,63% na semana em relação à anterior, de R$ 3,68 para R$ 3,62 o litro.
Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 2% na semana, de R$ 3,50 para R$ 3,43. A maior queda, de 2,86%, foi registrada no Rio de Janeiro, onde o litro passou de R$ 4,20 para R$ 4,08 na semana. A maior alta porcentual na semana ocorreu no Amapá, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 5,38, passou a custar R$ 5,69 (+5,76%).
O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,79 o litro, em São Paulo. O maior preço estadual, de R$ 6,73, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,30, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5 69 o litro.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 7,89%, de R$ 3,93 para R$ 3,62 o litro. O Estado com maior alta porcentual no período foi o Amapá, com 5,37% de aumento no período, de R$ 5,40 para R$ 5,69 o litro. A maior queda no mês foi observada em Goiás, de 11,31%, de R$ 3,89 para R$ 3,45 o litro.
Etanol x gasolina
O etanol ficou mais competitivo em relação à gasolina em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Goiás, Minas Gerais e no Distrito Federal na semana entre 30 de julho e 5 de agosto. No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.
Conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas, no período, na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 65,58% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo. A paridade estava em 60 11% em Mato Grosso, 69,36% em Mato Grosso do Sul, 64,47% em São Paulo, 64,01% em Goiás, 67,62% em Minas Gerais e 68,45% no DF.
Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.
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